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Glossário 
A 
Abrasivo. Um material duro e resistente ao 
desgaste (eomumente uma cerâmica) usado 
para desgastar, esmerilhar ou cortar um outro 
material. 
Absorção. O fenômeno ótico segundo o qual 
a energia de um fóton de luz é assimilada den-
tro de uma substância. normalmente através de 
polarização eletrônica ou por um evento de 
exc itação de um elétron. 
Aço comum ao carbono. Urna liga ferrosa em 
que o carbono é o principal e lemento de liga. 
Aço inoxidável. Uma liga de aço altamente 
resistente à corrosão e m uma vari edade de 
ambientes. O elemento de liga dominante é o 
cromo. que deve estar presente cm uma con-
centração de pelo menos 11 %p; outras adições 
de e le mentos de liga. incluindo níquel e 
molibdênio, também são possíveis. 
Aço liga. Uma liga ferrosa (ou baseada no fer-
ro) que contém concentrações apreciáveis de 
elementos de liga (outros que não o C e quan-
tidades residuais de Mn, Si. S e P). E,ses ele-
mentos de liga são adicionados geralmente para 
melhorar as propriedades mecânicas e de resis-
tência à corrosão. 
Aços com alta resistência e baixa liga (ARBL ). 
Aços relativamente resistentes com baixo teor 
de carbono. com um total de menos do que apro-
ximadamente l0%p ele elementos ele ligação. 
Adesivo. Uma substância que cola uma à ou-
tra as superfícies de dois outros materiais ( co-
nhecidos por aderidos). 
Alívio de tensões. Tratamento térmico para a 
remoção de tensões residuais. 
Alotropia. A possibilidade ele existência de 
duas ou mais estrnturas cristalinas diferentes 
para uma substância (geralmente um sólido ele-
mentar). 
Amorfo. Que possui uma estrutura não-crista-
lina. 
Ânion. Um íon não-metálico com carga nega-
tiva. 
Anisotrópico. Que exibe diferentes valores de 
uma propriedade cm diferentes direções cris-
talográficas. 
Anodo. O eletrodo em uma célula eletroquími-
ca ou par galvânico que experimenta oxidação, 
ou que cede e létrons. 
Anodo de sacrifício. Um metal ou liga ativo 
que ~e corrói preferencialmente e protege um 
outro metal ou liga ao qual ele está eletricamen-
te acoplado. 
Antiferromagnetismo. Um fenômeno obser-
vado em alguns materiais (por exemplo, MnO); 
ocorre um cancelamento completo do momen-
to magnético como resultado de um acopla-
mento antiparalelo de átomos ou íons adjacen-
tes. O sólido macroscópico não possui qualquer 
momento magnético líquido. 
Atática. Um tipo de configuração de cadeia 
pol imérica em que os g rupos laterais estão 
posicionados de mane ira aleatória em um ou 
no outro lado da cadeia. 
Aumento de resistência por solução sólida. 
Endurecimento e aumento da re,1,tência de 
metais que resulta da formação de liga, em que 
uma solução sólida é formada. A pre:.en-,--a de 
átomos de impureza restringe a mobilidade d:u 
discordâncias. 
Austenita. Ferro com esLTUrura ..:n,t.i. '"ª cú-
bica de faces centradas: também ..;:::t> ..e fer-
ro e de aço que possuem uma e,trurura ..:n,ta-
lina CFC. 
Austenitização. Formação de au,teruta pelo 
aquecimento de uma liga ier.o-..a acuna da ,ua 
temperatura crítica ,upenor. até dentro da re-
gião da fase au,temt.a no diagrama de fa,e,. 
Autodifusão. ~tigra.;ão atômica em metais 
puros. 
Auto-intersticial. Cm átomo ou íon hospedei-
ro que e,tá posicionado em um sítio intersticial 
do retículo. 
B 
Bainita. Um produto de uma transfon11ação 
austenítica encontrado em alguns aços e ferros 
fundidos. Ela se forma a temperaturas entre 
aquelas e m que ocorrem as transformações 
perlítica e martensítica. A microestrutura con-
siste em a -ferrita e uma fina dispersão de ce-
mentita. 
Banda de condução. Para materiais isolantes 
e semicondutores elétricos, a banda de energia 
eletrônica mais baixa que se encontra vazia de 
elétrons a O K. Os elétrons de condução são 
aqueles que foram excitados para estados den-
tro dessa banda. 
Banda de energia eletrônica. Uma série de 
estados de energia dos elétrons que se encon-
tram espaçados muito próximos uns aos outros 
em relação à energia. 
Banda de valência. Para materi ais sólidos, a 
banda de energia eletrônica que contém os elé-
trons de valência. 
Bifuncional. Designa unidades monoméricas 
que possuem duas posições de ligação ativas. 
Bronze. Uma liga cobre-estanho rica em co-
bre: bronzes de alumínio, silício e níquel tam-
bém são possíveis. 
Buraco (elétron). Para materiais semicondu-
tores e isolantes, um estado eletrônico vazio na 
banda de valência que, em meio a um campo 
elétrico, se comporta como um transportador 
de cargas positivo. 
e 
Calcinação. Uma reação a alta temperatura em 
que um material sólido se dissocia para formar 
um gás e um outro sólido. É uma das etapas no 
processo de produção do cimento. 
Calor específico (e,, e,) . A capacidade 
calorífica por unidade de massa do material. 
Campo elétrico ( J). O gradiente de voltagem 
ou tensão. 
Capacidade calorífica ( C,, C,.). A quantidade de 
calor exigida para produzir uma elevação unitá-
ria de temperatura cm um mol do mate1ial. 
Capacitância (C). A habilidade de um capa-
citor em armazenar cargas, definida como a 
magnitude de carga armazenada em cada uma 
d~ placas dividida pela voltagem aplicada. 
Carbonetação. O processo segundo o qual a 
com.entração de carbono na superfície de uma 
liga ierru,a é aumentada pela difusão a partir 
do ambiente circunvizinho. 
Cátion. Um íon metálico com carga positiva. 
Catodo. O eletrodo em uma célula eletroquí-
mica ou par gah·ãnico em que ocorre uma rea-
çào de redução; dessa forma, é o eletrodo que 
recebe elétrons de um circuito externo. 
Célula unitária. A unidade estrntural básica de 
uma estrutura cristalina. Ela é geralmente defini-
da cm termos de posições atômicas (ou iônicas) 
dentro do volume de um paralelepípedo. 
Cementação. O endurecimento da superfície 
exterior (ou ' ·casca") de um componente de aço 
mediante um processo de carbonetação ou 
nitretação; usado para melhorar a resistência ao 
desgaste e à fadiga. 
Cementita. Carbeto de ferro (Fe,C). 
Cementita globulizada. Microestrutura en-
contrada e m ligas de aço que consistem em 
partículas de cementita com formato esférico 
no interior de uma matri z de ferrita a. Ela é 
produzida através de um tratamento tén11ico 
apropriado da perl ita, bainita ou martensita a 
temperatura elevada. e é relativamente mole. 
Cementita proeutetóide. Cementita primária 
que existe adicionalmente à perlita para aços 
hipereutetóides. 
Cerâmica. Um composto formado por elemen-
tos metálicos e não-metálicos para o qual a li-
gação interatômica é predominantemente 
iônica. 
Cermeto. Um materia l compósito que consis-
te em uma combinação de materiais cerâmicos 
c metál icos. Os cermetos mais comuns são os 
carbetos cimentados. que são compostos por 
uma cerâmica extremamente dura (por exem-
plo, WC, TiC) colada com um metal dúcti l, 
como o cobalto ou o níquel. 
Choque térmico. A fratura de um material frá-
gil como resultado de tensões que são introdu-
zidas por uma rápida variação de temperatura. 
Cimento. Uma substância (com freqüência 
uma cerâmica) que liga agregados parti cu lados 
através de uma reação química para formar 
uma estrutura coesa. No caso dos cimentos 
hidráulicos. a reação química é de hidratação, 
ou seja. envolve a água. 
Cinética. O estudo das taxas de reação e dos 
fatores que as afetam. 
Circuito integrado. Milhares de ele mentos de 
circuitos e letrônicos (transistores. diodos. 
 
 
-56-l (,lo--àrio 
re,1, tore,, capacitores. etc.) incorporados em = chip de ,ilício muito pequeno. 
Lb. No c--1-,0 dos polímeros. um prefixo que re-
~ Jm tipo de estrutura molecular. Para ai--= át. ,mo, de carbono insaturados em uma 
cadeia dentro de urna unidade mero. um átomo 
oo ?11;>0 lateral pode estar situado em um dos 
lado,, da cadeia ou em uma posição diretamente 
opo,ta a essa. segundo uma rotação de 180º . Em 
urna e,trutura eis, dois desses grnpos laterais den-
tro da mesma unidade mero estão localizados do 
rne,mo lado (por exemplo. cis-isopreno). 
Cisalbamento. Uma força aplicada com o ob-
JetiYo de causar ou fazer causar o deslizamen-
to de duas partesadjacentes de um mesmo cor-
po uma cm relação à outra, em uma direção 
parale la ao seu plano de contato. 
Cisão. Um processo de degradação de políme-
ros onde as ligações da cadeia molecular são 
rompidas por reações químicas ou pela expo-
sição à radiação ou ao calor. 
Coeficiente de difusão (D). A constante de 
proporcionalidade entre o fluxo de difusão e o 
gradiente de concentração na primeira lei de 
Fick. A sua magnitude é um indicativo da taxa 
de difusão atômica. 
Coeficiente de expansão térmica, linear (a1). 
A variação fracionai em comprimento dividi-
da pela variação na temperatura. 
Coeficiente de Poisson (v). Para deformação 
elástica. a razão negativa entre as deformações 
lateral e axial que resulta da aplicação de uma 
tensão axial. 
Coeficiente linear de expansão térmica. Ver 
Coeficiente de expansão térmica, linear. 
Coercividade (ou campo coercitivo, H,). O 
campo magnético aplicado necessário para re-
duzir a zero a densidade do fluxo maenético de 
um material ferromagnético ou fcrri~agnético 
magnetizado. 
Componente. Um constituinte químico (ele-
mento ou composto) de uma liga, o qual pode 
ser usado para especificar a sua composição. 
Composição (C,). O teor relativo de um e le-
mento ou constituinte específico (i) cm uma 
liga, expresso geralmente cm porcentagem cm 
peso ou porcentagem atômica. 
Compósito carbono-carbono. Um compósi-
to que é composto por fibras contínuas de car-
bono embutidas no interior de uma matriz de 
carbono. A matriz era originalmente uma resi-
na polimérica que foi subseqüentemente 
pirolisada para formar carbono. 
Compósito com matriz cerâmica (CMC). Um 
compósito para o qual tanto a fase matriz como 
a fase dispersa é composta por materiais cerâ-
micos. A fase d ispersa é adicionada normal-
mente para melhorar a tenacidade à fratura. 
Compósito com matriz de polímero (PMC). 
Um material compósito para o qual a matriz 
consiste cm uma resina polimérica. e que pos-
, ui fibras (normalmente de vidro. carbono ou 
ararnidas) como a fase dispersa. 
Compósito com matriz metálica (CMM). 
\ !ateria! compósito que possui um metal ou 
-,ma liga metálica como a fase matriz. A fase 
O!<J'ersa pode ser composta por particulaclos, 
ffo, ... , ou uísqueres. os quais são normalmente 
m:us r._;idos. resistentes e/ou mais duros do que 
a mat.nz 
Compósito com partículas grandes. Um tipo 
de compósito reforçado com partículas, onde 
as intcraçõe partícula-matriz não podem ser 
tratadas em um nível atômico; as partículas 
reforçam a fase matriz. 
Compósito estrutural. Compósito cujas pro-
priedades dependem do projeto geométrico dos 
elementos estruturais. Compósitos laminares e 
painéis em sanduíche são duas subclasses des-
ses compósitos. 
Compósito híbrido. Um compósito reforçado 
com dois ou mais tipos diferentes de fibras (por 
exemplo. vidro e carbono). 
Compósito laminar. Uma série de folhas bi-
dimensionais, cada uma possuindo uma dire-
ção preferencial de resisti:ncia mais alta. pren-
sadas umas sobre as outras segundo diferentes 
orientações; a resistência no plano do laminado 
é altamente isotrópica. 
Compósito reforçado com fibra. Compósito 
cm que a fa,e dispersa encontra-se na forma de 
urna fibra ( isto é, um filamento que possui uma 
grande razão entre o seu comprimento e o seu 
diâmetro). 
Compósito reforçado com partículas. Um 
compósito para o qual a fase dispersa possui 
eixos iguais. 
Composto intermetálico. Composto de dois 
metais que possui uma fórmula química distin-
ta. Em um diagrama de fases ele aparece como 
urna fase intermediária que existe ao longo de 
urna faixa de composições muito estreita. 
Concentração. Ver Composição. 
Concentração de tensão. A concentração ou 
amplificação de uma tensão aplicada na extre-
midade de um entalhe ou pequena fissura. 
Concreto. Um material compósito que consiste 
cm um agregado de partículas que se encon-
tram unida~ cm um corpo sólido por um cimen-
to. 
Concreto armado. Concreto reforçado (ou que 
tem a sua resistência em tração aumentada) 
pela incorporação de barras, fios ou telas de 
aço. 
Concreto protendido. Concreto em cujo inte-
rior foram introduzidas tensões mediante o uso 
de vergalhões ou barras de aço. 
Condutividade elétrica. Ver Condutividade, 
elétrica. 
Condutividade, elétrica (u). A constante de 
proporcionalidade entre a densidade de corren-
te e o campo elétrico aplicado: também é uma 
medida da faci lidade com que um material é 
capaz ele conduzir uma corrente elétrica. 
Condutividade térmica (k). Para o escoamen-
to de calor em estado estacionário, a constante 
de proporcional idade entre o fluxo de calor e 
o gradiente de temperaturas. Também. um pa-
râmetro que caracteriza a habilidade de um 
material em conduzir calor. 
Configuração eletrônica. Para um átomo, a 
maneira segundo a qual os possíveis estados 
eletrônicos são preenchidos com elétrons. 
Constante de Boltzmann (k). Uma constante 
de energia térmica que possui valor de 1,38 X 
10- n J/átomo-K (8,62 X 10 ' eV/átomo-K). 
Ver também Constante dos gases. 
Constante de Planck (h). Uma constante uni-
versal que possui valor de 6.63 X 10 34 J-s. A 
energia de um fóton de radiação eletromagné-
tica é o produto entre '1 e a freqüência de radi-
ação. 
Constante dielétrica (E,), A razão entre a per-
missividade de um meio e a permissividade d, 
vácuo. Chamada freqüentemente de constante 
dielétrica relativa ou permissividade relati\a. 
Constante dos gases (R). A constante dt 
Boltzmann por molde átomos. R = 8,31 J/me,.-
K ( 1.987 cal/mol-K). 
Contorno do grão. A interface que separa do, . 
grãos adjacentes que possuem 01ientações cri,-
talográficas diferentes. 
Copolímero. Um polímero que consiste er 
duas ou mais unidades mero diferentes cor.1-
binadas ao longo das suas cadeias moleculare-
Copolímero aleatório. Polímero em que du_ 
unidades mero diferentes estão distribuíd~ 
aleatoriamente ao longo da cadeia molecul..:-
Copolímcro alternado. Um copolímero t 
que duas unidades mero diferentes altern...!l 
posições ao longo da cadeia molecular. 
Copolímero em bloco. Um copolímero linc.u: 
em que unidades mero idênticas são agrupaü.!S 
cm blocos ao longo da cadeia molecular. 
Copolímero por enxerto. Um copolíme 
onde ramificações laterais de um homopolwe-
rode um tipo de mero são enxertadas na, , r 
dcias p1incipais de um homopolírnero de _ 
mero diferente. 
Cor. Percepção visual estimulada pela cor-
nação dos comprimentos de onda da luz ~ _ 
são transmitidos ao olho. 
Corante. Um aditivo que confere uma cor~ 
pecífica a um polímero. 
Corpo cerâmico cru. Uma peça cerâITL , 
formada como um agregado particulado . .__ 
foi seca. porém não cozida. 
Corrosão. Perda deteriorativa de um me· 
corno resultado de reações de d issoluçã, 
ambiente. 
Corrosão galvânica. A corrosão preferen, _ 
do metal mais quimicamente ativo dentre u-
metais que se encontram eletricamente ac• ~ -
dos e expostos a um eleu·ólito. 
Corrosão intergranular. Corrosão prefer=-
cial ao longo das regiões dos contorno, 
grãos de materiais polic1istalinos. 
Corrosão por frestas. Uma forma de com • • 
que ocorre no interior de frestas estreitas e 
depósitos de sujeira ou produtos de corr· -
(isto é. em regiões onde existe uma carêncu 
localizada de oxigênio na solução). 
Corrosão sob tensão (trincamento). L-:::.. 
forma de falha que resulta da ação comb1r __ 
de uma tensão de tração e um ambiente de, ·-
rosão. Oco!Te em níveis de tensão menore· 
que os que são exigidos quando o ambien,e Je 
corrosão está ausente. 
Cozimento. Um tratamento térmico a alta k 
pcratura que aumenta a densidade e a resi,.-":l-
cia de uma peça cerâmica. 
Crescimento do grão. O aumento no tam..:i!r 
médio do grão de um material policrista.. 
para a maioria dos materiais, é necessán" = 
tratamento térmico a uma temperatura ele,a-
da. 
Cristalinidade. Para polímeros, o cstad, e 
que se atinge um arranjo atômico perióchc e 
repetido através de um alinhamento da C.11.;~ 
molecular. 
 
 
Cristalino. O estado de um material ,ólido que 
é caracterizado pela existência de uma matnz 
periódicae repetida de átomos. íon-.. ou molé-
culas. 
Cristalito. Uma região dentro de um políme-
ro cristalino em que todas a, cadeia, molecu-
lares estão ordenadas e alinhada, 
Cúbica de corpo centrado 1CCC1. L·ma es-
trutura cristalina comum enc, •ntr.,da em alguns 
elementos metálicos. Dentro da celula unitária 
cúbica. os átomos estão 10<:alizado, nas posi-
ções dos vértices e do centn · da célula. 
Cúbica de faces centradas rCFC). Uma es-
trutura cristalina encontrad.i em alguns dos 
metais elementares comun,. Dentro da célula 
unitáJia cúbica. os átomos e,tão localizados em 
todas as posições de , értice e no centro das 
faces. 
Curva solidus. Sobre um diagrama de fases, 
o conjunto de ponto, em que a solidificação 
está completa em um pr0<:esso de resfriamen-
to em condições de equilíbrio. ou em que a 
fusão tem seu início em um processo de aque-
cimento cm condiçõe, de equilíbrio. 
Curva solvus. O conjunto de pontos sobre um 
diagrama de fases que r..:presenta o limite da 
solubilidade sólida como uma função da tem-
peratura. 
D 
Defeito de Frenkel. Em um sólido iônico, um 
par cátion-lacuna e cátion-intersticial. 
Defeito de Schottky. Em um sólido iônico, um 
defeito que consiste em um par cátion-lacuna 
e ãnion-lacuna. 
Defeito pontual. Um defeito cristalino que está 
associado com um ou. no máximo. vários síti-
os atômicos. 
Deformação anelástica. Deformação elástica 
(não permanente) dependente do tempo. 
Deformação de cisalhamento ( y). A tangen-
te do ângulo de cisalhamento que resulta da 
aplicação de uma carga de cisalhamento. 
Deformação de engenharia (e). A alteração 
no comprimento útil de um corpo de prova (na 
direção de uma tensão aplicada) dividida pe lo 
seu comprimento útil orig inal. 
Deformação elástica. Urna deformação que 
não é permanente. isto é. uma que é totalmen-
te recuperada quando da liberação de uma ten-
são aplicada. 
Deformação plana. A condição, importante 
em análises da mecânica da fratura. onde, para 
um carregamento em tração. existe urna defor-
mação zero em uma direção perpendicular tan-
to ao eixo de tensão como à direção da propa-
gação da trinca: essa condição é encontrada em 
placas espessas. e a direção de defom1ação zero 
é perpendicular à superfície da placa. 
Deformação plástica. Deformação que é per-
manente ou não recuperável após a liberação 
da carga aplicada. Ela é acompanhada pordes-
locamentos atômicos permanentes. 
Deformação plástica a q ucnte. Qualquer ope-
ração de conformação de um metal que seja 
executada acima da temperatura de recristali-
zação do metal. 
Deformação verdadeira (e,-). O logaritmo 
natural da razão entre o comprimento útil 
instantâneo e o comprimento útil original de 
uma amostra que está sendo defomrnda medi-
ante uma força uniaxial. 
Deformações da rede cristalina. Pequeno~ 
deslocamentos dos átomos em relação às suas 
posições normais na rede cristalina. normal-
mente impostos por defeitos cristalinos, tais 
como discordâncias e átomos intersticiais e de 
impurezas. 
Degradação. Um termo usado para represen-
tar os processos de deterioração que ocorrem 
com materiais poliméricos. Esses processos in-
cluem o inchamento. a d issolução e a cisão da 
cadeia. 
Degradação da solda. Corrosão intergranular 
que ocorre em alguns aços inoxidáveis solda-
dos em regiões adjacentes à solda. 
Densidade de discordâncias. O comprimento 
total de discordâncias por unidade de volume de 
um material: de outra forma. o número das 
discordâncias que interceptam uma unidade de 
área de uma seção de superfície aleatória. 
Densidade do fluxo magnético (B). O campo 
magnético produzido em uma substância por 
um campo magnético externo. 
Designação de revenimento. Um código com 
dígito alfanumérico usado para designar o tra-
tamento mecânico e/ou térmico ao qual uma 
liga metálica foi submetida. 
Deslocamento dielétrico (D). A magnitude de 
carga por unidades de área de placa de capaci-
tar. 
Desvitrificação. O processo segundo o qual 
um vidro (sól ido não-cristali no ou vítreo) se 
transforma em um sól ido cristalino. 
Diagrama de fases. Uma representação gráfi-
ca das relações entre as restrições do ambiente 
(como, por exemplo, temperatura e algumas 
vezes a pressão). a composição e as regiões de 
estabilidade das fases. normalmente sob con-
dições de equilíbrio. 
Diagrama de transformação isotérmica (T-
T-T). Um gráfico da temperatura em função do 
logaritmo do tempo para uma liga de aço com 
composição definida. Csado para determinar 
quando as transformações começam e termi-
nam para um tratamento térmico isotérmico 
(temperatura constante) de uma liga pre, ia-
mente austenitizada. 
Diagrama de transformação por resfria-
mento contínuo (TRC). Cm gráfico da tem-
peratura versus o logaritmo do tempo para uma 
liga de aço com composição definida. Usado 
para indicar quando ocorrem transformações à 
medida que o material inicialmente austeniti-
zado é resfriado continuamente a uma taxa es-
pecificada: além disso. a microestrutura e as 
características mecânicas finais podem ser es-
timadas. 
Diagrama tempo-temperatura-transforma-
ção (T-T-T) . Ver Diagrama de transforma-
ção isotérmica. 
Diamagnetismo. Uma forma fraca de magne-
tismo induzido ou não-permanente, para a qual 
a susceptibi lidade magnética é negativa. 
Dielétrico. Qualquer material que seja eletri-
camente isolante. 
Difração (raios X). Interferência construtiva 
de feixes de raios X que são espalhados pelos 
átomos de um cristal. 
(;Joss,írio 565 
Difusão. Transporte de massa através do mo-
vimento dos átomos. 
Difusão em estado estacionário. A condição 
de difusão para a qual não existe qualquer acú-
mulo ou exaustão líquida do componente em 
difusão. O tluxo difusivo é independente do 
tempo. 
Difusão em estado não-estacionário (difu-
são transiente). A condição de difusão para 
a qual existe algum acúmulo ou uma exaus-
tão líquida do componente cm difusão. O flu-
xo de difusão depende e varia ao longo do 
tempo. 
Difusão intersticial. Um mecanismo de difu-
são onde o movimento atômico se dá de um 
sítio intersticial para outro sítio intersticial. 
Difusão por lacunas. O mecanismo de difu-
são onde a migração atômica líquida se dá de 
um sítio do retículo para uma lacuna adjacen-
te. 
Diodo. Um dispositivo e letrônico que retifica 
uma corrente elétrica. isto é. que permite o es-
coamento da corrente em apenas uma direção. 
Dipolo (elétrico). Um par de cargas elétricas 
iguais, porém de sinais opostos. que se encon-
tram separadas por urna pequena distância. 
Dipolo elétrico. Ver Dipolo (elétrico). 
Direção longitudinal. A dimensão ao longo do 
comprimento. Para um bastão ou urna fibra. na 
direção do eixo mais longo. 
Direção transversal. Uma direção que cruza 
(geralmente perpendicularmente) a direção 
longitudinal ou ao longo do comprimento. 
Discordância. Um defeito cri~talino linear ao 
redor do qual existe um desalinhamento atômi-
co. A deformação plástica corresponde ao mo-
vimento de discordâncias cm resposta à apli-
cação de uma tensão de cisalhamento. São 
possíveis discordâncias aresta, espiral e mista. 
Discordância aresta. Um defeito cristalino 
linear associado com a distorção do retículo 
cristalino que é produzida na vizinhança da ex-
tremidade de um semiplano adicional de áto-
mos no interior de um cristal. O vetor de 
Burgers é perpendicular à linha da discordân-
cia. 
Discordância espiral. Um defeito cristalino 
linear associado com a distorção do retículo 
criada quando planos normalmente paralelos 
,ão unidos entre si para formar uma rampa 
helicoidal. O vetor de Burgers é paralelo à li-
nha da discordância. 
Discordância mista. Uma discordância que 
possui componentes tanto em aresta como es-
pirais. 
Domínio. Uma região de volume de um mate-
rial ferromagnético ou ferrimagnético cm que 
todos os momentos magnéticos atômicos ou 
iônicos estão alinhados na mesma direção. 
Dopagem. A formação intencional de uma liga 
de materiais semicondutores contendo concen-
trações controladas de impurezas doadoras ou 
receptoras. 
Duetilidade. Uma medida dahabilidade de um 
material em ser submetido a uma deformação 
plástica apreciável antes de sofrer uma fratu-
ra; e la pode ser expressa na forma de uma por-
centagem de alongamento (o/cAL) ou de uma 
redução percentual na área (o/cRA) durante um 
ensaio de tração. 
 
 
 
,366 Glossário 
Dureza. Medida da resistência de um materi-
al à deformação pela indentação da sua super-
fície ou por abrasão. 
E 
Efeito Hall. O fenômeno onde se fez uma for-
ça atuar sobre um e létron ou um buraco em 
movimento através da aplicação de um campo 
magnético perpendicular à direção do movi-
mento. A direção da força é perpendicular tanto 
à direção do campo magnético como à direção 
do movimento da partícula. 
Elastômero. Um material polimérico que pode 
experimentar deformações elásticas grandes e 
reversíveis. 
Elastômero termoplástico (TPE). Um mate-
rial copolimérico que exibe comportamento 
elastomérico, mas que no entanto possui natu-
reza termoplástiea. A temperatura ambiente. o, 
domínios de um tipo de mero se formam na,, 
extremidades de cadeia, moleculares que atu-
am como ligaçõe, cruzadas física,,. 
Eletrólito. Solução atra\'é, da qual urru cor-
rente elétnca pode ,er iraru,ponada mediante 
um mo,·imemo de ínn, 
Elet roluminescência. A emi~:.ão de luz \'isí-
, el por uma Junção p-n atra\'é:, da qual é apli-
cada uma \'Oltagem com fluxo para freme. 
Elétron de rnlência. Elétrons na camada ele-
trônica ocupada mais exterior, que participam 
cm ligações imeratômicas. 
Elétron livre. Elétron que fo i excitado para um 
estado energético acima da energia de Fermi ( ou 
para o interior da banda de condução no caso de 
materiais semicondutores e isolantes) e que pode 
participar no processo de condução elétrica. 
Elétron-volt (eV). Unidade de energ ia conve-
niente para sistemas atômicos e subatômicos. 
Ela é equivalente à energia que é adquirida por 
um elétron quando ele se desloca através de um 
potencial e létrico de I volt. 
Eletronegativo. Para um átomo, um que pos-
sui uma tendência para aceitar elétrons de 
valência. Também, um termo usado para des-
crever elementos não-metálicos. 
Eletroneutralidade. O estado de possuir exa-
tamente os mesmos números de cargas elétri-
cas positivas e negativas (iônicas e eletrônicas), 
isto é, de ser eletricamente neutro. 
Eletropositivo. Para um átomo. um que pos-
sui uma tendê ncia para liberar elétrons de 
valência. Ainda, um termo usado para descre-
ver elementos metálicos. 
Enchimento. Uma substância estranha inerte 
que é adicionada a um polímero para melhorar 
ou modi ficar as suas propriedades. 
Encruamento. O aumento na dureza e na re-
sistência de um metal dúctil à medida que ele 
é submetido a uma deformação plástica abai-
xo da sua temperatura de recristalização. 
Endurecibilidade. Uma medida da profundi-
dade até a qual uma liga ferrosa específica pode 
ser endurecida pela formação de martensita me-
diante uma têmpera a partir de uma temperatura 
acima da sua temperatura crítica superior. 
Endurecimento por envelhecimento. Ver 
Endurecimento por precipitação. 
Endurecimento por precipitação. Endureci-
mento e aumento da resisLência de uma liga 
metálica através de partículas extremamente 
pequenas e uniformemente dispersas que se 
precipitam de uma solução sólida supersatura-
da; algumas vezes chamado de end11reci111e11-
10 por envellzecimenro. 
Energia de ativação (Q). A energia exigida 
para iniciar uma reação, tal como uma difusão. 
Energia de Fermi (E1). Para um metal. a ener-
gia que corresponde ao estado eletrônico pre-
enchido mais elevado a O K. 
Energia de impacto (resistência ao efeito de 
entalhe). Medida da energia que é ab,orvida 
durante a fratura de uma amo,tra com dimen-
sões e geometria padrôe, quando e,ta é subme-
tida a um carregament, · muito rápido I impac-
to). Os ensaio, de impa.:to Charpy e lzod são 
usados para medir e,-.e parâmetro. que é im-
portante na a\al1a;:io do .:omponamemo de 
tran,içã.. c!e ..:ci~til p:ira frágil de um material. 
Energia de ligação. A energia exigida para 
separar do1> ~ mo, quuru=ente ligados um 
ao outro. EJ., pude ,er e:1.pre,,a em uma base 
por 3tomo 0u em uma base por molde átomos. 
Energia do espaçamento entre bandas (E,). 
Para rnatenab semicondutores e isolantes. as 
energias que se encontram entre as bandas de 
\'alência e de condução: para os materiais in-
trínsecos. não se permite que os elétrons pos-
suam energias dentro dessa faixa. 
Energia livre. Grandeza termodinâmica que é 
uma função tanto da energia interna como da 
entropia (ou aleatoriedade) de um sistema . Em 
condições de equilíbrio, a energia livre encon-
tra-se em um valor mínimo. 
Engenharia, deformação de. Ver Deforma-
ção de engenharia. 
Engenharia, tensão de. Ver Tensão de enge-
nharia. 
Ensaio Charpy. Um dos dois ensaios (vertam-
bém Ensaio Izod) que pode ser usado para 
medir a e nergia de impacto ou a tenacidade ao 
entalhe de uma amostra entalhada padrão. Um 
golpe de impacto é imposto sobre a amostra por 
meio de um peso em um pêndulo. 
Ensaio Izod. Um de dois ensaios ( ver também 
Ensaio Charpy) que pode ser usado para me-
dir a energia de impacto de uma amostra enta-
lhada padrão. Um golpe de impacto é impin-
g ido ao corpo de prova por meio de um peso 
em um pêndulo. 
Ensaio Jominy da extremidade temperada. 
Ensaio de laboratório padronizado usado para 
avaliar a endurecibilidade de ligas ferrosas. 
Envelhecimento artificial. Para o endureci-
mento por precipitação. um envelhecimento 
acima da temperatura ambiente. 
Envelhecimento natural. No caso do endure-
cimento por precipitação, o envelhecimento à 
temperatura ambiente. 
Equilíbrio (fase). O estado de um sistema em 
que as características das fases permanecem 
constantes ao longo de períodos de tempo in-
definidos. No equilíbrio. o valor da energia li-
vre é mínimo. 
Equilíbrio de fases. Ver Equilíbrio (fase). 
Erosão-corrosão. Uma forma de corrosão que 
surge da ação combinada de um ataque quími-
co e um desgaste mecânico. 
Escoamento. O surgimento de uma deforma-
ção plástica. 
Escorregamento. Deformação plástica como 
resultado do movimento de discordâncias; ain-
da, o deslocamento por cisalhan1ento de dois 
planos de átomos adjacentes. 
Esferulite. Um agregado de cristal itos polimé-
ricos em fom1a de fita que radiam a partir de 
um núcleo central comum. cujos cristalitos 
estão separados por regiões amorfas. 
Espaçamento entre bandas de energia. Ver 
Energia do espaçamento entre bandas. 
Espuma. Polímero que foi tomado poroso (ou 
como uma esponja) pela incorporação de bo-
lhas de ar. 
Estabilizador. Um ad iti vo de polímeros que 
atua contra processos de deterioração. 
Estado doador. Para um material semicondu-
tor ou isolante, um nível de energia que está 
localizado dentro do espaçamento entre bandas 
de energia. po rém próximo à sua parte superi-
or, e a partir do qual os elétrons podem ser 
excitados para dentro da banda de condução. 
Ele é introduzido nonnalmcntc por um átomo 
de impureza . 
Estado eletrônico (nível). Um dentre os esta-
dos de um conjunto de energias di scretas e 
quantizadas que são permitidas para os elé-
trons. No caso atômico, cada estado é especi-
ficado através de quatro números quânticos. 
Estado excitado. Estado de energia do elétron. 
que normalmente não se encontra ocupado. 
para o qual um elétron pode ser promovido (a 
partir de um estado de menor energ ia) pela 
absorção de algum tipo de energia (por exem-
plo, calor, radiação). 
Estado fundamental. Um estado de energic. 
dos elétrons que está normalmente preenchid, 
e a partir do qual pode ocorrer uma excitaçà< 
eletrônica. 
Estado receptor. Para um material semicon-
dutor ou isolante, um nível de energia que est.. 
localizado dentro do espaçan1ento entre banda,, 
de energia, porém próximo à sua parte inferi-
or, e que pode aceitar elétrons da banda de 
valência, deixando buracos para trás. O ní,·el 
é introduzido normalmente por um átomo de 
impureza. 
Estequiometria. Para compostos iônicos. 
estado de possuir exatamente a razão de cáli-
ons para ânions que éespecificada pela fórrnul~ 
quím ica. 
Estereoisomerismo. lsomerismo de polímer 
em que os grupos laterais dentro das unidade< 
mero estão ligados ao longo da cadeia mole-
cular na mesma ordem. porém segundo arran-
jos espaciais diferentes. 
Estiramento (metais). Uma técnica de confc,r-
mação utilizada para fabricar fios e tubos me-
tálicos. A deformação é obtida pelo ato de pu-
xar o material através de uma matriz, empre-
gando-se uma força de tração apl icada pe. > 
lado de saída. 
Estiramento (polímeros). U ma técnica o.: 
de formação onde a resistência das fibra, ~ 
polímeros é aumentada através do alongamen-
to. 
Estrutura. O arranjo dos componentes inte•-
nos da matéria: estrutura eletrônica ( em U."11 
nível subatômico), estrutura cristalina (em 1... 
nível atômico) e microestrutura (em um ni\d 
microscópico). 
 
 
 
Estrutura cristalina. Para materiais cristali-
nos, a maneira segundo a qual os átomos ou 
íons estão arranjados espacial mente. Ela é de-
finida em termos da geometria da célula unitá-
1ia e das posições dos átomos dentro da célula 
unitária. 
Estrutura do defeito. Relaciona-se aos tipos 
e às concentrações de lacunas e intersticiais em 
um composto cerâmico. 
Estrutura eutética. Uma microestrutura 
bifásica que resulta da solidificação de um lí-
quido que possui a composição eutética; as 
fases existem como lamelas que se alternam 
entre si. 
Estrutura molecular (polímero). Em relação 
aos arranjos atômicos no interior dos políme-
ros e às interconexões entre moléculas de po-
límeros. 
Extrusão. Técnica de conformação onde um 
material é forçado, por compressão. através de 
um orifício em uma matriz. 
F 
Fadiga. Falha, em níveis relativamente baixos 
de tensão, de estruturas sujeitas a tensões flu-
tuantes e cíclicas. 
Fadiga associada à corrosão. Um tipo de fa-
lha que resulta da ação simultânea de uma ten-
são cíclica e de um ataque químico. 
Fadiga térmica. Um tipo de falha por fadiga 
onde as tensões cíclicas são introduzidas por 
tensões térmicas flutuantes. 
Fase. Uma porção homogênea de um sistema 
que possui características físicas e químicas 
uniformes. 
Fase dispersa. Para os materiais compósitos 
e algumas ligas bifásicas, a fase descontínua 
que se encontra envolvida pela fase matriz. 
Fase eutética. Uma das duas fases encontra-
das na estrutura eutética. 
Fase matriz. A fase em um compósito ou na 
microestrutura de uma liga bifásica que é con-
tínua ou que envolve completamente a outra 
fase (fase dispersa). 
Fase primária. Uma fase que existe adicional-
mente à estrutura eutética. 
Fator de concentração de tensões. Pequeno 
defeito (interno ou de superfície) ou uma des-
continuidade esu-utural na qual uma tensão de 
tração aplicada será amplificada e a partir da 
qual podem se propagar trincas. 
Fator de empacotamento atômico (FEA). A 
fração do volume de uma célula unitária que 
está ocupada por átomos ou íons como "esfe-
ras rígidas". 
Fator de intensidade de tensão (K). Fator 
utilizado na mecânica da fratura para especi fi-
car a intensidade da tensão na extremidade de 
uma fissura. 
Ferrimagnetismo. Magnetizações grandes e 
permanentes encontradas em alguns materiais 
cerâmicos. O ferrimagnetismo resulta de um 
acoplamento antiparalelo de spins e de um can-
celamento incompleto de momentos magnéti-
cos. 
Ferrita (cerâmica). Materiais óxidos cerâmi-
cos compostos tanto por cátions divalentes 
como trivalentes (por exemplo. Fe" e Fe'-). 
alguns dos quais ferrimagnéticos. 
Ferrita (ferro). Ferro com esu11tura cristalina 
cúbica de corpo centrado; também. ligas de !er-
ro e aço que possuem estrutura cristalina CCC. 
Ferrita proeutetóide. Ferrita primária que 
existe adicionalmente à perlita para aços 
hipoeutetóides. 
Ferro dúctil. Um ferro fundido que é ligado 
com silício e uma pequena concentração de 
magnésio e/ou cério, e onde a grafita livre exis-
te na forma nodular. Algumas vezes é chama-
do de ferro nodular. 
Ferro fundido. Genericamente, uma liga 
ferrosa cujo teor de carbono é maior do que a 
solubilidade máxima na austenita à temperatura 
do eutético. A maioria dos ferros fundidos co-
merciais contém entre 3.0 e 4.5%p C. e entre 1 
e 3%p Si. 
Ferro fundido branco. Um ferro fundido com 
baixo teor de sil ício e que é muito frágil , onde 
o carbono se encontra em forma combinada, 
como cementita; uma superfície fraturada tem 
uma aparência esbranquiçada. 
Ferro fundido cinzento. Um ferro fundido li-
gado com silício em que a grafita existe na for-
ma de flocos. Uma superfície fraturada se apre-
senta cinzenta. 
Ferro maleável. Ferro fundido branco que foi 
tratado tennicamente para converter a cemen-
tita em grupamentos de grafita; um ferro fun-
dido relativameme dútil. 
Ferro nodular. Ver Ferro dúctil. 
Ferroelétrico. Cm material dielétrico que pode 
exibir polarização na ausência de um campo 
elétrico. 
Ferromagnetismo. Magnetizações grandes e 
permanentes encontradas em alguns metais 
(por exemplo, Fe, Ni e Co), as quais resultam 
do alinhamento paralelo de momentos magné-
ticos vizinhos. 
Fiação. O processo segundo o qual as fibras 
são formadas. Uma multiplicidade de fibras é 
trefilada à medida que o material fundido é 
forçado através de muitos orifícios pequenos. 
Fibra. Qualquer polímero, metal ou cerâmica 
que tenha sido estirado na fo rma de um 
filamento longo e delgado. 
Fluência. Uma deformação permanente depen-
dente do tempo que ocorre sob condições de 
tensão; para a maioria dos mate1iais, ela só é 
importante a temperaturas elevadas. 
Fluorescência. Luminescência que ocorre para 
tempos muito menores do que um segundo 
após um evento de excitação eletrônica. 
Fluxo difusivo (J). A quantidade de massa em 
difusão que atravessa perpendicularmente uma 
área de seção reta unitária do material por uni-
dade de tempo. 
Fluxo para frente. A tendência da condução 
para uma junção rctificadorap-11 tal que o flu-
xo de elétrons se dá para o lado 11 da junção. 
Fluxo reverso. O fluxo isolante para uma jun-
ção retificadora do tipo p-11: os elétrons esco-
am para o lado p da junção. 
Fônon. Um único quantum de energia vibra-
cional ou elástica. 
Força de Coulomb. Uma força entre panícu-
las carregadas tais como íons; a força é au·ativa 
quando as partículas possuem cargas opostas. 
Força do campo magnético (lf). A intensidade 
de um can1po magnético aplicado externamente. 
Glossário ,36 7 
Força motriz. O impulso que está por trás de 
uma reação. tal como difusão, crescimento do 
grão ou transforn1ação de fases. Geralmente, 
acompanhada da reação. ocorre uma redução 
em algum tipo de energia (por exemplo, a ener-
gia livre). 
Forjamento. Conformação mecânica de um 
rnctal au·avés de seu aquecimento e martela-
mento. 
Fosforescência. Luminescência que ocorre em 
tempos maiores do que da ordem de um segun-
do após um evento de excitação eletrônica. 
Fotocondutividade. Condutividade elétrica 
que resulta de excitações eletrônicas induzidas 
por fótons em que a luz é absorvida. 
Fotomicrografia. A fotografia feita através de 
um microscópio. a qual registra uma imagem 
microest.rutural. 
Fóton. Uma unidade quântica de energia ele-
tromagnética. 
Fragilização por hidrogênio. A perda ou a 
redução da ductilidade de uma liga metálica 
(freqüentemente o aço) como resultado da di-
fusão de hidrogênio atômico para o interior do 
material. 
Fratura dúctil. Uma modalidade de fratura 
que é acompanhada de uma extensa deforma-
ção plástica bruta. 
Fratura frágil. Fratura que ocorre pela rápida 
propagação de uma trinca e sem uma deforma-
ção macroscópica apreciável. 
Fratura intergranular. Fratura de materiais 
policristalinos pela propagação de uma trinca 
ao longo dos contornos dos grãos. 
Fratura transgranular. Fratura de materiais 
policristalinos pela propagação de trincas atra-
vés dos grãos. 
Freqüência de relaxação. O inverso do tem-
po de reorientação mínimo para um dipolo elé-
trico em meio a um campo elétrico alternado. 
Fundição por suspensão. Técnica de mode-
lação usada para alguns materiais cerâmicos. 
Uma pasta ou suspensão de partículassólidas 
em água é derramada no interior de um molde 
poroso. Uma camada sólida se forma sobre a 
parede interna à medida que a água é absorvi-
da pelo molde, permanecendo uma casca (ou 
ao final uma peça sólida) que possui a forma 
do molde. 
G 
Gradiente de concentração (dC/dx). A incli-
nação da curva para o perfil da concentração 
em uma posição específica. 
Grão. Um cristal individual em um metal ou 
em uma cerâmica policristalinos. 
Grau de polimerização. O número médio de 
unidades mero por molécula de cadeia dopo-
límero. 
H 
Hexagonal compacta (HC). Uma estrutura 
cristalina encontrada para alguns metais. A 
célula unitária HC possui geometria hexagonal 
e é gerada pelo empilhamento de planos com-
pactos de átomos. 
Histerese (magnética). O comportamento ir-
reversível da densidade do fluxo magnético em 
função da força do campo magnético (8 X H) 
 
 
 
->68 Glossário 
4ue é encontrado para materiais ferromagnéti-
L'Os e ferrimagnéticos; um ciclo 8-H fechado é 
formado com a reversão do campo. 
Homopolímero. Um polímero que possui uma 
estrutura de cadeia onde todas as unidades 
mero são do mesmo tipo. 
l 
Imperfeição. Desvio da perfeição; apl icada 
normalmente a materiais cristalinos onde existe 
um desvio da ordem atômica/molecular e/ou 
continuidade. 
Índice de refração (n). A razão entre a velo-
cidade da luz no vácuo e a velocidade da luz 
cm um dado meio. 
Índices de Miller. Um conjunto de três núme-
ros inteiros (quatro números no caso das es-
truturas hexagonais) que designam os planos 
uistalográficos, conforme determinados a par-
tir dos inversos das interseções fracionais com 
os eixos. 
Indução magnética (B). Ver Densidade do 
fluxo magnético. 
Inibidor. Substância química que. quando .. di-
CJonada em concentrações relativamente bai-
x.as, retarda uma reação química. 
Insaturado. Um termo que descre,·e os átomos 
<le carbono que participam em ligações 
..:ovalentes duplas ou triplas e, portanto, não se 
ligam ao máximo de quatro outros átomos. 
lnterdifusão. Difusão de átomos de um metal 
para dentro de outro metal. 
Isolante (elétrico). Material não-metálico que 
possui uma banda de valência preenchida a O 
K e um espaçamento entre bandas de energia 
relativamente amplo. Conseqüentemente, a 
condutividade elétrica à temperatura ambien-
te é muito baixa, sendo de menos do que apro-
ximadamente 10-w (.!l-m)- 1• 
lsomerismo. O fenômeno onde duas ou mais 
moléculas de polímero ou unidades mero pos-
suem a mesma composição, porém arranjos es-
truturais e propriedades diferentes. 
Isomorfo. Que possui a mesma estrutura. No 
sentido do diagrama de fases, isomorficidade 
significa ter a mesma estrutura cristalina ou so-
lubilidade sólida completa para todas as com-
posições (ver Fig. 9 .2l!). 
lsotático. Um tipo de configuração de cadeia 
polimérica onde todos o, grupos larerais estão 
posicionados do mesmo lado da molécula da 
cadeia. 
Isotérmico. A uma temperatura constante 
Isótopos. Átomos do mesmo elemento que 
possuem massas atômicas diferentes. 
lsotrópico. Que possui valores idêntico de 
uma propriedade em todas as direções crista-
lográficas. 
J 
Junção retificadora. Junção semicondutora 
do tipo p-n que é condutora para um fluxo de 
corrente cm uma direção e altamente resistiva 
para a direção oposta. 
L 
Lacuna. Um sítio de ocupação normal do re-
tículo cristalino e do qual um átomo ou íon está 
faltando. 
Laminação. Uma operação de conformação de 
metais que reduz a espessura de uma lâmina 
bruta; também, formas alongadas podem ser 
conformadas empregando-se rolos circulares 
com ranhuras. 
Laser. Acrõnimo para amplificação da luz pela 
emissão estimulada de radiação; uma fonte de 
luz que é coerente. 
Latão. Uma liga cobre-zinco rica em cobre. 
Lei das fases de Gibbs. Para um , i>tema em 
condições de equilíbrio. uma equação (Eq. 
9.16) que expressa a relação entre o número de 
fases presente e o número da, \"ariáve1, que 
podem ser controladas externamente. 
Lei de Bragg. Uma relaçã,,, Eq. 3.9> que esti-
pula a condição para a difração por um conjun-
to de plano, cri,talograt'i~·c"-
Lei de Ohm. A ,vltagem aplicada é igual ao 
produto entre a ,orrente e a re i tência: de 
maneira equ1,-alente. a den,uilde de corrente 
é igual .m produto entre a conduu,idade e a 
mten,,1dade do campo ektnco. 
Liga. L'ma ,ub,Lincia metálica compo ta por 
do1, ou mab elementos. 
Liga ferrosa. Lig,i metálica para a qual o fer-
ro é o constituinte principal. 
Liga hipereutetóide. Para um sistema de ligas 
que apresenta um eutetóide. uma liga para a 
qual a concentração de soluto é maior do que a 
composição eutetóide. 
Liga hipoeutetóide. Para um sistema de ligas 
que apresenta um eutetóide, uma liga para a 
qual a concentração de soluto é menor do que 
a composição eutetóide. 
Liga não-ferrosa. Uma liga metálica para a 
qual o ferro não é o constituinte principal. 
Liga trabalhada. Uma liga metálica que é re-
lativamente dúctil e suscetível ao trabalho a 
quente e ao trabalho a frio durante a fabricação. 
Ligação covalente. Uma ligação interatôrnica 
primá.ria formada pelo compartilhamento de 
elétrons entre átomos vizinhos. 
Ligação de hidrogênio. Uma forte ligação 
interatômica secundária que existe entre um 
átomo de hidrogênio ligado (seu próton sem 
proteção) e os elétrons de átomos adjacentes. 
Ligação de van der Waals. Uma ligação intera-
tômica secundária entre dipolos moleculares ad-
jacentes, que pode ser permanente ou induzida. 
Ligação iônica. Ligação interatômica de 
Coulomb que existe entre dois íons adjacentes 
com carga oposta. 
Ligação metálica. Uma ligação interatômica 
primária que envolve o compartilhamento não-
direcional de elétrons de valência não-locali-
zados ("nuvem de elétrons") que são compar-
tilhados mutuamente por todos os átomos no 
,ólido metálico. 
Ligações primárias. Ligações interatômicas 
relativamente fortes e para as quais as energi-
as de ligação são relativamente grandes. Os 
tipo, de ligações primárias são iônica, covalen-
te e metálica. 
Ligações secundárias. Ligações interatômicas 
e intermoleculares relativamente fracas e para 
as quais as energias de ligação são relativamen-
te pequenas. Normalmente, estão envolvidos 
dipolos atômicos ou moleculares. Os tipos de 
ligações secundárias são as ligações de van der 
Waals e de hidrogênio. 
Limite de durabilidade. Ver Limite de resis-
tência à fadiga. 
Limite de escoamento ( a ,). A tensão neces-
sária para produzir uma quantidade de defor-
mação plástica muito pequena. porém defini-
da; um acréscimo de deformação de 0,002 é 
normalmente utilizado. 
Limite de proporcionalidade. O ponto sobre 
uma curva tensão-deformação em que cessa a 
proporcionalidade em linha reta entre a tensão 
e a deformação. 
Limite de resistência à fadiga. Para fadiga, o 
nível máximo de amplitude de tensão abaixo 
do qual um material pode suportar um número 
essencialmente infinito de ciclos de tensão sem 
sofrer falhas. 
Limite de resistência à tração (LRT). A ten-
são de engenhruia máxima, em tração, que pode 
ser suportada sem a ocorrência de uma fratu-
ra. Chamada freqüentemente de tensão máxi-
ma (lraçcio) . 
Limite de solubilidade. A concentração má-
xima de soluto que pode ser adicionada sem 
que ocorra a formação de uma nova fase. 
Linha da discordância. A linha que se esten-
de ao longo da extremidade do semiplano de 
átomos adicional no caso de uma discordância 
aresta. e ao longo do centro da espiral no caso 
de uma discordância espiral. 
Linha de amarração. Linha horizontal 
construída através de uma região bifásica de 
um diagrama de fases binário; as suas interse-
ções com as fronteiras enu·e fases em ambas as 
extremidades representam as composições em 
condições de equilíbrio das respectivas fases na 
temperatura em questão. 
Linha liquidus. Em um diagrama de fases bi-
nário, aquela linha ou fronteira que separa as 
regiões das fases líquida e líquida + sólida 
Para uma liga, a temperatura liquidus é aquela 
temperatura em que uma fase sólida primeiro 
se forma sob condições de resfriamento emequilíbrio. 
Lixívia seletiva. Uma forma de corrosão onde 
um elemento ou um constituinte de uma liga é 
preferencialmente dissolvido. 
Louças brancas. Um produto cerâmico à base 
de argila que se torna branco após o cozimen-
to a altas temperaturas; as louças brancas in-
cluem a porcelana e as louças sanitárias. 
Luminescência. A emissão de luz visí,e 
como resultado do decaimento de um elétr• -
a partir de um estado excitado. 
M 
Macromolécula. Uma molécula gigante,, a 
feita a partir de milhares de átomos. 
Magnetização (M). O momento magnét .• 
total por unidade de volume do material. Am-
da, uma medida da contribuição para o flux 
magnético que é dada por a lgum material de -
tro do campo H. 
Magnetização de saturação, densidade de 
fluxo de saturação (M,, B,). A magnetiza .:. 
máxima (ou densidade do fluxo) para um '1].a-
terial ferromagnético ou fe1Timagnético. 
Magnéton de Bohr (µ0). O momento ma:'- -
tico mais fundamental, de magnitude 9.2-
10-2" A-1112. 
 
 
 
Martensita. No aço, uma fase metaestável 
composta por feITO que está supersaturada com 
carbono e que é o produto de uma transforma-
ção sem difusão (atérmica) da austenita. 
Martensita revenida. O produto microestru-
tural que resulta de um tratamento térmico por 
revenido de um aço martensítico. A microes-
trutura consiste em partículas de cemcntita 
extremamente pequenas e uniformemente dis-
persas que estão envolvidas dentro de uma 
matriz contínua de ferrita a. A tenacidade e a 
ductilidadc são melhoradas de maneira signi-
ficativa pelo revenido. 
Material magnético duro. Um material ferri-
magnético ou ferromagnético que possui valo-
res elevados do campo coercitivo e da rema-
nência, normalmente utilizado em aplicações 
que envolvem ímãs permanentes. 
Material magnético mole. Um material 
ferromagnético ou ferrimagnético que possui 
um pequeno ciclo de histerese B X H, o qual 
pode ser magnetizado e desmagnetizado com 
relativa facilidade. 
Mecânica da fratura. Uma técnica de análise 
de fraturas utilizada para determinar o nível de 
tensão sob o qual trincas preexistentes com di-
mensões conhecidas irão se propagar, levando 
a uma fratura. 
Mecânica quântica. Ramo da física que lida 
com sistemas atômicos e subatômicos; ela per-
mite somente valores discretos de energia, os 
quais se encontram separados uns dos outros. 
Ao contrário, na mecânica clássica. são permi-
tidos valores de energia contínuos. 
Mero. O grupo de átomos que constitui uma 
unidade que se repete em uma cadeia polimé-
rica. 
Mero trifuncional. Designa unidades mero 
que possuem três posições de ligação ativas. 
Metaestável. Estado fora de equilíbrio que 
pode persistir por um tempo muito longo. 
Metal. As ligas e os elementos eletropositivos 
baseados nesses elementos. A estrutura da ban-
da eletrônica dos metais é caracterizada por 
uma banda eletrônica parcialmente preenchi-
da. 
Metalurgia do pó (P/M). A fabricação de pe-
ças metálicas que possuem formas complexas 
e precisas pela compactação de pós metálicos, 
seguida por um tratamento térmico de aumen-
to de densidade. 
Microconstituinte. Um elemento da microes-
trutura que possui uma estrutura identificável 
e característica. Ele pode consistir em mais de 
uma fase, como ocorre com a perlita. 
Microestrutura. As características estruturais 
de uma liga (por exemplo, as estruturas cio g rão 
e da fase) que estão sujeitas a observação sob 
um microscópio. 
Microscopia. A invest igação de elementos 
microestruturais com o uso de algum tipo de 
microscópio. 
Microscópio de ponta de prova. Microscópio 
que não produz uma imagem usando radiação 
luminosa. Em vez disso, uma sonda muito pe-
quena e afilada varre cobrindo a superfície da 
amostra; são monitoradas as deflexões plana-
res fora da superfície em resposta a interações 
eletrônicas ou de ouu-a natureza com a sonda. 
a partir das quais é produzido um mapa topo-
gráfico da superfície da amostra (em uma es-
cala nanométrica). 
Microscópio eletrônico de transmissão 
(MET). Um microscópio que produz uma ima-
gem pelo uso de feixes de elétrons que são 
transmitidos (passam através) da amostra. É 
possível o exame das características internas 
sob maiores arnp)jações. 
Microscópio eletrônico de varredura (MEV). 
Microscópio que produz uma imagem pelo uso 
de um feixe de elétrons que varre a superfície 
de uma amostra; uma imagem é _produzida por 
feixes de elétrons refletidos. E possível um 
exame a grandes ampliações das característi-
cas da superfície e/ou microestruturais. 
Mobilidade (elétron, µ,, e buraco, µ .). A 
constante de proporcionalidade entre a veloci-
dade de arraste do transportador e o campo elé-
trico aplicado; também, uma medida da faci li-
dade com que se desenvolve o movimento do 
transportador de cargas. 
Modelação hidroplástica. A moldagem ou 
conformação de cerâmicas à base de argila que 
foram tomadas plásticas e maleáveis pela adi-
ção de água. 
Modelo atômico de Bohr. Um modelo atômi-
co antigo em que os elétrons são considerados 
girando ao redor do núcleo em orbitais discre-
tos. 
Modelo da cadeia dobrada. Para os políme-
ros cristal inos, um modelo que descreve a es-
trutura de cristalitos em plaquetas. O alinha-
mento molecular é obtido através de dobras da 
cadeia que ocorrem nas faces do cristal ito. 
Modelo mecânico-ondulatório. Modelo atô-
mico em que os elétrons são tratados como sen-
do ondas. 
M1ídulo de elasticidade (E). A razão entre a 
tensão e a deformação quando a deformação é 
totalmente elástica; também, uma medida da 
rigidez de um material. 
Módulo de relaxação [E0 (t)]. Para polímeros 
viscoelásticos, o módulo de elasticidade depen-
dente do tempo. Ele é determinado a partir de 
medições de relaxação de tensões, como a ra-
zão entre a tensão (tornada em um dado mo-
mento após a aplicação da carga: normalmen-
te I O s) e a deformação. 
Módulo de Young. Ver Módulo de elastici-
dade. 
Módulo específico (rigidez específica). Ara-
zão entre o módulo de e las ticidade e a gravi-
dade específica para um material. 
Mol. A quantidade de uma substância que cor-
responde a 6.023 X I O'' átomos ou moléculas. 
Molaridade (M). A concentração em uma so-
lução líquida em termos do número de moles 
de um soluto que se encontra dissolvido em 106 
mm' ( 1 O' cm3) da solução. 
Moldagem (plásticos). Conformação de um 
material plástico onde este é forçado, sob pres-
são e a uma temperatura ele vada, para dentro 
da cavidade de um molde. 
Molécula. Um grupo de átomos ligados en-
tre si através de ligações interatômicas primá-
rias. 
Molécula polar. Uma molécula em que existe 
um momento dipolo elétrico permanente e m 
virtude da distribuição assimétrica de regiões 
carregadas positivamente e negativamente. 
Glossário 569 
Monocristal. Um sólido cristalino para o qual 
o padrão atômico periódico e repetido se esten-
de ao longo da sua totalidade. sem interrupções. 
Monômero. Uma molécula que consiste em 
um único mero. 
MOSFET. Transistor de efeito de campo me-
tal-óxido-silício, um elemento de circuitos in-
tegrados. 
N 
Não-cristalino. O estado sólido em que não 
existe uma ordenação atômica de longo alcan-
ce. Algumas vezes, os termos amorfo e vírreo 
são usados como sinônimos. 
Normalização. Para ligas ferrosas, a austeni-
tização acima da temperatura crítica superior, 
seguida pelo resfriamento ao ar. O objetivo 
desse tratamento térmico é o de aumentar a 
tenacidade através do refinamento do tamanho 
do grão. 
Nucleação. O estágio inicial em uma u-ansfor-
mação ele fases. Ela é evidenciada pela forma-
ção de pequenas partículas (núcleos) da nova 
fase. as quais são capazes de crescer. 
Número atômico (Z). Para um elemento quí-
mico, o número de prótons dentro do núcleo 
atômico. 
Número de coordenação. O número de vizi-
nhos mais próximos atômicos ou iônicos. 
Números quânticos. Um conjunto de quatro 
números, cujos valores são usados para iden-
tificar possíveis estados eletrônicos. Três dos 
números quânticos são inteiros, que também 
especi ficam o tamanho, a forma e a 01ientação 
espacial de uma densidadede probabilidade de 
um elétron; o quarto número designa a orien-
tação cio spin. 
o 
Opaco. Impermeável à transmissão da luz 
como resultado da absorção, reflexão e/ou dis-
persão/espalhamento da luz incidente. 
Oxidação. A remoção de um ou mais elétrons 
de um átomo, íon ou molécula. 
p 
Painel em sanduíche. Tipo de compósito es-
trutural que consiste em duas faces externas 
rígidas e resistentes que estão separadas por um 
material central de peso leve. 
Paramagnetismo. Uma forma relalivamente 
fraca de magnetismo que resulta do alinhamen-
to independente de dipolos atômicos (magné-
ticos) com um campo magnético que é aplica-
do. 
Parâmetros da rede cristalina. A combina-
ção de comprimentos de aresta da célula unj-
tária e de ângulos interaxiais que define a geo-
metria da célula unitária. 
Passividade. A perda de reatividade química, 
sob condições ambientais específicas, por al-
guns metais e ligas ativos. 
Perfil de concentração. A curva que resulta 
quando a concentração de um componente 
químico é plotada em função da sua posição em 
um material. 
Perlita. Uma microestrutura bifásica encontra-
da em alguns aços e ferros fundidos; e la resul-
ta da transformação da austenita com compo-
 
 
 
570 Gloss:írio 
sição eutetóide e consiste em camadas alterna-
das (ou lamelas) de ferrita a e cementita. 
Perlita fina. Perlita para a qual as camadas 
alternadas de ferri ta e cementita são relativa-
mente finas. 
Perlita grosseira. Perlita para a qual as cama-
da, alternadas de ferrita e cementita são relati-
vamente espessas. 
Permeabilidade (magnética, µ). A constan-
te de proporcionalidade entre os campos B e H. 
O valor da permeabilidade do vácuo (/J.1!) é de 
1.257 X 10 ° H/m. 
Permeabilidade magnética relativa (µ,). A 
razão entre a permeabilidade magnética em um 
dado meio e a pern1eabilidade no vácuo. 
Permissividade (e). A constante de proporci-
onalidade entre o deslocamento dielétrico, D. 
e o campo elétrico, <'. O valor ua permissivi-
dade, e0, do vácuo é de 8.85 X I O " F/m. 
Peso atômico (A). A média ponderada das 
massas atômicas dos isótopos que ocorrem 
naturalmente em um átomo. Pode ,er expre,-
so em termos de: unidade, de ma,,a atômt..-:i 
(em uma ba,e atômica ou da m.c,,..1 por mo! 
de átomos. 
Peso molecular. A ,oma do, pe-.o, atômico, 
de todos o, átomo, em uma molécula. 
Piezoelétrico. Cm rnatenal dielétrico em que 
a polarização é induzida pela aplicação de for-
ças externas. 
Pite. Urna forma de corrosão muito localizada 
onde se formam pequenos pites ou buracos, 
geralmente em urna direção vertical. 
Plasticizante. Um aditivo polirnérico de bai-
xo peso molecular que aumenta a flexibil ida-
de e a trabalhabilidade e reduz a rigidez e a fra-
gil idade. 
Plástico. Um material sólido cujo ingrediente 
principal é um polímero orgânico de a lto peso 
molecular; ele pode conter também aditivos. 
tais corno enchimentos. agentes plasticizantes. 
retardantes de chama e afins. 
Polarização (corrosão). O deslocamento de 
um potencial de e letrodo do seu valor de equi-
líbrio corno resultado de um !luxo de corren-
te. 
Polarização (eletrônica). Para um átomo. o 
deslocamento do centro da nuvem eletrônica 
carregada negativamente em relação ao núcleo 
positivo. o qual é induzido por um campo elé-
trico. 
Polarização (iônica). Polarização como resul-
tado do deslocamento de ânions e cátions cm 
direções opostas. 
Polarização (orientação). Polarização que 
resulta do alinhamento (por rotação) de mo-
mentos dipolo elétrico permanentes com um 
campo elétrico aplicado. 
Polarização (P). O momento dipolo elétrico 
total por unidade de volume do material 
dielétrico. Também, uma medida da contribui-
ção para o deslocamento dielétrico total que é 
dada por um material dielétrico. 
Polarização por ativação. A condição segun-
do a qual a taxa de uma reação eletroquímica é 
controlada pela etapa mais lenta em uma se-
qüência de etapas que ocorre cm série. 
Polarização por concentração. A condição 
em que a taxa de uma reação eletroquímica está 
limitada pela taxa de difusão na solução. 
Policristalino. Refere-se aos materiais crista-
linos que são compostos por mais de um cris-
tal ou grão. 
Polietileno com peso molecular ultra-alto 
(UHMWPE). Um polímero pol ietileno que 
possui peso molecular extremamente alto (de 
aproximadamente 4 X 10'' g/mol). As caracte-
rísticas distintas desse material incluem altas 
resistências ao impacto e ii abrasão. e um bai-
xo coeficiente de atrito. 
Polimerização por adição (ou reação em 
cadeia). O processo segundo o qual unidades 
rnonoméricas bifuncionai, , ão fixadas. uma de 
cada vez, na forma de uma cadeia. para formar 
uma rnacrornolécula de polímero linear. 
Polimerização por condensação (ou reação 
em estágios!. A formação de rnacrornoléculas 
de polímero, atra, e, de uma reação intermo-
lecular que en,oh·e pelo meno, duas espécies 
de rnooômero,. geralmente com a produção de 
um ,ubprodutode baixo pe,o molecular. corno 
3 .iS!UJ... 
Pol1mero. Cornpo,to sólido. não-me tálico 
( normalment.: orgânico l. de alto peso molecu-
lar. cup estrutura é composta por pequenas 
unidades de repetição ( ou mero). 
Polímero com ligações cruzadas. Um políme-
ro em que cadeias moleculares lineares adja-
centes estão unidas cm várias posições através 
de ligações covalentes. 
Polímero cristal líquido (LCP). Um grupo de 
materiais polirnéricos que possui moléculas 
prolongadas e em forma de bastão. as quais. es-
truturalmente, não se enquadram nas classifi-
cações tradicionais para materiai s líquidos. 
amorfos, cristalinos ou sernicristalinos. Eles 
são usados em mostradores d igitais e em uma 
variedade de aplicações nas indústrias eletrô-
nicas e de equipamentos médicos. 
Polímero de alto peso molecular. Material po-
limérico sólido que possui um peso molecular 
maior do que aproximadamente 10.000 g/mol. 
Polímero em rede. Um polímero composto 
por unidades mero trifuncionais, as quais for-
mam moléculas tridimensionais. 
Polímero linear. U m polímero em que cada 
molécula consiste cm unidades mero bifunci-
onais que estão unidas extremidade a extremi-
dade em uma única cadeia. 
Polímero ramificado. Um polímero comes-
trutura molecular de cadeias secundárias que 
se estendem a partir das cadeias primárias prin-
cipais. 
Polimorfismo. A habilidade de um material 
sólido em existir em mais do que uma forma 
ou estrutura cristalina. 
Ponto de amolecimento (vidro). A tempera-
tura máxima na qual urna peça de vidro pode 
ser manuseada sem que ocorra urna deforma-
ção permanente; isso corresponde a uma vis-
cosidade de aproximadamente 4 X 106 Pa-s (4 
X 10· PJ. 
Ponto de deformação (vidro). A temperatura 
máxima na qual o vidro fratura sem sofrer de-
formação plástica; isso coJTesponde a urna vis-
cosidade de aproximadamente 3 X I O" Pa-s (3 
X 1014 P). 
Ponto de fusão (vidro). A temperatura na qual 
a viscosidade de um material vítreo é de I O Pa-
s ( 100 P). 
Ponto d e operação (vidro). A temperatura 
na qual um vidro é fac ilmente deformado, 
correspondente a urna viscosidade de 10' Pa-
s ( 10' P) . 
Ponto de r ecozimento (vidr os). Aquela tem-
peratura na qual as tensões residuais em um 
vidro são eliminadas dentro de um intervalo de 
tempo de aproximadamente IS rnin; isso cor-
responde a uma viscosidade do vidro de apro-
ximadamente 1011 Pa-s (10" P). 
Ponto invariante. Ponto em um diagrama de 
fases binário onde três fases estão cm equilí-
brio. 
Porcentagem atômica (%a). Especificação de 
concentração com base no número de moles 
(ou átomos) de um elemento específico em re-
lação ao número total de moles ( ou átomos) em 
todos os elementos de urna liga. 
Porcentagem em peso (%p). Especificação de 
concentração com base no peso ( ou massa) de 
um elemento específico em relação à totalida-
de do peso (ou massa) da liga. 
Posição octaédrica. O espaço vazio entre áto-
mos ou íons. como esferas rígidas e compac-
tas. para os quais existem seis vizinhos rnai:-
próxirnos. Um octaedro (pirâmide dupla) é cir-
cunscrito por linhas que são construídas a par-
tir doscentros de esferas adjacentes. 
Posição tetraédrica. O espaço vazio entre áto-
mos ou íons. corno esferas rígidas c compac-
tas, para os quais existem quatro vizinhos rnai, 
próximos. 
Preprcg. Reforço por fibra contínua que é pré-
impregnado com uma resina polimérica que é 
então parcialmente curada. 
P rimeira lei de Fick. O fluxo difusivo é pro-
porcional ao gradiente de concentração. A re-
lação é empregada para casos de difusão em 
regime estacionário. 
Princípio da ação combinada. A suposiçã, . 
freqüentemente válida, de que novas proprie-
dades, melhores propriedades, melhores com-
binações de propriedades e/ou um maior nh e! 
de propriedades pode ser moldado por um~ 
combinação j udiciosa de dois ou mais materi• 
ais distintos. 
Princípio da exclusão de Pauli. O postulac!-
de que para um átomo individual um máxim 
de dois elétrons. os quais devem necessaria.-
mente possuir spi11s opostos, pode ocupar o 
mesmo estado. 
Produtos estruturais à base de argila. Pr'>-
dutos cerâmicos fei tos principalmente a partir 
de argila e usados em aplicações onde a inte-
gridade estrutural é importante (por exernpl 
tijolos, azulejos. tubulações). 
Propriedade. Uma caracterbtica de um mate-
rial expressa em termos da resposta mediei. 
para um estímulo específico que é imposto . 
Proteção catódica. U rn meio para a prevençãr 
de corrosão cm que os elétrons são suprido ... 
estrutura a ser protegida a partir de urna fonte 
externa, tal corno um outro metal mais reati,~ 
ou urna fonte de energia DC. 
Q 
Química molecular (polímero). Em relaçã 
somente à composição. não à estrutura de um 
mero. 
 
 
 
R 
Razão de Pilling-Bedworth (Razão P-B). A 
razão do volume de óxido metálico para o vo-
1 urne do metal; usado para estimar se a 
incrustação que é formada irá ou não proteger 
um metal contra urna oxidação adicional. 
Reação eutética. Reação onde, mediante res-
friamento , uma fase líquida se transforma 
iso termicamente e reversivelmente em duas 
fases sólidas intimamente misturadas. 
Reação eutetóide. Reação onde, mediante res-
f ri amcn to , uma fase sólida se transforma 
isotermicamente e reversivelmente em duas 
novas fases sólidas que estão intimamente mis-
turadas. 
Reação peritética. Uma reação em que, me-
diante resfriamento. uma fase sólida e uma fase 
líquida se transformam isotennicamente e re-
versivelmente em uma fase sólida que possui 
uma composição diferente. 
Recozimento. Um termo genérico usado para 
indicar um tratamento ténn.ico em que a micro-
estrutura e, conseqüentemente, as propriedades 
de um material são alteradas. "Recozimento" 
se refere com freqüência a um tratamento tér-
mico em q ue um metal previamente submeti-
do a uma deformação plástica a frio é amole-
cido pela sua recristalização. 
Recozimento intermediário. Recozimento de 
produtos previamente deformados a frio (co-
rnurnente ligas de aço em forma de chapas ou 
fios) abaixo da te mperatura crítica inferior 
(eutetóide). 
Recozimento pleno. Para ligas ferrosas. aus-
tenitização. seguida pelo resfriamento lento até 
a temperatura ambiente. 
Recozimento subcrítico. Para aços, um trata-
mento térmico conduzido a uma temperatura 
imediatamente abaixo da eutetóide em que a 
microestrutura de cementita globulizada é pro-
duzida. 
Recristalização. A formação de um novo con-
junto de grãos livres de deformação no interi-
or <le um material previamente deformado a 
frio; normalmente, é necessário um tratamen-
to térmico de recozimento. 
Recuperação. O alívio de uma parte da ener-
g ia de deformação interna de um metal previ-
amente deformado a frio, geralmente através de 
tratamento ténn.ico. 
Recuperação elástica. Deformação não-per-
manente que é recuperada ou novamente ga-
nha quando da liberação de uma tensão mecâ-
nica. 
Rede cristalina (retículo). O 111Tanjo geométri-
co regular de pontos no espaço de um cristal. 
Redução. A adição de um ou mais elétrons a 
um átomo, íon ou molécula. 
Reflexão. Deflexão de um feixe de luz na in-
terface entre dois meios. 
Reforço com fibra. Aumento da resistência ou 
reforço de um material relativamente fraco pela 
inserção de uma fase fibrosa resistente no in-
terior do fraco material que compõe a matriz. 
Reforço por dispersão. Um meio para aumen-
tar a res istência de materiais onde partículas 
muito pequenas (geralmente menores do que 
0,1 /.lm) de uma fase dura, porém inerte. são 
dispersas uniformemente no interior de uma 
fase matriz que suporta a carga. 
Refração. Deflexão de um feixe de luz com a 
passagem <le um meio para outro; a velocida-
de da luz é diferente nos dois meios. 
Refratário. Metal ou cerâmica que pode ser ex-
posto a temperan1ras extremamente elevadas sem 
se deteriorar rapidamente ou sem sofrer fusão. 
Regra da alavanca. Expressão matemática, 
como a Eq. 9.lb ou a Eq. 9.2b, através da qual 
podem ser calculadas as quantidades relativas 
das fases em urna liga bifásica em equilíbrio. 
Regra de Matthiessen. A resistividade elétri-
ca total de um metal é igual à sorna das contri-
buições que dependem da temperatura, das 
impurezas e da deformação a frio. 
Regra de misturas. As propriedades de uma 
liga multifásica ou de um material compósito 
são uma média ponderada (geralmente em uma 
base volumétrica) das propriedades dos cons-
tituintes individuais. 
Remanência (indução remanescente, B,). 
Para um material ferromagnético ou fell"imag-
nético, a magnitude da densidade do fluxo re-
sidual que permanece quando um campo mag-
nético é removido. 
Resiliência. A capacidade de um material em 
absorver energia quando ele é deformado elas-
ticamente. 
Resistência (ruptura) do dielétrico. A mag-
nitude de um campo elétrico necessária para 
provocar a passagem de urna coll"ente signifi-
cativa através de um material dielétrico . 
Resistência à fadiga. O nível máximo de ten-
são q ue um material pode suportar, sem sofrer 
falhas, para algum número específico de ciclos. 
Resistência à flexão ( u,1). Tensão no momento 
da fratura em um ensaio de dobramento ( ou 
flexão). 
Resistência específica. A razão entre o limite 
de resistência à tração e a gravidade específica 
para um material. 
Resistividade (p). O inverso da condutivida-
de elétrica, e uma medida da resistência de um 
material à passagem de corrente e létrica. 
Retardador de chama. Aditivo polimérico 
que aumenta a resistênc ia ao fogo. 
Ruptura. Falha que é acompanhada por uma 
deformação plástica significativa: freqüente-
mente associada com uma falha por fluência. 
s 
Saturado. Termo que descreve um átomo de 
carbono que participa somente em ligações 
covalentes simples com quatro outros átomos. 
Segunda lei de Fick. A taxa de variação da 
concentração ao longo do tempo é proporcio-
nal à segunda derivada da concentração. Essa 
relação é empregada em casos de difusão em 
regime não-estacionário. 
Semicondutor. Um material não-metálico que 
possui uma banda de valência preenchida a O 
K e um espaçamento entre bandas de energia 
relativamente estreito. A condutividade elétri-
ca à temperatura ambiente varia entre aproxi-
madamente 10-• e 10" (!2-m)- 1• 
Semicondutor do tipo n. Um semicondutor 
para o qual os elétrons são os transportadores 
de carga predominantes responsáveis pela con-
dução elétiica. Normalmente, são átomos de 
impurezas doadores de elétrons que dão origem 
ao excesso de elétI"ons. 
Glossário 571 
Semicondutor do tipo p. Semicondutor para 
o qual buracos são os transportadores de carga 
predominantes responsáveis pela condução elé-
trica. Normalmente, são átomos de impurezas 
receptores de elétrons que dão origem ao ex-
cesso de buracos. 
Semicondutor extrínseco. Material se1n.icon-
dutor para o qual o comportamento elétrico é 
determinado por impurezas. 
Semicondutor intrínseco. Material semicondu-
tor para o qual o comportamento elétrico é ca-
racterístico do material puro; isto é, a conduti-
vidade elétrica depende somente da temperatu-
ra e da energia do espaçamento entre bandas. 
Semipilha padrão. Uma pilha eletroquímica 
que consiste em um metal puro imerso em uma 
solução aquosa IMdos seus íons, e que está 
acoplada eletricamente a um eletrodo padrão 
de hidrogênio. 
Série de potenciais de eletrodo (f'em). Uma 
classificação ordenada dos elementos metáli-
cos de acordo com os seus potenciais padrões 
da pilha eletroquímica. 
Série galvânica. Classificação ordenada de 
metais e ligas de acordo com as suas reativi-
dades eletroquímicas relativas em meio a água 
do mar. 
Sindiotático. Um tipo de configuração de ca-
deia polimérica em que os grupos laterais al-
ternam regularmente posições em lados opos-
tos da cadeia. 
Sinterização. Coalescência de partículas de 
um agregado pulverizado por difusão, que é 
realizada por cozimento a uma temperatura 
elevada. 
Sistema. São possíveis dois significados: ( 1) 
um corpo específico de material que está sen-
do considerado. e (2) uma série de possíveis 
ligas que consistem nos mesmos componentes. 
Sistema cristalino. Um esquema segundo o 
qual as estruturas cristal inas são classificadas 
de acordo com a geomeuia da célula unitária. 
Essa geometria é especificada em termos das 
relações entre comprimentos de arestas e ân-
gulos intcraxiais. Existem sete sistemas crista-
linos diferentes. 
Sistema de escorregamento. A combinação 
de um plano cristalográfico e, dentro daquele 
plano. uma direção cristalográfica ao longo da 
qual ocorre o escorregamento (isto é, movi-
mento de discordâncias). 
Sobreaquecimento. Aquecimento até acima 
de uma temperatura de transição de fases sem 
a ocorrênc ia <la transformação. 
Solda branca. Uma técnica para união de 
metais que uti liza uma liga metálica de enchi-
mento que possui uma temperatura de fusão 
menor do que aproximadamente 425ºC (SOOºF). 
Ligas chumbo-estanho são soldas comuns. 
Solda-brasagem. Uma técnica de junção de 
metais que emprega uma liga metálica de en-
chimento fundida com temperatura de fusão 
maior do que aproximadamente 425"C (800°F). 
Soldagem. Uma técnica para união de metais 
em que a verdadeira fusão das peças a serem 
unidas ocorre na vizinhança da ligação. Um 
metal de enchimento pode ser usado para faci-
litar o processo. 
Solução sólida. Uma fase cristalina homogê-
nea que contém dois ou mais componentes 
 
 
 
572 Glossário 
químicos. São possíveis soluções sólidas tan-
to substitucionais como intersticiais. 
Solução sólida intermediária. Fase ou solu-
ção sólida que possui uma faixa de composi-
ções que não se estende até qualquer um dos 
componentes puros do sistema. 
Solução sólida intersticial. Uma solução só-
lida onde átomos de soluto relativamente pe-
quenos ocupam posições intersticiais entre os 
átomos de sol vente ou átomos hospedeiros. 
Solução sólida substitucional. Solução sóli-
da em que os átomos de soluto repõem ou subs-
tituem os átomos hospedeiros. 
Solução sólida terminal. Solução sólida que 
existe ao longo de uma faixa de composições 
que se estende em direção a uma das extremi-
dades de composição de um diagrama de fases 
binário. 
Soluto. Um componente ou elemento de uma 
solução que está presente em uma menor con-
centração. Ele está dissolvido no soh ente. 
Solvente. O componente de uma ~olução que 
está presente na maior quantidade. Ele é o com-
ponente que dissolve o , oluto . 
Supercondutividade. Fenômeno ob,ervado 
em algun, 'mate riai,: o de aparecimento da 
resisti,·idade elétrica a temperatura, pró.\imas 
a O K. 
Superenvelhecimento. Durante o endureci-
mento por precipitação, o envelhecimento além 
do ponto no qual a resistência e a dureza estão 
nos seus pontos máximos. 
Super-resfriamento. Resfriamento até abaixo 
de uma temperatura de transição de fases sem 
a ocorrência da transformação. 
Susceptibilidade magnética (xm). A constante 
de proporcionalidade entre a magnetização. M. 
e a força do campo magnético, H. 
T 
Tabela periódica. O arranjo dos elementos 
químicos cm ordem crescente do número atô-
mico. de acordo com a variação periódica na 
esu·urura eletrônica. Os elementos não-metáli-
cos estão posicionados na extremidade direita 
da tabela. 
Tamanho do grão. O diâmetro médio do grão 
conforme determinado a panir de uma seção 
reta aleatória. 
Taxa de penetração da corrosão (TPC). Per-
da de espessura de um material por unidade de 
tempo como resultado de um processo corro-
sivo; geralmente expressa em termo, de mils 
(milésimos de polegada) por ano ou milímetros 
por ano. 
Taxa de transformação. O inverso do tempo 
necessário para que uma reação prossiga até a 
metade da sua execução total. 
Têmpera (vidro). Ver Têmpera térmica. 
Têmpera térmica. Aumento da resistência de 
uma peça de vidro pela introdução de tensões 
compressivas residuais dentro da superfície ex-
terior usando um tratamento térmico apropri-
ado. 
Temperatura crítica inferior. Para uma liga 
de aço, a temperatura abaixo da qual, sob con-
dições de equilíbrio, toda a austenita se trans-
formou nas fa~es ferrita e cementita. 
Temperatura crítica superior, Para uma liga 
de aço. a temperatura mínima acima da qual, 
sob condições de equilíbrio. apenas a austenita 
está presente. 
Temperatura Curie (T,). Aquela temperatu-
ra acima da qual um material ferromagnético 
ou fe1Timagnético se torna paramagnético. 
Temperatura de recristalização. Para uma 
liga específica. a temperatura mínima em que 
irá ocorrer uma recristalização completa den-
tro de aproximadamente uma hora. 
Temperatura de transição vítrea ( T, ). Aque-
la temperatura em que. mediante um re,fria-
mento. uma cerâmica ou um polímero não-cris-
talino se transforma de um líquido ,upere,fri-
ado em um vidro rígido. 
Tenacidade. Uma medida da quantidade de 
energia que é ab,on id., por um materia l à 
medida que e, te fr-1rura. A tenacid3de é indi-
cada pela área total ,-ob a cur\'a ten<io defor-
mação em traç.io para o m:uenal. 
Tenacidade à fratura ( J. .). \ ' alor crítico do 
fator de imen,idade de ten..J.,... para o qual ocor-
re uma exten<io d3 mn.:a. 
Tenacidade à fratura em deformação plana 
tl.1, 1. O valor crítico do fator de mten,idade de 
ten,ão f b to é. em que ocorre a propagação da 
trinca) para a condição de deformação plana. 
Tensão admissível (u,). Uma tensão usada 
para propósitos de projeto: para metais dúcteis. 
ela é o limite de escoamento dividido por um 
fator de segurança. 
Tensão de cisalhamento ( T). A carga de cisa-
lhamento instantânea que é aplicada dividida 
pela área de seção reta original através da qual 
ela é aplicada. 
Tensão de cisalhamento resolvida. Uma ten-
são de tração ou de compressão aplicada que é 
resolvida em uma componente de cisalhamento 
ao longo de um plano e uma direção específi-
cos dentro daquele plano. 
Tensão de cisalhamento resolvida crítica 
( -r,ml• Aquela tensão de cisalhamento, resolvi-
da dentro de um plano e direção de escorrega-
mento, necessária para iniciar um escorrega-
mento. 
Tensão de engenharia (u) . A carga instantâ-
nea aplicada sobre uma amostra dividida pela 
sua área de seção reta antes de qualquer defor-
mação. 
Tensão de projeto ( u,). Produto do nível de 
tensão calculado (com base na carga máxima 
estimada) e um fator de projeto (que possui um 
valor maior do que a unidade). Usada para pro-
teger contra uma falha nfto antecipada. 
Tensão máxima (tração). Ver Limite de re-
sistência à tração. 
Tensão residual. Uma tensão que persiste em 
um material que está livre de forças externas 
ou gradientes de temperatura. 
Tensão térmica. Tensão residual introduzida 
dentro de um corpo que resulta de uma altera-
ção na temperatura. 
Tensão verdadeira (u, ). A carga aplicada 
instantânea dividida pela área de seção reta 
instantânea de uma amostra. 
Termofixo (polímero). Um material polimé-
rico que. uma vez curado (ou endurecido) atra-
vés de uma reação química, não irá amolecer 
ou fundir se for aquecido posteriormente. 
Termoplástico (polímero). Material polimé-
rico que amolece quando aquecido e endurece 
quando resf,iado. Enquanto ele se encontra no 
estado amolecido. os artigos podem ser confor-
mados mediante moldagem ou extrusão. 
Trabalho a frio. A deformação plástica de um 
metal a uma temperatura abaixo daquela

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