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Posfácio: O informacionalismo e a sociedade em rede; Manuel Castells. HIMANEN, Pekka, A Ética dos Hackers, Ed Campus. Aluna: Erislana Pereira Marques – 604902 I. Defina um paradigma tecnológico. Conforme leitura do texto, um paradigma consiste em um conjunto de conceitos que estabelecem certos padrões de desempenho a seguir. Ocorre quando há uma transformação do conhecimento pelas revoluções. Da mesma forma um paradigma tecnológico consiste em organizar um conjunto disponível de tecnologias em torno de um núcleo que venha melhorar o desempenho de cada uma delas. II. Defina industrialismo. Segundo o texto lido, o industrialismo é um paradigma advindo da Revolução Industrial caracterizado pela capacidade de gerar e distribuir energia através de artefatos construídos pelo homem, sem depender do ambiente natural. A capacidade humana de transformar algo natural, energia, para aumentar seu poder sob a natureza e sobre as condições de sua própria existência caracteriza o industrialismo. Um exemplo que pode ser descrito é a grande revolução que foi na tecnologia quando se passou de máquina a vapor para eletricidade. III. Defina informacionalismo. É um paradigma que fornece uma base para um certo tipo de estrutura social: o conhecimento e a informação na geração de significado. Essas vértices se tornam o centro de todas as sociedades, pois sempre será relativo. O que hoje é aceito como verdade pode ser arquivado amanhã como um erro, ao mesmo tempo em que aumenta a capacidade humana no processamento da informação. IV. O novo paradigma tecnológico, o informacionalismo, pode ser caracterizado. Quais as suas características? Uma foi advinda da outra pois, uma infraestrutura tecnológica tornou possível o surgimento de novas formas de produção, consumo e organização social que juntos formam a sociedade industrial no qual conhecemos. Uma das características do informacionalismo é a sua flexibilidade em pe4rmitir a distribuição do poder de processamento entre vários contextos e explicações. V. Como podemos definir a “sociedade em rede” segundo a concepção de Castells? Podemos definir pela concepção do autor que tudo está conectado. Assim como as células existem apenas em suas relações com outras células, a interatividade, comunicação por códigos e não através de instruções isoladas são objetos das estratégias científicas de reorganização das combinações, no qual emerge a sociedade em rede. Consistindo em uma estrutura social formada por redes de informação movidas pelas tecnologias de informação, as relações de produção, consumo, experiência e poder se torna dominante de organização social em nosso tempo. VI. Pense em como esse novo paradigma pode alterar o nosso modo de vida em termos de produção e consumo. (Exemplo: as modificações no âmbito das exigências e legislação do trabalho; flexibilidade “no tempo e espaço” para organizar cadeias produtivas integradas a partir de várias localidades; monitoramento de comportamentos individuais para geração de modelos de publicidade direcionados individualmente; novos escopos/arranjos de engenharia (em diversos campos) com grande potencial de aumentar a eficiência e escala de produção/execução.) Embora o trabalho seja individualizado, a flexibilidade desse sistema facilita a absorção de mais diversas expressões e a padronização. Entretanto, o mundo não é inteiramente submetido a sociedade em rede, pois cada indivíduo pode buscar as próprias fontes de seus significados. Devemos nos adaptar à estrutura e ao desempenho, por avaliar as tecnologias que tornam revolucionárias. Em suma, Castells define a sociedade da informação como um período histórico caraterizado por uma revolução tecnológica, movida pelas tecnologias digitais de informação e de comunicação. O seu funcionamento advém de uma estrutura social em rede, que envolve todos os âmbitos da atividade humana, numa interdependência multidimensional, que depende dos valores e dos interesses subjacentes em cada país e organização. Este percurso da história humana gera uma multiplicidade de opções para a vontade humana se concretizar. Entre esta noção e a de “sociedade informacional”, existem algumas diferenças, em que a sociedade da informação destaca a importância desta nas dinâmicas sociais, de um modo transversal, em qualquer período do tempo. Por sua vez, o termo “informacional” qualifica uma organização social, na qual a produção, processamento e transmissão de informação se tornam cruciais na produtividade e no exercício do poder. O desenvolvimento tecnológico surge, nesta sociedade, como a formação das ferramentas de produção e de desenvolvimento de uma dada atividade. Na agrícola, a quantidade e qualidade dos recursos é uma métrica que permite avaliar a produtividade, enquanto na industrial são as fontes de energia e a sua disponibilidade para os processos operativos de uma empresa. A fonte da produtividade situa-se na tecnologia associada à produção de informação e da criação e interpretação de conhecimento. Embora a construção desta sociedade da informação pode ser considerada como um processo que vem sendo estudado com mais profundidade, as tecnologias de informação e de comunicação vieram, paulatinamente, substituir muitos meios e mecanismos de funcionamento das relações pessoais e interpessoais, formais e informais, materiais e imateriais. Por isso, é necessário que os setores populacionais, outrora descartados, que procurem espaços de desenvolvimento para evitar consequências. ões nacionais e internacionais com especial detalhe, pelas implicações sociais, económicas, culturais e legais que acarretam. As questões levantadas foram sendo respondidas com a base material que o quotidiano foi adotando, essencialmente na forma como os indivíduos passaram a desempenhar as suas tarefas mais correntes. AA globalização efetiva-se com uma maior presença através da capacidade destes recursos interligarem diversos pontos de todos os lugares do mundo, de forma abrupta demais para muitos o incorporarem no seu entendimento. Muitos das proezas tecnológicas que desencadearam esses processos de ligação do mundo descartam vários setores populacionais, para os quais, propõe Castells, que se procurem espaços de desenvolvimento criativo para evitar consequências devastadoras para quem é marginalizado
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