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FAMÍLIA E ESCOLA

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
CURSO DE PEDAGOGIA
PROJETO E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA - PPAP IV
ENSINO FUNDAMENTAL
ESCOLA E FAMÍLIA: IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NO DESENVOLVIMENTO ESCOLAR
DANIELA FERREIRA DUMONT - UP20119037 
HERIKA CORNÉLIO DA SILVA - UP20105730
LIVIA DE SOUZA PINHEIRO - UP20134565
 MARIA HELENA DE PAULA DAMASIO - UP20117173
SUZIKELE SOUZA DOS SANTOS - UP20127772 
GOIÂNIA/GO
2022
 PAGE 10
1. TEMA
Este projeto tem como tema falar sobre a Escola e Família. Intitulado: Importância da Família no Desenvolvimento Escolar.
2. SITUAÇÃO PROBLEMA
A escola sempre teve um papel fundamental na civilização, e hoje além de ensinar para a cidadania e para o trabalho, tem a responsabilidade de repassar valores para o indivíduo. Nesse contexto, é importante analisar o papel da escola e da família no desenvolvimento escolar. Como a família e escola se ajudam, até onde e quais as responsabilidades que cada um desses entes – família e escola- assumem em face da construção de valores, atitudes positivas e formação efetiva da escolarização das crianças.
A relação entre família e escola é um tema sempre presente nas discussões docentes, no âmbito da escola e também no ambiente familiar, uma vez que dessa relação bem estabelecida e sedimentada se tem grandes possibilidades de um trabalho pedagógico seguro e com resultados duradouros ao longo da vida dos estudantes. Desse modo, volta-se à análise dessas características no dia a dia das escolas e da forma como essa relação se evidencia na rotina escolar permitindo a evolução constante das relações de aprendizado significativo.
Estudos demonstram, que a família é quem exerce a maior influência no desempenho escolar do estudante. Por isso, investir em uma relação próxima, com limites bem estabelecidos na parceria entre família e escola, é essencial para garantir resultados positivos no maior objetivo da escola: a formação integral dos estudantes. 
Assim, o estabelecimento de uma relação entre as famílias e a escola pode proporcionar resultados satisfatórios para a qualidade da aprendizagem dos estudantes e deve ser amplamente discutido para que cada vez mais se consolide na rede de ensino. Portanto a discussão da relação família/escola pode fazer a diferença no desenvolvimento da aprendizagem do discente, embora cada uma exerça a educação de formas diferente, mas com objetivos comuns para formar cidadãos críticos, participativos, reflexivos para viver em sociedade. Assim, é de extrema importância conscientizar os pais e responsáveis para que haja essa união entre as duas partes.
3. JUSTIFICATIVA
A família é a base para que a aprendizagem aconteça conforme capacidade cognitiva, afetiva e biopsíquica nas práticas escolares. É mediante atividades lúdicas que o aprendiz desenvolve sua interação social e os aspectos cognoscitivos. A responsabilidade institucional de ensino é da escola, e a responsabilidade de educar é da família. A família deve ser a primeira educadora das crianças, pois é nela que as crianças aprendem a cultivar valores essenciais como o afeto, o respeito, a autoestima, a responsabilidade e a solidariedade. Os pais têm a responsabilidade de educar seus filhos, mas quando a escola e a família trabalham juntas para isso, tudo se torna mais fácil. 
O sucesso de qualquer proposta educacional certamente está relacionado à participação dos pais, ao interesse da família pela vida escolar do aluno, ao estímulo de leitura, das atividades individuais e ao hábito de fazer e corrigir as atividades de casa juntamente com os alunos. O envolvimento de todos será de grande importância, pois quando todos se envolvem, a escola cumpre melhor o seu papel. (PINHEIRO et al 2022, apud BRAGHIROLLI, 2002.)
Dessa forma, justifica-se a escolha deste tema pela importância que tem para a sociedade, observa-se que a família é essencial, pois ela exerce um papel fundamental para o desenvolvimento dos filhos, desenvolvimento este voltado tanto para o emocional e pessoal. O sucesso escolar do aluno depende não só do contexto escolar, mas também do contexto familiar.
4. EMBASAMENTO TEÓRICO
A pesquisa será realizada por meio de consultas a sites, livros, normativos vigentes, artigos e trabalhos científicos encontrados em sites acadêmicos acerca do tema. Adotando como método principal o levantamento bibliográfico, realizado por meio de consulta a vários autores, manuais e artigos que abordam essa temática. Além disso, durante a pesquisa será utilizado os registros de estudos acerca do assunto em questão, a fim de fundamentar e aprofundar os aspectos discutidos sobre o tema no desenvolvimento deste projeto. 
O diálogo entre as duas instituições – escola e família – representa a preparação do indivíduo para a vida social, isto é, a inserção de valores e práticas os quais esse indivíduo utilizará ao desempenhar suas respectivas funções sociais. Assim, o acompanhamento da vida escolar dos alunos exige a integração da escola e da família que garanta melhores resultados em relação à evasão, à repetência e o baixo desempenho na aprendizagem.
Para Oliveira (2022), a família é a responsável pelas bases comportamentais como ética e moral, solidariedade e afetividade, acredita-se que não basta apenas colocar o filho na escola, mas garantir-lhe a permanência, por meio de acompanhamento e participação de seus estudos, vez que estar presente é um dos principais estímulos ao um suporte emocional e afetivo que se reflete no seu desempenho. A escola, enquanto representante do Estado, deve ter um comportamento mais ativo, de caráter social, a fim de concretizar a justiça no país de forma plena e democrática e cumprindo com suas tarefas básicas junto à sociedade, fiscalizando, junto aos órgãos competentes, a eficácia e efetividade dos compromissos familiares em relação aos seus alunos. É certo, então, que a solução para uma educação genuína começa em casa, mas completa-se a partir da aproximação entre escola e família tanto para o desenvolvimento da aprendizagem escolar do aluno, como para a construção de um cidadão social, participativo e crítico. 
Segundo Ciofe (2016), a família é a primeira instituição social responsável pela formação do caráter pessoal, da transmissão de valores éticos e morais de uma criança. A partir desta compreensão do papel da família, são aprendidos os critérios, os valores e as normas de convivência essenciais para o desenvolvimento e bem-estar da pessoa e para a construção de uma sociedade mais digna. Assim, por ser um grupo natural, a instituição familiar é o lugar onde as pessoas começam seu caminho na vida, é base da segurança interior de cada um. Ressalta-se que a família é o local onde se unem: o passado, o presente e futuro, promovendo o convívio de seus membros e proporcionando o sentido da segurança e tolerância. Para que o desenvolvimento do processo de aprendizagem se efetive é preciso ir além das salas de aula, é necessária a parceria da família e a escola, pois desde o seu nascimento, o indivíduo tem no núcleo familiar todas as influências que o levarão a desenvolver as atitudes que poderão favorecer ou mesmo atrapalhar a formação de um cidadão para o futuro.
Ainda de acordo com Ciofe (2016) citando Bueno e Leite (2012), a questão sobre como envolver a família e conscientizá-la de sua importância e apoio no desenvolvimento da aprendizagem dos filhos não é recente. Esta discussão passa pelas ações de como envolver e conscientizar seus membros visando promover a construção de ações conjuntas com a escola. Essa nova consciência vem formando um novo valor no qual permite entender a real importância que tanto a família quanto a escola possuem no contexto de formação e educação, formando cada uma co-responsáveis na integração e democratização da escola no seu aspecto de espaço na formação acadêmica e humana. Quando a escola está próxima das famílias, acontece uma pressão positiva no sentido dos programas educativos responderem às necessidades dos vários públicos escolares. As comunidades locais também ganham porque o envolvimento familiarfaz parte do movimento cívico mais geral de participação na vida das comunidades, possibilitando para os pais intervirem nos destinos das suas comunidades e desenvolverem competências de cidadania.
Por sua vez, a Constituição Federal da República do Brasil de 1988, em seu artigo 205, dispõe que “a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa” (BRASIL, 2022). 
Em continuidade ao que a legislação federal apresenta em relação à família e a escola, faz-se necessário observar o que diz o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) a esse respeito. O ECA (1990), em seu artigo nº 55, reitera a responsabilidade da família no ensino formal dos filhos: “Responsabilidade dos pais e responsáveis em relação aos filhos em idade escolar: direito de ter ciência do processo pedagógico, participar da definição das propostas educacionais, obrigatoriedade de matricular o filho na escola” (BRASIL, 2022). Ou seja, cabe aos pais a responsabilidade de acompanhar a vida escolar dos filhos, atestando a família como principal incentivadora dos estudos.
Observa-se também que o estudo desta convivência também está presente na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB nº 9394/1996, que, em seu artigo primeiro, trata da educação de uma forma muito ampla e reconhece que a escola compartilha a responsabilidade de educar as crianças com várias instituições da sociedade, sendo uma delas, a família. Portanto, a família e a escola são corresponsáveis do processo educativo entre os vários agentes sociais, que se sintam comprometidos com o ideal de uma educação de qualidade para todos. 
A LDB (1996) determina em seu Art. 1º “A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.” 
Nessa perspectiva, a família é responsável por promover o convívio social, o qual deve ter início no ambiente familiar. É necessário, então, que família e escola caminhem juntas, com interação mútua, buscando se adaptar às mudanças necessárias, para uma eficácia na educação e no aprendizado.
O artigo 2º da LDB afirma que a educação é direito de todos e dever da família e do Estado cabendo aos pais, na idade própria, matricular seus filhos na rede escolar, cumprindo ao Estado a responsabilidade de oferecer vagas e condições adequadas de ensino. O fato é que o dever da família em fazer cumprir este direito do aluno, não isenta o acompanhamento familiar da vida escolar do aluno no seu cotidiano. A legislação educacional brasileira, também estabelece princípios em busca da efetivação da gestão democrática e insere a família como um dos principais elementos no fortalecimento da democratização escolar.
A LDB (1996) estabelece ainda no Art.12 que os estabelecimentos de ensino, respeitando as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:
 VI- articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola; VII- informar os pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica. (BRASIL, 2022)
Essa articulação pode assegurar a participação da família no espaço da escola, interagindo com o gestor, com o corpo docente, com a parte administrativa garantindo uma educação de qualidade. 
De acordo com Rotella (2020), o governo federal com a intenção de aproximar a família da escola, instituiu, oficialmente, no ano de 2001, pelo Ministério da Educação (MEC), o “Dia Nacional da Família na Escola” que traz o lema: “Um dia para você dividir responsabilidades e somar esforços”. É uma estratégia de reforço à importante presença da família na escola. É um dia para ser discutido o rendimento escolar do filho e a própria administração escolar e tem a finalidade de aproximar a comunidade da escola, integrando-as. 
Ainda segundo o autor, O Dia Nacional da Família na Escola não é uma ação isolada, pois faz parte de um conjunto de atos previstos no próprio Regimento Escolar, em que a presença de pais é obrigatória. É um momento de reflexão sobre a escola de ontem, a escola de hoje, na busca da escola que queremos. Estes encontros da escola com a comunidade facilitam o conhecimento do bairro, das comunidades e da cultura onde o aluno está inserido. Contribuem para uma contextualização do currículo, a uma filosofia da educação que busca o desenvolvimento integral do aluno, o conhecimento de sua realidade de vida, seus desejos e aspirações. 
Para Santos; Sousa (2017), o papel da instituição escolar, bem como o da família é o de oferecer formação integral ao educando, de modo que este possa se inserir num meio social de modo competente. A escola foi criada para servir a sociedade. Por isso, ela tem obrigação de prestar conta de seu trabalho, explicar o que faz e como conduz a aprendizagem das crianças e criar mecanismos para que a família acompanhe a vida escolar dos filhos” (SANTOS; SOUSA (2017, apud HEIDRICH 2009, P. 25). 
Temos que a sociedade também contribui, ainda segundo Santos; Souza (2017) cintando Tiba (1996, p. 21) “cada aluno traz consigo sua própria dinâmica familiar, ou seja, seus próprios valores e características”. A relação entre os membros familiares, no contexto da sociedade atual, principalmente entre pais e filhos, é mais superficial do que nunca, pois as famílias têm transferido cada vez mais o papel de educar seus filhos para a escola. 
Por sua vez, os Santos; Souza (2017) ao citar Piaget afirma que: 
Uma ligação estreita e contínua entre professores e pais, leva, pois a muita coisa, mais que uma informação mútua: este intercâmbio acaba resultando em ajuda recíproca e, frequentemente, em aperfeiçoamento real dos métodos. Ao aproximar a escola da vida ou das preocupações profissionais dos pais, e ao propiciar, reciprocamente, aos pais um interesse pelas coisas da escola, chega-se até mesmo a uma divisão de responsabilidades. (1972/2000, p. 50). 
A instituição escolar é tida como um elo entre a família, a sociedade e o educando, ocupando um lugar de destaque e delicado na educação dos seus integrantes, onde a família e a sociedade direcionam todos os olhares e responsabilidades para a escola. No contexto familiar brasileiro atual, podemos dizer que não existe modelo familiar único, mas uma infinidade de modelos, com características e valores diferenciados. Sendo assim, é provável que cada modelo de família tenha sua própria identidade, modo de educação e cultura. A relação de parceria entre a família e a escola tem como pressuposto que as duas sabem o significado e seu posicionamento na educação dos sujeitos, onde a família não deve ser a única responsabilizada pela função de educar, mas este ato provoca a união de ambas. Esta parceria não exime a responsabilidade da instituição escolar, pelo contrário, é esta que deve ser a formadora de um ser social, mas este ato irá atribuir-lhe a função que realmente lhe cabe. A aspiração é que escola e família unam-se e trabalhem de forma simultânea e com objetivos parecidos, propiciando aos educandos um modelo de segurança e aprendizado, fazendo com que estes tornem-se cidadãos críticos e aptos a enfrentarem as situações complexas que as sociedades contemporâneas lhes impõem.
De acordo com Dias Campos (2022), uma interação real e consciente entre escola e família, desde o primeiro contato do aluno com a escola, possibilita a promoção de diversas vivências que garantam o acolhimento afetuoso e respeitoso, permitindo, a cada dia mais, o surgimento de um espaço seguro e promotor de inclusão, podendo incluir uma dinâmica em que se façam presentes brincadeiras, leituras, conversas, etc. Porém, reconhecemos que cada indivíduo tem seu próprio ritmo e tempo para desenvolverem suas habilidades e capacidades, e precisamos respeitá-las, com o propósito de garantir interações e o desenvolvimento de conhecimentose habilidades. 
Por isso, a escola deve promover, a todo tempo, uma comunicação aberta com a família, como nos diálogos estabelecidos no dia a dia, relembrado que a educação é um processo que demanda muita atenção e paciência, sendo preciso considerar as diversas infâncias que constituem uma classe de Educação Básica, pois observamos que cada sujeito é único pelas experiências vividas, pelo contexto histórico e cultural no qual ele está inserido e, principalmente, que a próprio aluno é produtor de cultura e, tendo em vista essa concepção, os educadores devem criar oportunidades para que os alunos vivam experiências que respeitem o seu tempo, contrariando a lógica da quantidade, passando a priorizar o significado das vivências e também favorecer a sua autonomia, havendo sempre a necessidade da escutadas vozes de forma ativa, sendo fundamental, neste contexto educacional, o ouvir, conversar, entender, observar, interpretar, ler as atitudes, acolher e planejar a partir do que as crianças trazem consigo, assim como suas famílias, fortalecendo os vínculos entre alunos, escola e família . 
Sendo assim, refletir sobre as experiências realizadas no espaço escolar, observando cada ação, mediação, recurso, estratégia, agentes participativos, considerando a qualidade social da educação como princípio para o avanço do indivíduo enquanto ser humano, no qual a escola deve estar envolvida para superação das desigualdades e construção de relações humanizadas, e a elaboração de um currículo que nasça das interações entre crianças, educadores, famílias e suas culturas.
No tocante à colaboração escola-família, é importante enfatizar a necessidade de estruturar atividades apropriadas à série do aluno, particularmente em se tratando da participação dos pais no seu acompanhamento. 
A necessidade ou não de supervisão aos filhos depende das demandas implícitas ou explícitas deles que, por sua vez, estão relacionadas a fatores como idade, independência, autonomia e desempenho como aluno. Esses autores vão além, afirmando que, ao participarem, os pais se predispõem e sentem referendados pelos filhos, acionando recursos que envolvem a ajuda e o acompanhamento; quando os filhos mostram necessidade de trabalharem sozinhos, os pais se afastam, reduzindo seu nível de supervisão e auxílio às tarefas escolares. Esta é uma questão polêmica que requer investigações mais detalhadas, considerando a série do aluno, as competências exigidas pela escola e a necessidade de autonomia e independência do aluno
Apesar dos esforços, tanto da escola quanto da família, em promoverem ações de continuidade, há barreiras que geram descontinuidade e conflitos na integração entre estes dois microssistemas. Uma das dificuldades na integração família-escola é que esta ainda não comporta, em seus espaços acadêmicos, sociais e de interação, os diferentes segmentos da comunidade e, por isso, não possibilita uma distribuição equitativa das competências e o compartilhar das responsabilidades (DESSEN; POLONIA 2007 apud DESLAND E BERTRAND 2005). 
Segundo Moura et al. (2022), a sala de aula é um ambiente onde são despertados diversos sentimentos e aprendizados como, por exemplo, relação de confiança entre o professor e os demais alunos, a necessidade de descoberta e aprendizado, aceitação e fortalecimento, e concordância a troca entre os alunos também fortalece vínculos. A escola tem por objetivo ser um ambiente estimulador de aprendizado, com atividades voltadas para o crescimento, estimulando nos alunos a sede do conhecimento, fazendo com o que o educando entenda o processo com relação aos conhecimentos adquiridos. Pontuamos assim, que a escola complementa a educação dada pela família e se torna responsável por ampliar o conhecimento. Nesse sentido, podemos afirmar que a parceria entre a escola e a família é de total importância para que a criança possa ter seu desenvolvimento com qualidade e livre de conflitos e ansiedades. A criança precisa ser estimulada, por exemplo, o conteúdo aplicado na escola precisa ser trabalhado dentro e fora dela, ou seja, esse acompanhamento fora da sala de aula é de responsabilidade da família para que o interesse seja despertado pela criança.
Nesse processo, tanto a família quanto a escola terão a percepção do desenvolvimento da criança mediante aos conteúdos que serão aplicados. É nesse momento que serão observados os avanços e as limitações que podem surgir devido a alguma dificuldade que possa aparecer no processo. A relevância da família nesse processo se dá pelo afeto que esta instituição oferece, capaz de motivar e criar um ambiente sadio para o desenvolvimento intelectual, em casa, e outras áreas serão trabalhadas, como por exemplo, quando a criança é estimulada involuntariamente, a autoestima será exercitada junto o que influenciará em outras áreas do desenvolvimento infantil, pois a autoestima positiva gera segurança e refletirá em bons resultados. 
De acordo com o autor, outro ponto a ser trabalhado pela família é a aceitação dos limites de seus filhos e como a frustração por um resultado não alcançado será digerido e superado, pois as dificuldades também fazem parte do processo, é importante apoiar respeitar o tempo e motivar para que não haja desestímulos, baixa autoestima e ansiedade durante o desenvolvimento. Futuramente, as atitudes da criança no que diz respeito à educação, podem ser explicadas através da influência, dedicação e o principal comprometimento dos pais na mediação dos estudos, pois isso impactará no desenvolvimento intelectual e por esse motivo se faz necessário uma mediação comprometida. 
Sendo assim, apresentamos a importância de acompanhamento e estímulo nesse processo, trabalhar junto com a escola em todas as etapas de escolarização é necessário para um bom desenvolvimento, tendo em vista que é a partir dos avanços no campo intelectual que a criança cada vez mais vai sendo inserida na sociedade, através da alfabetização e letramento.
5. PÚBLICO-ALVO
Orientar alunos, professores, pais e o próprio ambiente escolar (educadores, pedagogos, diretores e apoio escolar) sobre a importância de conhecer, entender a participação da família no contexto escolar do seu filho, a necessidade da família se envolver direta e indiretamente no processo ensino aprendizagem.
6. OBJETIVOS
Objetivo Geral:
Promover o conhecimento acerca do papel da família junto à escola para a construção do processo ensino/aprendizagem.
Objetivos Específicos: 
· papel da família na educação dos filhos e os aspectos onde a escola pode auxiliar na construção dos valores para o desenvolvimento do educando
· identificar métodos de aproximação da família com a instituição. 
· reconhecer os benefícios e dificuldades da presença da família ou falta dela no processo de aprendizagem. 
7. PERCURSO METODOLÓGICO
1º Passo: Reunião com o corpo docente para discutir alternativas para promover e disseminar conhecimento acerca do papel da família junto à escola para a construção do processo ensino/aprendizagem.
2º Passo: Reunião de pais ou responsáveis para debater o tema e facilitar a compreensão do assunto por meio do diálogo;
3º Passo: Apresentar documentários e filmes que podem ser utilizados para ampliar a discussão do tema, de acordo com as idades;
4º Passo: Palestras, atividades artísticas envolvendo música, dança e teatro
5º Passo: Leitura; seminário; entrevista com familiares; produção textual; esquetes teatrais;
6º Passo: Inclusão de propostas pedagógicas incluindo a participação de pais e responsáveis.
8. RECURSOS
Apostilas, projetor, pendrive, notebook e caixa de som, microfone, fitas coloridas 
filmes, livros, slides e todos os materiais necessários para apresentação multimídia: músicas, cartazes, papelão, tinta, lata de leite, caixa de leite entre outros recicláveis.
Criar um cronograma de atividades com objetivos, indicadores e responsáveis. Iniciar um processo, sobretudo educacional, para sensibilizar e engajar o maior número de alunos, pais e funcionários.
9. CRONOGRAMA· Segunda;
· Terça: 
· Quarta.
· Quinta: 
· Sexta: 
10. AVALIAÇÃO
A avaliação será feita no decorrer do projeto por meio de reuniões de pais e mestres, desenvolvimento de atividades para os discentes que envolvam os pais e a boa comunicação entre pais e professores destacando-se a ligação positiva entre família e escola no bom rendimento escolar dos alunos.
11. PRODUTO FINAL
As propostas do produto são de várias atividades, tais como: 
· Palestras;
· Roda de conversa e exposição dos pensamentos e ponto de vista acerca do assunto.
12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. [S. l.], 20 dez. 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 8 nov. 2022.
BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. [S. l.], 13 jul. 1990. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acesso em: 8 nov. 2022
BRASIL. [Constituição (1988)]. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. [S. l.: s. n.], 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm. Acesso em: 8 nov. 2022.
CIOFE, ROSINA APARECIDA BARROS. A RELAÇÃO ENTRE ESCOLA E FAMÍLIA NO DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM. Orientador: Jokasta Pires Vieira Ferraz. 2016. 18 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Coordenação Pedagógica) - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ, PARANÁ, 2016. Disponível em: https://hdl.handle.net/1884/53729. Acesso em: 8 nov. 2022.
DESSEN, MARIA AUXILIADORA E POLONIA, ANA DA COSTA A família e a escola como contextos de desenvolvimento humano. Paidéia (Ribeirão Preto) [online]. 2007, v. 17, n. 36. 21-32. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0103-863X2007000100003>. Epub 14 Jan 2008. ISSN 1982-4327. https://doi.org/10.1590/S0103-863X2007000100003. Acesso em: 8 nov. 2022.
DIAS CAMPOS, B. A IMPORTÂNCIA DA PARCERIA ENTRE ESCOLA E FAMÍLIA. Revista Primeira Evolução, São Paulo, Brasil, v. 1, n. 28, p. 23–27, 2022. Disponível em: http://primeiraevolucao.com.br/index.php/R1E/article/view/252. Acesso em: 7 nov. 2022.
MOURA, B. A.; PIMENTA, D. L. de O. e S.; SIQUEIRA, M. A. dos S.; SILVA, S. A. R. da. A Família na Escola: Uma Breve Análise Sobre a Participação da Família no Processo de Alfabetização e Letramento. Epitaya E-books, [S. l.], v. 1, n. 5, p. 117-131, 2022. DOI: 10.47879/ed.ep.2022427117. Disponível em: https://portal.epitaya.com.br/index.php/ebooks/article/view/386. Acesso em: 7 nov. 2022.
OLIVEIRA, JAMYLI DO CARMO DE. ESCOLA E FAMÍLIA: UMA APROXIMAÇÃO NECESSÁRIA. Orientador: Sandra Maria Nascimento de Mattos. 2022. 50 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Pedagogia) - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá – IFAP, PEDRA BRANCA DO AMAPARI-AP, 2022. Disponível em: http://repositorio.ifap.edu.br/jspui/bitstream/prefix/594/1/OLIVEIRA%20%282022%29%20-%20ESCOLA%20E%20FAM%C3%8DLIA%20UMA%20APROXIMA%C3%87%C3%83O%20%20.pdf. Acesso em: 8 nov. 2022
OLIVEIRA, P. S. Introdução à sociologia da educação. São Paulo: Ática, 1993. PRADO, Danda. O que é família? 1. ed. São Paulo: Brasiliense, 1981. (Coleção Primeiros Passos).
PINHEIRO, Ana Cristina Conceição; SILVA, Caroline Amorim; SILVA, Eládia V. Duarte da; ROCHA, Gustavo Barbosa da. O PAPEL DA FAMÍLIA NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM DO ALUNO: Educação e redenção: integração fé e ensino. REVISTA LUZEIROS,, [s. l.], v. III, ed. 3, 2022. Disponível em: https://luzeiros.faama.edu.br/index.php/revistaluzeiros/issue/view/3. Acesso em: 8 nov. 2022.
RIBEIRO, Mônica Alves et al. ESCOLA E FAMÍLIA: UMA APROXIMAÇÃO NECESSÁRIA. 2018. 15 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduada do curso de Pedagogia) - Faculdade Capixaba da Serra – MULTIVIX Serra, [S. l.], 2108. Disponível em: https://multivix.edu.br/wp-content/uploads/2018/07/revista-espaco-academico-v05-n01-artigo-06.pdf. Acesso em: 7 nov. 2022.
ROTELLA, MÁRCIO CHAVES. A PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA NA VIDA ESCOLAR DO ALUNO: O ESTUDO DESTA RELAÇÃO EM UMA ESCOLA DE CAXAMBU (MG). Orientadora: Daniela Fantoni de Lima Alexandrino. 2020. 108 p. Dissertação (Mestrado Profissional em Gestão e Avaliação da Educação Pública) - Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2020. DOI https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11925. Disponível em: https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/11925/1/m%c3%a1rciochavesrotella.pdf. Acesso em: 7 nov. 2022.
SANTOS, Diogo Evandro Alves dos; SOUSA, Leandro Quaresma de. A FAMÍLIA E A ESCOLA: DESAFIO PARA A EDUCAÇÃO NA ATUALIDADE. 2017. 11 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em História) - Faculdade de Formação de Professores de Serra Talhada – FAFOPST, Serra Talhada, 2017. Disponível em: https://semanaacademica.org.br/system/files/artigos/a_familia_e_a_escola_-_artigo_leo_0.pdf. Acesso em: 8 nov. 2022
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