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DOENÇA DE PARKINSON

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EVELLYN REBÊLO 
 
 
O que é: 
A doença de Parkinson é uma condição 
neurológica crônica e progressiva que afeta o 
sistema nervoso central. É caracterizada 
principalmente pela degeneração dos 
neurônios produtores de dopamina na região 
do cérebro chamada substância negra. Isso 
leva a uma série de sintomas motores e não 
motores que afetam a movimentação, o 
equilíbrio e a função cognitiva. 
Causas: 
1. Fatores Genéticos: Embora a maioria dos 
casos de Parkinson não tenha uma causa 
genética clara, alguns casos podem estar 
associados a mutações genéticas específicas. 
2. Fatores Ambientais: Exposição a toxinas 
ambientais, como herbicidas, pesticidas e 
metais pesados, pode aumentar o risco de 
desenvolver a doença. 
3. Fatores Neurodegenerativos: O processo 
de degeneração progressiva dos neurônios na 
substância negra leva à diminuição da 
produção de dopamina, um neurotransmissor 
essencial para a coordenação do movimento. 
Como ocorre: 
A doença de Parkinson resulta da perda 
gradual e progressiva de neurônios 
produtores de dopamina na substância negra 
do cérebro. Isso leva a uma deficiência de 
dopamina, causando disfunção na 
comunicação entre as células nervosas e 
afetando a coordenação motora. 
Diagnóstico: 
Histórico Médico e Exame Físico: Um 
médico geralmente começa com uma 
avaliação dos sintomas e histórico médico do 
paciente, incluindo a observação de tremores, 
rigidez muscular e dificuldade de movimento. 
Critérios Diagnósticos: O diagnóstico é 
baseado na presença de sintomas 
característicos da doença de Parkinson, como 
tremor de repouso, rigidez muscular, 
 
 
 
 
 
bradicinesia (movimentos lentos) e 
instabilidade postural. 
Testes de Imagem: Exames de imagem, 
como ressonância magnética (RM) ou 
tomografia computadorizada (TC), podem ser 
realizados para descartar outras condições 
que possam causar sintomas semelhantes. 
Tratamento: 
Medicamentos: O tratamento padrão envolve 
o uso de medicamentos que ajudam a 
aumentar os níveis de dopamina no cérebro, 
aliviando os sintomas motores. Isso pode 
incluir levodopa, agonistas dopaminérgicos, 
inibidores da MAO-B, entre outros. 
Terapia Física e Ocupacional: Exercícios 
físicos e terapia ocupacional podem ajudar a 
melhorar a mobilidade, a flexibilidade e a 
independência nas atividades diárias. 
Cirurgia: Em casos graves e resistentes ao 
tratamento medicamentoso, a estimulação 
cerebral profunda (ECP) pode ser 
considerada. Este procedimento envolve a 
implantação de eletrodos no cérebro para 
ajudar a controlar os sintomas. 
Terapia de Fala e Fonoaudiologia: A terapia 
de fala pode ser útil para lidar com problemas 
de fala e deglutição que podem ocorrer na 
doença de Parkinson. 
O tratamento da doença de Parkinson visa 
principalmente aliviar os sintomas, retardar a 
progressão da doença e melhorar a qualidade 
de vida do paciente. É importante que o 
tratamento seja personalizado para cada 
indivíduo e supervisionado por um médico 
especialista em distúrbios do movimento. 
 
PARKINSON

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