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RevisaAo Administrativo Semsa NA_vel Superior VERSA_O aluno

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DIREITO ADMINISTRATIVO – GABARITAR CONCURSOS 
Professor Renato Cabral – DIREITO ADMINISTRATIVO 1 
 
REVISÃO DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
PARA A SEMSA MANAUS – NÍVEL SUPERIOR 
 
1. (FGV/2017/SEPOG-RO/Técnico em Políticas 
Públicas) Os agentes públicos – agentes 
administrativos – representam a grande maioria 
dos agentes e subdividem-se em no mínimo três 
categorias, a saber: 
a) agentes honoríficos, empregados públicos e 
servidores temporários. 
b) servidores públicos, empregados públicos e 
servidores temporários. 
c) servidores comissionados, empregados públicos 
e servidores temporários. 
d) agentes comissionados, empregados públicos e 
servidores temporários. 
e) agentes de confiança, empregados públicos e 
servidores temporários. 
 
2. (FGV/2022/PC-RJ/Investigador) O prefeito do 
Município Beta, sensível com a situação de Joana, 
pessoa extremamente competente e confiável, 
com elevado poder de liderança e que se 
encontrava desempregada, decidiu aproveitá-la 
em sua gestão. 
Para tanto, solicitou que sua assessoria lhe 
indicasse como isso poderia ser feito, sendo-lhe 
respondido, corretamente, que Joana poderia ser 
nomeada: 
a) para cargo de provimento efetivo, cargo em 
comissão ou função de confiança; 
b) apenas para cargo em comissão ou função de 
confiança; 
c) tão somente após a aprovação em concurso 
público; 
d) apenas para uma função de confiança; 
e) apenas para cargo em comissão. 
 
3. (FGV/2022/PC-RJ/Investigador) Joana é 
servidora pública e exerce função de confiança na 
Polícia Civil do Estado Alfa, sendo diretora do 
Departamento de Recursos Humanos. 
Observadas as disposições sobre o tema previstas 
na Constituição da República de 1988, é correto 
afirmar que Joana é necessariamente servidora: 
a) celetista; 
b) não concursada; 
c) contratada temporariamente; 
d) ocupante de cargo efetivo; 
e) ocupante de cargo em comissão. 
 
4. (FGV/2021/Câmara Municipal de Aracaju - 
SE/Assistente Administrativo) A Câmara Municipal 
de cidade do interior de Sergipe está elaborando 
edital de concurso público para preenchimento de 
seus cargos efetivos que estão vagos. 
e acordo com o texto constitucional, o 
mencionado concurso público deverá: 
a) ter prazo de validade de até dois anos, 
prorrogável uma vez, por igual período; 
b) englobar os cargos efetivos e comissionados, 
que somente podem ser providos por concurso; 
c) ser de provas ou de títulos, de acordo com a 
natureza e a complexidade do cargo, na forma 
prevista em lei; 
d) compreender as funções de confiança e os 
cargos efetivos, excluídos os cargos em comissão 
que são ocupados por pessoas necessariamente 
não concursadas; 
e) ser homologado no prazo de até noventa dias 
após a publicação do resultado final e ter validade 
de dois anos, improrrogáveis. 
 
5. (FGV/2021/Câmara Municipal de Aracaju - 
SE/Assistente Administrativo) Joana, servidora 
pública municipal, previamente aprovada em 
concurso público, após três anos ininterruptos no 
exercício de suas funções, praticou grave infração 
disciplinar, passível de ensejar a perda do cargo. 
Considerando a situação funcional de Joana, a 
perda do cargo: 
a) somente pode ser decretada em sentença 
judicial transitada em julgado; 
b) somente pode ser decretada em processo de 
avaliação periódica de desempenho; 
c) pode ser decretada em processo administrativo 
em que lhe seja assegurada ampla defesa; 
d) somente pode ser decretada após a 
condenação criminal, caso a conduta também 
configure crime; 
e) pode ser decretada de imediato, 
independentemente de processo administrativo, 
caso a gravidade do fato o justifique. 
 
6. (FGV/2021/Câmara Municipal de Aracaju - 
SE/Analista Administrativo) João, conhecido por 
sua competência em relações humanas, foi 
nomeado para dois empregos em duas empresas 
públicas do Município Beta. 
Essa acumulação é: 
a) lícita, pois somente é vedada a acumulação de 
cargos em comissão; 
b) ilícita, pois é vedada a acumulação de 
empregos nos entes da administração pública 
indireta; 
c) lícita, pois somente é vedada a acumulação de 
cargos públicos de provimento efetivo; 
d) ilícita, pois somente seria permitida a 
acumulação, na administração pública indireta, de 
funções; 
e) ilícita, pois somente seria permitida a 
acumulação caso João tivesse sido previamente 
aprovado em concurso público. 
 
7. (FGV/2021/FUNSAÚDE-CE/Advogado) Joana foi 
aprovada em concurso público para o cargo de 
enfermeira na Fundação de Saúde Z, que possui 
personalidade jurídica de direito privado, no 
Estado Beta. O edital do concurso previa a carga 
horária de 40h por semana. Ocorre que Joana já é 
ocupante do cargo efetivo de enfermeira no 
DIREITO ADMINISTRATIVO – GABARITAR CONCURSOS 
Professor Renato Cabral – DIREITO ADMINISTRATIVO 2 
Município Alfa, com carga horária semanal de 30h, 
e não vai requerer exoneração, eis que pretende 
acumular os dois cargos, para melhor compor a 
sua renda mensal. 
Instado a dar seu parecer sobre a legalidade de 
acumulação dos cargos por Joana, de acordo com 
o texto constitucional e com a jurisprudência atual 
do Supremo Tribunal Federal e do Superior 
Tribunal de Justiça, o advogado da Fundação de 
Saúde Z deve se manifestar pela 
a) possibilidade de acumulação dos cargos, que se 
sujeita ao limite de 80 horas semanais previsto 
em norma infraconstitucional, desde que seja 
atendida a compatibilidade de horários no 
exercício das funções. 
b) possibilidade de acumulação dos cargos, que 
não se sujeita ao limite de horas semanais 
previsto em norma infraconstitucional, pois 
inexiste tal requisito na Constituição Federal, 
desde que seja atendida a compatibilidade de 
horários no exercício das funções. 
c) possibilidade de acumulação dos cargos, eis 
que a vedação constitucional de acumulação de 
cargos públicos não se aplica a empregados 
públicos de fundações públicas com personalidade 
jurídica de direito privado. 
d) impossibilidade de acumulação dos cargos, que 
se sujeita ao limite de 60 horas semanais previsto 
em norma constitucional, ainda que fosse 
demonstrada a compatibilidade de horários no 
exercício das funções. 
e) impossibilidade de acumulação dos cargos, 
diante de expressa vedação constitucional, eis que 
a exceção constitucional, que autoriza a 
acumulação de cargos quando houver 
compatibilidade de horário, se aplica apenas a 
médicos. 
 
8. (FGV/2021/SEFAZ-ES/Auditor Fiscal) João, 
servidor público estadual ocupante de cargo 
efetivo, completou 75 anos e foi aposentado 
compulsoriamente. Tendo em vista sua vasta 
experiência profissional na área em que atua, no 
dia seguinte à publicação de sua aposentadoria no 
Diário Oficial, João foi convidado pelo Secretário 
Estadual para exercer um cargo em comissão, de 
maneira a cumprir exatamente as mesmas 
funções de assessoramento que exercia antes de 
se aposentar. Não havendo impedimentos de 
ordem infraconstitucional no caso concreto, de 
acordo com o Supremo Tribunal Federal, João 
a) não pode ser nomeado para cargo em comissão 
após 75 anos de idade, assim como para qualquer 
outro tipo de cargo ou emprego público, por 
expressa vedação constitucional. 
b) não pode ser nomeado para cargo em comissão 
que lhe foi oferecido, por ofensa reflexa à vedação 
constitucional mediante fraude. 
c) não pode ser nomeado para o cargo em 
comissão que lhe foi oferecido, pois precisa 
cumprir quarentena de três anos para o exercício 
de qualquer outra função pública, exceto cargo 
eletivo. 
d) pode ser nomeado para o cargo em comissão 
que lhe foi oferecido, devendo ser reconhecida a 
continuidade de vínculo efetivo com a 
Administração, para fins de recebimento de verbas 
remuneratórias e gratificações de produtividade, 
em atenção aos princípios da eficiência e da 
isonomia. 
e) pode ser nomeado para o cargo em comissão 
que lhe foi oferecido, pois os servidores ocupantes 
de cargo exclusivamenteem comissão não se 
submetem à regra da aposentadoria compulsória, 
não havendo que se falar em continuidade ou 
criação de vínculo efetivo com a Administração. 
 
9. (FGV/2019/Prefeitura de Salvador-
BA/Especialista em Políticas Públicas) Prefeito de 
determinado município do Estado da Bahia 
nomeou sua esposa, médica de notório 
conhecimento e atuação exemplar, para exercer o 
cargo de Secretária Municipal de Saúde. No caso 
em tela, com as informações apresentadas acima, 
a princípio, de acordo com a jurisprudência do 
Supremo Tribunal Federal, 
a) não é possível afirmar que houve flagrante 
violação ao princípio da impessoalidade pela 
prática de nepotismo, pois o cargo de secretário 
municipal possui natureza política. 
b) não é lícito o ato administrativo de nomeação, 
pois houve flagrante violação ao princípio da 
moralidade pela prática de nepotismo. 
c) é possível afirmar que houve flagrante ato de 
improbidade administrativa, por violação aos 
princípios da eficiência e legalidade. 
d) é possível afirmar que houve flagrante crime 
eleitoral pela prática de ato expressamente 
proibido pelo texto constitucional que viola a 
impessoalidade. 
e) é possível afirmar que houve flagrante falta 
disciplinar pela prática de ato punível com a 
sanção funcional de afastamento cautelar da 
função pública. 
 
10. (FGV/2022/PC-RJ/Investigador) O Município 
Alfa recebeu representação informando que José 
estava ocupando determinada calçada com um 
trailer do tipo food truck, sem prévio 
consentimento do poder público. Os agentes 
públicos municipais de posturas, ao realizarem 
diligência formal no local, verificaram a veracidade 
do que foi noticiado e constataram, ainda, que o 
trailer estava obstruindo a passagem dos 
pedestres pela calçada, os obrigando a passar 
pela via pública, com risco de serem atropelados. 
Após a negativa de José de retirar seu trailer do 
local, os agentes municipais, com base em lei, o 
fizeram diretamente. De acordo com a doutrina de 
Direito Administrativo, o poder administrativo que 
embasou a providência adotada pelos agentes 
municipais é o poder: 
DIREITO ADMINISTRATIVO – GABARITAR CONCURSOS 
Professor Renato Cabral – DIREITO ADMINISTRATIVO 3 
(A) de polícia; 
(B) de gestão; 
(C) disciplinar; 
(D) hierárquico; 
(E) sanitário. 
 
11. (FGV/2021/Prefeitura de Paulínia-SP/Auditor 
Fiscal) A Vigilância Sanitária do Município Alfa 
recebeu denúncia de que o Supermercado Beta 
estaria expondo à venda produtos alimentícios 
impróprios para consumo. Por determinação da 
autoridade competente, servidores públicos 
municipais da vigilância sanitária realizaram 
fiscalização no mencionado supermercado e 
constataram que, de fato, estavam sendo 
vendidos produtos alimentícios com validade 
vencida e visivelmente estragados. Com base em 
lei municipal, os produtos foram imediatamente 
apreendidos para fins de perícia e, findo o 
processo administrativo, foram aplicadas as 
sanções administrativas previstas em lei ao 
supermercado. Na situação narrada, o Município 
Alfa agiu: 
a) no regular uso do poder regulamentar, sendo 
desnecessária prévia intervenção judicial para 
apreensão do produto, em razão do atributo da 
imperatividade do ato administrativo 
b) com abuso de poder, eis que a aplicação de 
sanções administrativas apenas poderia ocorrer 
após processo judicial, assegurados o 
contraditório e a ampla defesa. 
c) no regular uso do poder hierárquico, sendo 
desnecessária prévia intervenção judicial para 
apreensão do produto, em razão do atributo da 
imperatividade do ato administrativo. 
d) com abuso de poder, eis que a diligência de 
fiscalização apenas poderia ocorrer mediante a 
exibição ao mercado de mandado judicial de 
busca e apreensão; 
e) no regular uso do poder de polícia, sendo 
desnecessária prévia intervenção judicial para 
apreensão do produto, em razão do atributo da 
autoexecutoriedade do ato administrativo. 
 
12. (FGV/2021/TJ-RO/Técnico Judiciário) O 
Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, após 
regular processo licitatório, contratou a sociedade 
empresária Alfa para prestar serviços de 
jardinagem e paisagismo no canteiro existente ao 
redor do prédio do fórum central. Ocorre que a 
contratada deu causa à inexecução parcial do 
contrato. Após regular processo administrativo, o 
contratante aplicou-lhe a sanção administrativa da 
advertência, pois não se justificou a imposição de 
penalidade mais grave. 
Com base na doutrina de Direito Administrativo, o 
poder administrativo que embasou diretamente a 
aplicação da mencionada sanção é o poder: 
a) hierárquico, que consiste na superioridade 
contratual da Administração Pública contratante 
em relação à sociedade contratada, em razão das 
cláusulas limitantes; 
b) regulamentar, que consiste na possibilidade de 
a Administração Pública contratante impor 
unilateralmente penalidades, com base na 
supremacia do interesse público; 
c) disciplinar, que consiste em um sistema 
punitivo interno a que se sujeita a contratada que 
tem um vínculo com a Administração Pública 
contratante; 
d) de polícia, que consiste na necessidade 
vinculante de a Administração Pública contratante 
condicionar e limitar a propriedade da sociedade 
contratada em prol do interesse público; 
e) de justiça, que consiste na superioridade e na 
imperatividade das decisões jurisdicionais 
proferidas pela Administração Pública contratante 
em face da sociedade contratada, que deve se 
sujeitar às sanções impostas. 
 
13. (FGV/2021/TCE-AM/Auditor de Controle 
Externo) A Lei Estadual do Amazonas nº 2.869/2 
instituiu o Código de Ética Profissional dos 
Servidores Públicos Civis e dos Militares do Estado 
do Amazonas. Visando a facilitar a compreensão 
do texto legal e a atender às especificidades das 
atividades desempenhadas pelo Tribunal de 
Contas do Amazonas, o TCE/AM editou a 
Resolução nº 01, de 19/01/2019, que institui o 
Código de Ética dos servidores do TCE/AM. 
No caso em tela, o poder administrativo que 
embasou diretamente a criação da Resolução nº 
01/2019, para disciplinar situação de caráter geral 
e abstrato em matéria de eticidade, facilitando a 
execução da Lei nº 2.869/2003, é o poder: 
a) hierárquico, que possibilita ao chefe da 
instituição instituir verticalmente normas de 
conduta aos servidores; 
b) disciplinar, que confere ao administrador a 
faculdade de editar regras para disciplinar a 
conduta dos servidores; 
c) normativo, que complementa a lei, permitindo 
sua efetiva aplicação; 
d) de polícia, que permite ao administrador 
regulamentar, condicionar e restringir a atuação 
funcional dos servidores; 
e) de discricionariedade, que permite ao 
administrador inovar no mundo jurídico, ainda que 
de forma contrária à lei anterior. 
 
14. (FGV/2022/PC-RN/Escrivão) João, delegado 
titular de certa delegacia, editou uma ordem de 
serviço, com a finalidade de distribuir e ordenar o 
serviço interno da DP, definindo que o setor X, 
composto pelos agentes de Polícia Civil A, B, C e 
D, é responsável por determinadas atividades. 
De acordo com a doutrina de Direito 
Administrativo, o citado ato administrativo 
ordinatório praticado por João decorre do poder 
administrativo: 
DIREITO ADMINISTRATIVO – GABARITAR CONCURSOS 
Professor Renato Cabral – DIREITO ADMINISTRATIVO 4 
a) disciplinar, que lhe permite praticar atos 
normativos internos com eficácia restrita àquela 
delegacia; 
b) hierárquico, que é um poder de estruturação 
interna da atividade pública; 
c) disciplinar, que lhe permite inovar no 
ordenamento jurídico no âmbito de sua 
circunscrição; 
d) de polícia, que lhe permite organizar as rotinas 
administrativas necessárias à investigação 
criminal; 
e) de polícia, que lhe permite organizar as rotinas 
operacionais próprias de polícia judiciária. 
 
15. (FGV/2022/PC-RJ/Técnico Policial de 
Necropsia) José, técnico policial de necropsiada 
Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, praticou 
o chamado abandono de cargo, na medida em que 
se ausentou do serviço, sem justa causa, por 
trinta dias consecutivos. Após regular processo 
administrativo disciplinar, lhe foi aplicada a sanção 
da demissão. 
No caso em tela, as razões de fato e de direito (e 
não a exposição dessas razões) que deram ensejo 
à prática do ato de demissão representam o 
elemento ou requisito do ato administrativo 
denominado: 
a) motivação; 
b) fundamentação; 
c) forma; 
d) objeto; 
e) motivo. 
 
16. (FGV/2022/PC-RJ/Auxiliar de Necropsia) A 
auxiliar de necropsia da Polícia Civil do Estado do 
Rio de Janeiro Maria está lotada em Posto 
Regional de Polícia Técnica e Científica do interior 
do Estado. Durante a madrugada, Maria, única 
policial de plantão, recepcionou de policiais 
militares um cadáver feminino para fins de perícia. 
Para adiantar o trabalho, mesmo não havendo 
naquele momento qualquer perito no órgão, Maria 
fez o exame pericial, além de ter emitido e 
assinado sozinha o auto de exame cadavérico 
(AEC), agindo em sentido contrário ao que 
dispõem as normas aplicáveis às atribuições de 
seu cargo. Pelos fatos narrados, percebe-se que a 
perícia feita por Maria é inválida, por vício no 
elemento do ato administrativo da: 
a) finalidade; 
b) competência; 
c) motivo; 
d) objeto; 
e) motivação. 
 
17. (FGV/2022/PC-RJ/Inspetor) Antônio, delegado 
de polícia do Estado Gama, titular da Xª DP, ao 
elaborar a escala de trabalho dos agentes policiais 
lotados na Unidade de Polícia Judiciária sempre 
designava o inspetor de polícia João para as 
sextas, sábados e domingos, dias menos 
concorridos pelos servidores, haja vista que o 
inspetor é seu antigo desafeto. Inconformado com 
a perseguição, e após não obter êxito em pedido 
de reconsideração, João apresentou recurso 
administrativo hierárquico previsto na norma de 
regência ao secretário estadual de Polícia Civil, 
comprovando a retaliação praticada pelo 
delegado. 
No caso em tela, o chefe institucional: 
a) deve declarar a nulidade do ato do delegado 
Antônio, por abuso de poder, na modalidade 
excesso de poder, pois agiu com o intuito de 
perseguir seu subordinado; 
b) deve declarar a nulidade do ato do delegado 
Antônio, por abuso de poder, na modalidade 
desvio de poder, por vício no elemento finalidade 
do ato administrativo; 
c) deve declarar a nulidade do ato do delegado 
Antônio, por abuso de poder, na modalidade 
excesso de poder, por vício no elemento motivo do 
ato administrativo; 
d) não deve declarar a nulidade do ato do 
delegado Antônio, que agiu nos limites de seu 
poder discricionário, na qualidade de chefe 
imediato de João; 
e) não deve declarar a nulidade do ato do 
delegado Antônio, pois os elementos do ato 
administrativo não estão viciados, de maneira 
que, apesar de imoral, a conduta não é ilegal. 
 
18. (FGV/2022/DPE-MS/Defensor Público) João, 
observadas as formalidades legais, firmou ato de 
permissão de uso de bem público com o Estado 
Alfa, para instalação e funcionamento de um 
restaurante em hospital estadual, pelo prazo de 
24 meses. Passados seis meses, o Estado alegou 
que iria instalar uma nova sala de UTI no local 
onde o restaurante está localizado, razão pela 
qual revogou unilateralmente a permissão de uso. 
Três meses depois, João logrou obter provas 
irrefutáveis no sentido de que o Estado não 
instalou nem irá instalar a UTI no local. 
Inconformado, João buscou assistência jurídica na 
Defensoria Pública, pretendendo reassumir o 
restaurante. 
Ao elaborar a petição judicial, o defensor público 
informou a João que pleitear judicialmente a 
invalidação da revogação do ato de permissão é: 
a) inviável, por se tratar de ato precário, mas 
cabe o ajuizamento de ação indenizatória diante 
da extinção da permissão antes do prazo previsto; 
b) inviável, por se tratar de ato discricionário, mas 
cabe o ajuizamento de ação indenizatória diante 
da extinção da permissão antes do prazo previsto; 
c) viável, eis que, com base no princípio da 
continuidade dos serviços públicos, João tem 
direito de explorar o restaurante no prazo 
acordado, ainda que, de fato, o Estado Alfa fosse 
instalar a UTI no local; 
d) viável, eis que, apesar de ser um ato 
discricionário, aplica-se a teoria dos motivos 
DIREITO ADMINISTRATIVO – GABARITAR CONCURSOS 
Professor Renato Cabral – DIREITO ADMINISTRATIVO 5 
determinantes, de maneira que o Estado está 
vinculado à veracidade do motivo fático que 
utilizou para a revogação. 
 
19. (FGV/2022/PC-RJ/Inspetor de Polícia) Em 
operação conjunta da Polícia Civil (representada 
por inspetores de polícia, no combate a crimes 
contra as relações de consumo) com o Município 
(representado por agentes de vigilância sanitária 
municipal na repressão a atos infracionais), os 
agentes públicos constataram que a padaria 
diligenciada estava repleta de ratos e expondo à 
venda produtos impróprios para o consumo. Além 
das providências em âmbito criminal adotadas 
pelos policiais, diante da urgência que se impunha 
e com base em expressa previsão legal, os 
agentes municipais interditaram a padaria. 
A citada interdição é um ato administrativo com 
atributo da: 
a) imperatividade, que é um meio de execução 
direta do ato administrativo, mediante 
imprescindível e prévio controle jurisdicional, 
admitido o contraditório diferido pelo particular 
interessado; 
b) exigibilidade, que é um meio legítimo de 
coerção direta do ato administrativo, assegurado o 
posterior controle jurisdicional e admitido o 
contraditório imediato pelo particular interessado; 
c) tipicidade, que é um meio de coerção indireta 
do ato administrativo que prescinde de prévio 
controle jurisdicional, admitido o contraditório 
imediato pelo particular interessado; 
d) autoexecutoriedade, que é um meio de 
execução direta do ato administrativo que 
prescinde de prévio controle jurisdicional, 
admitido o contraditório diferido pelo particular 
interessado; 
e) presunção de legitimidade, que é um meio 
legítimo de execução direta do ato administrativo, 
desde que assegurado o contraditório imediato 
pelo particular interessado. 
 
20. (FGV/2022/TJ-MG/Juiz) A Administração 
Pública pode 
a) anular os próprios atos, se estiverem eivados 
de nulidade, desde que isso não atinja a 
segurança jurídica. 
b) anular os próprios atos, se estiverem eivados 
de nulidade, a qualquer tempo. 
c) revogar os próprios atos, por motivo de 
conveniência ou oportunidade, respeitados os 
direitos adquiridos. 
d) revogar os próprios atos, por motivo de 
conveniência ou oportunidade, sem que isso possa 
gerar quaisquer direitos. 
 
21. (FGV/2022/PC-RJ/ Técnico Policial de 
Necropsia) Maria acaba de ser aprovada em 
concurso público para o cargo efetivo de técnico 
policial de necropsia da Polícia Civil do Estado Alfa, 
inclusive obtendo excelente aproveitamento no 
curso de formação ministrado pela Acadepol. Em 
sua primeira lotação que acaba de ser publicada 
no Diário Oficial, Maria pretendia ser lotada no 
Instituto Médico Legal sediado na capital do 
Estado Alfa, mas foi lotada em determinado Posto 
Regional de Polícia Técnica e Científica (PRPTC), 
no interior do Estado. 
De acordo com a doutrina de Direito 
Administrativo, em matéria de classificação do ato 
administrativo quanto ao grau de liberdade do 
agente, o ato praticado pelo secretário de Polícia 
Civil de lotação inicial de Maria no citado PRPTC é 
um ato: 
a) vinculado, pois a lei regulamenta a edição do 
ato de lotação, não conferindo ao agente público 
qualquer margem de escolha; 
b) composto, pois é formado pela soma de 
vontades de órgãos públicos, quais sejam, setor 
de pessoal e chefia de Polícia Civil; 
c) discricionário, pois o agente público busca, 
dentro dos limites da lei, razões de oportunidade e 
conveniência para praticar o ato; 
d) de gestão, que é praticado pelo agente público 
com a prévia e não vinculante oitiva doservidor 
interessado, devendo prevalecer o interesse 
público; 
e) de polícia, que restringe direitos individuais do 
servidor público de escolher sua lotação, em prol 
do interesse público, devendo o ato ser revisto 
anualmente. 
 
Demônios da Garoa – Trem das Onze 
 
Se é pra anular 
O jeito melhor de desfazer 
É ilegal, amor 
Não vá esquecer 
Olha, preste atenção 
É a Admi'stração 
Que vai anular o próprio ato 
Junto com o Judiciário 
E o revoga, mulher 
É outra coisa 
Conveniência oportunidade observar 
Discricionário 
Não vai se meter o Judiciário 
Isso que é revogar 
 
 
 
GABARITO 
 
1 – B, 2 – E, 3 – D, 4 – A, 5 – C, 6 – B, 7 – B, 8 – 
E, 9 – A, 10 – A 
 
11 – E, 12 – C, 13 – C, 14 – B, 15 – E, 16 – B, 17 
– B, 18 – D, 19 – D, 20 – C, 21 - C

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