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APS Tributário

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1.            Os alunos deverão construir um quadro comparativo entre as imunidades tributárias previstas no art. 150, VI da CF (imunidades gerais).
2.            O quadro comparativo deve descrever de forma objetiva os seus elementos.
3.            A construção do quadro comparativo deve acompanhar uma resenha da leitura do texto indicado no material de apoio.
4.            O aluno deverá relacionar sua percepção sobre a tabela, em especial sobre o contexto histórico que embasou o surgimento de cada imunidade, construindo um texto argumentativo, e, expressando, ao final, sua posição crítica sobre os temas abordados.
5.            O aluno deverá, também, investigar a atual interpretação do STF sobre cada uma das imunidades.
6.            A tabela e o texto deverão ser postados no ambiente Blackboar
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
VI - instituir impostos sobre: (Vide Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;
b) templos de qualquer culto;
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.
e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 75, de 15.10.2013)
	IMUNIDADE
	RECIPROCA
	DOS TEMPLOS DE QUALQUER CULTO
	IMUNIDADE DOS PARTIDOS, etc.
	IMUNIDADE DE LIVROS, JORNAIS, etc.
	FONOGRAMAS E VIDEOFONOGRAMAS
	FUNDAMENTAÇÃO
	Artigo 150, inciso VI, alínea “a”, CF
	Artigo 150, inciso VI, alínea “b”, CF
	Artigo 150, inciso VI, alínea “c”, CF
	Artigo 150, inciso VI, alínea “d”, CF
	Artigo 150, inciso VI, alínea “e”, CF
	FINALIDADE
	As pessoas políticas não podem se tributar reciprocamente por meio de impostos
	proteger o direito à liberdade religiosa, trazido no rol de direitos 
fundamentais, foi estabelecida norma imunizante de impostos não somente aos templos 
em si, na sua acepção espacial, m as às atividades inerentes às suas finalidades
	impedir a incidência de 
sanções políticas por via da tributação
a imunidade tributária sindical se promove como o sinal verde aos trabalhadores 
para se organizarem na luta por melhores condições de trabalho.
O fundamento da imunidade das instituições de educação e de assistência social é a proteção 
da liberdade
	para estimular os agentes econômicos na difusão de informação e 
conhecimento
	sua finalidade de disseminar e proteger a cultura nacional.
A imunidade recíproca, prevista no art.150, VI, a, CF define que os entes públicos não poderão cobrar impostos sobre patrimônio, renda ou serviço uns dos outros. Essa imunidade é extensiva as autarquias e as fundações publicas, mas não o é às empresas de economia mista nem às empresas publicas, pois estas se submetem ao regime de direito privado. 
A jurisprudência da Casa assentou o entendimento de que a imunidade recíproca prevista no art. 150, VI, “a”, e §§ 2º e 3º, da Constituição Federal é extensível à ECT, prestadora de serviços públicos essenciais, obrigatórios e exclusivos do Estado, quais sejam, o serviço postal e o correio aéreo nacional (art. art. 21, X, da CF/88)
O texto constitucional utiliza a palavra imposto, ao limitar o poder de tributação, mas é importante fazer uma interpretação mais ampla, que os entes tem limitação de tributar uns sobre os outros, impedindo que instituam taxas com a justificativa de previsão constitucional.
A imunidade dos templos de qualquer culto, estabelece que os templos estão dispensados do pagamento de todos os impostos e não apenas àqueles inerentes ao patrimônio, renda ou serviços. Essa imunidade é extensiva as atividades estranhas exercidas pelo templo, desde que se demonstre ser a renda revertida ao próprio templo e aplicada na difusão da religião.
O que contribuiu para o constituinte legislar sobre esse tema, foi o fato do Brasil não ter religião, de tal forma que a lei supra citada inclui todas as religiões.
o entendimento do supremo tribunal federal, esclarece que a imunidade aos templos religiosos, carecera de um serviço essencial a sociedade, não podendo o Estado intervir na liberdade de crenças, não podendo instigar o seguimento de uma determinação religião em virtude da laicidade do Estado
A imunidade dos partidos políticos, sindicatos, instituições de educação e entidades de assistência social sem fins lucrativos, proíbe os entes tributantes de cobrar impostos sobre o patrimônio, renda ou serviços, apenas, das referidas instituições, devendo as entidades demonstrar o preenchimento dos requisitos previstos em lei (arts. 9 e 14 CTN).
Importante ressaltar que a lei não incluiu os sindicatos patronais na isenção dos impostos.
Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, "c", da Constituição Federal, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades para as quais tais entidades foram constituídas.
A imunidades de livros, jornais, revistas e do papel destinado à sua impressão, proíbe a cobrança de impostos sobre a comercialização de livros, jornais, revistas e do papel destinado a impressão, nos termos da sumula 657 do STF, referida imunidade abrange os filmes e papéis fotográficos necessários à publicação de jornais e periódicos. O objetivo do legislador é fomentar a cultura nacional, estimulando a cultura nacional e a propagação de ideias.
segundo o STF, a imunidade tributária se estende aos livros eletrônicos e aos suportes utilizados exclusivamente para sua leitura, ainda que possuam outras funções acessórias. Não se estende, contudo, a suportes eletrônicos que não possuam a leitura como função exclusiva, ainda que seja possível o acesso a livros eletrônicos por eles.
A imunidade dos impostos de fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil foi criada com a finalidade de proteger a musica brasileira frente a obras internacionais, incentivando o artista brasileiro. Observando que é possível que a norma beneficie alguns artistas ou produtores internacionais, atendendo a requisitos legais, possam ser beneficiados com a imunidade.
A imunidade tributária subjetiva aplica-se a seus beneficiários na posição de contribuinte de direito, mas não na de simples contribuinte de fato, sendo irrelevante para a verificação da existência do beneplácito constitucional a repercussão econômica do tributo envolvido. . 
A Constituição Federal de 1988 estabeleceu limites ao poder de tributar, com o objetivo de regrar a invasão ao patrimônio do contribuinte. São regras de freio, para proteção de segurança jurídica e do patrimônio dos contribuintes.
Tais ferramentas são os princípios constitucionais tributários e as imunidades tributárias.
As imunidades, previstas no artigo 150, VI, CF, é a exclusão imposta pela Constituição Federal ao poder de tributar. É dirigida ao legislador, que fica impedido de exercer a competência tributária nos casos especificados no texto constitucional. É aplicável somente a impostos.
As imunidades tributárias tratadas no artigo 150, inciso VI, da CF, tem um caráter de protecionismo, pois entidades que recebem dinheiro através de doações ficam isentas de pagarem tributos, uma vez que a União não tem um controle amplo sobre o destino das receitas recebidas pelas empresas ou instituições, o que pode contribuir com o aumento de entidades políticas ou religiosas, por exemplo, com possível desvio de finalidade, considerando os frequentes casos de corrupção no Brasil.

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