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MOVIMENTOS OPERÁRIOS NO SÉCULO XIX
Diante as explorações, os operários ingleses iram passar a se organizar para questionar as condições de vida e trabalho que tinham. Não só buscaram a melhoria dos ambientes de trabalhos e uma carga horária menor, mas também uma maior participação nas decisões políticas.
Entre esses operários, teremos o movimento do Ludismo, Cartismo e Trade Unions (Sindicatos), para além da contribuição socialista e anarquista nessas questões.
Ludismo
Os “Luddistas” que por sua vez não eram maquinários e operários das fábricas e sim artesões autônomos, que trabalhavam em vários tipos de comércios e indústrias queriam mesmo era manter a tradição do artesão e da indústria doméstica, pois os mesmos rendiam lucros favoráveis e se opuseram a industrialização intensas e as novas tecnologias. Os trabalhadores só podiam lutar por meio de demonstração, gritaria, incitação e vaias, intimidação e violência. O Luddismo e a sabotagem, embora não elevados a categoria de doutrinas tinham, apesar de tudo, fazer parte dos métodos de luta. 
os operários eram contra as máquinas pois consideravam que as mesmas eram a causa do “desemprego”. E estando desempregado como pagariam os impostos? Outro, que diante da crise econômica e política, a burguesia buscava novas alternativas, e essa foi à introdução da máquina, com a substituição do operário. Pois a máquina “permite eliminá­lo, substituí­lo por (...) engenheiros ou técnicos, (...) mais ligados à direção da empresa.Outro fator são as “grandes máquinas”, que devido ao seu “tamanho e volume”, exigem novas construções, ampliações e um “reordenamento do espaço produtivo que pressupõe a fábrica”. Enfim, a “oposição às máquinas” ocorreu de diversas maneiras, sendo que a destruição das mesmas foi a última forma encontrada, pelos operários, para protestarem.
A ação dos ludistas consistia da seguinte maneira: os ataques eram organizados contra as fábricas à noite, onde uma multidão de trabalhadores invadia o local estabelecido e destruía todas as máquinas que conseguisse, e donos de fábricas recebiam ameaças de trabalhadores para promover o desmonte de suas máquinas.
Gerou repressão imediata, tanto dos donos de fábricas quanto do governo inglês. O governo inglês mobilizou uma grande quantidade de soldados (12 mil) para reprimir a ação dos ludistas, e uma lei de 1812 (Frame-Breaking Act, em inglês) estabelecia a pena de morte, como punição máxima para os envolvidos na destruição de máquinas. A repressão do governo inglês enfraqueceu o movimento a partir de 1816.
CARTISMO
 O Cartismo, uma reivindicação a favor de melhores condições de vida. O primeiro movimento independente da classe trabalhadora na Inglaterra. 
É um fenômeno derivado das mudanças trazidas pela primeira revolução industrial. Do mesmo modo que esta trouxe progresso e altos lucros a vários de seus idealizadores, uma outra massa vinda do campo para suprir a demanda de mão de obra nas fábricas sofria com salários baixos, péssimas condições de trabalho e turnos de trabalho excessivos. Vários são os relatos das primeiras décadas do século XIX sobre protestos onde o operariado britânico buscava superar as dificuldades e problemas de seu cotidiano. O cartismo foi o primeiro movimento tanto de classe como de caráter nacional, contra as injustiças sociais da nova ordem industrial na Grã Bretanha.
O cartismo também abrange questões políticas, é a “Carta do Povo” leis propostas pelo proletariado. 
Segundo Engels a “Carta do Povo” definiu seis pontos : 
1- “Sufrágio universal para todos os homens”; 
2- “Renovação anual do parlamento”; 
3- Fixação de uma remuneração parlamentar”; 
4- “Eleições por escrutínio secreto”; 
5- “Circunstâncias eleitorais legais”; 
6- “Abolição da disposição [...] de modo que cada eleitor seja a partir de agora elegível”.

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