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Protese Total Removivel (PTR)

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Prévia do material em texto

Ana Caroline da Silva Pinto
Odontologia - 7° Período
@dentistandoporai
Prótese total
removível
A Prótese Total Removível é um dos
recursos protéticos mais antigos da
Odontologia. Responsável por substituir
os elementos dentários funcionalmente
e esteticamente, essa ferramenta
muco-suportada possui certa
complexidade em sua confecção,
demandando bastante atenção dos
profissionais envolvidos.
Fonte da Imagem: Faculdade de Odontologia da UFMG
Antes do Cirurgião Dentista colocar
as mãos na massa para a produção da
prótese em si, é necessário realizar um
vasto exame clínico intra e extra oral.
No exame intra-oral o profissional
deve atentar-se a alguns detalhes
anatômicos fisiológicos, sendo eles:
Parte superior (maxila)
● Bridas e freios na região de
fundo de vestíbulo
● Ligamentos
pterigomandibulares
● Forame nasopalatino
● Tuber maxilar
● Rafe palatina
● Rugas palatinas
Parte Inferior (mandíbula)
● Glândula sublingual
● Região retromolar
● Sulco lingual
● Bridas e freios na região de
fundo de vestíbulo
● Músculo genioglosso
Já no exame extra-oral o
profissional deve atentar-se
principalmente a:
● Músculos orbiculares da boca
● Músculo bucinador
● Ângulo nasolabial
Após realizada a anamnese e os
exames mencionados, existem as
etapas iniciais da confecção de uma
PTR que devem ser respeitadas e
seguidas, sendo elas:
➢ Confecção das bases de prova.
➢ Realização dos planos de
orientação.
➢ Registros inter-maxilares.
Confecção das Bases de
Prova
As bases de prova nada mais são
que planos provisórios para que o
Profissional possa fazer registros
fundamentais para a confecção da PTR.
Porém, para chegar às bases de prova, é
necessário passar por algumas etapas
fundamentais. Sendo elas, na seguinte
ordem:
➢ Realização da moldagem
anatômica para obtenção do
modelo anatômico.
➢ Confecção da moldeira
individual.
➢ Realização da moldagem
funcional com a moldeira
individual.
➢ Confecção das bases de prova
sob modelo funcional.
➢ Formação do rolete de cera.
➢ Finalização do plano de cera.
1. MOLDAGEM
O fator principal para que a
confecção das bases de prova seja
efetiva, é a realização de uma boa
moldagem. A moldagem se dividirá em:
● Moldagem Anatômica (primeira
etapa)
● Moldagem Funcional (segunda
etapa)
Para iniciar a primeira etapa, a
moldagem em desdentados pode ser
realizada com moldeiras convencionais,
mas específicas para esse público. Elas
possuem cabos biangulados e bacia
rasa para melhor encaixe e cobertura da
mucosa. A adaptação das mesmas será
realizada com cera utilidade, para que
as regiões de fundo de sulco não sejam
machucadas e o material de moldagem
se acople de maneira mais fácil.
Imagem da moldeira superior com cabo biangulado para edêntulos.
Nos casos de moldagem anatômica
para PTR superior, o Dentista irá
preparar a boca do paciente para a
realização da moldagem. O profissional
irá delimitar a região posterior protética,
ou seja, ou seja, irá demarcar a divisão
entre palato mole e palato duro, isso
com a ajuda de um lápis cópia. Pede-se
para o paciente abrir a boca, falar
“AAAH” e através disso o Dentista
limitará a linha de vibração produzida.
Essa linha passará para o molde, graças
ao lápis utilizado.
Imagem da linha demarcada entre palato mole e palato duro.
A moldagem anatômica será feita
com alginato, como de costume, e pode
ser complementada com mais alginato,
no entanto em consistência mais fluída,
implementado na mucosa através de
uma seringa. Assim os detalhes serão
projetados de maneira mais eficiente,
chegando no resultado final do modelo
anatômico.
Fonte da imagem: Coltene
Imagem do Modelo Anatômico Superior.
Para a segunda etapa da
moldagem, a funcional, moldeiras
convencionais não serão utilizadas e
deve-se confeccionar a moldeira
individual com resina acrílica. Essa
moldeira terá um ou mais cabos em sua
extensão, deve possuir espessura
resistente e será produzida através do
modelo anatômico.
Imagem da Moldeira Individual Superior já confeccionada
posicionada acima do modelo anatômico.
Imagem da Moldeira Individual encaixada em sua arcada respectiva.
A moldagem funcional nada mais é
que o ato de moldar apenas a área a
ser recoberta pela prótese, com
material fluído e de pouca compressão,
usando a moldeira individual
previamente confeccionada.
Imagem da Moldagem Funcional, moldagem realizada com a
moldeira individual.
Imagem 2 da Moldagem Funcional, moldagem realizada com a
moldeira individual e material fluido.
Nesse momento o material não
será o alginato, mas sim, a pasta
Zinco-Eugenólica/ Zinco-Enólica. Após
realizado o molde funcional, o gesso
pedra será vazado e o resultado final,
será o modelo funcional.
2. MOLDEIRA INDIVIDUAL
Como citado, na moldagem
funcional deve-se utilizar a moldeira
individual confeccionada pelo próprio
Cirurgião-Dentista. Para isso, alguns
itens serão necessários:
➔ Modelo anatômico
➔ Resina acrílica autopolimerizável
➔ Pote paladon
➔ Espátula 7
➔ Espátula 36
➔ Espátula 31
➔ Lecron
➔ Cera Utilidade
➔ Lamparina
➔ Duas placas de vidro
➔ Lápis
➔ Micromotor, peça reta e fresas
➔ Pote dapen
➔ Cera 7
➔ Isolante de resina acrílica
➔ Pincel
➔ Vaselina
Passo a passo (técnica de
prensagem):
No modelo anatômico serão
delimitadas as áreas de cobertura
protética com um lápis, contornando
fundo de sulco, bridas, freios...
Após isso, serão isoladas as áreas
retentivas do modelo com espátula 31
aquecida + cera utilidade.
Em modelos superiores, deve-se
marcar a região de alívio anterior de
maxila, utilizando-se cera 7 plastificada.
Em um pote dapen, coloca-se uma
pequena quantidade de isolante de
resina acrílica e aplica-se com um
pincel em toda a superfície, exceto na
região de alívio anterior.
Nas duas placas de vidro, passa-se
vaselina em uma de suas faces. Já no
pote paladon, deve-se misturar a resina
acrílica (parte pó + parte líquida) e
aguardar a fase de trabalho. A resina
deve apresentar consistência
“resistente amolecida”, chegando em
sua fase plástica, a ponto de ser
possível formar uma bolinha com o
material.
Coloca-se essa bolinha de resina
em cima de uma placa de vidro, e
deve-se prensar a resina com a outra
placa, mais de uma vez e de maneira
gradual. A face da placa relacionada
com a resina, será a que está com
vaselina.
Após a prensagem, o disco de
resina deve ser posicionado em cima
do modelo.
Deve-se realizar as adaptações
necessárias e remover os excessos,
afinal, a resina deve cobrir apenas a
área delimitada.
A resina polimerizará de maneira
química, e deve-se avaliar se a
polimerização não provocou nenhuma
distorção grave. Concluída a avaliação,
inicia-se o processo de confecção do(s)
cabo(s) da moldeira.
Realiza-se o preparo da resina
acrílica da mesma maneira, deixando-a
na fase plástica, ou seja, em ponto
manipulável. Forma-se um círculo com
a resina, amolecendo e alisando-a com
os dedos úmidos com água. Encaixa-se
esse fragmento na moldeira
confeccionada e, com os dedos, deve-se
assentar a região onde essa porção foi
acoplada.
Recomenda-se que, em moldeiras
individuais superiores haja apenas um
cabo na região incisiva, e este deve ser
angulado para a vestibular, facilitando
o manuseio.
Já em moldeiras individuais
inferiores, podem ser realizados 3
cabos de suporte. Um em cada região
de pré molares da arcada, além de mais
um na região incisiva.
Ajustes e acabamentos devem ser
feitos com micromotor, peça reta e
fresas protéticas. Após o acabamento, é
necessário avaliar se a moldeira está
bem acoplada no modelo. Esse
dispositivo deve estar 2mm abaixo da
região de fundo de vestíbulo, bridas e
freios. Por fim, realizar a prova da
moldeira em boca.
3. BASES DE PROVA
Também chamadas como chapas
de prova ou bases experimentais, essas
ferramentas também serão
confeccionadas com resina acrílica, no
entanto, diferente da moldeira
individual, as bases de prova não terão
cabos para suporte e serão feitas
através do modelo funcional.
Utilizando os mesmos materiais e
métodos (demonstrados no tópico
“Moldeira Individual”) para a confecção
da moldeira individual, as bases de
prova serãorealizadas. Elas servirão de
suporte para o plano de cera que
participarão da construção dos planos
de orientação.
Orientarão o posicionamento dos
dentes artificiais e respeitarão as
curvas de compensação presentes na
dentição natural, harmonizando a
estética. Além disso, darão contorno,
forma e extensão ao plano de cera, que
será confeccionado posteriormente.
Imagem da Base de Prova Superior já confeccionada mas sem
acabamento, sob modelo.
Imagem da Base de Prova Superior já confeccionada mas sem
acabamento.
Para melhor acabamento da base
de prova, pode-se realizar alisamentos
na superfície da resina acrílica com os
dedos usando o monômero.
Realização dos Planos
de Orientação
Os planos de orientação são
ferramentas fundamentais para a
confecção do aparelho protético total,
porém, para chegar até esses registros é
necessário seguir algumas etapas:
➢ Confecção do rolete de cera.
➢ Adesão do plano de cera à base
de prova.
➢ Registros dos planos de
orientação.
1. ROLETE DE CERA
Para registrar os planos de
orientação, é necessário formar o rolete
de cera utilidade que ficará associado à
base de prova, criando o plano de cera.
O plano de cera fundida deve ser
conformado de forma a acompanhar o
formato da base de prova.
A confecção do rolete de cera deve
envolver os seguintes materiais:
➔ Uma placa e meia de cera 7
➔ Lamparina
➔ Espátula 31
➔ Lecron
➔ Placa de vidro
➔ Base de prova sob modelo
➔ Espátula para gesso
Imagem dos materiais utilizados na confecção do rolete de cera.
Passo a passo:
Começa-se aquecendo a cera e
demarcando a placa a cada 1 ou 2cm
no sentido horizontal. Nessas
marcações serão feitas dobraduras, o
intuito deve ser deixar a placa
sanfonada.
Imagem da dobradura com 2cm de espessura em média, no sentido
horizontal da placa.
Imagem da placa já parcialmente sanfonada.
Imagem 2 da placa já parcialmente sanfonada.
As dobraduras devem ser
realizadas com a cera sempre
aquecida, para que o manuseio não seja
dificultado.
É necessário que após concluídas
as dobraduras, o rolete já vá sendo
configurado ao formato do arco
respectivo.
Imagem do rolete tomando a forma do arco.
Após conformado o rolete, ele será
aquecido e aderido à base de prova,
assim, o que antes era apenas um rolete
de cera, se torna um plano de cera, que
está pronto para receber os planos de
orientação.
Imagem do Rolete de Cera pronto.
Imagem do Rolete de Cera já aderido à base de prova.
Imagem 2 do Rolete de Cera já aderido à base de prova superior.
O plano de cera superior deve ser
vestibularizado cerca de 12mm na crista
do rebordo. Além disso, pode-se realizar
ajustes do plano de cera, como
acrescentar lâminas de cera a fim de
diminuir o ângulo nasolabial, ou
desgastar o plano para aumentar o
ângulo.
Imagem com ângulo nasolabial aumentado e pouca projeção labial.
Imagem com ângulo nasolabial diminuído e maior projeção labial
Imagem do plano de cera inferior já confeccionado.
Nessa etapa, a prova do plano de
cera também possibilitará o
planejamento dos corredores bucais
(espaços livres nas laterais da arcada
dentária, entre as vestibulares dos
dentes e a mucosa jugal).
2. PLANOS DE
ORIENTAÇÃO
Os planos de orientação nada mais
são que os planos de cera associados
(superior e inferior) para execução dos
registros das relações intermaxilares e
estéticas do paciente.
Eles fornecem uma maior
previsibilidade para o resultado final da
prótese, possibilitando a montagem
dos dentes artificiais, a determinação
da DV, a montagem dos modelos no
articulador e servirão de matrizes para
as futuras próteses.
Os planos de orientação envolvem
os seguintes registros (linhas de
referência):
● Marcação da linha média.
● Marcação da linha alta do sorriso
(responsável por determinar a
altura do incisivo central).
● Marcação das linhas das
comissuras labiais (determinarão
a distância entre as faces distais
dos caninos superiores).
Imagem dos planos de referência ou planos de orientação.
Esses registros podem ser feitos
diretamente com o Lecron.
Registros
Inter-Maxilares
Os registros intermaxilares devem
ser feitos com o plano de cera e se
associam às marcações das linhas de
referência, para isso podem ser
utilizadas algumas ferramentas:
● Esquadro ou Régua de Fox -
Ferramenta responsável por
manter o plano oclusal paralelo
ao plano de Camper e ao plano
bipupilar.
● ASA - Articulador semi ajustável,
utensílio obrigatório para
registrar as relações maxilares e
intercondilares, além de
reproduzir os movimentos
mandibulares de interesse. Os
planos de cera já com os planos
de orientação, serão acoplados
ao garfo do ASA.
● Pua registradora + Placa de
registro - Artifício que participa
do método de registro gráfico
extra-oral da RC (Relação
Cêntrica), marcando os
movimentos mandibulares como
lateralidade e protrusão.

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