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Material Complementar FISIOLOGIA GERAL BIOMEDICINA UNIP 2023

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Prof. Dr. Marcio Alves
MATERIAL COMPLEMENTAR
Fisiologia Geral
 Débito cardíaco: é a velocidade com que o sangue é bombeado pelo coração (mL ou 
litro/min).
 Resistência periférica total: é a resistência de todos os vasos da circulação.
 Pressão arterial: débito cardíaco x resistência periférica total.
Regulação da pressão arterial
1. Mecanismos neurais que regulam a pressão arterial pelo grau de controle do grau de 
constrição dos vasos sanguíneos, bem como pelo controle do bombeamento cardíaco.
2. Mecanismos de trocas líquidas no nível dos capilares que regulam a pressão arterial pelo 
controle do volume de sangue.
3. Mecanismo de excreção renal que também regula a pressão arterial pela variação do 
volume de sangue.
4. Mecanismos hormonais que regulam tanto o volume de 
sangue quanto o grau de constrição arteriolar.
Mecanismos básicos
 Efeitos simpáticos sobre a circulação
 Aumenta a frequência dos batimentos cardíacos.
 Aumenta a força de contração do coração.
 Vasoconstrição das arteríolas. 
 Controla o tônus vasomotor.
Regulação nervosa
 Efeitos simpáticos sobre a circulação
Regulação nervosa
Fonte: GUYTON; HALL. Tratado de Fisiologia Médica. 11 ed., p. 205.
 Efeitos parassimpáticos sobre o coração
 Quando os simpáticos são estimulados, as fibras parassimpáticas que trafegam pelo nervo 
vago são inibidas.
 Diminui a atividade cardíaca.
 Não tem qualquer participação no controle da circulação.
Regulação nervosa
 Sistema dos barorreceptores
 São pequenos receptores neurais que detectam o grau de estiramento da aorta e da carótida.
 O número de impulsos transmitidos por esses receptores aumenta com a elevação da 
pressão arterial.
 Inibe o centro vasomotor, produzindo vasodilatação sistêmica e redução da 
atividade cardíaca.
 Faz a pressão arterial voltar ao valor normal 
(sistema moderador).
Regulação nervosa
 Sistema dos barorreceptores
Regulação nervosa
Fonte: adaptado de: GUYTON; 
HALL. Tratado de Fisiologia 
Médica. 11 ed., p. 209.
Nervo glossofaríngeo
Nervo de Hering
Corpo carotídeo
Seio carotídeo
Nervo vago
Barorreceptores aórticos
 Mecanismo das trocas líquidas nos capilares
 Após alguns dias, a maior parte dos mecanismos neurais passa a ser ineficaz.
 Mecanismo das trocas líquidas nos capilares é importante nas situações em que o volume 
sanguíneo tende a aumentar ou diminuir muito.
 Saída de líquido da circulação, através das membranas capilares, para os espaços 
intersticiais, diminuindo o volume sanguíneo.
Capilares
 Controle renal da pressão pela regulação do volume sanguíneo
 Os rins podem regular a pressão arterial pelo aumento ou pela diminuição do 
volume sanguíneo.
 Controla a quantidade de urina de acordo com a pressão arterial.
Rins
 Controle renal hormonal da pressão
 Secreção de renina.
 Sistema renina-angiotensina.
 A enzima conversora de angiotensina-I (ECA) converte angiotensina I em angiotensina II, 
que produz vasoconstrição das arteríolas, o que faz a pressão arterial aumentar a seu 
nível normal.
 Importante para a regulação a longo prazo da pressão arterial.
Rins
Sistema renina-angiotensina
Fonte: adaptado de: GUYTON; 
HALL. Tratado de Fisiologia 
Médica. 11 ed., p. 223.
Redução da 
pressão arterial
Renina (rins)
Substrato de renina 
(angiotensinogênio)
Angiotensina I
Angiotensina II
Enzima 
conversora 
(pulmões)
Angiotensinase
(Inativa)
Aumento da pressão arterial
Retenção renal 
de sal e água
Vasoconstrução
A cada batimento cardíaco, uma pequena quantidade de sangue é bombeada pelo coração 
para a aorta. Nas condições normais, a pressão sistólica é de 120 mm Hg e a pressão 
diastólica é de 80 mm Hg. Sobre a regulação da pressão arterial, assinale a alternativa correta:
a) Os efeitos do sistema simpático diminuem a força de contração do coração.
b) O sistema parassimpático não tem nenhuma influência na regulação da pressão arterial.
c) Os impulsos transmitidos pelos barorreceptores aumentam com a elevação da pressão 
arterial, inibindo o centro vasomotor, produzindo vasodilatação sistêmica e redução da 
atividade cardíaca.
d) Quando a pressão arterial está baixa, os rins aumentam a 
quantidade de urina.
e) Saída de líquido da circulação, através das membranas 
capilares, para os espaços intersticiais, diminuindo o volume 
sanguíneo, aumentando a pressão arterial.
Interatividade
A cada batimento cardíaco, uma pequena quantidade de sangue é bombeada pelo coração 
para a aorta. Nas condições normais, a pressão sistólica é de 120 mm Hg e a pressão 
diastólica é de 80 mm Hg. Sobre a regulação da pressão arterial, assinale a alternativa correta:
a) Os efeitos do sistema simpático diminuem a força de contração do coração.
b) O sistema parassimpático não tem nenhuma influência na regulação da pressão arterial.
c) Os impulsos transmitidos pelos barorreceptores aumentam com a elevação da pressão 
arterial, inibindo o centro vasomotor, produzindo vasodilatação sistêmica e redução da 
atividade cardíaca.
d) Quando a pressão arterial está baixa, os rins aumentam a 
quantidade de urina.
e) Saída de líquido da circulação, através das membranas 
capilares, para os espaços intersticiais, diminuindo o volume 
sanguíneo, aumentando a pressão arterial.
Resposta
 Centro respiratório
 Ajusta a intensidade da ventilação alveolar quase que precisamente às demandas corporais.
 Desse modo, as pressões de PO2 e de PCO2 quase não são alteradas, mesmo durante 
o exercício.
Regulação da respiração
 Fatores que contribuem para o controle da respiração
 A pressão do gás carbônico (PCO2) no sangue.
 A concentração dos íons hidrogênio (pH) no sangue.
 A pressão do oxigênio (PO2) no sangue.
 Sinais neurais das áreas cerebrais, controladoras 
dos músculos.
Regulação da ventilação alveolar
 Área quimiossensível
 Envia sinais excitatórios tanto para o centro inspiratório quanto expiratório.
 É estimulada pelo excesso de gás carbônico e de íons hidrogênio (pH).
 Estímulo primário – concentração de íons hidrogênio no interior do corpo celular dos 
neurônios da área quimiossensível.
 O gás carbônico reage com a água intracelular, formando ácido carbônico que se dissocia 
em bicarbonato e em íons hidrogênio.
Regulação da ventilação alveolar
Fonte: adaptado de: GUYTON; 
HALL. Tratado de Fisiologia 
Médica. 11 ed., p. 205.
Área 
quimiossensível
Área 
inspiratória
H++HCO3
-
H2CO3
CO2+H2O
 Regulação pela deficiência de oxigênio
 Sistema de quimiorreceptores – situados ao lado das artérias aorta e carótida – são 
sensíveis à falta de oxigênio no sangue.
 Quando estimulados, enviam sinais estimulatórios ao centro respiratório para aumentar a 
ventilação alveolar.
Regulação da ventilação alveolar
O sistema nervoso ajusta a intensidade da ventilação alveolar quase que precisamente de 
acordo com as demandas corporais, mesmo durante um exercício extenuante. Sobre o controle 
da ventilação alveolar, assinale a alternativa correta:
a) A área quimiossensível é estimulada pelo excesso de gás oxigênio e de íons hidrogênio 
(pH).
b) O gás carbônico reage com a água intracelular, formando ácido carbônico que se 
dissocia em bicarbonato e em íons hidrogênio que estimulam os neurônios da 
área quimiossensível.
c) Sistema de quimiorreceptores – situados ao lado das veias 
cava e jugular – são sensíveis à falta de oxigênio 
no sangue.
d) A pressão do oxigênio (PO2) no sangue é o principal 
fator na regulação da respiração.
e) Área quimiossensível envia sinais excitatórios apenas 
para o centro inspiratório.
Interatividade
O sistema nervoso ajusta a intensidade da ventilação alveolar quase que precisamente de 
acordo com as demandas corporais, mesmo durante um exercício extenuante. Sobre o controle 
da ventilação alveolar, assinale a alternativa correta:
a) A área quimiossensível é estimulada pelo excesso de gás oxigênio e de íons hidrogênio 
(pH).
b) O gás carbônicoreage com a água intracelular, formando ácido carbônico que se 
dissocia em bicarbonato e em íons hidrogênio que estimulam os neurônios da 
área quimiossensível.
c) Sistema de quimiorreceptores – situados ao lado das veias 
cava e jugular – são sensíveis à falta de oxigênio 
no sangue.
d) A pressão do oxigênio (PO2) no sangue é o principal 
fator na regulação da respiração.
e) Área quimiossensível envia sinais excitatórios apenas 
para o centro inspiratório.
Resposta
 Secreção de eritropoietina
 Inversamente, quando o volume de glóbulos vermelhos cresce acima do normal por 
transfusão, a atividade eritropoiética da medula óssea diminui.
 Esses ajustes se verificam por meio das modificações no nível de eritropoietina.
Controle da hematopoese 
 Secreção de eritropoietina
 Eritropoietina – glicoproteína circulante com peso molecular de cerca de 23 kDa.
 Essencial para manutenção da eritropoiese normal.
 Esse hormônio faz com que certas células imaturas na medula óssea se convertam 
em proeritroblastos.
Controle da hematopoese 
 Secreção de eritropoietina
 Grande parte da eritropoietina circulante origina-se nos rins.
 Células epiteliais nos glomérulos – são as células renais que secretam eritropoietina.
 Hipóxia – estímulo habitual para a secreção de eritropoietina.
 Também pode ser estimulada por outros hormônios e pela 
alcalose que se desenvolve em altitudes elevadas.
Controle da hematopoese 
 Secreção de eritropoietina
 O fígado é o principal local onde há a inativação da eritropoietina que tem uma meia-vida 
na circulação de cerca de 5 horas.
 Ela provoca aumento de glóbulos vermelhos na circulação que leva de 2 a 3 dias para 
se concretizar.
 Maturação dos glóbulos vermelhos é um processo lento.
Controle da hematopoese 
A eritropoetina é uma proteína cuja atividade principal é atuar na estimulação da produção de 
eritrócitos (glóbulos vermelhos). A eritropoetina atua como um fator hormonal, elevando a 
produção de hemácias/glóbulos vermelhos. Assinale a alternativa correta:
a) Quando o volume de glóbulos vermelhos cresce acima do normal por transfusão, 
a atividade eritropoiética da medula óssea aumenta, sendo ajustada pela secreção 
da eritropoetina.
b) Grande parte da eritropoietina circulante origina-se no fígado.
c) Os rins são o principal local onde há a inativação da 
eritropoietina que tem uma meia-vida na circulação
de cerca de 5 horas.
d) Hipóxia – estímulo habitual para a secreção de eritropoietina.
e) A eritropoietina provoca diminuição de glóbulos vermelhos na 
circulação que leva de 2 a 3 dias para se concretizar.
Interatividade
A eritropoetina é uma proteína cuja atividade principal é atuar na estimulação da produção de 
eritrócitos (glóbulos vermelhos). A eritropoetina atua como um fator hormonal, elevando a 
produção de hemácias/glóbulos vermelhos. Assinale a alternativa correta:
a) Quando o volume de glóbulos vermelhos cresce acima do normal por transfusão, 
a atividade eritropoiética da medula óssea aumenta, sendo ajustada pela secreção 
da eritropoetina.
b) Grande parte da eritropoietina circulante origina-se no fígado.
c) Os rins são o principal local onde há a inativação da 
eritropoietina que tem uma meia-vida na circulação
de cerca de 5 horas.
d) Hipóxia – estímulo habitual para a secreção de eritropoietina.
e) A eritropoietina provoca diminuição de glóbulos vermelhos na 
circulação que leva de 2 a 3 dias para se concretizar.
Resposta
 Pressão oncótica
 É a pressão osmótica gerada pelas proteínas no plasma sanguíneo.
 A diferença entre a pressão osmótica exercida pelas proteínas plasmáticas (pressão 
osmótica coloidal) no plasma sanguíneo e a pressão exercida pelas proteínas fluidas no 
tecido é chamada de pressão oncótica.
Manutenção da pressão oncótica
 Pressão oncótica do plasma e do líquido intersticial
 Pressão oncótica do plasma = 28 mmHg.
 Pressão oncótica do líquido intersticial = 5 mmHg.
 Diferença de pressão oncótica na membrana capilar = 28 - 5 ou 23 mmHg.
Manutenção da pressão oncótica
 Equilíbrio das pressões na membrana capilar
 A pressão líquida tende a fazer com que o líquido saia dos capilares, a pressão oncótica 
tende a fazer com que o líquido entre no capilar.
 Esse equilíbrio entre essas duas forças explica como é possível que a circulação 
mantenha volume constante de sangue, mesmo quando a pressão capilar é bem maior do 
que a pressão do líquido intersticial.
Manutenção da pressão oncótica
 Equilíbrio das pressões na membrana capilar
Manutenção da pressão oncótica
Fonte: GUYTON. Fisiologia Humana. 6 ed., p. 277.
A pressão no interior do capilar é 23 mm Hg maior do que a vigente no exterior. Essa diferença 
entre as duas faces da membrana faz com que o líquido tenda a sair dos capilares. Assinale a 
alternativa correta:
a) A diferença entre a pressão osmótica exercida pelas proteínas plasmáticas (pressão 
osmótica coloidal) no plasma sanguíneo e a pressão exercida pelas proteínas fluidas no 
tecido é chamada de pressão oncótica.
b) A pressão oncótica é gerada pelas células no plasma sanguíneo.
c) A pressão líquida tende a fazer com que o líquido entre nos 
capilares. A pressão oncótica tende a fazer com que o líquido 
saia dos capilares.
d) Pressão oncótica do plasma = 5 mm Hg.
e) Pressão oncótica do líquido intersticial = 28 mm Hg.
Interatividade
A pressão no interior do capilar é 23 mm Hg maior do que a vigente no exterior. Essa diferença 
entre as duas faces da membrana faz com que o líquido tenda a sair dos capilares. Assinale a 
alternativa correta:
a) A diferença entre a pressão osmótica exercida pelas proteínas plasmáticas (pressão 
osmótica coloidal) no plasma sanguíneo e a pressão exercida pelas proteínas fluidas no 
tecido é chamada de pressão oncótica.
b) A pressão oncótica é gerada pelas células no plasma sanguíneo.
c) A pressão líquida tende a fazer com que o líquido entre nos 
capilares. A pressão oncótica tende a fazer com que o líquido 
saia dos capilares.
d) Pressão oncótica do plasma = 5 mm Hg.
e) Pressão oncótica do líquido intersticial = 28 mm Hg.
Resposta
 GUYTON; HALL. Tratado de Fisiologia Médica. 11 ed. Elsevier.
 GUYTON. Fisiologia Humana. 6 ed. Guanabara Koogan.
Referências 
ATÉ A PRÓXIMA!

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