PNEUMOTÓRAX

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EVELLYN REBÊLO 
 
O pneumotórax, também conhecido como 
colapso pulmonar, é uma condição médica 
séria que ocorre quando o ar se acumula no 
espaço pleural, a área entre o pulmão e a 
parede torácica. Esse acúmulo de ar pode 
levar ao colapso parcial ou total do pulmão, 
comprometendo a respiração e causando dor 
no tórax. 
Causas do Pneumotórax: O pneumotórax 
pode ter diversas causas, sendo as mais 
comuns: 
 Pneumotórax espontâneo primário: Ocorre sem 
causa aparente, geralmente em pessoas com 
pulmões saudáveis, principalmente entre os 15 e 
os 35 anos, com maior incidência em fumantes. 
 Pneumotórax espontâneo secundário: Surge 
em pessoas com doenças pulmonares pré-
existentes, como DPOC, fibrose cística ou asma. 
 Pneumotórax traumático: Causado por trauma 
no tórax, como acidente de carro, queda ou 
ferimento por arma branca. 
 Pneumotórax iatrogênico: Ocorre como 
complicação de procedimentos médicos, como 
biópsia pulmonar ou inserção de cateter venoso 
central. 
 Pneumotórax por pressão: Surge em pessoas 
que praticam atividades que envolvem mudanças 
bruscas na pressão atmosférica, como mergulho 
ou voo em altitudes elevadas. 
Fatores de Risco: 
Alguns fatores aumentam o risco de 
desenvolver pneumotórax, incluindo: 
 Tabagismo: O principal fator de risco, pois 
danifica os pulmões e aumenta a chance de 
rupturas nos alvéolos. 
 Doenças pulmonares: DPOC, fibrose cística, 
asma e outras doenças pulmonares aumentam o 
risco de pneumotórax. 
 Histórico familiar: Pessoas com familiares que já 
tiveram pneumotórax apresentam maior risco. 
 Sexo masculino: Homens são mais propensos a 
desenvolver pneumotórax do que mulheres. 
 Idade: O risco aumenta entre os 15 e os 35 anos, 
diminuindo após os 40 anos. 
 Altura elevada: Pessoas altas têm maior risco de 
pneumotórax espontâneo primário. 
 
 
 
Sintomas do Pneumotórax: 
Os principais sintomas do pneumotórax 
incluem: 
 Dor torácica súbita e aguda: A dor geralmente é 
localizada no lado do tórax afetado e pode se 
irradiar para o ombro, pescoço ou braço. 
 Dificuldade para respirar: A respiração pode ser 
rápida e superficial, e a pessoa pode sentir falta de 
ar. 
 Tosse seca: Pode ser um sintoma, especialmente 
em casos de pneumotórax espontâneo 
secundário. 
 Taquicardia (aceleração do ritmo cardíaco) 
 Cianose (coloração azulada da pele) em casos 
graves 
Diagnóstico do Pneumotórax: 
O diagnóstico do pneumotórax geralmente é 
feito com base em: 
 História clínica: O médico irá questionar sobre os 
sintomas, histórico médico, hábitos e fatores de 
risco. 
 Ausculta pulmonar: O médico ouvirá os sons dos 
pulmões com um estetoscópio e poderá perceber 
sons diminuídos ou ausentes no pulmão afetado. 
 Percussão torácica: O médico baterá no tórax 
com os dedos e poderá perceber um som 
timpânico no lado afetado. 
 Radiografia do tórax: Uma radiografia pode 
mostrar o ar no espaço pleural e o colapso do 
pulmão. 
 Tomografia computadorizada (TC) de 
tórax: Em alguns casos, a TC pode fornecer 
imagens mais detalhadas do pulmão e do espaço 
pleural. 
Tratamento do Pneumotórax: 
O tratamento do pneumotórax depende da 
gravidade da condição e da causa subjacente. 
As opções de tratamento podem incluir: 
 Repouso: Em casos leves de pneumotórax 
espontâneo primário, o repouso pode ser 
suficiente para que o ar seja gradualmente 
reabsorvido pelo corpo. 
 Punção aspirativa com agulha: Nesse 
procedimento, uma agulha é inserida no espaço 
pleural para remover o ar acumulado. 
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 Tubo de tórax: Um tubo de tórax é inserido no 
espaço pleural para drenar o ar continuamente e 
evitar que ele se reacumule. 
 Cirurgia: Em casos graves ou recorrentes de 
pneumotórax, a cirurgia pode ser necessária para 
vedar as rupturas nos alvéolos ou para remover a 
parte doente do pulmão (bullectomia).