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LEGISLAÇÃO QUAL A SUA PERCEPÇÃO SOBRE AUTONOMIA DO PROFISSIONAL FISIOTERAPEUTA E SUA INTER-RELAÇÃO COM OUTROS PROFISSIONAIS E SUAS ESPECIALIDADES? Q U IN T A , 0 8 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 2 3 LEI N. 938/69 LEI N. 6.316/75 RESOLUÇÃO Nº. 08 / 78 RESOLUÇÃO Nº. 80 / 87 LEI N° 8.856/94 Resolução nº 424 / 13 Q U IN T A , 0 8 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 LEI N. 938, DE 13 DE OUTUBRO DE 1969 4 Provê sobre as profissões de fisioterapeuta e terapeuta ocupacional. Art. 1° É assegurado o exercício das profissões de fisioterapeuta e terapeuta ocupacional, observado o disposto no presente Decreto-lei. Art. 3° É atividade privativa do fisioterapeuta executar métodos e técnicas fisioterápicos com a finalidade de restaurar, desenvolver e conservar a capacidade física do paciente. Q U IN T A , 0 8 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 LEI N. 938, DE 13 DE OUTUBRO DE 1969 5 Art. 5º Os profissionais de que tratam os artigos 3º e 4º poderão, ainda, no campo de atividades específica de cada um: I – Dirigir serviços em órgãos e estabelecimentos públicos ou particulares, ou assessorá-los tecnicamente; II – Exercer o magistério nas disciplinas de formação básica ou profissional, de nível superior ou médio; III – supervisionar profissionais e alunos em trabalhos técnicos e práticos. Art. 10°. Todos aqueles que, até a data da publicação no presente Decreto lei exerçam sem habilitação profissional, em serviço público atividade de que cogita o artigo 1º serão mantidos nos níveis funcionais que ocupam e poderão ter as denominações de auxiliar de fisioterapia e auxiliar de terapia ocupacional, se obtiverem certificado em exame de suficiência. Q U IN T A , 0 8 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 LEI N. 6.316, DE 17 DE DEZEMBRO DE 1975 6 Cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional e dá outras providências. CAPÍTULO I Dos Conselhos Federal e Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional Art. 1º São criados o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, com a incumbência de fiscalizar o exercício das profissões de Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional definidas no Decreto-lei nº 938, de 13 de outubro de 1969; Q U IN T A , 0 8 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 LEI N. 6.316, DE 17 DE DEZEMBRO DE 1975 7 CAPÍTULO II Do Exercício Profissional Art. 12. O livre exercício da profissão de Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional, em todo território nacional, somente é permitido ao portador de Carteira Profissional expedida por órgão competente. Q U IN T A , 0 8 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 RESOLUÇÃO Nº. 08, DE 20 DE FEVEREIRO DE 1978 8 Aprova as Normas para habilitação ao exercício das profissões de fisioterapeuta e terapeuta ocupacional Art. 1º. O exercício da fisioterapia e da terapia ocupacional é privativo, na área específica de cada uma, respectivamente, do fisioterapeuta e do terapeuta ocupacional. Art. 2º. Constituem atos privativos, comuns ao fisioterapeuta e ao terapeuta ocupacional, nas áreas de atuação: I – O planejamento, a programação, a ordenação, a coordenação, a execução e a supervisão de métodos e técnicas fisioterápicos e/ou terapêuticos ocupacionais que visem a saúde nos níveis de prevenção primária, secundária e terciária; Q U IN T A , 0 8 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 RESOLUÇÃO Nº. 08, DE 20 DE FEVEREIRO DE 1978 9 II – a avaliação, reavaliação e determinação das condições de alta do cliente submetido à fisioterapia e/ou terapia ocupacional; Art. 10. Na ocorrência do exercício ilegal das profissões de fisioterapeuta e terapeuta ocupacional, ou do favorecimento desse exercício, o CREFITO denunciará o fato à autoridade competente e acompanhará, em todas as fases, o processamento das providências respectivas até que cesse a atividade ilegal, recorrendo em última instância ao Poder Judiciário. Q U IN T A , 0 8 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 RESOLUÇÃO Nº. 80, DE 9 DE MAIO DE 1987 10 – Considerando que a Fisioterapia é uma ciência aplicada, cujo objeto de estudos é o movimento humano em todas as suas formas de expressão e potencialidades, quer nas suas alterações patológicas, quer nas suas repercussões psíquicas e orgânicas, com objetivos de preservar, manter, desenvolver ou restaurar a integridade de órgão, sistema ou função; – Considerando que como processo terapêutico, lança mão de conhecimentos e recursos próprios, com os quais, baseando-se nas condições psico- físico-social, busca promover, aperfeiçoar ou adaptar através de uma relação terapêutica, o indivíduo a uma melhor qualidade de vida; Q U IN T A , 0 8 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 RESOLUÇÃO Nº. 80, DE 9 DE MAIO DE 1987 11 – Considerando que utiliza, para alcançar os fins e objetivos propostos nas suas metodologias, a ação isolada ou conjugada de fontes geradoras termoterápicas, crioterápicas, fototerápicas, eletroterápicas, sonidoterápicas e aeroterápicas, bem como, agentes cinésio-mecano-terápicos, e outros, decorrentes da evolução e produção científica nesta área. – Considerando que métodos e técnicas fisioterápicas são atos privativos de profissional Fisioterapeuta, e que métodos compreendem um conjunto sistemático de procedimentos orientados para os fins de produção e/ou aplicação de conhecimentos e que técnicas, são todas as atividades específicas apropriadas aos princípios gerais delineados na metodologia, compreendendo ainda, avaliação físico- funcional, prescrição fisioterapêutica, programação e uso dos recursos terapêuticos, reavaliação, e alta fisioterápica; Q U IN T A , 0 8 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 RESOLUÇÃO Nº. 80, DE 9 DE MAIO DE 1987 12 – Considerando que a Reabilitação é um processo de consolidação de objetivos terapêuticos, não caracterizando área de exclusividade profissional, e sim uma proposta de atuação multiprofissional voltada para a recuperação e o bem-estar bio-psico-social do indivíduo, onde a cada profissional componente da Equipe deve ser garantida a dignidade e autonomia técnica no seu campo específico de atuação, observados os preceitos legais do seu exercício profissional; Q U IN T A , 0 8 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 RESOLUÇÃO Nº. 80, DE 9 DE MAIO DE 1987 13 RESOLVE: Artigo 1º. É competência do FISIOTERAPEUTA, elaborar o diagnóstico fisioterapêutico compreendido como avaliação físico-funcional, sendo esta, um processo pelo qual, através de metodologias e técnicas fisioterapêuticas, são analisados e estudados os desvios físico-funcionais intercorrentes, na sua estrutura e no seu funcionamento, com a finalidade de detectar e parametrar as alterações apresentadas, considerados os desvios dos graus de normalidade para os de anormalidade; prescrever, baseado no constatado na avaliação físico-funcional as técnicas próprias da Fisioterapia, qualificando-as e quantificando-as; dar ordenação ao processo terapêutico baseando-se nas técnicas fisioterapêuticas indicadas; induzir o processo terapêutico no paciente; dar altas nos serviços de Fisioterapia, utilizando o critério de reavaliações sucessivas que demonstrem não haver alterações que indiquem necessidade de continuidade destas práticas terapêuticas. Q U IN T A , 0 8 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 RESOLUÇÃO Nº. 80, DE 9 DE MAIO DE 1987 14 RESOLVE: Artigo 1º. É competência do FISIOTERAPEUTA, elaborar o diagnóstico fisioterapêutico compreendido como avaliação físico-funcional, sendo esta, um processo pelo qual, através de metodologias e técnicas fisioterapêuticas, são analisados e estudados os desvios físico-funcionais intercorrentes, na sua estrutura e no seu funcionamento, com a finalidade de detectar e parametrar as alterações apresentadas, considerados os desvios dos graus de normalidade para os deanormalidade; prescrever, baseado no constatado na avaliação físico-funcional as técnicas próprias da Fisioterapia, qualificando-as e quantificando-as; dar ordenação ao processo terapêutico baseando-se nas técnicas fisioterapêuticas indicadas; induzir o processo terapêutico no paciente; dar altas nos serviços de Fisioterapia, utilizando o critério de reavaliações sucessivas que demonstrem não haver alterações que indiquem necessidade de continuidade destas práticas terapêuticas. Q U IN T A , 0 8 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 RESOLUÇÃO Nº. 80, DE 9 DE MAIO DE 1987 15 Artigo 3º. – O FISIOTERAPEUTA é profissional competente para buscar todas as informações que julgar necessárias no acompanhamento evolutivo do tratamento do paciente sob sua responsabilidade, recorrendo a outros profissionais da Equipe de Saúde, através de solicitação de laudos técnicos especializados, como resultados dos exames complementares, a eles inerentes. Q U IN T A , 0 8 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 LEI N° 8.856, DE 1º DE MARÇO DE 1994 16 Art. 1º Os profissionais Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional ficarão sujeitos à prestação máxima de 30 horas semanais de trabalho. Q U IN T A , 0 8 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 RESOLUÇÃO 424, DE 08 DE JULHO DE 2013 – estabelece o Código de Ética e Deontologia da Fisioterapia ... 17 Q U IN T A , 0 8 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 RESOLUÇÃO Nº 464, DE 20 DE MAIO DE 2016 18 Dispõe sobre a elaboração e emissão de atestados, relatórios técnicos e pareceres. O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, no exercício de suas atribuições legais e regimentais Art. 1° O fisioterapeuta, no âmbito da sua atuação profissional, é competente para elaborar e emitir atestados, relatórios técnicos e pareceres indicando o grau de capacidade ou incapacidade funcional, com vistas a apontar competências ou incompetências laborais (transitórias ou definitivas), mudanças ou adaptações nas funcionalidades (transitórias ou definitivas) e seus efeitos no desempenho laboral em razão das seguintes solicitações: Q U IN T A , 0 8 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 19 a) readaptação no ambiente de trabalho; b) afastamento do ambiente de trabalho para a eficácia do tratamento fisioterapêutico; c) instrução de pedido administrativo de aposentadoria por invalidez (incompetência laboral definitiva); d) instrução de processos administrativos ou sindicâncias no setor público (em conformidade com a Lei nº 9.784/1999) ou no setor privado e; e) onde mais se fizerem necessários os instrumentos referidos neste artigo. RESOLUÇÃO Nº 464, DE 20 DE MAIO DE 2016 Q U IN T A , 0 8 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2
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