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Parada cardiorespiratória - PCR

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1 SANNDY EMANNUELLY – 6º PERÍODO 2021.1 
habilidades 
PCR EM FV E TV 
- Os ritmos iniciais que podem ser observados em uma parada cardíaca incluem os seguintes: 
1. TV sem pulso (TVSP), na qual o ECG exibe um complexo QRS alargado, regular, com uma frequência superior a 120 batimentos por min (bpm). 
Melhor prognóstico. 
2. FV, na qual são observadas no ECG deflexões irregulares caóticas com forma e altura variáveis, mas não existe contração ventricular 
coordenada. 
3. Assistolia, na qual não existe atividade elétrica cardíaca. 
4. AESP, na qual a atividade elétrica é visível no ECG mas os pulsos centrais estão ausentes. 
- A FV e TVSP são ritmos chocáveis. Isto significa que a administração de um choque ao coração por meio de desfibrilador pode resultar na 
interrupção do ritmo. A assistolia e a AESP são ritmos não chocáveis. 
- A sobrevivência do paciente quando este apresenta ritmo chocável é até seis vezes mais elevada do que quando apresenta ritmo não chocável 
- Fibrilação ventricular (FV) e taquicardia ventricular sem pulso (VT) são ritmos cardíacos potencialmente fatais que resultam em contrações 
ventriculares ineficazes. 
TAQUICARDIA VENTRICULAR 
- A TV está presente quando ocorrem três ou mais complexos ventriculares prematuros (CVPs) sucessivamente com frequência superior a 100 
bpm. 
- A TV pode ocorrer como evento curto com duração de menos de 30 segundos e terminar espontaneamente (i. e., TV não sustentada). 
- TV é uma condição na qual os ventrículos se contraem mais do que 100 vezes por minuto. A condição de emergência, TV sem pulso, ocorre 
quando a contração ventricular é tão rápida que não há tempo para o coração para reabastecer, resultando em pulso indetectável. 
- A TV sustentada persiste por mais de 30 segundos e pode requerer intervenções terapêuticas para se interromper o ritmo. 
- A TV pode ocorrer com ou sem pulso e o paciente pode estar estável ou instável com esse ritmo 
- Paciente pode estar estável ou instável. 
- A TV, assim como os CVPs, pode-se originar de foco ectópico de ambos os ventrículos. 
- Quando os complexos QRS da TV têm a mesma morfologia e amplitude, o ritmo é denominado TV monomórfica. 
 
 
- Quando os complexos QRS da TV variam em morfologia e amplitude de um batimento para outro, o ritmo é denominado TV polimórfica. Na 
TVPM, os complexos QRS parecem estar torcidos de uma posição vertical para negativa ou de negativa para vertical, e de volta. 
 
2 SANNDY EMANNUELLY – 6º PERÍODO 2021.1 
 
- Os sinais e sintomas associados à TV variam. O paciente com TV monomórfica sustentada pode manter-se estável por longos períodos. 
Entretanto, quando a frequência ventricular é muito rápida, ou quando isquemia miocárdica está presente, a TV monomórfica pode degenerar 
para TVPM ou FV. Pode ocorrer síncope ou pré-síncope devido ao início abrupto da TV. O único sintoma de alerta do paciente pode ser um curto 
período de sensação de cabeça vazia. 
- Tenha em mente que a TV é considerada uma disritmia potencialmente fatal. 
- Durante a TV, a gravidade dos sintomas do paciente está relacionada com vários fatores, incluindo a rapidez da frequência ventricular, há 
quanto tempo a taquicardia está presente, presença e extensão de doença cardíaca subjacente e presença e gravidade da doença vascular 
periférica. 
Os seguintes sinais e sintomas de instabilidade hemodinâmica relacionada com TV podem estar presentes: 
• Alteração aguda do estado de consciência. 
• Dor ou desconforto torácico. 
• Hipotensão. 
• Congestão pulmonar. 
• Choque. 
• Dispneia. 
O tratamento baseia-se nos sinais e sintomas do paciente e no tipo de TV. Se o ritmo for TV monomórfica (e os sintomas do paciente forem 
causados pela taquicardia): 
• A ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e a desfibrilação são usadas para tratar o paciente com TV sem pulso. 
• Pacientes estáveis mas sintomáticos são tratados com oxigênio (se indicado), acesso IV e antiarrítmicos ventriculares (p. ex., procainamida, 
amiodarona, sotalol) para suprimir o ritmo. A procainamida deve ser evitada se o paciente tiver intervalo QT prolongado ou sinais de insuficiência 
cardíaca. O sotalol também deve ser evitado se o paciente tiver intervalo QT prolongado. 
• Os pacientes instáveis (geralmente com frequência cardíaca sustentada igual ou superior a 150 bpm) são tratados com oxigênio, acesso IV e 
sedação (se o paciente estiver consciente e houver tempo suficiente), seguido por cardioversão sincronizada. 
 
- Em todos os casos, deve-se efetuar uma investigação detalhada procurando determinar a causa da TV. Por exemplo, TV que ocorre na presença 
de hipocalemia pode ser terminada com o tratamento de reposição de potássio. 
- Complexo QRS alargado indica que o ritmo vem do ventrículo. Geralmente associado a uma doença cardíaca subjacente. 
Ritmo rápido, com QRS alargado, associado a ausência de pulso, choque ou insuficiência cardíaca deve ser presumido como sendo TV até prova 
em contrário. 
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR 
- FV é um ritmo caótico que começa nos ventrículos. 
- Na FV não existe despolarização organizada dos ventrículos. O músculo ventricular estremece e, como resultado, não existe contração 
miocárdica eficaz e não existe pulso. 
- O ritmo resultante parece caótico, com deflexões que variam em forma e amplitude; não são visíveis ondas com aparência normal. A amplitude 
das ondas da FV diminui ao longo do tempo, à medida que o fluxo sanguíneo miocárdico e o metabolismo energético diminuem. 
- A FV com ondas de amplitude igual ou superior a 3 milímetros (mm) é denominada FV grosseira. 
- A FV com ondas de baixa amplitude (i. e., inferior a 3 mm) é denominada FV fina. A sobrevivência para alta hospitalar aumenta com ondas de 
FV de 3 a 4 mm e é melhor para FV igual ou superior a 5 mm. 
- FV é um rápido tremor das paredes ventriculares que os impede de bombeamento. O movimento ventricular de VF não está sincronizado com 
contrações atriais. 
 
 
3 SANNDY EMANNUELLY – 6º PERÍODO 2021.1 
 
- Paciente instável, irresponsivo, apneico e sem pulso. 
- Os fatores que aumentam a suscetibilidade do miocárdio para fibrilar incluem os seguintes: 
• Síndromes coronarianas agudas. 
• Disritmias. 
• Desequilíbrio eletrolítico. 
• Fatores ambientais (p. ex., eletrocussão). 
• Hipertrofia. 
• Aumento da atividade do sistema nervoso simpático. 
• Efeito pró-arrítmico de antiarrítmicos e outros fármacos. 
• Insuficiência cardíaca grave. 
• Estimulação vagal. 
 
Em ambos os casos, o indivíduo não está a receber o fluxo de sangue suficiente para os tecidos. Apesar de ser diferentes fenômenos patológicos 
e com diferentes ritmos de ECG, a gestão ACLS de VF e VT são essencialmente os mesmos. Ressuscitação para VF e sem pulso VT começa com a 
Pesquisa de BLS. 
 
- Um DEA lê e analisa o ritmo e determina se um choque é necessário. O DEA está programado para solicitar somente o usuário para chocar FV 
e ritmos de TV. A máquina não sabe se o indivíduo tem um pulso ou não. Esta é a principal razão que você não deve usar um DEA em alguém 
com um pulso palpável. 
- ACLS respostas a VF e TV sem pulso dentro de um hospital provavelmente será conduzida usando um monitor cardíaco e um desfibr ilador 
manual. Assim, o provedor de ACLS deve ler e analisar o ritmo. 
- Choques só deve ser entregue para VF e sem pulso VT. Da mesma forma, podem ser utilizados fármacos antiarrítmicos e drogas para suportar 
a pressão arterial. 
VF e sem pulso VT são ambos Ritmos de choque. A DEA não pode dizer se o indivíduo tem um pulso ou não. 
- Ritmo caótico, completamente desorganizado, ventrículo não faz uma contração efetiva. 
ACLS EM FV/TV 
 
- Paciente não responsivo e sem respirar. Checar pulso central, sem pulso? Realizar compressões e pedir desfribilador. 
- Compressões + ventilações. 
 
4 SANNDY EMANNUELLY – 6º PERÍODO 2021.1 
- 100 compressões por minuto, a cada 2 minutos trocar profissional. 
- Depressão do tórax de 5 a 6 cm e aguardar retorno. 
- Quando o pacientenão possui via aérea avançada, deve-se realizar ciclos de 30 compressões e 2 ventilações. 
 
 
Ritmo chocável 
- Após o segundo choque iniciar o uso de drogas vasoativas. Sendo a primeira, epinefrina 1 mg a cada 3 a 5 min. 
- Após o terceiro choque pode-se optar pela amiodarona, realizar o bolus de 300mg na 1ª dose, diluída no soro glicosado. Segunda dose de 
amiodarona de 150mg, feita após o 5º choque, depois disso não faz mais amiodarona, apenas epinefrina deve ser usada. 
- Se paciente tiver uma atividade elétrica organizada, conferir o pulso central, se presente, realizar os cuidados pós-PCR. 
- Capinógrafo menor que 10mmHg deve-se considerar melhorar as manobras, algo pode estar errado. 
- Após 3 choques, pode-se utilizar a amiodarona ou lidocaína, para tentar reverter a situação. 
- Enquanto paciente tem ritmo, contiua-se a reanimação. 
- Quando o paciente entra em assistolia, com 20 min já está autorizado a parar. 
Ritmo não chocável 
 
5 SANNDY EMANNUELLY – 6º PERÍODO 2021.1 
 
- Checar cabos para verificar que não há nenhum erro. Aumentar o ganho do aparelho ao máximo, mudar a derivação. Tudo isso para verificar 
se não há realmente atividade elétrica. 
- Iniciar compressões, realizar acesso IV/IO e administrar epinefrina 1 mg a cada 3 a 5 min (não se usa outra droga). Avaliar possibilidade de via 
aérea avançada. 
- Avaliar ritmo novamente após 2 minutos. Se continuar não chocável permanecer comprimindo e procurar causas reversíveis para realizar 
tratamento. 
- Se passar a ser um ritmo chocável, vai para a outra parte do algoritmo e pode realizar o choque. 
DESFIBRILAÇÃO 
- Desfibrilação é a administração de uma corrente elétrica através do músculo cardíaco durante um período muito breve para interromper um 
ritmo cardíaco anormal. A desfibrilação também é denominada contrachoque não sincronizado ou contrachoque assíncrono, pois a 
administração da corrente não tem relação com o ciclo cardíaco. 
- As indicações para desfibrilação incluem TV monomórfica sem pulso, TVPM sustentada e FV. Lembre-se de que o objetivo para administração 
do primeiro choque numa parada cardíaca súbita resultante de FV ou TVSP é nos primeiros 3 minutos após o colapso do paciente. 
- Quanto mais rápido fizer a desfribilação, maior a sobrevida do paciente. 
 
- Disponíveis em meio intra-hospitalar: monofásicos (dose elétrica de 360J) e bifásicos (variam entre120 e 200J). Geralmente, deve ser feita a 
maior dose que o aparelho pode dispor (200J). 
- Os bifásicos são preferíveis em relação aos monofásicos. 
- Fixação das pás no ápice cardíaco e região infraclavicular direita em adultos. Região anteroposterior em crianças. 
- Ao estar realizando o RCP e o desfibrilador chegar, para imediatamente, avalia o ritmo e se esse for chocável, deve-se realizar o choque. Não 
há a necessidade de completar os ciclos de compressão. 
- Desfibrilação manual refere-se ao seguinte: colocação das pás ou eletrodos no tórax do paciente, interpretação do ritmo cardíaco por um 
profissional de saúde treinado e decisão do profissional de saúde para administrar um choque, se indicado. 
- A desfibrilação externa automática refere-se ao seguinte: colocação dos eletrodos no tórax do paciente e interpretação do ritmo cardíaco pelo 
sistema de análise computadorizada do desfibrilador. Dependendo do tipo de DEA usado, a máquina irá administrar um choque (se for detectado 
ritmo chocável) ou instruir o operador para administrar um choque. 
- A desfibrilação não faz o coração “dar a partida”. O choque é uma tentativa de aplicar uma corrente elétrica uniforme com intensidade 
suficiente para despolarizar as células miocárdicas (incluindo as células que estão fibrilando) ao mesmo tempo, deixando assim o coração 
“atordoado” por um breve momento. Isso proporciona uma oportunidade para que as células marca -passo naturais do coração retomem a 
atividade normal. Quando as células repolarizam, as células marca-passo com o maior grau de automaticidade devem assumir a responsabilidade 
de fornecer o ritmo cardíaco. 
- Existem diferentes tipos de formas de ondas de desfibrilação. As formas de ondas são classificadas conforme o fluxo da corrente é liberado em 
uma, duas ou múltiplas direções. 
- Quando é utilizada uma onda monofásica, a corrente passa pelo coração em uma (mono) direção. Apesar de serem fabricados atualmente 
poucos desfibriladores com onda monofásica, muitos ainda estão em uso. 
 
6 SANNDY EMANNUELLY – 6º PERÍODO 2021.1 
 
- Com relação às ondas bifásicas, a energia é administrada em duas (bi)fases. A corrente flui em uma direção por um período específico, cessa 
e, então, passa pelo coração uma segunda vez em direção oposta durante um período muito curto de tempo (milissegundos). 
- Os DEAs e os desfibriladores manuais atuais utilizam onda bifásica exponencial truncada (BET), onda bifásica retilínea (BR) ou onda bifásica 
pulsada. 
- A impedância transtorácica (resistência) refere-se à resistência da parede torácica ao fluxo da corrente na interface entre a parede torácica do 
paciente e as pás combinadas ou palhetas de desfibrilação. Se a resistência transtorácica for elevada, a quantidade de corrente que é 
verdadeiramente administrada ao miocárdio pode estar comprometida, resultando em choques sem sucesso. Quando se utiliza o desfibrilador 
bifásico, a impedância transtorácica do paciente é medida pelas palhetas ou almofadas combinadas em contato com o tórax do paciente. O 
desfibrilador bifásico compensa a impedância transtorácica antes de administrar o choque. A resistência pode ser aumentada por pelos no tórax, 
tamanho das almofadas, posição das pás/almofadas, energia selecionada. 
- Se a quantidade de pelos no peito for muito grande e se o tempo o permitir, apare ou raspe-os rapidamente nas áreas de colocação do eletrodo 
para garantir uma aderência adequada. 
- As pás manuais ou as almofadas combinadas devem ser colocadas no peito desnudo do paciente de acordo com as instruções do fabricante. A 
posição típica das pás ou almofadas usadas durante a ressuscitação é a posição esterno-ápice, também denominada posição anterolateral ou 
ápiceanterior. 
- Se o paciente for mulher, eleve a mama esquerda e coloque a pá ou almofada do ápice lateralmente ou abaixo da mama. A colocação de pás 
ou almofadas de desfibrilação diretamente no tecido mamário resulta em maior impedância transtorácica, reduzindo o fluxo da corrente. 
 
- Região subclávia direita e no ápice do coração. 
- Deve-se colocar gel nas pás, para evitar queimadura do paciente. 
- Quando a carga estiver pronta, afastar do paciente. 
- Continuar manobras de reanimação, compressões, sem checar o ritmo. 
MEDICAÇÕES 
- Os fármacos que podem ser utilizados no tratamento da TVSP/FV incluem epinefrina e amiodarona. 
- A epinefrina é um vasopressor. Um vasopressor é administrado durante uma parada cardíaca para aumentar a pressão de perfusão do (1) 
miocárdio, para aumentar a probabilidade de RSCE; e (2) cérebro, para aumentar a probabilidade de sobrevivência neurologicamente intacta. 
- A epinefrina é um fármaco potente que estimula ambos os receptores adrenérgicos alfa e beta. Deve ser administrada por via intravenosa (IV) 
ou intraóssea (IO) na parada cardíaca. 
- Como os efeitos da epinefrina não duram muito tempo, esta deve ser repetida a cada 3 a 5 minutos, enquanto o paciente estiver em parada 
cardíaca. 
- Após a administração, a epinefrina pode ter efeitos indesejados, incluindo o aumento do consumo de oxigênio do miocárdio e disritmias 
ventriculares pós-desfibrilação. Tendo em conta que o valor e a segurança dos seus efeitos beta-adrenérgicos são controversos, uma vez que 
podem aumentar o trabalho miocárdico e reduzir a perfusão subendocárdica, as diretrizes atuais de ressuscitação refletem que a epinefrina em 
dose-padrão (i. e., 1 mg a cada 3 a 5 min) pode ser razoável para pacientes em parada cardíaca. 
- Quanto ao momento da administração da epinefrina durante uma parada cardíaca,as diretrizes atuais afirmam que pode ser razoável 
administrá-la logo que possível após o início de uma parada cardíaca associada a ritmo inicial não chocável. No entanto, como o momento ideal 
 
7 SANNDY EMANNUELLY – 6º PERÍODO 2021.1 
pode variar com base em fatores do paciente e condições de ressuscitação, não existem evidências suficientes para fazer uma recomendação 
sobre o melhor momento para se administrar a epinefrina, particularmente com relação à desfibrilação, quando a parada cardíaca está associada 
a ritmo chocável. 
 
- Deve-se elevar o membro da administração por 10 segundos. 
- Administração traqueal pode ser feita se não conseguir outras vias 
Um agonista é um fármaco ou substância que produz uma resposta previsível (i. e., estimula a ação). Um antagonista é um agente que exerce 
uma ação oposta à outra (i. e., bloqueia a ação). 
- Considere a administração de um antiarrítmico se a TVSP/FV continuar apesar de RCP, desfibrilação e administração de vasopressor. 
- A amiodarona é um antiarrítmico que bloqueia os canais de sódio, inibe a estimulação simpática e bloqueia os canais de potássio, assim como 
os canais de cálcio. A administração de lidocaína pode ser considerada uma alternativa à amiodarona para TVSP/FV que não responde a RCP, 
desfibrilação e terapia com vasopressor. 
 
- Só pode haver duas administrações durante a parada, se não resolver, continuar apenas com epinefrina. 
- Pós parada: infusão contínua. 
 
- A lidocaína é um antiarrítmico da classe 1B que inibe o influxo de sódio pelos canais rápidos da membrana da célula miocárdica e diminui a 
condução em tecido cardíaco isquêmico sem afetar de forma adversa a condução normal. Embora o uso rotineiro de lidocaína após parada 
cardíaca não seja suportado pelas atuais diretrizes de ressuscitação, a iniciação ou a continuação da lidocaína pode ser considerada 
imediatamente após o RSCE de uma parada cardíaca associada a TVSP/FV. 
- Alternativa à amiodarona, quando não tiver. 
 
8 SANNDY EMANNUELLY – 6º PERÍODO 2021.1 
 
- Indicado apenas no caso de Torsades de pointes. 
 
 
PCR associada a overdose de opióides 
 
- Deve-se fazer a administração da naloxona. 
- É razoável que os socorristas leigos devidamente treinados e os executantes de SBV administrem naloxona intramuscular (IM) ou intranasal 
(IN), juntamente com os cuidados-padrão de SBV, ao paciente irresponsivo, que não está respirando normalmente ou está apenas arquejante, 
que tem um pulso claramente palpável e que é suspeito de sofrer uma overdose de opioides. 
- A naloxona deve ser administrada assim que estiver disponível e pode ser repetida após 4 minutos. 
 
9 SANNDY EMANNUELLY – 6º PERÍODO 2021.1 
- A administração de naloxona pode ser considerada depois de a RCP ter sido iniciada se houver suspeita de overdose de opioides 
PCR EM AESP 
ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO (AESP) 
- A AESP é uma situação clínica, não uma disritmia específica. A AESP existe quando se observa no monitor cardíaco atividade elétrica organizada 
(exceto TV), mas o paciente está irresponsivo, não está respirando e não se sente pulso. 
- Anteriormente, a AESP era denominada dissociação eletromecânica. O termo foi alterado porque a investigação com utilização de 
ultrassonografia e cateteres de pressão permanentes revelou que a atividade elétrica observada em algumas dessas situações está, na verdade, 
associada a contrações mecânicas; no entanto, as contrações são muito fracas para produzir um pulso palpável ou pressão arterial mensurável. 
 
- A AESP tem mau prognóstico, a menos que a causa subjacente possa ser rapidamente identificada e tratada de modo adequado. O atendimento 
de emergência inclui RCP de alta qualidade, obtenção de acesso vascular, busca agressiva de possíveis causas reversíveis para a parada, 
administração de epinefrina e consideração sobre a inserção de via aérea avançada. 
- A ultrassonografia à beira do leito (UBL) pode ser útil na identificação de causas mecânicas de AESP. 
- Paciente tem atividade elétrica, mas não tem pulso. O choque é para retomar atividade elétrica, como já tem não adianta realizar. É preciso 
retomar a circulação. 
- AESP é ritmo não chocável. 
- Uma atividade elétrica ventricular organizada que não é a TV, mas paciente não respira e não tem pulso. 
IDENTIFICAÇÃO E TRATAMENTO DAS CAUSAS DE BASE DA PCR 
 
 
- Causas bases que podem ser revertidas, tratadas. Para que exista uma maior chance do paciente retornar para circulação espontânea. 
- Sempre nos ritmos não chocáveis deve-se sempre lembrar dos 5Hs e 5Ts, que são as causas reversíveis da PCR. Para buscar ativamente e tentar 
reverter. 
- Possui extrema importância no AESP e na assistolia o RCP e a investigação dos 5Hs e 5Ts. 
 
10 SANNDY EMANNUELLY – 6º PERÍODO 2021.1 
-Hipóxia: Via aérea avançada, fornecer oxigênio. 
- Hipovolemia: infundir cristaloides, hemoconcentrados. A hipovolemia é uma casa de PCR muito associada ao trauma. Em primeiro lugar conter 
o sangramento, além de reposição volêmica e de hemoderivados. 
- Acidose: RCP de boa qualidade, para manter um fluxo. 
- Eletrólitos: Repor ou corrigir esses eletrólitos. Hipomagnesemia causa TV polimórfica (Torsades-point). Mtais comumente a hipercalemia, 
distúrbios hidroeletrolíticos podem causar PCR, como em grandes queimados, pacientes com diabetes, doença renal crônica ou rabdomiólise. 
- Tamponamento cardíado: Pericardiocentese, toracotomia. 
- Pneumotórx hipertensivo: descompressão torácica com agulha e posteriormente drenagem torácica. 
- TEP: uso de fibrinolíticos ou embolectomia devem ser considerados. O tratamento consiste na trombólise associada com RCP prolongada, visto 
que pacientes que retornaram com até 90 minutos de RCP associada com a fibrinólise tiveram boa função neurológica 
- Tóxicos: Opióides – naloxona. Benzodiazepínicos: flumazenil. 
 
- Ritmo não chocável, administrar epinefrina e preparar via aérea. 
- Tratar causas reversíveis. 
PCR EM ASSISTOLIA 
- A assistolia, também denominada assistolia ventricular, consiste na ausência total de atividade elétrica ventricular. Não existe nenhum ritmo 
ou frequência ventriculares, pulso ou débito cardíaco. Alguma atividade elétrica atrial pode estar presente. Se for este o caso, o ritmo é 
denominado assistolia “com ondas P” ou parada ventricular. 
 
 
- Os acrônimos “PATCH-4-MD” e “Cinco Hs e Cinco Ts” podem ser usados para lembrar as possíveis causas reversíveis de assistolia. Além disso, 
a assistolia ventricular pode ocorrer temporariamente após a interrupção de uma taquicardia com fármacos, desfibrilação ou cardioversão 
sincronizada. 
- Quando observar assistolia em um monitor cardíaco, confirme se o paciente está irresponsivo e não tem pulso e, em seguida, inicie RCP de alta 
qualidade. 
- Os cuidados adicionais incluem obtenção de acesso vascular, consideração sobre possíveis causas reversíveis da parada, administração de 
epinefrina e, possivelmente, inserção de via aérea avançada. Para pacientes intubados, faça monitoração contínua do dióxido de carbono no 
final da expiração (EtCO2 ) para avaliar a qualidade das compressões durante o esforço de ressuscitação e para monitorar o RSCE. 
- Mesmo caminho do AESP. 
- Assistolia é ritmo não chocável. 
 
11 SANNDY EMANNUELLY – 6º PERÍODO 2021.1 
-Ventrículo não possui nenhuma atividade elétrica. 
ENCERRAMENTO DOS ESFORÇOS DE RESSUCITAÇÃO 
 
CUIDADOS PÓS PCR 
- Os cuidados do paciente com RSCE após uma parada cardíaca têm forte impacto sobre a morbidade e a mortalidade do paciente. As melhores 
práticas incluem uma abordagem de equipe multidisciplinar que abarca profissionais de cardiologia, cardiologia intervencionista, eletrofisiologia 
cardíaca, cuidados intensivos e neurologia. 
 
 
 
 
 
 
12 SANNDY EMANNUELLY – 6º PERÍODO 2021.1 
CUIDADOS 
- Imediatamente após o RSCE, repita a avaliação primária e em seguida realize um exame físico completo e avalie os sinais vitais. Reavalie a 
eficáciadas manobras e intervenções iniciais das vias aéreas. Aplique oxímetro de pulso e avalie a saturação de oxigênio. Para evitar hipóxia 
durante o período imediatamente após o RSCE, pode ser usada a maior concentração de oxigênio disponível até que a saturação da oxi-
hemoglobina arterial ou a pressão parcial de oxigênio arterial possa ser medida. 
- A frequência cardíaca e a pressão arterial são extremamente variáveis logo após o RSCE. Após o RSCE, todos os pacientes devem receber 
monitoração contínua do ECG e deve ser obtido um ECG de 12 derivações logo que possível para determinar se uma elevação aguda do segmento 
ST está presente 
-Droga vasoativa: principalmente noradrenalina. 
 
- As manifestações clínicas de lesão cerebral pós-parada cardíaca incluem coma, convulsões, mioclonias, graus variados de disfunção 
neurocognitiva (variando desde déficits de memória a estado vegetativo persistente) e morte cerebral. 
- Como as convulsões após uma parada cardíaca podem ser causadas pela lesão cerebral pós-parada cardíaca, bem como podem agravar essa 
mesma lesão cerebral, um eletroencefalograma deve ser imediatamente realizado e interpretado e, em seguida, deve ser monitorado com 
frequência ou de modo contínuo em sobreviventes comatosos de parada cardíaca.

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