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Poder Constituinte O poder constituinte é revelado como questão de poder, força, podendo criar, garantir ou eliminar uma constituição, sendo o poder-dever de criar as normas do Estado. A titularidade pertence ao povo que é o detentor do poder constituinte, mas quem exerce o poder constituinte são os representantes. Contudo, o poder constituinte originário tem o objetivo fundamental de criar um novo Estado, ou seja, diverso do que vigorava anteriormente e esse poder é tido como: inicial, autônomo, ilimitado juridicamente, incondicionado e soberano na tomada de suas decisões, poder de fato e poder político, permanente, histórico e revolucionário. A doutrina ainda fala que esse poder é formal e material. Dessa forma, vale salientar a existência do poder constituinte derivado que é criado e instituído pelo poder originário, devendo o derivado obedecer as regras impostas pelo originário. Além disso, derivam do originário o reformador, decorrente e revisor. O primeiro tem a capacidade de modificar a constituição federal por meio de um procedimento específico, estabelecido pelo originário, através das emendas constitucionais art. 59, I e 60 da CF, tendo limitações expressas e implícitas. Ademais, o decorrente tem o poder de elaborar a constituição dos Estados-membros para terem sua própria constituição, sendo decorrente inicial e decorrente de revisão estatal. Cabe ressaltar, por fim, o revisor que tem o poder de revisar a CF por regras simplificadas, previsto no art. 3º da ADCT da CF.
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