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Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (2)

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Acidente Vascular Cerebral Isquêmico: O AVC isquêmico, e um tipo de acidente Vascular vem sendo o tipo mais comum ocorre quando o um trombo ou um coágulo é formado num vaso cerebral, bloqueando o suprimento de sangue para uma parte do cérebro, ou por aterosclerose, ou seja, placas de gordura que se formam nas paredes dos vasos sanguíneos e que podem obstruir a passagem de sangue.
 Gânglios basais: E um grupamento de células nervosas que se localiza de forma interna no Cérebro mais precisamente constitui a substancia cinzenta no interior da substância branca localizados na base do cerebelo são eles:
·   Núcleo Caudado
·   Núcleo Lentiforme: Putâmen + Globo Pálido Interno e Externo
·   Núcleo Accumbens
·   Claustrum
        Estudos mais recentes incluem:
·     Corpo Amigdalóide
·     Núcleo Basal De Meynert
·     Substância Negra
·     Subtâlamo
 Vitamina K: E uma vitamina lipossolúvel conhecida, principalmente, pelo seu papel na coagulação sanguínea. É encontrada em maior quantidade em vegetais folhosos verde-escuros, como brócolis, espinafre e rúcula. Portanto pacientes que fazem uso de anticoagulantes conforme podemos observar em nosso caso clinico devem evitar uma dieta rica em vitamina pois pode favorecer o desenvolvimento de coágulos sanguíneos e trombos além de anular os efeitos dos medicamentos anticoagulantes
Plano de cuidado/ Metas Gerais para Fisioterapia: Diante do quadro do paciente devemos observar que a qualidade de vida do paciente foi extremamente afetada pois o paciente possuía antes de seu avc uma vida ativa e após o Avc fez com que ficasse impossibilitado de realizar suas AVDs. Em primeiro momento devemos ter em mente a região acometida em decorrência do Avc para que possamos direcionar todo o plano de cuidado e condutas fisioterapêuticas, no paciente em questão foi acometida a região dos gânglios basais que é responsável por iniciar e suavizar os movimentos musculares, suprimir os movimentos involuntários e coordenar as mudanças de postura e também está diretamente ligada a memória. Portanto como meta geral fisioterapêutica podemos trabalhar a coordenação motora juntamente com propriocepção fortalecimento muscular e estimular com movimentos ativos e passivos que possam ajudar na neuroplasticidade cerebral devolvendo assim a capacidade do paciente realizar suas tarefas diárias e por conseguinte melhorar sua qualidade de vida.
Intervenções da Fisioterapia: 
 Treino de Propriocepção: Para desenvolver e estimular a propriocepção do paciente podemos fazer uso de discos de propriocepção juntamente com uso de uma bola solicitando que o paciente tente se equilibrar o máximo possível sob o disco segurando a bola. Outra forma de desenvolver tal habilidade e solicitar ao paciente que deambule em superfícies instáveis. Exercícios de reabilitação sensório motora: exercícios que auxiliam na recuperação e restabelecimento dos movimentos de membros e músculos prejudicados pelo avc. As atividades propostas estimulam o cérebro e o músculo a empregar novos mecanismos para fazer os mesmos movimentos que faziam antes do avc.
Fortalecimento Muscular: Com o objetivo de restabelecer a força muscular para adquirir os movimentos funcionais novamente podemos após uma avaliação minuciosa adotar como medidas fisioterapêuticas exercícios que estimulem o movimento de punhos e antebraço mãos, articulação dos joelhos e sola dos pés.  Estes exercícios podem ser feitos de forma contínua por mais de 1 minuto cada um Além desses exercícios, é importante realizar alongamento, para melhorar a amplitude dos movimentos, e realizar exercícios respiratórios, visto que o paciente tem queixa de cansaço podemos realizar fortalecimento de músculos respiratórios por meio do THRESHOLD IMT. Outros exemplos de exercícios de fisioterapia para AVC são as movimentações da escápula e também a inserção gradual de halteres sempre respeitando o limite.
Para Membros superiores: Técnica de alongamento passivo e técnica de contração /relaxamento em grupos musculares do cotovelo, punho e artelhos bilaterais; • Exercícios de amplitude de movimento passivos e ativo-assistidos em cotovelo, antebraço, e punho no lado esquerdo; e Cinesioterapia ativa e resistida em grupos musculares do cotovelo, punho e mão no lado direito.
Para membros Inferiores: Técnicas de alongamento passivo e técnica de contração / relaxamento em grupos musculares do quadril, joelhos, tornozelos e artelhos, bilaterais; Cinesioterapia ativa e resistida em grupos musculares do quadril, joelho, tornozelo e pé. Podemos também utilizar como recurso a eletroterapia para ajudar no fortalecimento muscular e também contribuir para a redução da espasticidade, melhora das complicações associadas e incremento da capacidade funcional. Por meio do uso do FES ou da corrente russa
Treino de Marcha: Na barra paralela: Treino de marcha Exercícios de coordenação e equilíbrio com auxílio das barras; e Exercícios de transferência de peso utilizando o espaldar juntamente com peso corporal.
Treino de coordenação motora: Caminhada para várias direções podemos solicitar ao paciente o treino de equilíbrio uni podal, também podemos utilizar como recurso a hidroterapia para ganho de consciência corporal e coordenação motora.
Precauções Durante a Fisioterapia: Devemos sempre respeitar o limite de dor o paciente, principalmente durante as sessões de alongamento do hemicorpo acometido por causa da espasticidade. Tomar cuidado durante as sessões de eletroterapia e termoterapia já que o paciente pode apresentar diminuição da sensibilidade. Durante as sessões de hidroterapia, tomar cuidado com as vias aéreas já que alguns pacientes podem apresentar complicações respiratórias.
É importante aferir a pressão arterial e conferir a frequência cardíaca antes e após as sessões de fisioterapia e hidroterapia para verificar se não há grande alteração hemodinâmica durante as sessões.
Complicações que interferem na Fisioterapia: Podemos citar algumas situações que devem ser consideradas que podem interferir no plano terapêutico tais como: Taquicardia, instabilidade hemodinâmica, Febre alta e também evitar exercícios que estimulem o padrão flexor, como por exemplo, apertar bolinha com a mão comprometida, pois esse exercício fortalece a musculatura flexora que é padrão no paciente com AVC.

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