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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
CURSO DE FISIOTERAPIA
ESTUDO DIRIGIDO
FISIOTERAPIA TRAUMATO ORTOPÉDICA E DESPORTIVA: 
CASO CLÍNICO
CASO CLÍNICO
Um jogador de futebol profissional de 23 anos com queixas de dor na região inguinal, na região anterior do quadril e medial (adutores) da coxa esquerda foi encaminhado à fisioterapia por seu treinador após o treino da pré-temporada. Sentiu os primeiros sintomas há quatro meses no final da última temporada. Os sintomas são mais evidentes quando ele executa movimentos de chute, passe e salto. Embora observe uma redução na dor com 2 a 3 dias de repouso, os sintomas retornam com a retomada das atividades. Está preocupado com sua capacidade de manter uma programação de treinamento diário com a equipe. O atleta espera poder jogar sua próxima partida em 10 dias, sem dor.
· Qual o provável diagnóstico? Descreva a patologia.
O provável diagnóstico é Pubalgia. Trata-se de uma condição dolorosa da sínfise púbica ou na origem da musculatura adutora que piora progressivamente com o esforço físico e melhora com o repouso e fisioterapia (comum entre jogadores de futebol). O Suprimento sanguíneo nessa área (sínfise púbica) é pequeno, o que não á deixa bem-preparada para suportar estresse, como corrida, salto e o chute durante atividade atlética, por exemplo, podendo desenvolver uma inflamação aguda chamada de osteíte púbica (pubalgia). 
· As intervenções fisioterapêuticas devem ser apropriadas em relação ao tempo de recuperação da patologia e/ou manutenção da capacidade musculo esquelética do atleta quanto as valências físicas: resistência, força, comprimento muscular, coordenação, velocidade e propriocepção. Trace um programa de tratamento para 10 dias, descrevendo como recuperar ou manter as valências físicas com a cinesioterapia, descrevendo também a sequência e objetivo de cada um dos exercícios.
Uso de tens para o quadro doloroso, alongamento dos adutores da coxa e flexores de quadril, trabalho de resistência muscular para adutores e propriocepção. 
A sínfise púbica une os ramos superiores dos ossos púbicos e é separada por um disco fibrocartilaginoso.5 A sínfise púbica também é uma complexa interseção para numerosas inserções musculo tendinosas que dinamicamente estabilizam e alinham a pelve anterior. Os músculos que se inserem na sínfise púbica incluem a porção anterolateral do RA, transverso do abdome (TA), oblíquos externo e interno (OE, OI) e adutores do quadril (pectíneo, AD longo, AD curto e AD magno).1 Quando o triângulo inguinal se amplia com a pubalgia do atleta, o RA se retrai cranial e medialmente. Os atletas podem descrever uma dor chata ou ardente que se irradia para o abdome inferior, parte interna da coxa ou escroto. A dor pode ser causada pelo aumento da tensão à medida que o triângulo inguinal se amplia, permitindo que o RA fique saliente, o que pode, por sua vez, comprimir os ramos cutâneos do nervo ílio-hipogástrico (sensação no abdome inferior), nervo ilioinguinal (sensação na virilha) e ramo genital do nervo genitofemoral (sensação no escroto ou lábios).6 O esforço físico e a lesão muscular nessa área podem exacerbar a condição, causando dor na virilha e no escroto que impede que o atleta participe de seu esporte.6o
Embora tenham sido descritas variadas apresentações da pubalgia do atleta, a mais comum envolve lesões às regiões musculotendinosas e de inserção do RA e/ou adutor longo e suas aponeuroses.3 A causa mais provável para enfraquecimento da parede abdominal posterior é um desequilíbrio de força entre o RA mais fraco e o adutor longo mais forte e as forças de cisalhamento criadas sobre a sínfise púbica.7-9 Hammound e colaboradores10 formularam a hipótese de que a alta prevalência da pubalgia do atleta associada com sintomas de impacto femoroacetabular (IFA) observada em jogadores de futebol profissionais pode ser devido ao estresse anormal imposto sobre a articulação sacroilíaca, a sínfise púbica e a coluna lombar, secundário às limitações de ADM no quadril. O movimento restrito no quadril leva ao movimento compensatório na sínfise púbica, articulação sacroilíaca e coluna lombar. O movimento excessivo nessas estruturas pode aumentar o esforço dos músculos abdominais e do quadril circundantes, pois buscam a estabilização contra o movimento excessivo.
A pubalgia do atleta ocorre com mais frequência em esportistas do sexo masculino que praticam atividades que envolvam movimentações laterais, movimento de pivô, rápida aceleração e desaceleração, chutes e giros.
Manobra de Grava Segundo Cohen e Abdalla apud Oliveira (2002) a manobra é realizada com o paciente em decúbito dorsal, onde realizase a flexão, abdução e rotação lateral do quadril apoiando o tornozelo ao nível do joelho contralateral, sendo que uma mão do examinador posiciona-se na asa do ilíaco oposto e a outra no joelho que está sendo examinado, forçando a abdução. A manobra é positiva quando o paciente refere dor intensa nos adutore
Tratamento: 1) Fase aguda: • Repouso, • Alongamentos de IITT, add, flexores de quadril; • US pulsado, TENS, LASER, crioterapia. • Mobilização, manipulação sacro ilíaca( se necessário).
Tratamento: 1) Fase sub-aguda: • Repouso, • Alongamentos de IITT, add, flexores de quadril; • US pulsado, TENS, LASER; • Propriocepção leve; • Mobilização, manipulação sacro ilíaca(se necessário)
Tratamento: 1) Fase crônica: • Alongamentos de IITT, add, flexores de quadril; • Trabalho de resistência muscular para add; • US contínuo, TENS, LASER; • Propriocepção avançada, específica; • Mobilização, manipulação sacro ilíaca(se necessário).

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