Como o amplo fenótipo do autismo é diagnosticado

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Como o amplo fenótipo do autismo é diagnosticado?
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Como o amplo fenótipo do autismo é diagnosticado. O amplo
fenótipo do autismo: apenas um pouco de autismo. 
O autismo é um transtorno do espectro, o que significa que uma pessoa pode ser um
pouco autista ou muito autista, e os indivíduos podem ter sintomas variados.
O termo fenótipo amplo de autismo descreve uma gama ainda mais ampla de indivíduos
que apresentam problemas de personalidade, linguagem e características sócio-
comportamentais em um nível que é considerado superior à média, mas inferior ao
diagnosticável com autismo.
Os indivíduos que atendem aos critérios do fenótipo amplo do autismo são identificados
por meio de um teste denominado “Escala de Resposta Social”. 
É teorizado que os pais que fazem parte do amplo fenótipo do autismo são mais
propensos do que outros pais a ter vários filhos com autismo. Alguns estudos parecem
apoiar essa teoria.
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Traços que podem sugerir que você tem um “toque” de autismo. 
Para serem diagnosticáveis, os sintomas do autismo devem interferir na capacidade de
um indivíduo de participar ou concluir as atividades da vida diária. Os sintomas também
devem ter existido desde tenra idade. Então, por exemplo: 
As dificuldades de comunicação social estão sempre presentes no autismo. Muitas pessoas
têm dificuldades de comunicação social que dificultam encontrar amigos, construir
relacionamentos românticos ou ter um bom desempenho em festas.
No entanto, as pessoas com autismo não são apenas socialmente desajeitadas: elas podem
achar que é literalmente impossível captar as dicas sociais, fazer e responder perguntas de
maneira apropriada ou mesmo usar a linguagem falada. 
Super ou sub-responsividade à entrada sensorial agora é um critério para diagnosticar o
autismo. Muitas pessoas têm desafios sensoriais e um número surpreendentemente
grande é realmente diagnosticado com um distúrbio de processamento sensorial. A
maioria das pessoas com autismo, entretanto, não reage simplesmente exageradamente
ao ruído ou à luz.
Em vez disso, podem achar que é impossível ir ao cinema, andar de metrô ou até mesmo
ir ao shopping por causa de sua intensa resposta à luz e ao som. Alternativamente, eles só
conseguem se acalmar quando estão bem enrolados em um cobertor ou quando são
“espremidos”, pulando, etc. 
A necessidade de repetição e a preferência pela rotina estão incluídas nos critérios para
autismo. Muitas pessoas gostam de fazer, ver, comer ou assistir as mesmas coisas
continuamente e muitas preferem rotinas previsíveis.
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Pessoas com autismo, no entanto, podem abrir e fechar uma porta repetidamente, ouvir a
mesma música dez vezes seguidas ou não ter interesses fora de um determinado
programa de televisão, ou filme. Eles também podem ficar extremamente ansiosos e
oprimidos quando precisam mudar de planos ou se adaptar a uma nova situação. 
Pessoas que se enquadram no Fenótipo do Autismo Amplo têm todos esses traços em um
nível moderado. Em essência, eles são mais propensos do que seus pares típicos a ter
desafios sensoriais e sociais, preferem a repetição e a rotina e têm “paixões” que os
mantêm focados em apenas uma área de intenso interesse.
Como o amplo fenótipo do autismo (BAP) é diagnosticado? 
Várias pessoas diferentes desenvolveram questionários para avaliar indivíduos para
“BAP”. As pessoas que usam o questionário são solicitadas a se classificar em uma escala
de 1 a 5 em afirmações como: 
Eu gosto de estar perto de outras pessoas. 
Acho difícil pronunciar minhas palavras suavemente. 
Estou confortável com mudanças inesperadas nos planos.
Prefiro falar com as pessoas para obter informações do que para socializar. 
As respostas a essas perguntas são comparadas a uma norma e, pelo menos em teoria,
fornecem uma resposta rápida à pergunta “sou apenas um pouco autista?” 
Infelizmente, os resultados desses questionários de avaliação variam radicalmente. De
acordo com um estudo com pais com crianças autistas: 
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Os pesquisadores usaram três ferramentas de avaliação diferentes. Eles
descobriram que uma pequena porcentagem dos pais tinha o BAP, mas quantos pais
dependiam da ferramenta usada. A porcentagem de pais com o BAP variou de quase
nenhum a 12 por cento, dependendo do teste. 
O que explica essas diferenças entre as ferramentas de avaliação? Pode ser que
cada uma avalie um conceito diferente do BAP. Outra explicação pode ser encontrada na
forma como cada avaliação foi realizada. Uma avaliação foi realizada pelos próprios pais,
outra pelo parceiro, e a terceira por um pesquisador. 
Fontes
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