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Tomografia Computadorizada Imagenologia aula 9 Profa Dra Emiliana Claro Avila COLUNA CERVICAL SCOUT/TOPOGRAMA AP E PERFIL (0˚ E 90˚) Zerar em conduto auditivo externo e na altura dos olhos (linha inferior órbito meatal) Orientação head first Sugestão: usar uma corda para tracionar os MS COLUNA CERVICAL Cortes axiais do forame magno até T1 1mm com intervalo menor FOV 18 cm Kv 120 mA 200 REFORMATAÇÃO STANDART E BONE TRAUMA FAZER REFORM EM BLOCO CASO CONTRÁRIO SÓ DISCOS 1 OU 2 BLOCOS? Começar cortes em C7 até L1 Cortes 2.5mm incremento menor ou igual (SE TRAUMA MENOR) FOV 20 Kv 140 mA 260 Reconstrução em standart e bone Aquisição em axial Não se faz cortes dos discos. TOMOGRAFIA COLUNA LOMBAR LOMBAR: Composta por 5 vértebras, com corpos vertebrais maiores em relação as demais, possui processos espinhosos mais largos, apresenta processos transversos bem desenvolvidos que são denominados apêndice costiforme, não apresenta forames transversais. SACRO: Se articula com a última vértebra lombar formando a “coluna” lombosacra, composta de 4 a 5 vértebras que com o crescimento se fundem em uma única peça em formato triangular. PROTOCOLO: Head fisrt ou feet first Braços para cima Scout/topograma ap e perfil (0˚ e 90˚) Zerar em crista ilíaca LOMBALGIA HÉRNIA DISCAL TRAUMA • O uso de contraste endovenoso em angiotomografias é obrigatório. • O contraste que se desloca pelo sistema circulatório é o responsável por atenuar a radiação, de modo a aumentar a densidade dessas estruturas, tornando evidente nas imagens tomográficas. Quanto maior a concentração de contraste, maior será a densidade da luz do vaso e maior será a diferença de contraste na imagem dos vasos em comparação aos tecidos em volta. • Em razão disso, é requisito para um exame de angiotomografia que se utilize um contraste hidrossolúvel para administração endovenosa e que esse contraste circule de forma homogênea pelos vasos. • Para isso a utilização de injetoras automáticas de contraste é fundamental, pois a injetora garante uma injeção a um fluxo contínuo sem variação e com um fluxo alto o suficiente para uma concentração de contraste adequada. Com relação à concentração do contraste durante o exame, o contraste se mistura ao sangue do sistema circulatório e, quanto maior o fluxo de injeção, maior será essa concentração no sangue por período. O que é bolus tracking? O bolus tracking implica a aquisição de um corte tomográfico onde se define um ROI (region of interest) que deve corresponder ao lúmen do tronco da artéria pulmonar. Após iniciada a injeção de contraste são realizados vários cortes de monitorização onde é medida a densidade no ROI estabelecido. O que é ROI na tomografia? Para verificar a linearidade foi criada, em cada inserção, uma região de interesse circular ou ROI (do inglês Region of Interest), de modo a medir o número TC médio, comparando-o com o valor esperado. sistema cardiovascular • coração, vasos sanguíneos e sangue • Circulação pulmonar, transportando o sangue para os pulmões e deles de volta para o coração (coração- pulmão-coração) • circulação sistêmica,transportando o sangue do coração para o corpo e deste de volta para o coração (coração-corpo-coração). sistema linfático • Vasos linfáticos, timo, tonsilas e linfonodos A N G IO T O M O G R A F IA -OBSTRUÇÕES EM VASOS SANGUÍNEOS - ANEURISMAS - MALFORMAÇÕES ARTERIOVENOSAS PRINCÍPIO: PARA ESSES EXAMES É ESSENCIAL O USO DO CONTRASTE ENDOVENOSO, QUE TEM A FUNÇÃO DE AUMENTAR O COEFICIENTE DE ATENUAÇÃO DO SANGUE, TORNANDO POSSÍVEL A VISUALIZAÇÃO DA LUZ DOS VASOS. RISCO: MAIOR QUANTIDADE DE CONTRASTE PREPARO DO PACIENTE VERSUS URGÊNCIA TOMÓGRAFOS MAIS MODERNOS EXAME MAIS CARO P E R F U S Ã O V A S C U L A R PROCESSAMENTO DA IMAGEM EM 3D MULTISLICE HELICOIDAL A partir da tomografia helicoidal, um leque de possibilidades se abriu em razão da robusta diminuição no tempo de exame e do conceito de imagens volumétricas, que permite a reconstrução dessas imagens em diversos planos anatômicos. Com essa tecnologia foi possível realizar exames em fases da perfusão do contraste endovenoso, ou seja, o tempo de varredura passou a ficar dentro de um período no qual o contraste perfunde pelas artérias do organismo e, em seguida pelo sistema venoso, preenchendo o interstício dos órgãos e tecidos. MAXIMUM INTENSITY PROJECTION Projeção de Intensidade Máxima (MIP) Algoritmo bastante simples: para cada coordenada XY, apenas o pixel com o maior número de Hounsfield ao longo do eixo Z é representado de forma que em uma única imagem bidimensional todas as estruturas densas em um determinado volume são observadas. Por exemplo, é possível encontrar todas as estruturas hiperdensas em um volume, independentemente de sua posição . - NÓDULOS PULMONARES - ESTRUTURAS COM CONSTRASTE https://radiopaedia.org/articles/pixel?lang=us O aneurisma pode ocorrer em qualquer artéria do organismo, como as de coração, rim e abdômen. Mas no cérebro é especialmente importante, devido as severas complicações decorrentes de uma eventual ruptura ou compressão sobre as estruturas neurais adjacentes. A maior parte dos aneurismas são silenciosos e não apresentam sintomas. Causas do aneurisma cerebral Malformações arteriovenosas (congênito) Adquirida: •Consumo excessivo de álcool; •Aterosclerose; •Hipertensão arterial sistêmica; •Tabagismo; •Uso de drogas ilícitas (cocaína e anfetamina, por exemplo); •Trauma; •Infecção (aneurismas micóticos); A artéria carótida interna (ACI) se origina da artéria carótida comum (bifurcação na altura da cartilagem tireóidea). A ACI pode ser dividida e 4 porções: cervical, petrosa, cavernosa e cerebral). Entra no crânio pelo canal carotídeo (porção petrosa do osso temporal). A porção cavernosa tem um trajeto tortuoso característico, denominado sifão carotídeo. Já as artérias vertebrais originam-se da porção proximal das artérias subclávias, sendo seu primeiro ramo de cada lado. Ascendem no pescoço passando pelos forames transversos das vértebras cervicais e entram no crânio pelo forame magno. ANGIOTOMOGRAFIA DE TÓRAX TEP AORTA ALTURA TORÁCICA CORONÁRIAS TEP A fisiopatologia da falência VD na TEP decorre do aumento abrupto da pós-carga do VD consequente à obstrução mecânica arterial pulmonar e à vasoconstrição pulmonar mediada por fatores neuro-humorais. A angio-TC tenha um papel central no diagnóstico de TEP, o seu valor na determinação de prognóstico tem sido menos estudado. Os estudos de angio-TC têm analisado parâmetros de dilatação VD, incluindo a razão da dimensão VD/VE superior a 1 determinada em imagens transversais ou reconstrução de 4 câmaras. Um índice de obstrução entre 40 e 60% associa- se a TEP de risco intermédio/elevado em doentes que se apresentam clinicamente sem hipotensão arterial. https://www.revportcardiol.org/pt-angio-tc-pulmonar-no-tromboembolismo-pulmonar-articulo-S0870255112002028 https://www.revportcardiol.org/pt-angio-tc-pulmonar-no-tromboembolismo-pulmonar-articulo-S0870255112002028 Obstrução da artéria pulmonar ou de seus ramos por um ou mais coágulos vindos do sistema venoso profundo - TEP https://www.yout ube.com/watch? v=hXzJUhwkUAo https://www.youtube.com/watch?v=hXzJUhwkUAo INVESTIGAÇÃO DE AORTA – ALTURA TORÁCICA A angiotomografia pode detectar aneurismas, dissecções, doenças inflamatórias, presença de trombos e também serve para avaliação antes e depois da inserção de próteses. Caso 1: homem de 65 anos, com úlcera penetrante de aorta (UPA) em aorta torácica descendente. Na angiotomografia parecia iniciar logo após a origem da artéria subclávia esquerda, estendendo-se até a aorta torácica descendente, com diâmetro máximo de 57 mm. Caso 1: angiografia por tomografia computadorizada (TC) de úlcera penetrante de aorta (UPA) na aorta torácica com diâmetro máximo de 57 mm. A) Corte sagital oblíquo no diâmetro máximo. B) Corte sagital oblíquo mostrando suarelação com os grandes vasos. C) Reconstrução do aneurisma. Caso 2: sexo masculino, 67 anos, com aneurisma de aorta descendente e acometimento distal do arco aórtico com diâmetro máximo de 10,0 x 9,2 cm. Angiografia por tomografia computadorizada (TC) do aneurisma da aorta torácica de 10 cm (An). A) Seção sagital. B) Corte sagital oblíquo com diâmetro máximo. C) Corte axial ao nível dos grandes vasos. D) Corte axial ao nível do arco aórtico. Caso 4: sexo masculino, 68 anos, com aneurisma de aorta abdominal infrarrenal assintomático com extensão para as artérias ilíacas com diâmetro máximo de 67 mm. Caso 4: angiografia por tomografia computadorizada (TC) de aneurisma de aorta abdominal (An). A) Reconstrução digital do aneurisma. B) Corte axial medindo o aneurisma, 67,2 mm de diâmetro. Caso 5: sexo masculino, 64 anos, seguimento de 3 anos para dissecção crônica de aorta tipo B de Stanford, com dor abdominal aguda, em tratamento cirúrgico Caso 5: angiografia por tomografia computadorizada (TC) de dissecção de aorta mostrando lúmen verdadeiro (LT) e lúmen falso (LF). A) Corte axial ao nível do arco. B) Corte coronal da aorta torácica descendente. C) Corte sagital do arco aórtico. Caso 6: sexo feminino, 67 anos, dissecção crônica tipo A de Stanford, com dispneia aguda e dor torácica, submetida à troca de aorta ascendente Caso 6: angiografia por tomografia computadorizada (TC) de dissecção de aorta mostrando lúmen verdadeiro (LT) e lúmen falso (LF). A) Corte coronal evidenciando a dissecção da aorta ascendente com sua ruptura da íntima. B) Corte axial ao nível da laceração íntima. ANGIOTOMOGRAFIA DE CORONÁRIAS Equipamentos mais atuais conseguem exames em menor tempo, o que contribui para a menor exposição do paciente à radiação e para o uso de uma menor quantidade de contraste para visualização das artérias e veias do corpo humano. As artérias coronárias são as artérias que constituem a circulação coronária. A sua função é transportar o sangue de e para o músculo cardíaco. As principais artérias são a artéria coronária esquerda e a artéria coronária direita, das quais partem várias ramificações DAC: https://www.youtube.com/watch?v=uhy2VmqvjOs https://www.youtube.com/watch?v=uhy2VmqvjOs O uso da ressonância magnética e da tomografia computadorizada no diagnóstico das doenças cardiovasculares apresentou desenvolvimento tecnológico expressivo recente, o que levou a um aumento na utilização destas tecnologias por parte de cardiologistas e médicos envolvidos no manejo de pacientes cardiopatas. É realizada com pausa respiratória que varia de 8 a 20 segundos, dependendo do número de detectores do tomógrafo, sendo a aquisição de imagem acoplada ao eletrocardiograma. Para sua realização, é fundamental que o ritmo seja regular, preferencialmente com freqüência cardíaca próxima a 60 bpm, sendo muitas vezes necessário o emprego de beta- bloqueadores orais ou endovenosos para se atingir esta freqüência. Para os exames de cálcio escore não é necessário a injeção de contraste, porém na angiografia coronária por TCMD a injeção de contraste iodado é fundamental. Observa-se que a exposição da angiotomografia coronária é atualmente equivalente à da cintilografia para pesquisa de isquemia, podendo ser superior a um cateterismo diagnóstico. Algumas técnicas de modulação de dose em TCMD podem ser empregadas atualmente, reduzindo a dose aplicada em até 40% às doses usuais. Deve-se dar preferência nos exames de angiotomografia coronária para contrastes não-iônicos para redução das reações adversas. Na angiotomografia de 80 a 120ml usualmente são utilizados. PREPARO DO PACIENTE!! Os aparelhos de 64 detectores permitiram ganho marginal de resolução espacial, mas uma redução de cerca de 40% no tempo de apnéia, reduzindo artefatos respiratórios e de variações do ritmo cardíaco, aumentando o número de artérias analisáveis. O exame não deve ser realizado ainda para pacientes com baixa probabilidade de DAC assintomáticos ou com teste de isquemia negativos ou para seguimento de lesões obstrutivas identificadas em angiografia prévia. Estudo da aorta
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