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Relatorio pratica 2 - Metais Alcalinos e Alcalinos Terrosos Química Universidade Estadual do Ceará (UECE) 15 pag. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: larizza-marianne (larizzafrota16@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ – UECE FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE ITAPIPOCA – FACEDI CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA DISCIPLINA: QUÍMICA INORGÂNICA PROF. DR. ANTONIO SÁVIO GOMES MAGALHÃES JOSÉ LEVI BARBOSA PINTO JOSÉ CARLOS MIRANDA FÁBIO MALAQUIAS PRÁTICA - METAIS ALCALINOS E ALCALINOS TERROSOS ITAPIPOCA/CE 27 DE MARÇO DE 2012 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: larizza-marianne (larizzafrota16@gmail.com) http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://3.bp.blogspot.com/_oI7akkqqYYc/S9uj13kaIVI/AAAAAAAAGD4/bJadAHUGKCc/s320/Uece.jpg&imgrefurl=http://www.icoenoticia.com/2010_04_06_archive.html&usg=__U26UWsN38B7-5q86vevAp2gv8qQ=&h=299&w=220&sz=23&hl=pt-BR&start=3&zoom=1&tbnid=Ok8Uj934SZC7qM:&tbnh=116&tbnw=85&ei=roHNTdy2BoiU0QGL6e3nDQ&prev=/search?q=imagem+simbolo+da+uece&hl=pt-BR&gbv=2&tbm=isch&itbs=1 https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 1. INTRODUÇÃO Apresentamos um relatório da aula prática (ou experimental) realizada no dia 27 de Março de 2012, cujos experimentos ministrados pelo Prof. Dr. Antonio Sávio Gomes Magalhães e organizados pelo monitor Gleicione, na presença das turmas do 3º e outros períodos do curso de química, no laboratório de Química (LDQ) da Universidade Estadual do Ceará (UECE). Este relatório tem com princípio analisar e comentar, assim, como abrir uma discussão a partir dos procedimentos realizados, no que se refere aos metais do grupo 1 e 2. Para melhor se introduzir e entender tais reações, serão fundamentados alguns conceitos ressaltando a reatividade desses metais, mergulhando em suas propriedades e interligando os compostos que pelos mesmos podem ser formados. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 Metais Alcalinos Por terem bastantes semelhanças possuem talvez a química menos descomplicada de toda a tabela periódica. Todos são metais, formam cátions monovalentes e são bons condutores de eletricidade, moles e muito reativos. Seus hidróxidos são bases muito fortes. O Lítio difere razoavelmente dos outros elementos do grupo, como em todos os grupos típicos da tabela periódica, o primeiro elemento apresenta certas diferenças em relação aos demais. O sódio e o potássio são o sétimo e oitavo elementos mais abundantes da crosta terrestre em peso e ocorrem dissolvidos como sais em grande quantidade na água do mar. O cloreto de sódio é o composto mais usado, sendo notória a sua importância e é extraído principalmente da água do mar. Quanto aos outros, Rubídio, Césio e Frâncio não possuem métodos de extração viável sendo este último por causa de seu decaimento radioativo. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: larizza-marianne (larizzafrota16@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 2.2 Metais Alcalino-terrosos Neste grupo observam-se as mesmas tendências nas propriedades que foram estudadas no Grupo I: são moles e reativos. Formam uma série nas variações gradativas das propriedades de metais muito reativos, mas sendo ainda menos reativos que os do grupo I. O Berílio possui uma química anômala, não se familiarizando bem com o restante do grupo. Há uma discrepância de tamanho, o que causa um comportamento anômalo em relação aos outros alcalino-terrosos. O cálcio é o quinto elemento mais abundante na crosta terrestre, ocorrendo como depósitos de minerais. O Estrôncio e o Bário ocorrem como minerais de fácil extração, mas são menos abundantes. Como o Rádio é radioativo e bem raro, não é muito usado, apesar de ter sido aplicado no tratamento do câncer. Atualmente em seu lugar usam-se outras fontes. 2.3 Propriedades químicas e físicas Grupo I: Todos os elementos deste grupo são sólidos à temperatura ambiente, são pouco duros, excelentes condutores do calor e de eletricidade. Os metais alcalinos não se encontram livres na natureza devido à sua extrema reatividade. Expostos ao ar oxidam-se rapidamente; por essa razão, só as superfícies recém-formadas apresentam brilho metálico. Têm que se guardar ao abrigo do ar, em petróleo ou tolueno, por exemplo, ou numa atmosfera inerte. O comportamento químico dos elementos do grupo I é muito homogêneo. Todos eles apresentam uma primeira energia de ionização extremamente pequena, o que indica, por parte do núcleo, uma atração fraca, sobre o elétron de valência. Grupo II: Todos os elementos deste grupo apresentam caráter metálico acentuado, embora menos que os do grupo I. São moles, mas menos que os elementos do grupo I; a dureza, como nos metais alcalinos, decresce ao longo do grupo, à medida que o número atômico cresce. São sólidos à temperatura ambiente, bons condutores do calor e da eletricidade. Os metais alcalino-terrosos, tal como os metais alcalinos, não se encontram livres na natureza. Reagem com numerosas substâncias, principalmente com os elementos não metálicos da parte direita da Tabela Periódica, Document shared on www.docsity.com Downloaded by: larizza-marianne (larizzafrota16@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark e reagem, também, com a água; estas reações diferem, das dos metais alcalinos, no vigor com que se processam. Família de comportamento químico homogêneo. 2.4 Identificação de cátions por Teste de chama O teste de chama é baseado no fato de que quando certa quantidade de energia é fornecida a um determinado elemento químico (no caso da chama, energia em forma de calor), alguns elétrons da última camada de valência absorvem esta energia passando para um nível de energia mais elevado, produzindo o que chamamos de estado excitado. Quando um desses elétrons excitados retorna ao estado fundamental, ele libera a energia recebida anteriormente em forma de radiação. Cada elemento libera a radiação em um comprimento de onda característico, pois a quantidade de energia necessária para excitar um elétron é única para cada elemento. A radiação liberada por alguns elementos possui comprimento de onda na faixa do espectro visível, ou seja, o olho humano é capaz de enxergá-las através de cores. Assim, é possível identificar a presença de certos elementos devido à cor característica que eles emitem quando aquecidos numa chama. 2.5 Indicadores ácido-base Indicadores ácidos - bases são substancias insolúveis, que alteram de cor dependendo do PH da solução ao qual são adicionados, devido às alterações moleculares que sofrem em meios ácidos ou básicos. A fenolftaleína é um exemplo de indicador ácido – base. 2.6 Higroscopicidade Higroscopicidade é a força, pela qual um tecido, vivo ou morto, tende a absorver a humidade, em ordem a pôr-se em equilíbrio com o meio ambiente. O oposto da higroscopicidade é a eflorescência, propriedade de certos materiais de libertarem umidade no ambiente. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: larizza-marianne (larizzafrota16@gmail.com) http://pt.wikipedia.org/wiki/Efloresc%C3%AAncia https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 3. OBJETIVOS Geral: Observar, analisar e descrever algumas características e propriedades dos metais alcalinos e alcalinos terrosos; Específicos: Verificar a oxidação e formação de base do sódio em contato com a água e caráter ácido e básico do Mg em contato com água; Determinar a maior higroscopicidade entre o NaOH e Ca(OH)2; Observar formação de hidróxido de cálcio do mármore aquecido em contato com água; Identificar alguns metais alcalinos e alcalinosterrosos através do teste de chama. 4. MATERIAIS E REAGENTES Água destilada; Béquer; Bico de Bunsen; Fenolftaleína; Fio de Ni/Cr; Pinça metálica; Placa de Petri; Tubos de ensaio; BaCl2 1 mol/L; CaCl2 1 mol/L; CaCO3; Ca(OH)2; HCl; Mg; MgCl2 1 mol/L; Na metálico; Na2SO4 1 mol/L; NaCl; NaOH; Document shared on www.docsity.com Downloaded by: larizza-marianne (larizzafrota16@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 5. PROCEDIMENTOS 5.1 Procedimento I Observou-se a maneira de como o sódio metálico deve ser armazenado e, em seguida retirou-se um pequeno pedaço de sódio metálico e colocou-se em um vidro de relógio. 5.2 Procedimento II Colocou-se um pedaço de sódio metálico em um vidro de relógio, no qual continha água com algumas gotas do indicador ácido-base fenolftaleína. 5.3 Procedimento III Repetiu-se o mesmo procedimento anterior, usando um pequeno pedaço de magnésio. Em seguida, o pedaço de magnésio foi colocado em um tubo de ensaio contendo aproximadamente 3 mL de água destilada com uma gota de uma solução de fenolftaleína. Depois o tubo de ensaio foi submetido a um suave processo de aquecimento numa chama de um bico de Bunsen. 5.4 Procedimento IV Em um vidro relógio colocou-se uma pequena porção de NaOH e Ca(OH)2. Afim de observar a higroscopicidade dos mesmos. 5.5 Procedimento V Aqueceu-se um pequeno pedaço de mármore na chama de um bico de Bunsen por aproximadamente dois minutos. Em seguida o material foi transferido para um vidro de relógio que continha água com algumas gotas de fenolftaleína. 5.6 Procedimento VI Pesou-se em um béquer de 50 mL aproximadamente 0,5 g de NaCl. Em seguida acrescentou-se aproximadamente 40 mL de água destilada. Após o sal se dissolver completamente acrescentou-se 2 gotas de fenolftaleína. Em seguida, utilizando eletrodos inerte de grafite procedeu-se a eletrólise do sal. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: larizza-marianne (larizzafrota16@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 5.7 Procedimento VII Limpou-se um fio de Ni/Cr aquecendo na chama do bico de Bunsen (ajustando a chama para azul), em seguida mergulhou-se o fio de Ni/Cr numa solução de HCl 6 mol/L. Repetiu-se o processo até que a cor da chama ficasse azul novamente (procedimento de limpeza). Após a limpeza do fio umedeceu-se o fio de Ni/Cr em uma das soluções A, B, C, E e G. Em seguida aqueceu-se o fio na chama do bico de Bunsen, com o fio umedecido e uma solução de cada vez (sempre com o cuidado de limpar o fio após cada operação), observou-se a cor inicial produzida de cada solução. 5.8 Procedimento VIII Utilizou-se três tubos de ensaio, colocou-se no 1º tubo uma solução de MgCl2 1 mol/L, no 2º tubo, 1 mL de CaCl2 1 mol/L e num 3º tubo 1ml de BaCl21mol/L. Em seguida, acrescentou-se em cada tubo de ensaio 1mL de NaOH 1mol/L. Repetiu-se todo o procedimento trocando a solução de NaOH por uma solução de Na2SO4 1mol/L. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: larizza-marianne (larizzafrota16@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 6. RESULTADOS E DISCUSSÕES 6.1 Procedimento I - Sódio metálico em contato com o ar Ao retirar um pequeno pedaço de sódio metálico deixando-o em contato com o ar, ele oxidou, esta característica ficou evidente porque o metal perdeu o brilho, esse fenômeno se deve ao fato do sódio metálico ser extremamente reativo. 6.2 Procedimento II - Sódio metálico em contato com água e fenolftaleína Ao adicionar o Na metálico houve violenta reação e a cor da solução ficou rósea, essa coloração indica a presença de base. O Na metálico reage violentamente com H2O por causa da sua energia de hidratação que é relativamente alta em seu grupo. Todos os sais simples se dissolvem em água formando íons, logo, essas soluções conduzem corrente elétrica. Os sais simples dos metais alcalinos são solúveis em água. Quando um sal é insolúvel, significa que sua energia reticular é maior que sua energia de hidratação. Ocorreu uma reação de deslocamento: 2Na + 2H2O → 2NaOH + H2 A figura ao lado mostra, a fenolftaleína indicando o caráter básico do sódio reagido com água. 6.3 Procedimento III - Magnésio em contato com água e fenolftaleína Quando se adicionou magnésio à fenolftaleína na placa de Petri com água destilada, a solução permaneceu incolor, indicando se tratar de um ácido. O curioso vem em seguida, ao adicionar o pedaço de Mg no tubo de ensaio contento água destilada e Document shared on www.docsity.com Downloaded by: larizza-marianne (larizzafrota16@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark fenolftaleína a solução passou a ficar róseo. Ao aquecer a reação foi violenta, exalando cor róseo. A explicação para esse processo é a seguinte: A reação ocorre em duas etapas. Na primeira reação, formou-se o óxido de magnésio e houve liberação de hidrogênio na forma gasosa: Mg + H2O → MgO + H2 (Por esta razão inicialmente o indicador mostrou ser um ácido) Porém, o MgO é um composto de metal alcalino terroso, o que faz com que ele seja reativo com água, formando bases (chamados de óxido básico). Como ainda tinha água suficiente para reagir, formou-se o hidróxido de magnésio: MgO + H2O → Mg(OH)2 (Razão pela qual o indicador passou a apresentar resultado de base) O hidróxido de magnésio é muito pouco solúvel, mas dissolve-se em pequena quantidade em íons Mg²+ e OH-. Quando uma solução possui íons OH- dissolvidos, ela tem caráter básico, e a fenolftaleína, que é um indicador básico, apresenta cor rósea, indicando que uma base foi formada na reação. Ao aquecer acelerou-se a velocidade da reação. 6.4 Procedimento IV - Higroscopicidade Na prática, observou-se que o NaOH é mais higroscópico que o Ca(OH)2. Essa constatação se deu porque o NaOH humideceu. O NaOH absorve a umidade do ar mais rápida que o Ca(OH)2, devido ao impedimento estereoquímico do composto Ca(OH)2 Para explicação do fenômeno se faz necessário utilizar a regra de Fajans, que está NaOH, mais higroscópico Ca(OH)2, menos higroscópico Document shared on www.docsity.com Downloaded by: larizza-marianne (larizzafrota16@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark associado ao íon e seu poder polarizante. Como a água é uma molécula de alta polaridade, o cátion metálico polariza a molécula de água, de modo a aprisioná-la em seu retículo cristalino. Como o poder polarizante diminui como aumento do tamanho do cátion (ao descer no grupo), o cálcio vai ser menos polarizante que o sódio e, portanto, vai aprisionar moléculas de água em seus retículos com menos facilidade. Portanto, o hidróxido de sódio é mais higroscópico que o hidróxido de cálcio. 6.5 Procedimento V - Mármore aquecido, água e fenolftaleína Ao aquecer o mármore formou-se oxido de cálcio e dióxido de carbono conforme reação abaixo: CaCO3 → CaO + CO2 O carbonato de cálcio (CaCO3) é um composto que ocorre com o calcário e é queimado para qual a cal, o CaO, que combinado com água forma a cal extinta. Nessa reação, quando o carbonato de cálcio é aquecido, ele libera o óxido de cálcio e o gás carbônico, assim o óxido não se dissolve, mas reage espontaneamente com água, formando hidróxido de cálcio (Ca(OH)2), uma base, que foi constatada pela mudança de cor quando adicionou-se o indicador fenolftaleína, apresentando cor rósea. Depois de aquecido ao colocar em contato com água e fenolftaleína: CaO + H2O → Ca(OH)2 Depois de aquecido, o CaCO3 em contato com água e fenolftaleína ficou róseo indicando a formaçãode uma base. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: larizza-marianne (larizzafrota16@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 6.6 Procedimento VI - Eletrólise Ao adicionar NaCl em H2O, a água dissolveu o sal, formando cátions Na + e anions Cl-: NaCl + H2O → Na (íons) + Cl (íons) + H2O Na eletrólise do NaCl em solução aquosa, participam da eletrólise o cátion oriundo da auto-ionização da água e o ânion do sal. Dissociação do NaCl 2NaCl → 2Na1+ + 2Cl1- Auto-ionização da água 2H2O → 2H1+ + 2OH1- Anodo 2Cl1- → Cl2 + 2e- Catodo 2H1+ + 2e- → H2 Reação Global 2NaCl + 2H2O → 2Na1+ + Cl2 + H2 + 2OH1- Nota-se pela reação global que a eletrólise do NaCl é método de obtenção de H2, Cl2 e de soda cáustica (NaOH): NaCl + H2O → NaOH + HCl (nota-se a formação de ácido e base fortes) Depois de adicionada a fenolftaleína e utilizando eletrodos inertes de grafite o eletrodo positivo liberou hidrogênio e o negativo ficou róseo indicando um caráter básico (o NaOH). Notou-se o cheiro de água sanitária, que se deu por causa da formação de hipoclorito de sódio (NaClO), o qual é produzido pela reação do cloro com o hidróxido de sódio. 6.7 Procedimento VII - Teste de chamas Substância A - Ca Substância B - Na Substância C - K Substância F - Li Substância G - Ba Document shared on www.docsity.com Downloaded by: larizza-marianne (larizzafrota16@gmail.com) http://www.grupoescolar.com/pesquisa/eletrolise-em-solucao-aquosa.html http://www.grupoescolar.com/pesquisa/eletrolise-em-solucao-aquosa.html https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Explicação para as diferentes cores: Quando certa quantidade de energia é fornecida a um determinado elemento químico (no caso da chama, energia em forma de calor), alguns elétrons da camada de valência absorvem esta energia passando para um nível de energia mais elevado, ficando excitado. Quando um desses elétrons excitados retorna ao estado fundamental, ele libera a energia recebida anteriormente em forma de radiação (produzindo as cores). Para cada elemento há uma liberação de radiação em um comprimento de onda característico, pois a quantidade de energia necessária para excitar um elétron é única para cada elemento. O olho humano é capaz de enxergar a radiação liberada por alguns elementos (em forma de cores) quando seu comprimento de onda na faixa do espectro é visível. Figuras, respectivamente, cálcio, sódio, potássio, lítio e bário. 6.8 Procedimento VIII - NaOH e Na2SO4 Formou precipitado somente quando o NaOH e o Na2SO4 reagiu com o BaCl2. As reações e a explicação estão logo abaixo: No primeiro caso: BaCl2 + 2NaOH → Ba(OH)2 + 2NaCl BaCl2, NaOH e NaCl são ionico e Ba(OH)2 é um precipitado. O hidróxido de bário é precipitado, pois é pouco solúvel em água e outros solventes tradicionais, mas é solúvel em ácido sulfúrico concentrado. No segundo caso: Document shared on www.docsity.com Downloaded by: larizza-marianne (larizzafrota16@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Na2SO4 + BaCl2 → BaSO4 + 2NaCl Formou-se sulfato de bário, que é um precipitado branco no fundo do tubo de ensaio. O sulfato de bário é precipitado, pois é pouco solúvel em água e outros solventes tradicionais, mas é solúvel em ácido sulfúrico concentrado. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: larizza-marianne (larizzafrota16@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 7. CONCLUSÃO A prática realizada no laboratório de química da UECE FACEDI permitiu o estudo das propriedades dos metais alcalinos e metais alcalinos terrosos. Foi possível constatar a alta reatividade dos metais alcalinos, o sódio metálico logo se oxidou ao entrar em contato com o ar. Ao reagir com água este metal forma como produtos uma base hidróxido de sódio e gás hidrogênio. O magnésio em contato com água inicialmente era um ácido, porém, o oxido de magnésio é um composto de metal alcalino terroso, o que faz com que ele seja reativo com água, formando bases. O hidróxido de sódio é mais higroscópico que o hidróxido de cálcio. O carbonato de cálcio quando aquecido forma oxido de cálcio e dióxido de carbono e reage espontaneamente com água formando hidróxido de cálcio. É possível reconhecer, com um relativo grau de certeza, os metais do grupo I e II através da cor da chama. Na prática, foi reconhecido: Substância A, o cálcio. Substância B, o sódio. Substância, C o potássio. Substância F, o lítio. Substância G, o bário. O sulfato de sódio reagindo com o cloreto de bário forma sulfato de bário precipitado e cloreto de sódio. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: larizza-marianne (larizzafrota16@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark REFERÊNCIAS DIAS, S. C.; BRASILINO, M. G. A. Aulas Práticas de Química Inorgânica. UFPB. Departamento de Química. PB LEE. J.D. Química Inorgânica não tão Concisa. Tradução de Henrique E. Toma. São Paulo: Edgard Blücher, 1999 LEITE, R. J. G. Experimentos no Laboratório. Curso de Engenharia. Grande Area Mecânica. UNILEST, MG Document shared on www.docsity.com Downloaded by: larizza-marianne (larizzafrota16@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark
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