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Universidade de Brasília - UnB Instituto de Química - IQ Laboratório de Elementos de Operações Unitárias Professora: Sarah Silva Brum Turma: T01 Data de realização do experimento: 08/11/2022 _________________________________________________________________ EXPERIMENTO 02 Distribuição granulométrica e eficiência de peneiramento Pedro Marçal C. dos Santos - 19/0047984 Júlia Rezende Vargas - 19/0110520 Larizza Marianne F. Feitosa - 18/0076639 Ayrton Morais de Souza - 19/0056681 1. OBJETIVOS Realização de um método simples que permita visar um exemplo típico de cálculo da eficiência de um misturador, bem como os parâmetros típicos de velocidade de mistura constante de tempo do misturador. 2. INTRODUÇÃO Os materiais sólidos na forma de granulados, partículas ou pós, fazem parte do cotidiano da sociedade de consumo em inúmeras áreas de aplicação, sejam elas, doméstica, comercial, agrícola ou industrial. A mistura de materiais sólidos particulados, apesar de utilizada praticamente desde o início das civilizações, é ainda uma operação realizada com certo empirismo dependendo do fabricante. [1] A energia adicionada ao sistema de partículas deve ser o suficiente para ultrapassar a adesão e a coesão entre os componentes, ou seja, a velocidade da mistura aliada ao tipo de equipamento é importante. Para atingir uma mistura adequada existem diversos parâmetros importantes a serem observados dos quais depende o sucesso da operação. Os principais são: - projeto e construção do equipamento misturador; - tempo necessário para realização da operação; - quantidade de material particulado no equipamento; - proporção, em peso, dos diferentes componentes; - propriedades físicas individuais dos componentes; - modo de adição dos diferentes componentes no equipamento [1] Para Young (2001) mistura é uma operação unitária cujo resultado final é um aglomerado, relativamente uniforme, obtido a partir de dois ou mais componentes. O grau de uniformidade alcançada varia muito nesse tipo de operação industrial. É virtualmente fácil obter uma homogeneidade completa quando os componentes da mistura são líquidos miscíveis ou quando são adicionados sólidos solúveis em líquidos, mas pode ser difícil alcançar um resultado homogêneo quando são misturados dois sólidos, dois líquidos muito viscosos ou misturam-se materiais com grandes variações na densidade, especialmente se a quantidade de um componente é muito pequena se comparada à quantidade do outro material. [1] A eficiência do processo de mistura depende do uso eficiente da energia disponível para gerar o fluxo dos componentes. No projeto de um equipamento misturador adequado às necessidades específicas do processo incluem-se aspectos importantes como: - fornecimento de energia adequada à operação; - tempo apropriado à realização da operação; - projeto adequado dos mecanismos para introduzir a energia; - propriedades dos componentes. [1] Neste experimento foi utilizado um moinho de bolas, sem utilizar as bolas de cerâmica, não sendo a finalidade do experimento triturar o material, mas sim apenas misturá-lo. O material utilizado era seco, o que proporcionou uma mistura mais rápida do que seria com um material úmido, o que influencia no valor da constante k, juntamente com a mudança do índice de mistura e contagem das partículas do processo. 3. MATERIAIS E MÉTODOS Em primeiro lugar, 5 g das amostras de quartzo azul e vermelho foram separadas e houve a contagem do número de partículas de cada uma, para que pudesse ser realizada a determinação da quantidade de partículas na etapa seguinte. Para a segunda etapa, o equipamento utilizado consiste em um jarro de um moinho de bolas, tal como a figura 1. Figura 1: Moinho de bolas com jarro de porcelana Duas amostras de 100g de quartzo de cores diferentes (azul e vermelho) foram pesadas e em seguida colocadas no moinho sem as bolas, pois o objetivo era apenas a mistura e não a redução de tamanho por fricção. Foram selecionados três tempos de rotação (1 min, 5 min e 10 min). Após o fim de cada tempo, foram retiradas 8 (oito) alíquotas bem pequenas, as mesmas foram pesadas e houve a contagem do número de partículas em cada uma devido a variação no tamanho das frações coletadas. A rotação e o tempo foram ajustados para que a mistura dos sólidos fosse alcançada de maneira efetiva, sem que houvesse o retorno da mistura por excesso de tempo e agitação. 4. DADOS E DISCUSSÃO Após realizar a pesagem de 5g das amostras e realizar a contagem das partículas, se obteve os resultados da tabela 1: Tabela 1: Número de partículas em 5 g de cada amostra Amostra Massa (g) Número de Partículas Peso da partícula (PP) (g) Vermelha 5,0 2341 2,14 * g10−3 Azul 5,0 1222 4,09 * g10−3 A massa de cada partícula vermelha e azul foi calculada de acordo com a equação 1, da seguinte maneira: Peso da partícula (PP)= (1)𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 (𝑃𝑇)𝑁º 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑡í𝑐𝑢𝑙𝑎𝑠 (𝑁𝑃) Peso da partícula Vermelha = = 2,14 * g5,0 𝑔2341 10 −3 Peso da partícula Azul= = 4,09 * g5,0 𝑔1222 10 −3 Amostra pesada no béquer Massa da amostra (g) Vermelha 100 Azul 100,06 A partir dos dados da tabela 3 e dos resultados da tabela 1, é possível calcular o número de partículas em cada uma das oito amostras pesadas, usando uma regra de três. No caso deste experimento, o número de partículas foi contado por conta da escala das frações. Tabela 3: Massa e número de partículas de oito frações após 1 minuto sobre os eixos rolantes Frações-1 min agitação Vermelha (g) Azul (g) Nº de Partículas Vermelhas Nº de Partículas Azuis
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