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RITMOS DE PARADA ACLS

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ACLS Carolina Ferreira 
-Os ritmos iniciais que podem ser observados em uma parada cardíaca incluem os seguintes: 
1. TV sem pulso (TVSP): o ECG exibe um complexo QRS alargado, regular, c/ uma frequência > a 120 bpm 
2. FV: são observadas no ECG deflexões irregulares caóticas c/ forma e altura variáveis, mas ñ existe 
contração ventricular coordenada. 
3. Assistolia: ñ existe atividade elétrica cardíaca. 
4. AESP: a atividade elétrica é visível no ECG mas os pulsos centrais estão ausentes 
-A FV e TVSP são ritmos chocáveis. Isto significa que a administração de um choque ao coração por meio 
de desfibrilador pode resultar na interrupção do ritmo. A assistolia e a AESP são ritmos ñ chocáveis. A 
sobrevivência do paciente quando este apresenta ritmo chocável é até 6 vezes + elevada do que quando 
apresenta ritmo ñ chocável 
 
 
-A TV existe quando ocorrem 3 ou + complexos ventriculares em sucessão imediata c/ uma frequência 
superior a 100 bpm. TV pode ocorrer c/ ou sem pulso, e o paciente pode estar estável ou instável c/ este 
ritmo. Quando os complexos QRS da TV são da mesma forma e amplitude, o ritmo é denominado TV 
monomórfica. Quando os complexos 
QRS da TV variam em forma e 
amplitude de batimento para 
batimento, o ritmo é denominado TV 
polimórfica (TVPM). Na TVPM, os 
complexos QRS parecem estar 
torcidos de uma posição vertical p/ 
negativa ou de negativa p/ vertical, e 
de volta. TVPM é uma disritmia de gravidade intermediária entre TV monomórfica e FV. Se estiver 
presente TV monomórfica ou TVPM sem pulso, o ritmo é tratado como FV. 
-Características TV monomórfica: ritmo ventricular essencialmente regular, c/ frequencia de 100-250 
bpm, as ondas P presentes ñ são observadas. Já a duração do complexo QRS ≥ 0,12 segundos sendo 
difícil diferenciar entre o complexo QRS da onda T 
 
 
-FV é um ritmo caótico que começa nos ventrículos, nela ñ existe despolarização organizada dos 
ventrículos. O músculo ventricular estremece e, como resultado, ñ existe contração miocárdica eficaz e 
ñ existe pulso. O ritmo resultante 
parece caótico, c/ deflexões que 
variam em forma e amplitude; ñ são 
visíveis ondas c/ aparência normal. A 
amplitude das ondas da FV  ao 
longo do tempo, à medida que o 
fluxo sanguíneo miocárdico e o 
metabolismo energético  
-A FV c/ ondas de amplitude ≥ a 3 
mm é denominada FV grosseira. A FV 
c/ ondas de baixa amplitude (< a 3 
mm) é denominada FV fina. A sobrevivência p/ alta hospitalar  c/ ondas de FV de 3 a 4 mm e é melhor 
p/ FV ≥ a 5 mm 
-Características da FV: ritmo rápido e caótico, sem padrão ou regularidade, a frequência ñ pode ser 
determinada porque ñ existem ondas ou complexos identificáveis p/ medição. Ondas P/intervalo PR/ 
duração do QRS ñ são identificaveis 
-Fatores que a suscetibilidade do miocárdio p/ fibrilar: síndromes coronarianas agudas, disritmias, 
desequilíbrio eletrolítico, fatores ambientais (eletrocussão), hipertrofia,  da atividade do sistema nervoso 
simpático, efeito pró-arrítmico de antiarrítmicos e outros fármacos, insuficiência cardíaca grave e estimulação vagal. 
-O paciente c/ FV é irresponsivo, apneico e sem pulso. As prioridades do atendimento à parada cardíaca 
devido a TVSP ou FV são RCP de alta qualidade e desfibrilação. Quando TVSP ou FV persistem ou 
recidivam após 1 ou + choques, denominam-se TVSP/FV refratárias 
-Mnemônico “PATCH-4-MD” e dos “5Hs e 5Ts “ajuda a lembrar as as possíveis causas reversíveis de 
emergências cardíacas: 
 
Taquicardia Ventricular(TV) 
Fibrilação Ventricular(FV) 
ACLS Carolina Ferreira 
• Pulmonar, embolia →anticoagulantes? 
Fibrinolíticos? Cirurgia? 
• Acidose →ventilação, corrigir distúrbios ácido-
base 
• Tensão, pneumotórax de descompressão por 
agulha 
• Cardíaco, tamponamento →pericardiocentese 
• Hipovolemia →reposição do volume 
intravascular 
• Hipóxia → assegurar oxigenação e ventilação adequadas 
• Hipertermia/hipotermia→ métodos de resfriamento/aquecimento 
• Hipocalemia/hipercalemia (e outros eletrólitos) → monitoração cuidadosa dos níveis séricos de glicose 
juntamente c/ a correção dos distúrbios dos eletrólitos 
• Miocárdico, infarto → terapia de reperfusão 
• Drogas, overdose/acidental → antídotos/terapia específica 
-Os fármacos que podem ser utilizados no tratamento da TVSP/FV incluem epinefrina e amiodarona. 
-Epinefrina: é um vasopressor, é administrado no ritmo inicial ñ chocável durante uma parada cardíaca 
p/  a pressão de perfusão do miocárdio, p/  a probabilidade de retorno da circulação espontânea 
(RSCE)e p/  a probabilidade de sobrevivência neurologicamente intacta. É um fármaco potente que 
estimula ambos os receptores adrenérgicos alfa e beta. Deve ser administrada por via intravenosa (IV) 
ou intraóssea (IO) na parada cardíaca. Seu efeito ñ dura muito tempo, por isso ela pode ser repetida a 
cada 3 a 5 minutos, enquanto o paciente estiver em parada cardíaca. Indicações: parada 
cardíaca(FV,TVSO,AESP e assistolia), bradicardia sintomática e hipotensão. Dosagem IV/IO: 1 mg (10 mL) 
de solução 1:10.000 em bólus IV, seguido de infusão de 20 mL de fluido; pode repetir a dose de 1 mg a 
cada 3 a 5 min. Dosagem traqueal: 2 a 2,5 mg diluídos em 5 a 10 mL de água esterilizada ou solução 
salina. A epinefrina 1:1.000 é apresentada como 1 mg/mL e a epinefrina 1:10.000 é apresentada como 
0,1 mg/mL. 
 Agonista: é um fármaco ou substância que produz uma resposta previsível (estimula a ação) 
 Antagonista: é um agente que exerce uma ação oposta à outra (bloqueia a ação) 
 Cronótropo: é uma substância que afeta a FC: cronótropo positivo = ↑ frequência cardíaca; cronótropo negativo = ↓ 
FC. 
 Dromótropo: é uma substância que afeta a velocidade de condução AV: dromótropo positivo = ↑ velocidade de 
condução AV; dromótropo negativo = ↓ velocidade de condução AV. 
 Inótropo: é uma substância que afeta a contratilidade miocárdica: inótropo positivo = ↑ força de contração; inótropo 
negativo = ↓ força de contração 
 Receptores simpáticos(adrenérgicos): foram categorizados em 5 tipos principais: alfa1 , alfa2 , beta1 , beta2 e beta3 . 
Os receptores alfa1 e alfa2 são encontrados no miocárdio, mas sua função fisiológica está + bem definida nos vasos 
sanguíneos periféricos do que no coração. Os receptores beta1 são encontrados no coração e rins. No coração, a 
estimulação dos sítios de receptores beta1 resulta em  da FC (i. e., cronotropismo +),  da força de contração cardíaca 
(inotropismo +) e, por fim, irritabilidade das células cardíacas. Os sítios de receptores beta2 são encontrados em vários 
locais do corpo. Nos pulmões, a estimulação desses receptores provoca broncodilatação. Os receptores beta2 também 
são encontrados no coração e constituem cerca de 20% dos receptores beta do ventrículo esquerdo e 
aproximadamente 40% das aurículas. Os receptores beta3 estão localizados nas células adiposas. 
-Considere a administração de um antiarrítmico se a TVSP/FV continuar apesar de RCP, desfibrilação e 
administração de vasopressor 
-Amiodarona: é um antiarrítmico que bloqueia os canais de sódio, inibe a estimulação simpática e 
bloqueia os canais de potássio. Indicações: TVSP/FV (após RCP, desfibrilação e um vasopressor), 
taquicardias estáveis c/ QRS estreito se o ritmo persistir apesar de manobras vagais ou adenosina, ou a 
taquicardia é recorrente, controle da frequência ventricular na fibrilação atrial, controle da frequência 
ventricular nas disritmias atriais pré-excitadas com condução por uma via acessória, TV monomórfica 
estável e TVPM c/ intervalo QT normal. Dosagem TVSP/FV: bólus inicial de 300 mg IV/IO; pode ser 
seguido por 1 dose de 150 mg. Se RSCE, pode considerar infusão IV contínua (infusão de 1 mg/min por 6 
horas e seguidamente uma infusão de manutençãode 0,5 mg/min durante 18 horas). Dose máxima 
diária 2,2 g IV por 24 horas. 
-Lidocaína: sua administração pode ser considerada uma alternativa à amiodarona p/ TVSP/FV que ñ 
responde a RCP, desfibrilação e terapia c/ vasopressor. É um antiarrítmico da classe 1B que inibe o 
influxo de sódio pelos canais rápidos da membrana da célula miocárdica e  a condução em tecido 
cardíaco isquêmico sem afetar de forma adversa a condução normal. Embora o uso rotineiro de 
lidocaína após parada cardíaca ñ seja suportado pelas atuais diretrizes de ressuscitação, a iniciação ou a 
continuação da lidocaína pode ser considerada imediatamente após o RSCE de uma parada cardíaca 
associada a TVSP/FV. Indicações: TV monomórfica estável e pode ser considerada como alternativa à 
ACLS Carolina Ferreira 
amiodarona p/ TVSP/FV que ñ responde a RCP, desfibrilação e terapia vasopressora. Dose inicial: 1 a 1,5 
mg/kg em bólus IV/IO; considere repetir a dose (0,5 a 0,75 mg/kg) em intervalos de 5 a 10 min. A dose 
cumulativa em bólus IV/IO ñ deve exceder 3 mg/kg. Infusão de manutenção: 1 a 4 mg/min 
 
 
-A assistolia, também denominada assistolia ventricular, consiste na ausência total de atividade elétrica 
ventricular. Ñ existe nenhum ritmo 
ou frequência ventriculares, pulso ou 
DC. Alguma atividade elétrica atrial 
pode estar presente. Se for este o 
caso, o ritmo é denominado 
assistolia “c/ ondas P” ou parada 
ventricular 
-Características da assistolia: apresenta ritmo ventricular ñ identificável, já o ritmo atrial pode ser 
identificável, a frequência ventricular ñ identificável mas atividade atrial (assistolia “c/ onda P”) pode ser 
observada. Ondas P geralmente ñ identificáveis. Intervalo PR ñ mensurável. Duração do QRS ausente 
 
-Os acrônimos “PATCH-4-MD” e “Cinco Hs e Cinco Ts” podem ser usados p/ lembrar as possíveis causas 
reversíveis de assistolia. A assistolia ventricular pode ocorrer temporariamente após a interrupção de 
uma taquicardia c/ fármacos, desfibrilação ou cardioversão sincronizada. 
-Quando observar assistolia em um monitor cardíaco, confirme se o paciente está irresponsivo e ñ tem 
pulso e, em seguida, inicie RCP de alta qualidade. Os cuidados adicionais incluem obtenção de acesso 
vascular, consideração sobre possíveis causas reversíveis da parada, administração de epinefrina e, 
possivelmente, inserção de via aérea avançada. P/ pacientes intubados, faça monitoração contínua do 
CO2 no final da expiração (EtCO2) p/ avaliar a qualidade das compressões durante o esforço de 
ressuscitação e p/ monitorar o RSCE. 
 
 
-A AESP é uma situação clínica, ñ uma disritmia específica, existe quando se observa no monitor 
cardíaco atividade elétrica organizada (exceto TV), mas o paciente está irresponsivo, ñ está respirando e 
ñ se sente pulso. Anteriormente, a AESP era 
denominada dissociação eletromecânica. O 
termo foi alterado porque a investigação c/ 
utilização de US e cateteres de pressão 
permanentes revelou que a atividade elétrica 
está associada a contrações mecânicas; no 
entanto, as contrações são muito fracas p/ 
produzir um pulso palpável ou PA mensurável 
-A AESP tem mau prognóstico, a menos que a 
causa subjacente possa ser rapidamente 
identificada e tratada de modo adequado. O 
atendimento de emergência inclui RCP de alta 
qualidade, obtenção de acesso vascular, 
busca agressiva de possíveis causas 
reversíveis p/ a parada, administração de 
epinefrina e consideração sobre a inserção de 
via aérea avançada. A USG à beira do leito 
(UBL) pode ser útil na identificação de causas mecânicas de AESP 
 
 
Assistolia 
Atividade Elétrica Sem Pulso(AESP) 
Algoritmo de Parada Cardíaca 
ACLS Carolina Ferreira 
 
 
 
-Desfibrilação é a administração de uma 
corrente elétrica através do músculo cardíaco 
durante um período muito breve p/ 
interromper um ritmo cardíaco anormal. A 
desfibrilação também é denominada choque 
ñ sincronizado ou choque assíncrono, pois a 
administração da corrente ñ tem relação c/ o 
ciclo cardíaco. 
-É um dispositivo usado p/ administrar um 
choque c/ a finalidade de eliminar o ritmo 
cardíaco anormal 
-Indicações: TV monomórfica sem pulso, 
TVPM sustentada e FV 
-Lembre-se de que o objetivo p/ 
administração do 1º choque numa parada 
cardíaca súbita resultante de FV ou TVSP é 
nos primeiros 3 minutos após o colapso do 
paciente 
-Desfibrilação manual: refere-se a colocação 
das pás ou eletrodos no tórax do paciente, 
interpretação do ritmo cardíaco por um 
profissional de saúde treinado e decisão do profissional de saúde p/ administrar um choque, se 
indicado. 
-Desfibrilação externa automática: refere-se a colocação dos eletrodos no tórax do paciente e 
interpretação do ritmo cardíaco pelo sistema de análise computadorizada do desfibrilador. Dependendo 
do tipo de DEA usado, a máquina irá administrar um choque (se for detectado ritmo chocável) ou 
instruir o operador p/ administrar um choque. Em contexto hospitalar, é recomendável que os 
desfibriladores manuais ou DEAs estejam prontamente acessíveis em qualquer área utilizada por 
pacientes, e que todo o pessoal conheça a localização desse equipamento e como usá-lo 
-A desfibrilação ñ faz o coração “dar a partida”. O choque é uma tentativa de aplicar uma corrente 
elétrica uniforme c/ intensidade suficiente p/ despolarizar as células miocárdicas (incluindo as células 
que estão fibrilando) ao mesmo tempo, deixando assim o coração “atordoado” por um breve momento. 
Isso proporciona uma oportunidade p/ que as células marca-passo naturais do coração retomem a 
atividade normal. Quando as células repolarizam, as células marca-passo c/ o > grau de automaticidade 
devem assumir a responsabilidade de fornecer o ritmo cardíaco 
-É composto por: 
• Capacitor que armazena energia (elétrons) c/ uma voltagem específica: imagine a 
voltagem como uma tensão elétrica que direciona determinado fluxo de elétrons (corrente) por 
meio de um circuito desfibrilador (o tórax). 
• Botão ou seletor de energia: os choques usados p/ desfibrilação e cardioversão são 
expressos em joules (J) de energia. 
• Botão de carga que permite que o capacitor seja carregado. 
• Botões de descarga que permitem que o capacitor seja descarregado. 
• Pás seguradas pela mão que requerem o uso de meio condutor ou eletrodos pelos 
quais a corrente é transmitida do desfibrilador p/ o paciente. As almofadas combinadas são 
compostas por um “remo” flexível de metal, uma camada de gel condutor e um anel adesivo que 
as fixa no tórax do paciente. São descartáveis e possuem múltiplas funções. Em vez de se inclinar sobre o paciente 
quando utiliza as pás manuais, o operador administra o choque por meio do botão de descarga localizado no cabo 
remoto, no adaptador ou no próprio desfibrilador 
-Quando o botão de carga do desfibrilador é acionado, o capacitor carrega a energia. Uma vez que o 
capacitor está carregado e o botão de choque é pressionado, a voltagem impulsiona um fluxo de 
elétrons (corrente) p/ o paciente por intermédio das pás manuais ou das almofadas. A corrente passa 
pelo coração em “forma de ondas” que transitam de uma pá/eletrodo, através do tórax, até a outra 
pá/eletrodo, durante um breve período de tempo. 
 
 
Desfibrilação 
ACLS Carolina Ferreira 
 
 
-Quando é utilizada 1 onda monofásica, a 
corrente passa pelo coração em uma 
(mono) direção. C/ relação às ondas 
bifásicas, a energia é administrada em 2 
(bi)fases. A corrente flui em uma direção 
por um período específico, cessa e, então, 
passa pelo coração uma 2º vez em direção 
oposta durante um período muito curto 
de tempo (milissegundos) 
-Os desfibriladores que usamondas 
bifásicas são preferíveis aos 
desfibriladores monofásicos p/ o tratamento de disritmias atriais e ventriculares, uma vez que 
apresentam + sucesso na terminação da disritmia 
 
 
-Refere-se à resistência da parede torácica ao fluxo da corrente na interface entre a parede torácica do 
paciente e as pás combinadas ou palhetas de desfibrilação. Se a resistência transtorácica for elevada, a 
quantidade de corrente que é verdadeiramente administrada ao miocárdio pode estar comprometida, 
resultando em choques sem sucesso 
-Fatores que afetam a impedância transtorácica: pelos no tórax; tamanho das palhetas/almofadas; uso de 
material condutor; pressão das palhetas e energia selecionada 
 
 
1. Paciente adulto se encontra irresponsivo, apneico e sem pulso, c/ ritmo TVSP ou FV 
2. Mantenha RCP de alta qualidade enquanto o desfibrilador é preparado p/ a utilização 
3. Exponha o tórax do pct e remova qualquer adesivos transdérmicos ou pomadas farmacológicas, se estiverem presentes 
4. Se forem usadas pás manuais, aplique material condutor (gel) nas pás do desfibrilador ou aplique almofadas 
descartáveis pré-gelificadas no peito desnudo do paciente. Se forem utilizadas almofadas combinadas, remova-as de 
sua embalagem selada 
5. Ligue as almofadas ao cabo do desfibrilador e então aplique as almofadas combinadas no tórax do paciente, na posição 
recomendada pelo fabricante 
6. Selecione um nível adequado de energia 
7. Carregue o desfibrilador 
8. Se forem usadas palhetas manuais, pressione o botão “Carga” no equipamento, ou o botão localizado na palheta do 
ápice. 
9. Se forem usadas almofadas combinadas, aperte o botão “Carga” na máquina 
10. Todos os membros da equipe, c/ exceção do compressor do tórax, devem afastar-se imediatamente do paciente 
enquanto o equipamento estiver carregando 
11. Ouça o equipamento carregando a energia, o som normalmente altera quando alcança sua carga máxima 
12. Deve manter as compressões enquanto o equipamento está carregando 
13. Quando o desfibrilador estiver carregado, o compressor torácico deverá se afastar do paciente de imediato 
14. Se o ritmo chocável ainda estiver presente, diga “Afastem-se!” Observe ao seu redor (360 graus) p/ garantir que todos 
— incluindo você — estejam afastados do paciente, da cama e de qualquer equipamento conectado ao paciente 
15. Pressione o botão “Choque” p/ desfibrilar o paciente 
16. Libere o botão de choque após o choque ter sido administrado. 
17. Instrua a equipe a reiniciar imediatamente as compressões torácicas, sem fazer uma pausa p/ a verificação do ritmo ou 
do pulso 
 
 
-DEA é um desfibrilador externo que tem um sistema computadorizado de análise do ritmo cardíaco. 
Comandos de voz e indicadores visuais guiam o operador através de uma série de etapas que podem 
incluir a desfibrilação. Quando os eletrodos adesivos são colocados no tórax do paciente, o DEA examina 
o ritmo cardíaco e o analisa. Se o paciente tiver entre 1 e 8 anos e ñ estiver disponível um atenuador 
pediátrico p/ o DEA, use um DEA padronizado. P/ lactentes, a desfibrilação com desfibrilador manual é 
preferível. Se um desfibrilador manual ñ estiver disponível, é desejável um DEA equipado c/ atenuador 
pediátrico. Se nenhum estiver disponível, use um DEA padronizado. 
1. Avalie a responsividade. Se o paciente estiver irresponsivo, avalie rapidamente a respiração enquanto, em simultâneo, 
avalia o pulso durante ñ + do que 10 segundos. Se o pulso estiver ausente ou se você ñ tiver certeza de que o pulso está 
presente, inicie as compressões torácicas. 
2. Ligue o DEA. Dependendo da marca, isso é feito ao se pressionar o botão “Ligar” ou levantando a tela ou a tampa do 
monitor. 
Desfibrilação Monofásica x Bifásica 
IMPEDÂNCIA TRANSTORÁCICA(resistência) 
Processo de Desfibrilação 
Desfibrilaçao Externa Automática 
(DEA) 
ACLS Carolina Ferreira 
3. Abra o pacote contendo as almofadas adesivas. 
4. Conecte os eletrodos aos cabos do DEA (se ñ estiverem pré-conectados) e seguidamente aplique as almofadas no tórax 
do paciente nas localizações especificadas pelo fabricante do DEA. A maioria dos modelos necessita que o cabo do DEA 
seja conectado ao mesmo antes da utilização. 
5. Analise o ritmo do ECG. Se for confirmado a presença de ritmo chocável, o DEA irá sinalizar que está indicada a 
administração de um choque. Escute os comandos de voz. 
6. Afaste todos da área que circunda o paciente. 
7. Se a área estiver segura e o DEA aconselhar um choque, certifique-se de que todos os membros da equipe estejam 
afastados e então pressione o botão de choque p/ administrar a energia ao paciente quando o DEA o indicar. 
8. Após a administração do choque, reinicie imediatamente a RCP, começando c/ as compressões torácicas. Após cerca de 
2 minutos de RCP, reanalise o ritmo. 
9. Continue a prestar cuidados, tal como indicado pelos comandos de voz e tela do DEA. 
 
 
 
-Quando TVSP/FV está presente, a desfibrilação está indicada. 
1. Enquanto o desfibrilador está sendo preparado, instrua o membro responsável pelo acesso IV/fármacos p/ preparar os 
fármacos que serão usados inicialmente e p/ estabelecer acesso vascular após o 1º choque ser administrado. 
2. No momento de administrar um choque, instrua todos os membros da equipe, com exceção da pessoa que está 
realizando compressões, a se afastarem imediatamente do paciente. 
3. Após 5 ciclos de RCP (aproximadamente 2 minutos), verifique novamente o ritmo. As pausas das compressões torácicas 
p/ a verificação do ritmo ñ devem exceder 10 segundos. 
4. Se o ritmo chocável estiver presente, carregue o desfibrilador e depois diga “Afastem-se!”. 
5. Enquanto continua c/ a RCP, considere a administração de um antiarrítmico (ex., amiodarona) 
6. Considere a colocação de via aérea avançada 
7. Após a intubação, inicie a capnografia p/ determinar a eficácia da RCP 
8. Utilize o acrônimo PATCH-4- MD ou 5 Hs e 5 Ts p/ ajudar a identificar as possíveis causas reversíveis de parada ou os 
fatores que podem estar complicando os esforços de ressuscitação. 
9. Se a desfibrilação restaurar um ritmo organizado, verifique o pulso 
10. Se ñ tiver a certeza se o pulso está presente, retome a RCP 
11. Se o pulso estiver presente, repita a avaliação primária, peça a um membro da equipe p/ obter os sinais vitais do 
paciente e inicie os cuidados pós-parada cardíaca. 
12. Se o pulso espontâneo retornou, os esforços da equipe do código deverão concentrar-se no seguinte: repetir as 
avaliações primária e secundária; estabilizar os sinais vitais; fixar tubos e acessos vasculares; preparar o paciente p/ o 
transporte ou transferência; documentar c/ precisão os eventos ocorridos durante os esforços de ressuscitação e obter 
sangue p/ testes laboratoriais e tratar o paciente conforme necessário c/ base nos resultados 
13. Se a desfibrilação interrompeu c/ sucesso a TVSP/FV mas houve recorrência desse ritmo, inicie a desfibrilação no último 
nível de energia usado que resultou em desfibrilação bem-sucedida. 
-Se no monitor o ritmo é FV/TVSP, aplica-se um choque bifásico de 200 joules ou monofásico de 360J. 
Imediatamente após reassume-se as compressões torácicas. 
 
 
1. Se uma verificação de ritmo revelar ritmo ñ chocável, continue a RCP de alta qualidade. 
2. Estabeleça acesso vascular e administre epinefrina a cada 3 a 5 minutos 
3. Considere a colocação de via aérea avançada e o uso de capnografia após intubação. Como a hipoxemia é uma causa 
reversível de parada cardíaca, a colocação da via aérea avançada é + importante durante uma parada cardíaca 
associada a AESP ou assistolia 
4. Reavalie o ritmo cardíaco do paciente 
5. Se estiver presente um ritmo organizado, verifique o pulso 
6. Se estiver presente um pulso, inicie os cuidados pós-parada cardíaca 
7. Se o ritmo ñ chocável persistir, retome a RCP de alta qualidade 
8. Pesquise e trate as causas reversíveisda parada ou os fatores que possam complicar os esforços de ressuscitação 
durante cada período de 2 minutos de RCP 
9. Se AESP estiver presente e se um equipamento de US e um USG pode ser útil na identificação de potenciais causas 
tratáveis de parada cardíaca e na orientação das decisões terapêuticas do paciente. Por exemplo, a USG pode ser usada 
p/ reconhecer tamponamento cardíaco e pneumotórax 
10. Continue c/ a RCP durante 2 minutos antes de realizar outra verificação do ritmo 
11. Lembre-se de alternar os responsáveis pelas compressões torácicas a cada 2 minutos p/ evitar a fadiga do profissional 
12. Se ñ houver resposta às intervenções adequadamente realizadas após um período razoável, considere a cessação dos 
esforços após consulta dos membros da equipe de ressuscitação 
 
 
-Overdose de Opioides Conhecida ou Suspeitada: é razoável que os socorristas leigos devidamente treinados 
e os executantes de SBV administrem naloxona intramuscular (IM) ou intranasal (IN), juntamente c/ os cuidados-
padrão de SBV, ao paciente irresponsivo, que ñ está respirando normalmente ou está apenas arquejante, que tem 
um pulso claramente palpável e que é suspeito de sofrer uma overdose de opioides. A naloxona deve ser 
administrada assim que estiver disponível e pode ser repetida após 4 minutos. O paciente irresponsivo que ñ está 
respirando e que ñ tem pulso pode estar em parada cardíaca ou pode ter um pulso fraco ou lento demais p/ ser 
Ritmos Chocáveis 
Ritmos Não Chocáveis 
Situações Especiais de Ressuscitação 
ACLS Carolina Ferreira 
detectado. As medidas de ressuscitação padronizadas, incluindo RCP de alta qualidade, devem ser usadas no 
tratamento desses pacientes. A administração de naloxona pode ser considerada depois de a RCP ter sido iniciada 
se houver suspeita de overdose de opioides 
-Parada Cardíaca e Gravidez: as causas comuns de parada cardíaca materna incluem hemorragia, doenças 
cardiovasculares, embolia amniótica, sepse, pneumonia de aspiração, embolia pulmonar e eclâmpsia. Na 2º metade 
da gravidez, a cesárea pode ser considerada como parte da ressuscitação materna, independentemente da 
viabilidade do feto. Nas 20 semanas de gestação, a altura do fundo uterino está normalmente no nível do umbigo. 
O peso do útero gravídico sobre a VCI e a aorta pode dificultar o retorno venoso e o DC quando a paciente está na 
posição supina. Durante a parada cardíaca, o útero deve ser manualmente deslocado p/ a esquerda quando a altura 
do fundo uterino estiver no nível do umbigo ou acima deste, p/ desviar o peso do útero p/ fora destes vasos 
sanguíneos e melhorar o DC. A RCP de alta qualidade deve ser realizada c/ a paciente nesta posição. Se o 
deslocamento uterino manual ñ for bem-sucedido e uma cunha firme estiver disponível neste exato momento, 
considere a possibilidade de colocar a paciente numa inclinação lateral esquerda de 27 a 30 graus, usando a cunha 
p/ apoiar o tórax e a pelve da paciente. A cesárea deve ser considerada 4 minutos após o início da parada cardíaca 
materna ou dos esforços de ressuscitação (na parada ñ testemunhada) se ñ houver qualquer RSCE. Os fatores a 
considerar acerca da decisão de realizar uma cesárea incluem disponibilidade de profissionais adequadamente 
treinados, IG, etiologia da parada e disponibilidade de equipamentos e recursos

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