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Apostila Confecção de prótese total Passo 1 – Moldeira preliminar Moldagem preliminar/anatômica/moldeira e estudo • Copia de maneira geral a boca; Materiais: • Moldeiras de estoque; • Dois graus de borracha; • Espátula para alginato; • Espátula para gesso • Alginato; • Gesso simples tipo II, ou gesso pedra tipo III; Considerações de trabalho: • Escolher a moldeira de estoque que mais se adapte ao paciente; • Espatular o alginato, nas proporções; • Depositar na moldeira, e levar para a boca do paciente; • Aguardar gelificar. • Espatular o gesso, na proporção média de 100g para 25ml de agua. • Aguardar 40 minutos até o gesso tomar presa. Produto: Etapa 2: Preparo para moldagem funcional Marcar zonas de alívio: • A zona de alívio é necessária para regular as áreas retentivas e expulsivas do modelo, sempre que encontrarmos áreas retentivas, elas deverão ser aliviadas, e transformadas em áreas expulsivas. Materiais: • Moldes em Gesso; • Cera n° 7; • Placa de vidro; • Espátula lecron; Considerações de trabalho: • Encima da placa de vidro, cortar um triangulo da placa de cera 7, com ajuda da espátula lecron Produto: Moldeira individual: • Essa moldeira é feita com base no modelo de estudo obtido, por tanto é feita individualmente para o paciente. Materiais: • Resina acrílica, pó e líquido; • Duas placas de vidro; • Cera n°7; • Pote Paladon; • Broca Carbide Tungstênio Pêra Corte Cruzado; • Peça reta; • Broca Carbide Tungstênio Pêra Corte Cruzado; • Vaselina; • Água; Considerações de trabalho: • Passar uma camada de vasilina nos modelos; • Cortar duas tiras da cera 7 e colocar nas bordas da placa, pois ela irá guiar a espessura da resina quando as placas de vidro forem prensadas; • Umedecer as placas de vidro com agua; • Manipular a resina acrílica conforme o copo de medida, precisa aguardar até a resina acrílica se encontre na fase plástica, onde poderá ser manipulada; • Fazer uma esfera e prensar entre as placas, até a espessura de 1mm; • Acomoda-la encima do modelo durante a fase plástica cortar os excessos com uma lecron; • Quando a fase borrachoide começa, não é mais possível modificar a resina, • Aguardar as fases • Aguardar para destacar. Produto: Etapa 3: Incido da Moldagem Funcional/ de trabalho Selamento periférico • Tem como função copiar o formato dos bordos periféricos, o que proporciona uma boa movimentação da musculatura oral. Materiais: • Moldeira individual; • Lamparina; • Godiva em bastão. Considerações de trabalho: • Aquecer o bastão na lamparina, depositá-lo por partes na moldeira individual e leva-la até a boca do paciente, para copiar o findo de sulco; • A cada incremento de godiva que é colocada na moldeira individual, é levada até a boca do paciente. Produto: Perfuração da moldeira individual • Faz com que a pasta zinco e eugenol fique melhor depositada. Materiais: • Moldeira; • Broca fresa. Considerações de trabalho: • Retirar a cera; • Perfurar a moldeira me formato de triangulo. Produto: Moldagem com pasta Zinco Enólica Materiais: • Moldeira individual com godiva e perfurada; • Pasta Zinco e Eugenol; • Espátula n°36; • Placa de vidro; • Folha de papel. Considerações de trabalho: • Manipular a pasta de Zinco e Eugenol, sob de uma placa de vidro forrada com papel, usando uma espátula n° 36; • Após estar homogênea, assentar na moldeira individual e levar ate a boca do paciente; • É necessário ficar segurando enquanto toma presa. Produto: Encaixotamento Materiais: • Moldeira com pasta zinco e eugenol; • Cera utilidade; • Lamparina; • Espátula n°7. Considerações de trabalho: • Assentar a cera utilidade por volta das extremidades da moldeira. • Com a ajuda de uma lamparina e uma espátula n°7, é feito o vedamento, garantindo que nenhum produto fluido seja capaz de extravasar. Produto: Vazamento Materiais: • Molde; • Cera n°7. Considerações de trabalho: • Criar uma espécie de “parede”, por volta da moldeira; • A moldeira precisa estar bem vedada, para termos essa certeza, é ideal que a encha de agua, assim será possível identificar um vazamento. Produto: Após o tempo de presa, é necessário mergulhar o modelo na água morna para que a cera se destaque. Etapa 4: Relações intermaxilares. Relações intermaxilares: • Essa relação, garante estático e dinâmico entre a maxila e a mandíbula nos sentidos vertical e horizontal, lateral e anteroposterior. Existem três pontos importantes: • Bases de prova e plano de orientação; • Dimensão vertical-plano vertical; • Relação central – plano horizontal. Base de prova: Confecção de placa base com rolete • É importante para o registro das relações intermaxilares, nela será feito as estruturas perdidas. É responsável por: • Dar contorno; • Forma; • Suporte para os lábios e tecidos moles da região vestibular posterior; • Determinar o plano de orientação no plano de cera; • Permitir a montagem dos dentes artificiais • Permitir a confecção laboratorial da futura prótese total. Materiais (placa base): • Resina acrílica, pó e líquido; • Duas placas de vidro; • Cera n°7; • Pote Paladon; • Broca Carbide Tungstênio Pêra Corte Cruzado; • Peça reta; • Broca Carbide Tungstênio Pêra Corte Cruzado; • Vaselina; • Água; Materiais (Rolete): • Cera n°7; • Espátula n° 36; • Lamparina; Considerações de trabalho (placa base): • O processo é exatamente igual a confecção da moldeira individual, porém o cabo não será necessário nessa etapa. Produto dessa etapa: Considerações de trabalho (rolete): • Aquecer a cera n°7 no fogo da lamparina; • Enrolar a cera n°7 no sentido horizontal, até formar uma tira cumprida; Considerações de trabalho, placa base e rolete: • Moldar o rolete com cima da placa base. Produto: Planos de orientação: Plano de Camper: Vai do meato auditivo externo (ou tragos), até a espinha nasal. Plano Infraorbital: Vai do meato auditivo externo (ou tragos), até o forame infraorbital. Linha Bipupilar: Passa pelo centro de ambas as pupilas. Plano de cera em relação as linhas de orientação: • Na parte anterior, a face oclusal do plano de cera fica paralela à linha bipupilar. Em uma forma horizontal; • Na parte posterior, o plano de cera fica paralelo com o plano de Camper; • O plano de cera inferior é adaptado em relação ao plano de cera superior. Dimensão vertical • A DV esta relacionada a fatores como eficiência funcional das próteses totais; • Estética facial; • Posições condilares; • Preservação dos rebordos; • Prevenção da fadiga muscular; • Mastigação; •Fonação e deglutição eficientes. DVR: Dimensão vertical de repouso: • Está relacionada com os dentes desencostados, em estado de repouso. DVO: Dimensão vertical de oclusão: • Está relacionado com os dentes encostados, em contato oclusal. ELF: Espaço livre funcional. • É o espaço existente entre as superfícies oclusais quando a mandíbula retorna a sua posição de repouso. EFL: Espaço funcional livre: • É o espaço entre os arcos durante o registro da posição vertical de repouso. Técnica para a Determinação da Dimensão Vertical de Oclusão. Métodos que serão usados: • Método Métrico – Willis, 1930; • Método Fisiológico – Pleasure; • Método Fonético – Silvermann; • Método Estético – Turner e Fox; • Método da Deglutição – Monson 1° Passo: Método métrico e Fisiológico: • Determinar a DVR • Solicitamos que o paciente pronuncie repetidamente “mm”; • Com o compasso de Willis, procuramos medir a distância da base do mento à base do nariz; • O resultadoserá o DVR 2° Passo: Determinar o EFL: • É o espaço entre os arcos durante o registro da posição vertical de repouso. • De maneira geral, o numero em mm do espaço funcional livre é estipulado em 3mm. 3° Passo: Determinar o DVO • Há um calculo: DVO = DVR – DFL ou seja: DVO = DVR – 3 4° Passo: Método fonético. • Testes feitos: pedindo para o paciente pronunciar repetidamente ( 61..62..63..64...), (Mississipi...), entre outros. Menor espaço fonético: • É uma parte do Espaço funcional livre. • Os planos não podem se tocar, devendo existir entre eles pelo menos um espaço de 1mm, conforme a necessidade fonética 5° passo: Método Estético. • Fazer o acompanhamento. Etapa 4: Provas funcionais. Seleção de cor: Fatores que influenciam a seleção da cor: • Cor da pele; •Idade do paciente; • Sexo; • Grau de luminosidade do ambiente. Existem dois métodos: • Método intraoral: Dois ou três dentes da escala de cores são colocados sob o lábio do paciente • Método da cor sobre a pele: dois ou três dentes da escala sobre a pele do paciente, a cor menos contrastante será a cor selecionada. Marcações das linhas de referência: Linha média: • É guiada pelo centro da face do paciente; • Permite a montagem bem centralizada dos incisivos centrais superiores. Linha alta do sorriso: • Sorriso forçado; • Define a altura dos incisivos centrais; • Os demais dentes são posicionados a partir dos incisivos superiores. Linha da comissura labial: • Tem como referência a localização das comissuras labiais em repouso; • Define o posicionamento dos caninos. AZUL: Linha média; ROXO: Linha alta do sorriso; VERDE: Linha da comissura labial. Montagem em ASA Os instrumentos podem ser classificados em: • Articuladores não ajustáveis (ANAs) • Articuladores semiajustáveis (ASAs) • Totalmente ajustáveis (ATAs) O articulador reproduz as dimensões semelhante às do crânio.