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Representa 5 – 25% dos casos Evolução rápida e alta disseminação Linfadenomegalia com fistulização Hepatoesplenomegalia Raramente acomete pulmão Mono-like: Febre, perda de peso, anorexia, emagrecimento Eosinofilia periférica Forma responsável por 74 – 96% dos casos Sintomas que evoluem insidiosamente, 6 meses Reativação do foco quiescente pulmonar ou reinfecção Comprometimento pulmonar em 90% dos casos, seguidos da mucosa das vias aerodigestiva e pele. Forma aguda/subaguda (juvenil) Forma crônica PARACOCCIDIOIDOMICOSE Definição e etiologia DiagnósticoClínica Tratamento Agente etiológico: Paracoccidoides brasiliensis É a micose profunda mais prevalente na América Latina *foi descrita pela 1ª vez em 1908 no BR. Natureza – solo e vegetais (forma filamentosa) --> Homem e cão (doença) – tatu-galinha (reservatório) (forma leveduriforme). Fator de risco: atividades agrícolas (café, algodão e tabaco). Em geral, não está associada com imunossupressão. Lesões ou aspirado Sensibilidade elevada, mas especificidade não (reação cruzada com outras micoses). CIE (contra imunoeletroforese para anticorpos) ou imunodifusão dupla em gel ágar Micológico: Pesquisa direta. Histopatológico (biópsia) Sorologia **Demais exames conforme sintomas: RX pulmão Itraconazol – 200mg/dia – 6 a 12 meses – até melhora clínica/sorológica Anfotericina B (graves e disseminadas) EV Em geral 9-12m leves e 12-18m moderados Histoplasmose Pulmonar Aguda: período de incubação de 3-14 dias Quadro gripal: febre, astenia, cefaleia, mialgia, tosse seca, dispneia Indivíduos saudáveis e baixa exposição - autolimitado Hepatomegalia e adenomegalia (em quadros difuso agudo) → inclusive com compressão de órgãos Histoplasmose Pulmonar Crônica: mais comum em pctes com comprometimento pulmonar prévio (DPOC) Parece TB: febre, perda ponderal, sintomas respiratórios, hemoptise Linfonodomegalias hilares bilaterais com infiltrado reticulonodular bilateral: Quando a linfonodomegalia hilar é unilateral, esse aspecto é indistinguível do complexo primário da tuberculose pulmonar Histoplasmose disseminada: em pacientes com algum tipo de imunossupressão Disseminação do fungo para todo o organismo (fígado, baço, linfonodos, medula óssea e adrenais) Lesões cutâneas: Lesões papulosas, acneiformes, ulceradas ou ulcerovegetantes. Podem lembrar molusco contagioso Gravidade depende da intensidade da exposição e imunidade do hospedeiro. 1. 2. 3. HISTOPLASMOSE Definição e etiologia DiagnósticoClínica Tratamento Acomete com frequência imunossuprimidos (HIV+) Infecção humana ocorre pela inalação de conídeos (esporo) Morcego, galinheiros, viveiros de aves, forro de casas: Habitat é o solo, contendo fezes desses animais. Caverna: temperatura amena e umidade elevada Agente etiológico: Histoplasma capsulatum 1. 2. Fluconazol 200-400mg por dia por 3 a 6 meses Itraconazol 200mg 12/12h por 12 meses Anfotericina B Formas leves pulmonares podem não necessitar de tratamento (autolimitado) Formas graves (hipoxemia, grandes infiltrados): Exame direto (micológico) Cultura – crescimento lento Anatomopatológico Sorologia – Falso positivo (TB, linfoma, outras micoses) Bronquite persistente moderada a grave (aspergilose broncopulmonar alérgica - ABPA) Formação de bronquiectasias Formação de aspergilomas Aspergiloma: hifas mortas e viáveis, muco, restos celulares Desenvolvimento de bola fúngica em lesões cavitárias pré existentes Hemoptise grande monta Necessária ressecção da bola fúngica. Infecção pulmonar: febre, dor torácica, tosse ou hemoptises. Sinusopatias: Quadro recorrente e invasivo. Formas disseminadas (IA - aspergilose invasiva): inclusive com acometimento de SNC (quadro confusional, crise convulsiva inédita e/ou quadro localizatório). Bola Fúngica ASPERGILOSE Definição e etiologia DiagnósticoClínica Tratamento Infecção por inalação de esporos Mais comum quadros bem localizados (raramente disseminados) O Aspergillus tende a infectar uma cavidade aberta previamente (ex: bronquiectasia, tumor, TB, seios paranasais…) Etiologia - Aspergillus spp. Anfotericina B dose alta Voriconazol Tc de tórax: sinal da meia lua ou sinal em crescente (sinal de Monod). Após inalação: a maioria terá infecção pulmonar assintomática e dentro do complexo linfonodal pulmonar primário, as leveduras permanecem latentes, morrem ou são reativadas e causam doença (evento imunossupressor posterior). Pouco pulmonar, muito SNC: neurocriptococose SNC: concentração ótima de nutrientes para o fungo existentes no líquor + falta de atividade do sistema complemento no líquor + fraca ou ausente atividade de resposta inflamatória do tecido cerebral 1. 2. CRIPTOCOCOSE Definição e etiologia DiagnósticoClínica Tratamento Homens adultos 30-60 anos Mais comum em pacientes imunocomprometidos como AIDS (80%) ou linfoma Pombo (fezes) --> frutas solo, vegetais (ricos em nitrogênio) Agente etiológico: Cryptococcus neoformans e gatti Fluconazol 200-400 mg/dia por 3-6 meses Quando acometimento de SNC: Anfotericina B Redução de glicose e aumento de proteínas. Aumento de celularidade 150-500 cél, predomínio mononuclear (linf) Coloração: Tinta nanquim ou Tinta da China Coleta do líquor: Cultura (fungemia) Sorologia: detecção de antígeno capsular polissacarídeo de Cryptococcus pela aglutinação do látex (látex para criptococo) 75% dos casos: no ponto de inoculação: lesão nodular eritematovinhosa (PI 7-30d), com tendência à necrose central (goma) e à ulceração (cancro esporotricótico) e as lesões seguem o trajeto linfangítico. Forma cutâneolinfática ESPOROTRICOSE Definição e etiologia DiagnósticoClínica Tratamento Micose por implantação (penetra a pele por trauma) Muito raramente por inalação, que poderá acarretar infecção pulmonar e subsequentemente disseminação hematogênica Transmissão clássica: traumas com espinhos e gravetos → doença do jardineiro ou da roseira --> zoonose – gatos – arranhadura ou mordedura – o humano pode se infectar diretamente por leveduras ou por hifas Formas: cutânea localizada, cutânea disseminada, cutâneolinfática e extracutânea Agente etiológico: Sporothrix schenkii Itraconazol – 200 – 400mg/dia – droga de escolha Anfotericina B – formas graves e disseminadas Micológico direto. Cultura para fungos. Anatomopatológico. Intradermorreação de esporotriquina. **leitura em 48h, mostra apenas contato, não necessariamente infecção, pode ter reação cruzada Lesão única, situada no local de inoculação Forma cutânea localizada: Forma Cutâneolinfática Localizada: em geral verrucosa, ulcerosa ou ulcerovegetante. Disseminada: em indivíduos imunocomprometidos – associados às formas sistêmicas, comum o acometimento ocular e nasal – sítios não contíguos (hematogênica) basicamente uma forma cutânea disseminada com comprometimento mais profundo Forma cutânea: Forma extracutânea: disseminação hematogênica pode envolver qualquer órgão – osteoarticular e pulmonar são os mais comuns LOBOMICOSE Definição e etiologia Características da lesão Tratamento Acomete homem e golfinho Homem, labrador, seringueiro: 90% trabalhadores de florestas Micose de penetração (trauma) É uma micose de subcutâneo Agente etiológico: Lacazia loboi Excisão cirúrgica, eletrocoagulação, crioterapia Itraconazol, Clofazimina Lesões iniciam como nódulos cutâneos, pápulas ou placas, que podem ter superfícies macias, verrucosas ou ulceradas, tornando-se infiltradas, espessas ou endurecidas após longo período de evolução. Gêneros mais frequentes: Fonsecaea pedrosoi (90% dos casos) Cladophialophora carrioni. Cladophialophora verrucosa. Rhinocladiella acquaspersa Via de infecção: trauma cutâneo = Micose de implantação Solo, na madeira, em espinhos de plantas e nos vegetais em decomposição Comum em: Trabalhadores agrícolas, madeireiros e garimpeiros. Quadro clínico: Lesão Verrucosa; Nodular; Placa; Tumoral; Cicatricial ou atrófico Tratamento: Cirurgia; Terapia sistêmica: Itraconazol, Posoconazol (Noxafil), Terbinafina, AnfotericinaB. FUNGOS DEMÁCEOS Feo-Hifomicose MicetomaCromoblastomicose Gêneros mais frequentes: Exophiala, Fonsecaea, Alternaria, Cladophialophora, Phaeoacremonium, Colletotrichum, Phialophora (> 150 espécies) Fonte de infecção: terra, vegetais, plantas e madeira em decomposição Via de infecção: trauma cutâneo = Micose de implantação Fator de predisposição: imunossupressão - MAS Imunossupressão NÃO é fator mandatório!! Quadro clínico: lesão única, com aspecto nodular, cístico ou de abscesso. A lesão é aderente à pele, sem reação inflamatória. Tratamento: Cirurgia; Terapia sistêmica: itraconazol, anfotericina B. Etiologia: Madurella mycetomatis Micose de implantação: trauma na pele provocado por espinhos, lascas de madeira ou outros objetos contaminados Quadro clínico: São quadros infecciosos fúngicos e bacterianos crônicos que acometem inicialmente se apresentam com lesão nodular ou granulomatosa com formação posterior de fístula. → Pode acometer músculo, fáscia, tendões e ossos por contiguidade Tratamento: Cirurgia; Terapia sistêmica: Itraconazol. 1. 2.
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