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Farmacologia dos digitalicos e nao digitalicos

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Intervenções Farmacológicas na 
Insuficiência Cardíaca Congestiva
Profa. Lucienne da Silva Lara Morcillo
Programa de Graduação em Farmacologia
Relaxamento do músculo 
cardíaco; o coração 
recebe o sangue 
proveniente das veias. As 
cavidades se dilatam e 
permitem a entrada de 
sangue, para que possa 
ser expelido na 
contração.
Contração do músculo 
cardíaco; o coração ejeta 
o sangue para as artérias
O coração como uma bomba
Pré-carga Pós-carga
DÉBITO CARDÍACO = FC x VS
É o volume de sangue bombeado pelo 
coração por minuto.
Homens jovens e sadios = 5,6 L/min
A fração de ejeção sofre influência de:
Pré carga:: tensão diastólica da parede 
ventricular
Pós-carga: pressão sistólica da parede 
ventricular 
O coração como uma bomba
Débito Cardíaco
Sistema Renina 
Angiotensina-Aldosterona
Sistema Nervoso 
Autônomo Simpático
Disparo do seio 
carotídeo
Fluxo 
sanguíneo 
renal
Que fatores fisiológicos regulam o DC?
VS × FC
Diminuição da carga de NaCl
Níveis Normais do Débito Cardíaco
O Aparelho Justaglomerular
Mác.densa
Inervação Simpática
Diminuição da pressão de perfusão
APARELHO JUSTAGLOMERULAR
Alça 
Henle
Arteriola
aferente
Renina
Angiotensinogênio
Angiotensina I
Angiotensina II
vasoconstritor
Aumento da reabsorção 
renal de Na+ e água
aldosterona
ECA
Que fatores fisiológicos regulam o DC? SRAA
Descarga Simpática
⇧Força de Contração
⇧Freqüência Cardíaca
Vasoconstrição
Receptores β1
Receptores α1
NE
Distensão atrial
(durante a diástole)
Secreção de ANP 
ou FAN
↓liberação de 
Noradrenalina
Vasodilatação e 
natriurese
↓sobrecarga dos 
ventrículos
↑ Tensão 
diastólica 
ventricular
Que fatores fisiológicos regulam o DC? SNA Simpático
O QUE ACONTECE QUANDO A DIMINUIÇÃO DO 
DÉBITO CARDÍACO É CONSTANTE E OS 
MECANISMOS REGULATÓRIOS NÃO CONSEGUEM 
REVERTER ESTE PROCESSO?
Débito Cardíaco
Sistema Renina 
Angiotensina-Aldosterona
(SRAA)
Sistema Nervoso 
Autônomo Simpático 
(SNAS)
ATIVAÇÃO CONSTANTE DO SRAA E SNS
Miócito estressado 
Síntese de miofibrilas
Proliferação de tecido conjuntivo
Aumento da liberação de aldosterona
Maior aumento da reabsorção de Na+ e água
Remodelamento cardíaco e vascular
Apoptose dos cardiomiócitos
Fisiopatologia da insuficiência cardíaca
 
Incapacidade do coração manter o DC necessário para o 
suprir o metabolismo orgânico 
 
Síndrome clínica complexa e progressiva que pode resultar 
de qualquer distúrbio cardíaco funcional/estrutural que 
piore a capacidade de ejeção (sistólica) e/ou enchimento 
(diastólica) 
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA 
DEFINIÇÃO 
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA 
FISIOPATOLOGIA 
REMODELAMENTO – MALADAPTAÇÃO 
Fisiopatologia da insuficiência cardíaca
PRESSÃO DE ENCHIMENTO VENTRICULAR
PRÉ-CARGA
V
O
LU
M
E 
S
IS
TÓ
LI
C
O
CORAÇÃO 
NORMAL
Sintomas de 
Baixo Débito
Sintomas 
congestivos
CORAÇÃO 
INSUFICIENTE
O coração é incapaz de bombear o sangue para a perfusão tecidual adequada.
Fração de ejeção: 
fração do volume de 
sangue recebido 
durante a diástole 
que é ejetada 
durante a sístole.
FE = VS
VDF
LEI DE FRANK 
STARLING
Coração Insuficiente = baixo desempenho
Perfusão sanguínea é
inadequada para fornecer
oxigênio e nutrientes ao
organismo. 
Débito cardíaco reduzido
Autoregulação: 
DISPNÉIA E TAQUICARDIA 
(decorrentes das tentativas do organismo 
de compensar o comprometimento do Dc) 
EXERCÍCIO FÍSICO
DIMINUIÇÃO DA 
TOLERÂNCIA AO EXERCÍCIO 
FÍSICO E FADIGA MUSCULAR 
RÁPIDA (principal 
consequência direta da 
diminuição do Dc)
Coração Insuficiente = baixo desempenho
Como se desenvolve?
•A Insuficiência Cardíaca Aguda está relacionada a uma
disfunção sistólica que ocorre devido à qualquer situação que
torne o coração incapaz de ejetar adequadamente o sangue
(infarto do miocárdio, hemorragia severa). O débito cardíaco
encontra-se reduzido e a fração de ejeção é menor que 45%.
•A Insuficiência Cardíaca Congestiva está relacionada a
uma disfunção diastólica, e geralmente se desenvolve
gradualmente, às vezes durante anos (doença ateroesclerótica
do coração, hipertensão arterial). A despeito da redução do
débito cardíaco, a fração de ejeção pode ser normal.
Insuficiência Cardíaca: classificação
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA 
ETIOLOGIA 
Insuficiência cardíaca: etiologia
Causas da Insuficiência Cardíaca:
ØDistúrbios da função cardíaca (valvulopatias, miocardite, insuficiência
coronariana, miocardiopatias, defeitos cardíacos congênitos, doença de
chagas)
ØAumento do trabalho de pressão: hipertensão sistêmica, hipertensão
pulmonar, excesso de líquidos endovenosos)
Valvulopatia Cardiopatias isquêmicas
Nos Estados Unidos, a IC afeta mais de 5,7 
milhões de indivíduos, 
Principal causa de mortalidade cardiovascular, 
com mais 500.000 mortes/ano 
 
Prognóstico de sobrevida de 5 anos após 
diagnóstico 
No mundo, aproximadamente 26 milhões de 
pessoas são portadoras de IC, e 2 milhões de 
novos casos são diagnosticados a cada ano. 
Na Europa, a IC afeta 7-14 milhões de 
indivíduos, identificada como a principal causa 
de internação hospitalar após os 65 anos de 
idade 
No Brasil, a IC afeta 6,4 milhões 
de indivíduos 
Representa 30% das 
internações relacionadas ao 
sistema cardiovascular 
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA 
EPIDEMIOLOGIA 
Insuficiência cardíaca: epidemiologia
Insuficiência cardíaca: sintomas
15
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA 
SINTOMAS 
Insuficiência cardíaca esquerda:
É manifestada como desconforto no lado direito superior do 
abdômen (fígado está com o volume aumentado); congestão 
hepática, além de edema periférico com acúmulo de líquidos 
no tornozelo e acúmulo de líquidos no abdômem (ascite). 
Falta de ar que evolui conforme a classe, ortopnéia (falta de 
ar quando deitado), dispnéia noturna paroxística 
(dificuldade respiratória durante o sono) quadro mais grave -
edema agudo de pulmão
Insuficiência cardíaca direita:
Insuficiência cardíaca: sintomas
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA 
DIAGNÓSTICO 
• Ausculta cardíaca (sopros) 
 
• Ausculta pulmonar (chiado) 
 
 
• Edema das membros inferiores 
 
• Radiografia de tórax 
 
 
 
 
 
 
• Ecocardiografia (coração em movimento) 
Coração normal Coração IC 
Insuficiência cardíaca: Diagnóstico
Insuficiência cardíaca: Classificação
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA 
CLASSIFICAÇÃO SINTOMÁTICA TRADICIONAL 
(NEW YORK HEART ASSOCIATION, 1955) 
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA 
CLASSIFICAÇÃO ADICIONAL 
PREVENÍVEL: FATORES DE RISCO 
ASSINTOMÁTICO TRATÁVEL 
SINTOMÁTICO DIVERSOS GRAUS 
ESTÁGIO FINAL 
(Ventricular dysfunction) 
ONLY SYMPTOMATIC 
OBJETIVO: 
AUMENTAR O DÉBITO CARDÍACO.
• Redução da Pré- carga e Pós- carga. 
• Aumento do estado inotrópico.
Terapia farmacológica da ICC
Sistema Nervoso Simpático
Débito Cardíaco
Liberação de Renina
⇩Pressão de Perfusão Renal
Aparelho Justaglomerular
Angiotensinogênio Ang I
Ang II
ECA
Aldosterona
Vasoconstrição
Retenção de Na+ e água
+
Edema Pulmonar e Periférico
Remodelamento 
Cardíaco
Diuréticos
FÁRMACOS USADOS NA TERAPIA DA 
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Antagonista AT1
iECA
Vasodilatadores
x
Antagonistas β adrenérgicos
x x
Espironolactona
Insuficiência
Cardíaca
Inotrópicos positivos
Sensibilizador de Ca2+
Agonistas β-adrenérgicos
x
Ø Papel central nos sintomas “congestivos” 
1. DIURÉTICOS 
ICC: retenção de Na+ e H2O
expansão do volume 
extracelular
elevação da pressão 
diastólica final
CONGESTÃO VENOSA PULMONAR 
EDEMA PERIFÉRICO 
21
Ca2+
Na+
K +
Mg2+
Cl-
Principal fármaco: furosemida
USO DE DIURÉTICOS NA ICC
üDiuréticos de alça usados para manter euvolemia
Atenção 1: Pacientes com retenção hídrica: 
Furosemida 40 - 80 mg/dia
Aumento da dose até atingir a diurese desejada
§ Pacientes c/ ICC avançada: dose inicial + alta
§ Monitorar eletrólitos séricos e função renal
§ Reduzir a dose após resolução da retenção
§ Corrigir hipocalemia
Atenção 2: Descompensação
§Início com diurético de alça IV (40 mg ) em bolos 
repetidos ou infusão contínua (10 mg / hora)
§Resistência : + tiazídico
22
Efeitos adversos•Perda de K+ (hipocalemia) 
•Alcalose Metabólica
•Depleção de Mg+2
(arritmias cardíacas) e Ca2+
•hipovolemia e hipotensão 
(idosos)
• Ototoxicidade : Zumbido 
no ouvido à INDÍCIO DE 
DISTÚRBIO 
HIDROELETROLÍTICO!!!
•Hiperuricemia (menor 
reabsorção de ácido úrico)
USO DE DIURÉTICOS NA ICC
üAntagonistas de aldosterona
- Antagonistas de receptores mineralocorticóides
-Diminuem o remodelamento cardíaco
Pacientes com ICC : aldosterona 20 X > que normal
üReduz mortalidade e hospitalizações
üEfeitos benéficos associados aos iECA
üPacientes classe III ou IV 
ü10% ginecomastia(homens)
ü2% hipercalemia (insignificante)
üCautela com disfunção renal
üDose preconizada (baixa): 12,5 ou 25 mg/dia, pode chegar a 50 mg/dia intervalo 
de 24 h 
23
Di réticosDi réticosDiuréticosDiuréticos
TUBULO DISTAL TERMINAL E 
DUCTO COLETOR
Influencia da aldosterona
( i l ti óid )(mineralocorticóide)
Influência do ADH 
na recuperação de água
Secreção ativa de prótonSecreção ativa de próton
Mecanismo de Ação:
• bloqueio de V1 (músculo liso): vasoconstrição
• bloqueio de V2 (túbulo coletor renal):aumenta a reabsorção de
água e uréia
Vasopressina ou ADH: hormônio envolvido na regulação da osmolaridade do VEC e 
ativado por altas concentrações de Ang II. Responsável pela retenção de fluido e por 
causar edema. 
AQUARÉTICOS: VAPTAN
Diminui pré-carga por diminuir o retorno venoso; 
corrige a hiponatremia (edema cerebral) na ICC crônica
Diminui pós-carga através da ação vasodilatdora
AQUARÉTICOS: VAPTAN
Sistema Nervoso Simpático
Débito Cardíaco
Liberação de Renina
⇩Pressão de Perfusão Renal
Aparelho Justaglomerular
Angiotensinogênio Ang I
Ang II
ECA
Aldosterona
Vasoconstrição
Retenção de Na+ e água
+
Edema Pulmonar e Periférico
Remodelamento 
Cardíaco
Diuréticos
FÁRMACOS USADOS NA TERAPIA DA 
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Antagonista AT1
iECA
Espironolactona
Insuficiência
Cardíaca
2. Inibidores da ECA (iECA) 
Indicados em todos os estágios da IC
27
Captopril
Enalapril
25 -100 mg/dia
Intervalos: 8 h
Ajuste na IR: 50% 
RFG < 10 ml/min
10 - 40 mg/dia
Intervalos: 12 h
Ajuste na IR: 50% 
RFG < 10 ml/min
Ø Tosse (5-20%) à acúmulo de bradicinina
Ø Angioedema à nariz, boca, garganta, língua e glote
Ø Hipotensão à Atividade de renina plasmática elevada
Ø Hipercalemia (contraindicado na associação com 
espironolactona)
Ø Teratogenicidade
Efeitos adversos dos iECA
3. Antagonistas de Receptores AT1
ØEficácia semelhante ao iECA na redução de mortalidade
ØFármacos úteis para substituir os iECA em pacientes intolerantes
ØNão causam tosse
ØIncidência de angioedema menor
ØInduzem teratogenicidade similar aos IECA
29
Fármacos: losartana, candesartana,valsartana
Dose: 12,5-50 mg/dia; intervalo 24 h
Sistema Nervoso Simpático
Débito Cardíaco
Liberação de Renina
⇩Pressão de Perfusão Renal
Aparelho Justaglomerular
Angiotensinogênio Ang I
Ang II
ECA
Aldosterona
Vasoconstrição
Retenção de Na+ e água
+
Edema Pulmonar e Periférico
Remodelamento 
Cardíaco
Diuréticos
FÁRMACOS USADOS NA TERAPIA DA 
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Antagonista AT1
iECA
Antagonistas β adrenérgicos
x
Espironolactona
Insuficiência
Cardíaca
4. Antagonistas adrenérgicos
v Reduz mortalidade (30% mais que os iECA)
v Benefícios: 
Redução da atividade de catecolaminas 
Redução trabalho cardíaco 
Redução de renina
Redução do estresse oxidativo nos cardiomiócitos
Carvedilol (antagonista α-1 
e β adrenérgico)
Dose: 3,125-25 mg/dia
Intervalos: 12 h
Ajuste na IR: nenhum
Sistema Nervoso Simpático
Débito Cardíaco
Liberação de Renina
⇩Pressão de Perfusão Renal
Aparelho Justaglomerular
Angiotensinogênio Ang I
Ang II
ECA
Aldosterona
Vasoconstrição
Retenção de Na+ e água
+
Edema Pulmonar e Periférico
Remodelamento 
Cardíaco
Diuréticos
FÁRMACOS USADOS NA TERAPIA DA 
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Antagonista AT1
iECA
Vasodilatadores
x
Antagonistas β adrenérgicos
x x
Espironolactona
Insuficiência
Cardíaca
Embora diversos vasodilatadores possam melhorar os sintomas 
da insuficiência cardíaca, já foi demonstrado que somente a 
associação de hidralazina + dinitrato de isossorbida, e os 
antagonistas do sistema renina-angiotensina (iECA e 
antagonistas AT1) aumentam a sobrevida dos pacientes 
Estudo: Veterans Administration Cooperative Vasodilator-Heart 
Failure Trial, 1987
Eficácia da associação HIDRALAZINA+ DINITRATO DE ISOSSORBIDA 
na redução da mortalidade de pacientes portadores de IC causada por 
disfunção sistólica.
5. Vasodilatadores
Sistema Nervoso Simpático
Débito Cardíaco
Liberação de Renina
⇩Pressão de Perfusão Renal
Aparelho Justaglomerular
Angiotensinogênio Ang I
Ang II
ECA
Aldosterona
Vasoconstrição
Retenção de Na+ e água
+
Edema Pulmonar e Periférico
Remodelamento 
Cardíaco
Diuréticos
FÁRMACOS USADOS NA TERAPIA DA 
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Antagonista AT1
iECA
Vasodilatadores
x
Antagonistas β adrenérgicos
x x
Espironolactona
Insuficiência
Cardíaca
Inotrópicos positivos
Sensibilizador de Ca2+
Agonistas β-adrenérgicos
x
Fármacos Cardiotônicos:
• Digitálicos
• Não digitálicos
Cardiotônicos: agentes inotrópicos positivos
Cardiotônicos: aumentam a força de contração e o débito 
cardíaco, indicados no tratamento da Insuficiência 
Cardíaca.
•INOTRÓPICOS NÃO-DIGITÁLICOS
Sensibilizador de Ca2+: Levosimendan
Agonistas b1-adrenérgicos: Dobutamina
Agonistas dopaminérgicos: Dopamina
Inibidores de Fosfodiesterase: Amirinona; Milrinona
• INOTRÓPICOS DIGITÁLICOS
Glicosídeos cardíacos: Digoxina
simpaticomiméticos
► Fazem parte do grupo de fármacos administrados por via parenteral à 
pacientes hospitalizados.
Cardiotônicos: agentes inotrópicos positivos
• Aumenta a sensibilidade do coração ao 
Ca2+, aumentando a contratilidade 
cardíaca sem aumentar o Ca2+
intracelular;
• Exerce efeito inotrópico positivo por se 
ligar a troponina C de forma Ca2+ 
dependente;
• Além disso, apresenta efeito 
vasodilatador (canal de K+ sensível ao ATP 
no tecido muscular liso levando ao 
relaxamento);
Em conjunto, estes efeitos diminuem a 
pré-carga e a pós carga
MECANISMO DE AÇÃO
Uso: IC aguda descompensada;
IC crônica avançada (a espera de 
transplante cardíaco)
Cardiotônicos não digitálicos: levosimendana
Uso: IC aguda descompensada; 
IC crônica avançada (a espera de transplante cardíaco) 
Inotrópico não digitálico: Levosimendana 
Efeito arritmogênico e n consumo de O2 
 
Cardiotônicos não digitálicos: levosimendana
Cardiotônicos não digitálicos: levosimendana
Agente inotrópico 
positivo mais 
frequentemente usado 
no suporte a curto 
prazo da circulação na 
insuficiência cardíaca 
avançada
Indicado também para 
IC refratária a outros 
tipos de medicamentos 
orais
MECANISMO DE AÇÃO
AGONISTAS β1-ADRENÉRGICOS
CONTRAÇÃO
Cardiotônicos não digitálicos: simpaticomiméticos
Dobutamina
Inotropismo Positivo
ØEstimulação receptor β-1 >> β-2 adrenérgico
ØEfeito predominante β1
ØEfeitos adversos: 
Taquicardia
Aumenta pressão arterial
Tolerância
41
Deve ser usada até 4 dias, pois gera
resistência – substituir por inibidor de
fosfodiesterase.
Cardiotônicos não digitálicos: simpaticomiméticos
•Inotropismo positivo
•Vasodilatação
•Aumento do fluxo sanguíneo renal
•Manutenção da PA
BALANÇO ENTRE OS EFEITOS DOS ENANTIÔMEROS
FARMACOCINÉTICA
•Administração IV: Infusão contínua
2,5 µg.kg-1.min-1 por 72 h
7,4 - 8,7 µg.kg-1.min-1 por 4h / semana
9,25 µg.kg-1.min-1 por 24 h a cada 3 dias por 4 semanas
•t1/2 = 2,5 min
•Piora da angina
•Aumento de isquemia
•Arritmias: taquicardia
•Tolerância
EFEITOS ADVERSOS
Cardiotônicos não digitálicos: dobutamina
Utilizados por via intravenosa para o suporte a curto prazo da ICC 
descompensada EMERGÊNCIA HOSPITALAR (IV)
D1 > D2 > β > α
<2 μg/Kg/min Vasodilatação dos leitos arteriaisesplânico e renal
2-5 μg/Kg/min Efeito inotrópico (+)
5-15 μg/Kg/min Vasoconstricção, FC; FSR
Particularmente útil na ICC grave associada à Insuficiência renal
Dopamina
Cardiotônicos nãodigitálicos: simpaticomiméticos
MECANISMO DE AÇÃO
contração
São usados na IC aguda (disfunção
sistólica) ou na exacerbação da IC 
crônica - Aprovados para o suporte a 
curto prazo da circulação na 
insuficiência cardíaca avançada
INIBIDORES DAS 
FOSFODIESTERASES (PDE)
Cardiotônicos não digitálicos: milrinona e inanrinona
Débito cardíaco aumenta devido: estimulação da contratilidade miocárdica; 
diminuição da pós-carga ventricular esquerda
Efeito inotrópico 
positivo
Inibição da Fosfodiesterase III
músculo cardíaco músculo liso
­ AMPc ­ AMPc 
Vasodilatação 
*Fosforilação da cinase 
de cadeia leve da 
miosina que fica inativa, 
desfavorecendo todo o 
processo de contação
MECANISMO DE AÇÃO
Cardiotônicos não digitálicos: milrinona e inanrinona
INODILATADORES
Inotropismo positivo (Dc)
Vasodilatação arteriolar e venosa
•Apenas disponíveis em forma parenteral
•t½ = 2 – 3 h em indivíduos sadios; esse
tempo dobra na IC grave
•30 % da dose excretados pela urina
1.Milrinona: tem menos
efeito na medula óssea e
hepática, mas causa mais
arritmias. Aumento do risco
de morte súbita. Uso IV e
exclusivamente na IC
aguda)
2.Inamrinona: náusea,
vômito, trombocitopenia,
arritmias e alterações das
enzimas hepáticas
FARMACOCINÉTICA
EFEITOS ADVERSOS
Cardiotônicos não digitálicos: milrinona e inanrinona
Usados por via parenteral para o tratamento a curto prazo 
de pacientes com IC aguda = aumento da mortalidade
Início do tratamento:
Dose de ataque:
Inanrinona 0,75 mg/kg fornecido por 2-3 min
seguido por infusão de 2-20 μg/kg/min
Dose de ataque:
Milrinona 50 mg/kg seguido por infusão de 0,25-1 μg/kg/min
EMERGÊNCIA HOSPITALAR (IV)
Cardiotônicos não digitálicos: milrinona e inanrinona
Inotrópico digitálico: Digoxina 
Fonte: plantas medicinais da família das Digitalis 
• Primeira a ser utilizada clinicamente na IC (Withering, 1785) 
• Único inotrópico usado cronicamente na IC 
Cardiotônicos digitálicos
Digitalis
 
Núcleo esteroidal + lactona + glicosídico (digitoxose) (R)
Cardiotônicos digitálicos
DIGOXINA
Biod. Vo (%) 75
Lig. a ptn plasmática (%) 20 - 40
Metabolização (%) < 20
Excreção 2/3 urina 
Vd (L/Kg) 6,3
T1/2 (h) 40
Dose diária 0,125 – 0,5 mg
Digitalização rápida 0,5 – 0,75 mg 8 /8 h – 3 doses
[ ] plasmática 0,5 – 1,5 ng/mL
FARMACOCINÉTICA
Cardiotônicos digitálicos
GLICOSÍDEOS CARDÍACOS
(estabilização da enzima na 
conformação fosforilada/ 
subunidade α)
MECANISMO DE AÇÃO: INIBIÇÃO ESPECÍFICA DA (Na++K+)-ATPASE
Cardiotônicos digitálicos: digoxina
Inotrópico digitálico: Digoxina 
Cardiotônicos digitálicos: mecanismo de ação
Mecanismo de Ação
Ø Inibição Na+/K+ ATPase à Aumento de [Na+] i
ØInibição da troca Na+/Ca2+ → acúmulo de [Ca2+ ]i
Ø Aumento do estímulo vagal
= EFEITO INOTRÓPICO POSITIVO
= EFEITO CRONOTRÓPICO 
NEGATIVO
Cardiotônicos digitálicos: mecanismo de ação
Inotrópico digitálico: Digoxina 
EFEITOS MECÂNICOS 
EFEITOS ELÉTRICOS 
Diminuição da velocidade de condução no nodo átrio-ventricular e 
aumento do estímulo vagal no nodo sinusal: 
Efeito Inotrópico positivo e Cronotrópico negativo 
Indicações terapêutica:
Ø Pacientes que mesmo em uso de iECA e beta-bloqueador que
ainda permaneçam sintomáticos
Ø Pacientes com ICC que apresentam fibrilação atrial
Doses: 0,125 a 0,25 mg/dia intervalo 24 h (T1/2= 40 h)
Cardiotônicos digitálicos
Índice terapêutico= LD50/ED50 = 2,1X 
estreita janela terapêutica 
EFEITOS TERAPÊUTICOS VS EFEITOS TÓXICOS 
Inotrópico digitálico: Digoxina 
EFEITOS TERAPÊUTICOS VS EFEITOS TÓXICOS
Diminuição do período refratário atrial e ventricular - Arritmias; 
Taquicardia ventricular.
extra-sístoles
Cardiotônicos digitálicos
Atenção:Monitoramento sérico dos níveis plasmáticos de 
digoxina de extrema importância
Janela terapêutica estreita- Concentração tóxica muito 
próxima da concentração terapêutica
[Concentrações terapêuticas: 0,5 a 0,8 µg/ml]
•Continua sendo único fármaco com ação inotrópica
positiva para tratamento crônico
•Reduz a taxa de hospitalização sem influenciar na
mortalidade
Cardiotônicos digitálicos
Situações que aumentam a toxicidade por
excesso na espoliação de K+:
1. Associação com diurético
2. Estado de hipercalcemia
Efeitos adversos da digoxina
Arritmias: foco ectópico atrial e ventricular
• Distúrbios da condução AV
• Distúrbios visuais
• Desorientação
• Alucinação
• Agitação e convulsão
• Ginecomastia
• Anorexia
Cardiotônicos digitálicos
Terapias recentes
Sal único
Duas porções moleculares no 
complexo cristalino
Sacubitril: pró-
fármaco NEP iNEP
Aprovado em 2017 pela ANVISA
Peptídeos natriuréticos
Terapias recentes
Estudo duplo cego fase III
8000 pacientes com ICC II a IV = o complexo reduziu o risco de internação em 21%
Entresto
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA 
DESCOMPENSAÇÃO 
Alternativas farmacológicas na ICC descompensada
Redução dos fatores de risco; orientação do paciente 
e da família; 
Tratar os fatores de risco: hipertensão; diabetes; 
dislipidemia; iECA ou ARAII 
Inibidores da ECA ou ARAII; E-bloqueadores em 
pacientes selecionados 
Inibidores da ECA ou ARAII e E-bloqueadores em 
todos os pacientes 
Antagonista da aldosterona 
Restrição de Na+ alimentar; diuréticos e digoxina 
 
Ressincronização cardíaca se houver bloqueio de ramo 
Revascularização; cirurgia na valva mitral 
Considerar equipe multiprofissional 
Agentes inotrópicos 
Transplante 
Furosemida/
Tiazídicos 
podem ser 
usados em 
qualquer 
classe 
funcional de 
ICC por 
diminuir os 
sintomas de 
congestão. 
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA 
RESUMO TERAPÊUTICO 
Resumo terapêutico

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