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Exame do Paciente: • Anamnese • Exame extraoral • Exame intraoral . Exames Radiograficos Moldagem Anatômica Prótese total Moldeira Individual e Moldagem Funcional Base de Prova e ajuste de Plano de Orientação Prova dos dentes montados em cera, no paciente Seleção dos dentes artificiais e cor da gengiva Acrilização da Prótese Instalação da Prótese Montagem no ASA (articulador semi ajustável) Controle e retorno após 7 dias . Joyce Aparecida Vilela Exame do Paciente PT, PPR e PF Exame clínico : . • Anamnese: Primeira fase do exame clínico, é a coleta das informações do paciente, como condição geral de saúde, alergias a medicamentos , doenças sistêmicas, possíveis problemas que possam limitar ou interferir nos procedimentos clínicos, queixa principal expectativas e grau de exigência, e pesquisas sobre hábitos parafuncionais. . • Exame extraoral: Avaliar se o paciente apresenta alguma limitação funcional,para tratar antes de iniciar o tratamento, como disfunção temporomandibular ou dor orofacial, patologias, musculatura facial e cervical, sensibilidade a palpação e fala do paciente. Observar o aspecto facial, verificar características como dimensão vertical, altura incisão, linha do sorriso, simetria facial, forma do rosto-( classificação de Léo Williams: triangular,quadrado, ovoide), e suporte do labio. . • Exame intraoral : Inspecionam- se tecidos moles da mucosa jugal, língua, rebordo, dentes: (integridade, necessidade de tratamento prévio,vitalidade pulpar, lesões cariosas e não cariosas, apertamento, bruxismo), relação lábio-rebordo (favorável/desfavorável), forma dos arcos, forma, altura e direção do rebordo residual, consistência da fibromucosa, quantidade e qualidade de saliva, torus, inserções musculares, periodonto de sustentação e proteção, sondagem, nível de inserção óssea, exame de área edêntula ,espaço protético e estruturas adjacentes. . História protética e dental: se o paciente usar prótese verificar se está satisfatória ou insatisfatoria e verificar o grau de higiene, (estética: cor, forma, tamanho da coroa, linha media e plano oclusal). Exames complementares radiográficos: Periapical; • Interproximal; • Panorâmico. e Radiograia Oclusal Oclusão : . Verificar: sinais e sintomas de trauma oclusal • Relações maxilomandibulares; • Espaço intermaxilar (favorável, excessivo, reduzido); • DVR; • DVO; • Relação cêntrica; Máxima Intercuspidação habitual; Sintomalogia; Desvios ; Alterações no plano oclusal; Limitações de abertura; Patologias Modelos de Estudo: Montados em articulador na posição RC. Do molde de alginato obtêm-se o modelo de gesso que reproduzem fielmente a maxila e mandíbula para um melhor planejamento Planejamento: É definido apos a colocação das coroas provisorias e realização de cirurgias periodontais, verifica qual melhor opção funcionalmente e pro paciente entre as próteses . Joyce Aparecida Vilela 3B Moldagem Anatômica Prótese Total 1 Seleção da Moldeira p/ desdentado compatível com o arco a ser moldado 2 Individualização da moldeira com cera utilidade 3 Manipulação do Alginato (maaxila: 3porções do alginato/ Mandíbula = 2 porções do alginato ) espaulaçao por 1 minuto, colocar moldeira com alginato no paciente, segurando com compressão bilateral simultanea 4 Após aguardar o tempo de presa, a moldeira é removida em um movimento único, sem báscula, jato de ar pode ajudar a soltar 5 Remoção e avaliação do molde , remoção dos excessos de alginato 6 Lavagem em água corrente, secar o Molde com papel toalha; 7 Desinfecção clorexidina 2% – sendo mantido em um saquinho plastico fechado por 10 minutos, em seguida lava-se em água corrente e seca com jatos de ar; 8 Seleção e preparação do gesso, tipo III 33 ml de água/ 100 gr de pó, Manipulação/espatulação do gesso de 45 segundos a 1 minuto; posterior vibração manual ou por meio mecânico para remoção do máximo de bolhas de ar. À medida que as bolhas de ar emergem na superfície, devemos elimina-las com espátula para gesso 9 Vazamento do gesso dentro do molde, com o auxílio do vibrador pequenas medidas do gesso são adicionadas e escoam lentamente. Um pincel pode ser utilizado para remoção das bolhas de ar. Fazer pequenas bolinhas de gesso configurando retenções para o gesso de base, Verter o gesso tipo III preenchendo todo o remanescente do molde para configuração da base do modelo (espessura mínima de 1,5cm) Realizar vários “x” com a própria espátula para gesso ou Lecron para melhorar a retenção do gesso tipo II para base do articulador 10 Sacar o molde do modelo de 40 minutos a 1 hora após o vazamento do gesso tipo III e avaliar; 12 Recorte do modelo, deixar plana a base; 13 Armazenar o modelo em um recipiente seguro. Moldeira Individual 1 Tracado da area chapeavel e delimitação da área de suporte no modelo preliminar 2 Alívios obrigatórios e não obrigatórios com plastificação de cera 7 ou algodão com camada fina, e sem ultrapassar os limites da linha do término da área chapeável (deixar exposta) 4 Isolar o modelo com isolante para gesso/resina (Cel-Lac), e placas de vidro com vaselina 5 Confeccionar “stop” na placa de vidro para espessura da resina acrílica (espessura de duas lâminas de cera 7); 6 Preparação da resina acrílica quimicamente ativada: 1. 1° Monômero (líquido)/2° polímero (pó) – 1:3 em volume; 2. Evitar de mexer muito essa mistura, evitando a incorporação de bolhas; deixar tampada; 3. Aguardar a fase plástica, colocar na placa de vidro e pressionar uma contra a outra até o “stop”; 4. Adaptar a resina acrílica ao modelo, fazer bordo duplo e recortar os excessos (cortar 2 mm de fundo de vestíbulo, conforme a marcação inicial; OBS: cuidado para não cortar em demasia, pois a resina contrai na polimerização) – use Lecron e monômero; 5. Com o excesso, confeccionar o cabo biangulado inclinado para anterior cerca de 45°; 6. Realizar acabamento e polimento. 7 Ajuste na região palatina posterior: solicita-se o ao paciente que pronuncie várias vezes o som aspirado “ah”. A seguir, ajusta-se a moldeira conforme a linha vibratória que indica o limite entre o palato duro e mole. Uma variação técnica consiste em assinalar com lápis cópia a linha vibratória, colocar a moldeira em posição para transferir esta linha para moldeira e recortá-la até este limite. A seguir, repete-se a operação de ajuste para o lado oposto, excluindo-se a região palatina posterior que já foi delimitada. Ao término do ajuste, as bordas da moldeira deverão ficar de 2 a 3 mm aquém do fundo do sulco labial e vestibular e ser arredondadas, 8 Recorte da moldeira individual superior Materiais: discos de lixa montados em mandril, pedra Trimer, brocas multilaminadas, lápis cópia e lápis comum. • Liberar (desgastar) 1,0 a 1,5 mm aquém do fundo de sulco (facilidade de assentamento, conforto); • Adaptação da moldeira na área dos freios; • Ajuste da moldeira no flanco labial (tração horizontal do lábio – 1,0 mm entre o término da moldeira e o fundo da prega mucolabial. Não tracionar verticalmente – recorte excessivo); • Espessura do bordo da moldeira de 2,0 a 2,5 mm; • Adaptação da moldeira no flanco bucal – cobrir a tuberosidade maxilar: • Bordo a 1,0 mm aquém do fundo da prega mucobucal – bucinador; • Ramo ascendente da mandíbula – menor abertura bucal possível; • Espessura do bordo da moldeira de 2,5 a 3,0 mm; • Adaptação da extensão do bordo posterior: ✓ União dos sulcos hamulares; ✓ Centro: a 5,0 mm posteriormente às fóveas palatinas; ✓ Espessura de 2,0 mm; • Acabamento geral (arredondamento de ângulos e acabamento); • Avaliação do recorte da moldeira individual superior: facilidade de colocação e remoção; não causa dor e traumatismos; não interfere com os movimentos; tração a 45°, para frente e para os lados – liberdade de movimento e espaço de 1,0 mm (para godiva). 9 Recorte da moldeira individual inferior Recorte da moldeira – 1,0 a 1,5 mm aquém da linha demarcatória no modeloanatômico. Cuidados: Facilidade de assentamento/conforto; localização e alívios dos freios labiais e laterais; ajuste do freio lingual (inspeção – protrusão e retrusão da língua – altura, largura e inserção do freio). Repetir os passos da moldagem funcional superior. 10 Moldagem do selado periférico 1. Flambar a godiva próxima à chama, sempre rotacionando para não queimar; 2. Colocar a godiva plastificada na moldeira por partes (hemiarcos) e adaptá-la com o dedo molhado em água (2 a 3 mm), deixando a superfície lisa e regular, sem linhas de união entre as partes; 3. Flambar novamente a godiva em posição na moldeira individual e passar pela cuba com água antes de levar à boca do paciente; 4. Tracionar a musculatura do paciente de acordo com o especificado a baixo (em cores). OBS: região lisa e opaca indica onde foi moldado; onde ainda brilha, ainda não moldou. Por isso, precisa flambar somente estas áreas e repetir o processo. 12 Avaliação do selado periférico: • Comparar a região moldada na cavidade bucal (flanco vestibular, flanco bucal, bordo posterior) com o molde; • Tracionar a musculatura-deslocamento; • Tracionar o cabo da moldeira para baixo e lateralmente. Moldagem do flanco bucal esquerdo: 1. Godiva plastificada (do sulco hamular até a região de pré-molares); 2. Imergir em água para evitar queimadura do paciente; 3. Posicionar, tracionar o lábio a 45° e manter a moldeira em posição – aguardar resfriamento; 4. Avaliação da moldagem do bordo com godiva: bordo fino – lâmina de faca – quantidade insuficiente de material; rugosidade do material – plasticidade do material inadequada; aparecimento da moldeira – sobre-extensão; godiva brilhante – material insuficiente. Moldagem do flanco bucal direito: • Da mesma forma que o lado esquerdo. Moldagem do flanco labial: 1. Godiva (toda a região anterior); 2. Sucção – manter em posição; 3. Situação ideal: flanco preenche completamente o vestíbulo labial sem espessura excessiva, para não distorcer o lábio. Moldagem do bordo posterior: • Godiva (unir os sulcos hamulares); • Ocluir as narinas (tampar o nariz do paciente) e pedir para assoprar; sugar e falar “ah”; .. recortar o excesso de goddiva na região posterior Moldagem Funcional Realização da moldagem funcional 1 verificar se o rebordo é retenivo ou nao Moldagem de rebordo não retentivo : • Fecho ou selado periférico – GODIVA DE BAIXA FUSÃO; • Superfície de apoio: PASTA ZINCOENÓLICA . Moldagem de rebordo retentivo: • Selado periférico e posterior – GODIVA DE BAIXA FUSÃO. • Área basal – ELASTÔMERO (POLIÉTER, POLISSULFETO, SILICONE DE VISCOSIDADE REGULAR). 1 Moldagem da superfície de apoio: Materiais: placa de vidro ( embrulhada em papel sulfite) ou bloco de papel, espátula 7, 36 e 24, lamparina à álcool, pasta zincoenólica, cera rosa n 7 e vaselina sólida. 1. Untar os lábios e pele ao redor com vaselina; 2. Remover o excesso de saliva; 3. Proporcionar o material, conforme o fabricante; 4. Manipular – pasta base e pasta catalisadora, espátula 36 (45 segundos); 5. Carregar a moldeira – espátula 24 com pasta zinco-enólica, inclusive no selado periférico novamente; 7. Introduzir a moldeira, centralizar, levantar o lábio do paciente, assentar com pressão uniforme e apoiar com o dedo bilateralmente na região de pré-molares; 8. Sucção/tração labial , Iniciar movimentos funcionais; 11. Pedir para o paciente movimentar a língua, deglutir, abrir e fechar a boca; 10 Remover o molde com jato de ar , lavar em água corrente por 30 seg e avaliar. 11 Secar o molde com jatos de ar e posterior análise; 12 Recorte de excessos com a espátula lecron aquecida; 13 Refinamento do vedamento do selado periférico com pasta zinco-enólica apenas sobre a godiva (pedir ao paciente que repita os movimentos funcionais e tracionar a sua musculatura). OBS: lembre-se de aplicar bastante vaselina na parte interna e externa da boca do paciente (principalmente em barba, se houver) para facilitar a remoção da pasta ZOE; 14. Lavar em água corrente e secar com jatos de ar para avaliar o molde; 18. Com a espátula lecron bem aquecida, remover os excessos. Neste momento também remover a cera do alívio; 15 Teste do selado posterior, suporte, estabilidade e retenção, com posterior lavagem em água corrente (30 segundos) e secagem; 16. Desinfecção com hipoclorito 1% por 10 min: deixar em saco hermeticamente fechado; 17. Após esse período, lavar e secar; 18 obtenção do modelo funcional TESTES DE MOLDAGEM: A moldagem será aceita quando houver exatidão de reprodução; ausência de defeitos ou falhas incorrigíveis; retenção global (teste de tração vertical pelos cabos = a moldeira não deverá se separar do rebordo), estabilidade (pequenos toques em direção lateral e horizontal nos cabos = a moldeira não deve apresentar movimentação horizontal) e suporte (comprimir ligeiramente a moldeira contra o rebordo pelo cabo = não deverá haver báscula. A presença de tecidos flácidos compromete o suporte e a estabilidade) clinicamente aceitáveis. Além disso, ela deve ser confortável ao paciente e não interferir com as estruturas limítrofes. 1 Teste do selado posterior: bater no cabo no sentido contrário ao de inserção 2 Teste de suporte: movimentos bilaterais alternados 3 Teste de estabilidade: movimentos laterais na região lateral da moldeira 4 Teste de retenção: puxar a moldeira no sentido contrário ao seu assentamento Base de Prova e Plano de Orientaçao Bases provisórias confeccionadas sobre os modelos funcionais ETAPAS 1. Isolar o modelo de trabalho com Cel-Lac; 2. Manipular resina acrílica quimicamente ativada (aguardar a fase plástica); 3. Vaselinar as placas de vidro; Prensar resina acrílica entre as placas de vidro (para se obter uma espessura ideal, posicionar dois palitos de exame clínico entre as placas); 5. Colocar a manta de resina acrílica no modelo funcional até que se tome presa; 6. Retirar os excessos com a espátula Lecron; 7. Fazer acabamento e polimento (melhor conforto do paciente, evitando qualquer injúria a mucosa); PLANO DE ORIENTAÇÃO: 1. Plastificar duas placas de cera rosa n° 7 sobre a chama e dobralas de forma sanfonada; 2. Uniformizar o rolete (pela vestibular e palatina) aquecendo a cera (se for preciso adicionar cera nas áreas irregulares do rolete) – com espátula n° 36; 3. Plastificar o rolete de cera sob a chama da lamparina e dobrar em forma de arco seguindo a forma do rebordo alveolar do paciente (aplicar e fixar sobre a base de prova, na zona principal de suporte – exceto na região anterior superior); 4. Retirar os excessos de cera nas regiões de tuberosidade com uma espátula LeCron; OBS: A altura do rolete de cera na região anterior deve ter aproximadamente 20 mm da borda da base de prova até a superfície oclusal. Largura do plano de cera entre 10 a 15 mm. REGISTRO DAS RELAÇOES INTERMAXILARES: Finalidades: determinar a posição e largura dos dentes anteriores Ajuste do plano de orientaçao superior: 1. Ajuste da parte incisal/oclusal do plano de orientação; 1.1. Altura do plano em relação ao lábio de acordo com a idade (conceito dentogênico): 1,0 mm acima (idosos, bordos incisais menos visíveis), ao nível (adultos), 1,0 mm abaixo (jovens, bordos incisais mais visíveis). 1.2. Paralelismo da região anterior à linha bipupilar (linha imaginária que passa pelo centro de ambas as pupilas e que constitui uma referência horizontal para o plano de orientação na região anterior). 1.3. Paralelismo da região posterior ao plano de Camper (plano formado pelas linhas que vão dos meatos auditivos (Ponto Pórion) direito e esquerdo até a espinha nasal anterior). 1.4. Régua de Fox totalmente apoiada na oclusal do plano de cera 1.5. Checar o paralelismo e ajustar o plano de cera (adicionando cera até obtê-lo). 2. Ajuste do contorno vestibular do plano de orientação; 2.1. Suporte labial (observar suporte do lábio e o ângulo entre a superfície do lábio superior e a base do nariz (menor que 90°). 2.2. Corredor bucal (promove estéticae evita mordidas na mucosa jugal durante a mastigação) 3. Marcação das linhas de referência para seleção e montagem dos dentes artificiais; 3.1. Linha média; 3.2. Linha dos caninos; 3.3. Linha alta do sorriso. 4. Curva de compensação: na falta de curvatura durante a protrusão, há perda de superior e inferior nas regiões posteriores. Meios de se obter a curvatura: 4.1. Desgaste de Paterson (1923) – canaleta na oclusal do plano de orientação, preenchida com abrasivo. Realizar protrusão e lateralidade até obtenção da DVO (Dimensão Vertical de Oclusão). Resultado: individualização das curvas ântero-posterior (Spee) e vestíbulo-lingual (Wilson) por um método fisiológico. 4.2. Montagem do 2° molar em rampa (adotado na disciplina) • Fenômeno de Christensen: desoclusão dos posteriores durante movimento protrusivos quando não há curva de compensação. 5. Montagem do modelo superior no articulador semi-ajustável; 6. Definição das relações maxilomandibulares; 6.1. Dimensão vertical de repouso: separação vertical dos maxilares quando os músculos elevadores e abaixadores da mandíbula encontram-se em posição tônica de contração. Posição natural de repouso. Método direto – método da deglutição ou de Monson: na deglutição, a mandíbula vai à RC (Relação Cêntrica). Portanto, podemos obter a DVO (Dimensão Vertical de Oclusão) nessa posição (DVO = RC). Obtém-se a DVO diretamente (sem contas), como no caso de paciente dentado Métodos indiretos: • Técnica de Willis: base do nariz-base do mento = comissura labial-comissura palpebral. Paciente sentado olhando para frente, pede-se para falar a letra “m” devagar várias vezes – hora que ele toca o lábio – mede base do nariz/base do mento (terço inferior) Sendo o terço inferior equivalente ao terço médio (comissura labial/comissura palpebral) • Método de Sears: rebordos residuais paralelos na região posterior – mandíbula em DVR (Dimensão Vertical de Repouso). Afasta o lábio e vê se os posteriores estão paralelos. • Método de Turner & Fox ou da aparência facial: DVR (Dimensão Vertical de Repouso) é produto da aparência harmônica da face (conformação dos sulcos naso- genianos, harmonia do terço inferior com as demais partes e plenitude facial). • Método fonético: palavras com a letra “S” levam a mandíbula ao repouso. OBS: DVO (Dimensão Vertical de Oclusão) = DVR (Dimensão Vertical de Repouso) – EFL (Espaço Funcional Livre) Dimensão vertical de oclusão: posição vertical da mandíbula em relação à maxila quando os dentes inferiores e superiores estão em contato intercuspídico na posição de fechamento máximo. Espaço funcional livre: 1,0 a 10,0 mm (vamos padronizar em 3,0 mm inicialmente) Ajuste do plano de orientaçao inferior: 7. Ajustar e registrar as relações maxilomandibulares nos planos de orientação; 7.1. Após ajustar o plano de orientação superior, aplicar vaselina no mesmo, aquecer o rolete inferior e pedir ao paciente que feche a boca e oclua os arcos, vagarosamente. Observar se não há contato entre as bases na região posterior. 7.2. Confirmar a DVO previamente definida com o compasso de Willis. Ajustar se necessário (acréscimo ou remoção de cera na oclusal do plano inferior). 7.3. Obter a RC e unir os planos de orientação com grampos ou pasta zinco-enólica. 7.4. Montar o modelo inferior em ASA. 7.5. Ao final: dois planos de orientação ajustados que se contatam através da oclusão, orientados em relação ao Plano de Camper e à linha bipupilar. 8. Esquemas oclusais: 8.1. Oclusão mutuamente protegida: esquema oclusal dos dentados. Os dentes anteriores protegem os posteriores e vice-versa durante a função. 8.2. Oclusão bilateral balanceada: esquema oclusal dos desdentados. Contatos anteriores e posteriores simultâneos em posição cêntrica ou excêntricas (protrusão e lateralidade). Tem como objetivo proporcionar estabilidade às próteses totais. Erros no registro da dimensão vertical – aumento: contatos prematuros; trauma nos tecidos de suporte; fadiga muscular; desconforto e dor; desgaste precoce dos dentes de resina; aceleração do processo de reabsorção; alterações fisiológicas: mastigação, fonação, deglutição; alterações estéticas: sorriso permanente. Erros no registro da dimensão vertical – diminuição: hipotonicidade muscular; músculos da face sem suporte; desconforto na ATM; alterações estéticas: prognatismo (projeção do mento), aspecto envelhecido; acentuação das rugas e sulcos faciais; fusão labial; queilite angular; perfil de Polichinelo.