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AO DOUTO JUÍZO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE SÃO PAULO SP. Priscila , brasileira, solteira, vendedora, inscrita sobre CPF nº 000.000.000-00, RG nº 00.000.00-0, endereço eletrônico Priscila1525@hotmail.com, domiciliada na Rua: Alameda nº159 ,Bairro Nova TATUI CEP18278285, em São Paulo – SP, vem respeitosamente a presença de vossa Excelência, propor: AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO, EM FACE DE: Wagner , brasileiro, casado, engenheiro, inscrita sobre o CPF nº 000.000.000-00, RG Nº 00.000.00-0 endereço eletrônico Wagner_oliveira@hotmail.com, domiciliado na Rua__ nº Bairro CEP ,em São Paulo - SP, pelos motivos de fatos e de direito a seguir expostos: I. DOS FATOS Priscila comprou um carro de Wagner pelo valor de R$ 28.000,00 (vinte e oito mil reais). No ato da compra Priscila pagou um sinal no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), e o restante foi dividido em nove parcelas sucessivas de R$ 2.000,00 (dois mil reais), a cada 30 dias. As parcelas foram pagas na data correta até a sétima, quando Priscila, veio a ser mailto:Priscila1525@hotmail.com mailto:Wagner_oliveira@hotmail.com dispensada de seu emprego. Desta maneira não pode mais arcar com seu compromisso das prestações restantes. Priscila comunicou Wagner, que passava por dificuldades naquele momento, porém iria tentar o mais breve possível o valor faltante para a quitação da dívida. Wagner por sua vez a tranquilizou dizendo que ele poderia aguardar sem problemas o pagamento até a data de vencimento da última parcela. Conversa registrada por mensagem de texto. Passado o tempo, cinco dias antes do vencimento da nona e última parcela, Priscila conseguiu o valor emprestado com um amigo, e assim foi rapidamente ao encontro de Wagner nos endereços onde geralmente dava- se a quitação das prestações, que era na residência ou no local de trabalho de Wagner. No mesmo dia em que não encontrou Wagner, Priscila soube que estava impossibilitada de trabalhar em uma sociedade empresária, pois o credor (Wagner) Incluiu seu nome no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), em virtude da ausência de pagamento das últimas parcelas. Esperando ver-se livre da restrição, quitando seu débito, Priscila efetuou o depósito de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) no dia do vencimento da última parcela, em uma agência bancária de estabelecimento oficial na cidade de São Paulo. Cientificado do depósito, Wagner, no quinto dia após a ciência, recusou-o, imotivadamente, mediante carta endereçada ao estabelecimento bancário. Contudo a pretensão de Priscila merece prosperar, pois: II. DO DIREITO A) SOBRE A EXISTENCIA DA RELAÇÃO JURIDICA E O INTERESSE NA QUITAÇÃO DA DIVIDA. A existência da relação é certa, uma vez que prove documentos de transferência, mensagens de textos trocadas, recibos e etc. A conduta da reclamada configura recusa injustificada do cumprimento da obrigação por parte do autor. Sendo assim, não resta alternativa senão o ingresso da presente ação para tornar consignado o pagamento das parcelas, conforme prevê o artigo 539, do Código de Processo Civil Brasileiro: O art. 539 dispõe que: Nos casos previstos em lei, poderá o devedor ou terceiro requerer, com efeito de pagamento, a consignação da quantia ou da coisa devida. O Art. 546 que dispõe: Julgado procedente o pedido, o juiz declarará extinta a obrigação e condenará o réu ao pagamento de custas e honorários advocatícios. As normas acima citadas nos orienta que a presente ação deve ser julgada procedente junto a extinção da obrigação. B) DA ANTECIPAÇÃO DE TUTELA Conforme dito nos fatos o nome da autora encontra-se incluso no cadastro de restrições. Oque acarreta prejuízos graves ao mesmo, que fica impossibilitado de realizar operações financeiras no mercado. Diante do exposto vem a autora requerer a Vossa Excelência conceder a antecipação da tutela pretendida, com a finalidade de excluir de forma imediata seu nome do cadastro de restrições. E para regular estes fatos o instituto da tutela de urgência impõe: O art. 300 que dispõe: A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. § 1 o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la. § 2º A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia. § 3º A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão. Logo temos a probabilidade do direito, uma vez que se é demonstrado o interesse de pagamento da autora. A considerar que a parte autora corre risco de danos uma vez que seu nome se encontra negativado. Por estes motivos visamos a antecipação de tutela para retirada de seu nome dos cadastros de restrições de créditos. III. DOS PEDIDOS Ante o exposto, requer a Vossa Excelência: a. Artigo 98 do CPC, o benefício da Justiça Gratuita, por se declarar hipossuficiente; b. Deferimento do deposito da quantia devida judicial, conforme art. 542 do CPC; c. Que o reclamado seja citado para levantar deposito ou oferecer resposta; d. Conceder a antecipação de tutela para retirada do nome da Priscila do cadastro de inadimplentes; e. A procedência da ação para confirmar a antecipação de tutela, e declarar extinta a obrigação do pagamento, conforme art. 546 CPC; f. Condenar o reclamado as custas e honorários advocatícios; Da ao pleito o valor de R$ para fins e efeitos de alcançada. Termos em que, Pede Deferimento São Paulo, ____, de maio de 2022 Procurador/Advogado OAB/XXXXX