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Importância da Fisioterapia na Prevenção de Quedas em Idosos

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Discursão
 MACEDO et al, cita em seu artigo científico o termo “Síndrome da fragilidade no idoso”, onde refere uma síndrome clínica identificada pelos seguintes fatores: perda de peso involuntária, exaustão, fraqueza, diminuição da velocidade da marcha e do equilíbrio e diminuição da atividade física. Já LOUJUDICE et al., expos que a presença de osteoporose esteve associada, de forma significativa com a ocorrência de quedas apresentadas nos idosos entrevistados, a presença de doenças no decorrer do envelhecimento vai deteriorando o seu processo e, desta forma, aumentando a probabilidade de o indivíduo idoso se tornar mais dependente, causando dificuldade no controle postural cooperando para a ocorrência de quedas.
 MACEDO et al, refere-se também sobre como os fatores podem ser agravados de maneira rápida por comorbidades crônicas ou agudas, ingestão de remédios e internamentos hospitalares. Dessa maneira, percebe-se que o idoso pode declinar seu quadro de saúde muito rapidamente e levar às perdas significativas na sua independência motora, muitas vezes irreversíveis. A fisioterapia deve agir de maneira preventiva e eficaz na manutenção das habilidades motoras, agilidade e aporte respiratório, prolongando, ao máximo, a marcha independente ou com apoio aos idosos. Espera-se que com atividades físicas regulares para equilíbrio, força muscular e mobilidade articular, o padrão de marcha do idoso mantenha-se estável, diminuindo o risco de infecções pulmonares, problemas circulatórios e formação de escaras.
 Em estudo realizado por MANINI et al. No artigo “Efeitos de diferentes programas de exercícios físicos na marcha de idosos saudáveis, verificou-se que tanto o treinamento de força como a realização de tarefas funcionais, do tipo subir e descer cadeiras e escadas em vários níveis de dificuldades, ajoelhar-se com uma determinada sobrecarga, levantar e carregar um cesto de roupas até a lavanderia e passar o aspirador de pó, realizadas duas vezes por semana, durante dez semanas, foram efetivos para melhorar a velocidade da marcha em idosos. Dessa forma, mesmo que determinado exercício físico não seja específico para o desenvolvimento da marcha em idosos, ele contribuirá no seu desempenho, pois serão desenvolvidas as capacidades de força, equilíbrio, coordenação, flexibilidade e potência, necessárias à marcha
 O estudo de Nascimento, Patrizzi, Oliveira (2012) foi realizado a fim de verificar se a intervenção de um treinamento proprioceptivo seria efetivo como estratégia para melhora do equilíbrio. Este estudo foi conduzido para determinar se as intervenções de treinamento proprioceptivo são eficazes como uma estratégia para melhorar o equilíbrio. Contou com a participação de X idosos frequentes que realizaram o teste de Romberg e Escala de Berg. Após a realização desses procedimentos, eles realizarão um teste de marcha em uma pista com quatro tipos de solo, de dificuldade crescente, sozinhos e com calçados esportivos, totalizando 8 metros. Ao fazer esse tipo de treino de marcha em diferentes tipos de solo, pode-se observar melhorias e melhor manutenção do equilíbrio. Assim, o treinamento proprioceptivo traz benefícios como ganho de equilíbrio e qualidade de vida para pacientes idosos e observou-se também a melhora no escore total da Escala de Equilíbrio de Berg.
 O estudo de Souza et al (2015) foi realizada através de um treinamento multissensorial. Este treinamento foi realizado com exercícios que estimulavam o sistema proprioceptivo, vestibular e visual. Para estimular esses sistemas, foram realizados treinos de força, resistência muscular, flexibilidade e ao deslocamento do centro de gravidade, utilizando também diferentes pisos como gramado, cimentado e solo instável. Atividades com os olhos abertos ou fechados e além desses, exercícios que movimentavam a cabeça.
 Definiu propriocepção em 1906 como sendo uma resposta dos membros ao sistema nervoso central. As terminações nervosas localizadas na pele e nos músculos em união com as informações vindas do sistema vestibular e visual, fornecem ao sistema nervoso central as informações sobre onde está o membro. (CONDUTA, 2012).
 Existem estruturas conhecidas como receptores que podem ser encontrados em cápsulas articulares, nos músculos e nos ligamentos no qual são os receptores primários, responsável por modificações do posicionamento corporal. Também são encontrados outros receptores no nosso organismo identificado superficialmente que distingue outros estímulos, tais como: dor,calor e pressão (SANTOS ET AL, 2015).
 
Referencias:
Macedo, Camila, Juliana Maria Gazzola, and Myrian Najas. "Síndrome da fragilidade no idoso: importância da fisioterapia." Arquivos brasileiros de ciências da saúde 33.3 (2008).
Lojudice, Daniela Cristina, et al. "Quedas de idosos institucionalizados: ocorrência e fatores associados." Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia 13 (2010): 403-412.
	
	
	
	de Castro Faria, Juliana, et al. "Importância do treinamento de força na reabilitação da função muscular, equilíbrio e mobilidade de idosos." Acta Fisiátrica 10.3 (2003): 133-137.
	NBR 6023
	
Resende, Lorena Dias. "Apraxia da marcha em pacientes com demência: revalência, características motoras e fatores associados." (2013).
http://www.gestaouniversitaria.com.br/artigos/treinamento-proprioceptivo-para-prevencao-de-quedas-em-idosos 16.11.2022.
https://www.scielo.br/j/fm/a/qn55xXXkjBTwBYfsZNPQDLx/?lang=pt#:~:text=Manter%20a%20for%C3%A7a%20dos%20membros,quedas%20e%20fraturas%20(14).
	
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