Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Atividade Prática Supervisionada DIREITO TRIBUTARIO APLICADO Professor JEAN PAOLO SIMEI E SILVA Aluno MXXXXXXXXXXXXX Turma XXXXXXXX IMUNIDADES Recíproca Templos De Qualquer Culto Partidos Políticos, Entidades Sindicais e Entidades sem Fins Lucrativos Jornais, Livros e Periódicos Fonogramas e Videofonogramas ELEMENTOS Um ente federativo tem incompetência para cobrar impostos dos outros entes federativos, entendendo-se às autarquias e fundações de direito público. Logo, um ente federativo não pode ser contribuinte de outro ente. Aqui, temos como valor protegido, a forma federativa de Estado. Um ente federativo tem incompetência para cobrar impostos dos outros entes federativos, entendendo-se às autarquias e fundações de direito público. Logo, um ente federativo não pode ser contribuinte de outro ente. Aqui, temos como valor protegido, a forma federativa de Estado. Fica vedada a cobrança de imposto sobre renda, patrimônio e serviços das entidades acima mencionadas, tendo como valor protegido a liberdade de expressão. Por meio desta restam isentos de impostos incidentes na produção, na circulação e na importação dos itens supramencionados. Tem-se como valor protegido a liberdade de pensamento e liberdade de expressão artística e científica. Importante mencionar que a proteção é sobre o conteúdo e não sobre a matéria no qual o conteúdo é trazido, de modo que a interpretação da CF deve acompanhar as evoluções tecnológicas. Estabelece-se a impossibilidade de cobrar tributos sobre os itens acima expostos. Tem como valor protegido, a liberdade de expressão artística nacional. As imunidades tributárias e seus elementos A imunidade tributária se da quando o estado afasta de determinado sujeito passivo a incidência de um tributo, ou seja, se deparar com uma norma impeditiva do poder de tributar. Segundo Aliomar Baleeiro, a imunidade se trata de norma que estabelece incompetência, que por sua vez é o mesmo que negar competência ou denegar o poder de tributar. Nesta esteira fica claro que as imunidades nada mais são que limitações constitucionais ao poder de tributar, ou seja, fica vedada a cobrança de impostos sobre determinados indivíduos ou instituições. Imunidade recíproca - Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, veda a união, estados, DF e municípios de instituir, criar e cobrar impostos sobre patrimônio, renda ou serviços uns dos outros. Assegurado pelo artigo 150, VI, alínea ‘A’ da Constituição Federal. Imunidade templo de qualquer culto - As Constituições Brasileiras de 1824, 1891, 1934 e 1937 não traziam disposição expressa a respeito de imunidade dos templos religiosos. O que se tinha nos textos constitucionais era a proibição de que o Estado interviesse nos cultos religiosos, seja para manter, subvencionar ou embaraçar seu funcionamento. Isto é, não poderia patrocinar financeiramente nem atrapalhar seu exercício. A imunidade aos Templos de qualquer culto se encontra disposta no art. 150, VI, “b” da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Por outro lado, verificamos em nosso Código Civil as Organizações Religiosas, que invariavelmente contribuem para avanços sociais e, consequentemente, a propagação da fé, contribui igualmente no combate à inúmeros problemas sociais. Imunidade Partidos Políticos, Entidades Sindicais e Entidades sem fins lucrativos - Por certo, a imunidade dos partidos políticos é subjetiva ou pessoal, pois considera o sujeito, isto é, é concedida pela norma constitucional em razão da qualidade da pessoa. Também é uma imunidade ontológica como consequência do sistema democrático representativo e do pluripartidarismo. É característica básica da imunidade ontológica a qualidade de ser cláusula pétrea, isto é, uma proposta de emenda constitucional tendente a abolir tal imunidade não deve ser objeto de deliberação pelo Poder Legislativo. A imunidade dos partidos políticos é geral, pois dirigida a todos os entes federativos e alcançam os impostos sobre o patrimônio, a renda e os serviços. É, igualmente, condicionada, eis que depende da observância de requisitos legais para a sua implementação e, por conseguinte, da solicitação de reconhecimento da imunidade tributária com a comprovação do atendimento as condições legais. Imunidade de Jornais, Livros e Periódicos - A imunidade dos livros foi estabelecida na CF/88, com o objetivo de não onerar os livros, jornais, periódicos e o papel destinado à impressão destes bens com impostos. De acordo com Aliomar Baleeiro, importante tributarista brasileiro, “a Constituição almeja duplo objetivo ao estatuir essa imunidade: amparar e estimular a cultura e disseminação de informação e conhecimento, através de livros, jornais e periódicos, bem como garantir a liberdade de manifestação do pensamento, expressão, e o direito de crítica. Porque o imposto, nestas situações, pode servir como meio eficiente de suprimir ou embaraçar a liberdade da manifestação do pensamento, a crítica dos governos e homens públicos, enfim, de direitos que não são apenas individuais, mas indispensáveis à pureza do regime democrático.” Imunidade de Fonogramas e Videofonogramas - Com a nova redação da CF88, fica vedada a cobrança de impostos – e apenas esta espécie tributária – sobre os fonogramas (produção de som) e videofonogramas (produção de imagem e som) musicais produzidos no Brasil, incluindo os suportes ou arquivos que os contenham. Os suportes materiais, tais como DVDs, CDs, Blu-Rays, também serão objeto de desoneração de impostos. Da mesma forma, a desoneração alcançará os arquivos digitais, v.g., músicas baixadas pela internet ou por meio de aplicativos de música para celular. Desse modo, a obra intelectual do artista musical, em sua inteireza, ficou protegida da tributação.
Compartilhar