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Giovana Trindade-00335442 Luísa Teixeira- 00289113 Rosemeire Santa- 00344588 Marly Miranda - 219847 Ezequiel Junior-230265
(Psicologia - Centro Universitário FAM)
 
 
	
O novo modelo assistencial em saúde mental no Brasil, tem sido implementado por uma rede de serviços descentralizados e territorializados, sendo as Unidades Básicas de Saúde UBS a “porta de entrada” preferencial no atendimento aos pacientes com transtornos mentais e em situação de rua (BRASIL, 2003; BRASIL, 2007).
	Como forma de teorientar o modelo assistencial, de acordo com Rosa e Campos (2013), os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) emergem como referência a um novo modelo de cuidado direcionado à atenção comunitária. (SSS, RAYONE SP, 2018) 
		Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPSs), componentes da Atenção Psicossocial Especializada, são serviços destinados a acolher usuários com transtornos mentais severos e persistentes, estimular sua integração familiar e social, além de promover sua cidadania e estimular a busca por autonomia, protagonismo e responsabilização. Os CAPSs atuam como co-articuladores da rede de seu território, em conjunto com a Atenção Básica em Saúde, ao acionar outros pontos de atenção e desenvolver ações compartilhadas (BRASIL,2011c;2005;2004).
		Todos os CAPS trabalham em regime de porta aberta, isto é, sem necessidade de agendamento prévio ou encaminhamento, oferecendo acolhimento e tratamento multiprofissional aos usuários. O usuário que procura o CAPS é acolhido e participa da elaboração de um Projeto Terapêutico Singular específico para as suas necessidades e demandas. (PREFEITURA DE SÃO PAULO, 2021)
		.
	
	A pesquisa utiliza nesse trabalho foi descritiva, através de uma análise bibliográfica, com informações de artigos científicos e um artigo da Universidade Mackenzie que teve a duração de dois meses.Este estudo conta com a abordagem qualitativa, com as palavras chaves: morador, saúde, psicólogo e CAPS
 METODOLOGIA
REFERÊNCIAS
ALBUQUERQUE, C. M. C. Loucos nas ruas: um estudo sobre o atendimento à população de rua adulta em sofrimento psíquico na cidade do Recife. 2009, 139 p. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Pernambuco, Pernambuco, 2009.
LONDERO, M. F. P.; CECCIM, R. B.; BILIBIO, L. F. S. Consultório de/na rua: desafio para um cuidado em verso na saúde. Interface (Botucatu), Botucatu, v. 18, n. 49, p. 251- 260, junho 2014. D 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde Mental e atenção básica: o vínculo e o diálogo necessários. Boletim do nº01/03 da Coordenação de Saúde Mental e Coordenação de Gestão da Atenção Básica, Brasília, 2003. 
 
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/desenvolvimento_urbano/saude_mental_pop_rua.pdf acesso em 09/11/22 às 09h34
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rpsaude/v6n1/v6n1a12.pdf acesso em 09/11/22 às 11h00v https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5170/tde-23082017-123019/publico/LiviaBustamantevanWijk.pdf 
https://www.cnmp.mp.br/portal/images/Publicacoes/documentos/Guia_Ministerial_CNMP_WEB_2015.pdf 
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/atencao_basica/index.php?p=204204 
https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/sss/article/view/8652111
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
 O sistema econômico que estamos vivendo ultimamente tem proliferado a presença de pessoas utilizando a rua como espaço de moradia (ALBUQUERQUE, 2009).
De maneira expressiva vem crescendo nas grandes cidades o sofrimento ou transtorno psíquico da pessoa em situação de rua, nas últimas décadas (LONDERO, CECIM, BIBIBIO, 2014).
Às condições de vidas nas ruas, colaboram para o aparecimento e agravamento dos transtornos mentais (SANTANA, 2014).
 
 
	Com base nos métodos utilizados e análise dos dados obtidos através desta estudo foi possível determinar o caráter democrático da política de redução de danos, que oferece cuidados sem negar a autonomia dos sujeitos que buscam ou são alcançados por tal tratamento. Partindo dos princípios básicos do CAPS, permite que tais cuidados sejam oferecidos àqueles que estão, em sua maioria, à margem da sociedade por muitos motivos. Defendendo o direito à vida, a cidadania e o acesso aos serviços públicos de saúde, pessoas em situação de rua podem receber cuidados integrais de saúde, reduzindo não apenas os danos causados, mas também recebendo atenção multidisciplinar. E a oportunidade de receber ajuda através dos diversos agentes envolvidos neste processo cria uma ponte que possibilita, a quem desejar, fazer a travessia pelo caminho da recuperação e reinserção na sociedade.
 
CONCLUSÃO
RESULTADOS
 O ATENDIMENTO DO CAPS NO ATENDIMENTO À POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA.
OBJETIVO GERAL: 
Trazer uma amostragem do papel do CAPS na atuação Psiquiátrica com pessoas em situação de rua.
OBJETIVOS ESPECIFICOS:
Investigar quais atividades terapêuticas o CAPS oferece as pessoas em situação de rua;
Especificar como é feita a distribuição de medicação para as pessoas em situação de rua;
Identificar a efetividade dos programas do CAPS com as pessoas em situação de rua.
Uma equipe multiprofissional composta por médicos psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros, terapeutas ocupacionais avaliam o quadro do usuário e indicam o tratamento adequado para cada caso.
“Aproximadamente um terço das pessoas em situação de rua (29,7%) afirmou ter algum problema de saúde (como hipertensão, problemas de visão, dermatológico, entre outros), sendo que quase 20% faziam uso de algum medicamento, apenas uma minoria citou problemas relacionados à saúde mental (6%) ou HIV/Aids (5%). Em casos de adoecimento, a pesquisa identificou que essas pessoas buscavam em primeiro lugar os hospitais/emergências, e em segundo lugar, as Unidades Básicas de Saúde. Com base nesses dados, fica evidente a necessidade da atenção à saúde das pessoas em situação de rua, especialmente no que tange à necessidade de articulação entre as ações de saúde e assistência social no atendimento às pessoas em situação de rua.” (DEFESA DO DIREITO DAS PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA, 2015) 
		Os CAPS juntamente com as UBS desenvolvem um papel fundamental para essas pessoas, são a sua única alternativa para o recebimento de remédios e de atendimento juntamente com as UBS. Geralmente o remédio é administrado e controlado no próprio CAPS. 
O CAPS tem um papel não só médico, mas social na vida dessas pessoas, muitas vezes o atendimento no CAPS é o momento de maior contato humano que aquela pessoa vai receber em algum tempo, isso também tem grande influência no tratamento psicológico dessas pessoas, principalmente por serem moradores de ruas, como podemos ver em entrevistas para o caps

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