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Direito Civil VI Sucessão em Geral Conceito de sucessão Transmissão da herança (patrimônio e demais relações jurídicas) para os herdeiros. Conceito de herança Conjunto de ativos e passivos do falecido que se transmite aos herdeiros. Conjunto de bens móveis e imóveis, direitos, relações jurídicas... Obs. As obrigações de uma pessoa morta ficam restrita até o limite da herança. Antes de se analisar a herança a receber, deve-se pagar todas as dívidas do falecido com seu próprio patrimônio. Se sobrar, deve haver a divisão entre os herdeiros. Se faltar, os herdeiros não possuem a obrigação de adimplir com seus patrimônios pessoais. Prova de excesso = provar que as dívidas excederam ao valor da herança, salvo se houver inventário que demonstre o valor dos bens. Abertura da sucessão A abertura da sucessão se dá no momento da morte do autor da herança, sendo regulada pela lei vigente à data de sua abertura (data do óbito). Aberta a sucessão, a herança irá se transmitir imediatamente aos herdeiros legítimos e testamentários. A transmissão é imediata e automática. Princípio da Saisine Abertura da sucessão se dá no momento da morte, transmitindo-se imediatamente a propriedade, a posse dos bens, direitos, deveres e obrigações decorrentes. Oferecimento da herança aos herdeiros Delação ou devolução sucessória: devolve-se a herança aos herdeiros necessários; aos testamentários defere-se. Lugar de abertura O foro competente para o processamento do inventário é o último lugar do domicílio do falecido, mesmo que o óbito tenha ocorrido em outro local e ainda que outros sejam os locais da situação dos bens. Obs. Art. 48, CPC. Espécies de sucessão Quanto à fonte: Legítima (sem testamento): se refere às relações de parentesco e está prevista em lei. Entende-se como uma vontade presumida do autor da herança. Hipóteses: sem testamento; quanto aos bens não contemplados no testamento; testamento que caducar ou for nulo. Testamentária (com testamento): se refere ao ato de última vontade (testamento) do falecido. Obs. Se não houver herdeiros legítimos, a pessoa pode dispor de 100% dos bens, se houver, pode dispor apenas de 50%. Quanto aos efeitos: Singular: transferência de objeto certo e determinado a um beneficiário que ocorre apenas na sucessão testamentário. Universal: referente à herança ou a parte dela como uma universalidade. Testamento parcial ou nulo Sem testamento = se transfere a herança aos herdeiros legítimos Com testamento parcial = deixa de compreender a transferência de alguns bens -> estes irão para os herdeiros legítimos Testamento nulo = irá proceder com a sucessão legítima Obs. Se houver herdeiros necessários, o testador somente pode dispor de 50% de seu patrimônio em testamento. Herdeiros Legítimos: são determinados pela lei. Necessários: descendentes, ascendentes e o cônjuge. Possuem direito à parte legítima da herança (no mínimo 50% = RESPEITO À LEGÍTIMA PORÇÃO) O cálculo da parte legitima se dará após a quitação das dívidas e as despesas com funeral. Testamentários ou legatários: pessoas beneficiadas em um testamento. Divisão da herança Da data da morte até a partilha a herança é considerado como um todo unitário e indivisível (acervo hereditário). O monte hereditário é indivisível até que conclua a partilha dos bens em um inventário judicial ou extrajudicial. Durante o período, teremos coerdeiros que são considerados coproprietários, exercendo as funções de condôminos. Administração da herança O direito à sucessão aberta e o quinhão de cada herdeiro, pode ser cedido a terceiro através de escritura pública. Os coerdeiros possuem direito de preferência se houver interesse. Porém, caso haja a cessão sem comunicar ao coerdeiro que estava interessado, este poderá requerer a cessão em ate 180 dias após a transmissão ao terceiro estranho. Se houver interesse por mais de um herdeiro, o quinhão cedido será divido entre todos de acordo com suas quotas hereditárias. A cessão desse direito pelo herdeiro somente poderá ocorrer mediante autorização judicial ou após a partilha. Abertura da ação de inventário e partilha Prazo: 2 meses (art. 611, CPC); não é fatal, apenas passível de multa. Se houver inércia do responsável, outro interessado poderá ajuizar ação (ex: credor). Enquanto não for nomeado o inventariante, a administração da herança caberá às pessoas descritas no rol do art. 1.797, CC. Vocação hereditária Legitimados a suceder: nascidos e concebidos (direito do nascituro) no momento da abertura da sucessão. Na sucessão testamentária ainda pode ser legitimado a suceder: 1. Os filhos ainda não concebidos de pessoas indicados no testamento, desde que estas estejam vivam no momento da abertura da sucessão. PROLE EVENTUAL O curador será nomeado pelo juiz, podendo ser os pais. Após o nascimento do herdeiro, os bens serão transferidos. Prazo de 2 anos para que haja o nascimento do herdeiro esperado, sob pena de transferência aos herdeiros legítimos. 2. Pessoas jurídicas Impedidos a suceder: art. 1801, CC. Aceitação e renúncia da herança Aceitação da herança = transmissão definitiva ao herdeiro, desde a abertura da sucessão. Expressa = através de declaração escrita Tácita = atos próprios de herdeiros (ex. peticionar nos autos) Presumida = herdeiro é notificado para manifestar e permanece inerte. Renúncia da herança = o herdeiro é havido como se nunca tivesse sido herdeiro, e como se nunca lhe houvesse sido deferido, logo, não se transfere a herança. Deve constar de maneira expressa em instrumento público ou termo judicial. Após 20 dias de acerta a sucessão, o interessado na manifestação do herdeiro, pode requerer ao juiz prazo não superior a 30 dias para este manifestar, sob pena de aceitação da herança. Obs. A aceitação ou renúncia não poderá ser parcial, apenas de forma total. Os atos de aceitação e renúncia são irrevogáveis. Se o herdeiro também for legatário, este pode aceitar a herança e rejeitar o legado, ou vice-versa, sem prejuízos. Se o herdeiro for chamado a mais de uma sucessão, poderá a qual irá suceder. Se o herdeiro falecer antes de aceitar, cabe aos seus herdeiros manifestarem por ele. Os chamados à sucessão do herdeiro falecido antes de aceitar, poderão aceitar ou renunciar a primeira. A parte do renunciante, acresce-se às dos demais. Os filhos, netos e bisnetos sucederão os renunciantes. - FRAUDE CONTRA CREDORES: se alguém renunciar a herança para não pagar suas dívidas, os credores poderão aceita-la em nome do renunciante, no prazo de 30 dias desde a ciência para receber seu crédito. Direito próprio Quando existem apenas herdeiros participando da sucessão, a herança é dividida por direito próprio, isto é, direta e por cabeça, cada um pega uma parte equitativa do patrimônio. Ex.: se tem três filhos, a herança será dividida em ⅓ para cada). Direito de representação Representação sucessória é um benefício da lei, em virtude do qual os descendentes de uma pessoa falecida são chamados a substituí-la na sua qualidade de herdeira legítima, considerando-se do mesmo grau que a representa, e exercendo, em sua plenitude, o direito hereditário que a esta competia. Requisitos para a existência do direito de representação: 1. Existência de uma pessoa pré-morta Pré-morta: pessoa que faleceu antes do autor da herança, transmitindo- se seus direitos a seus sucessores. 2. Só ocorre direito de representação entre descendentes 3. Herdeiros Perda do direito à herança 1. Perda do direito por indignidade (art. 1814, CC) No que tange ao direito próprio e de representação, o indigno se equivale a o herdeiro pré-morto. - Indignidade: pena civil que priva do direito de herança o herdeiro ou legatário que cometeu ato indignocom a pessoa do falecido e sua família. Excluídos da sucessão a. Quem tentou matou ou tentou contra a vida do autor da herança; b. Que houver acusado em juízo o autor da herança de calúnia, ou incorre em crime contra a honra, ou de seu cônjuge ou companheiro; c. Que por violência ou meio violento impedir que o autor da herança disponha livremente de seus bens por testamento. - A exclusão deve ser declarada por sentença. - O prazo prescricional é de 4 anos para ajuizar ação contra o excluído da sucessão, se iniciando desde a abertura da sucessão. - Legitimidade ativa para demandar ação é do Ministério Público. - Efeitos: são pessoais; o excluído se equivale ao pré-morto (direito de representação de seus descendentes). - O indigno poderá voltar a suceder se o ofendido estiver lhe reabilitado em testamento ou outro ato autêntico. Caso não haja habilitação expressa, e o indigno houver sido citado no testamento após a ocorrência da causa, este poderá suceder nos limites da disposição testamentária. Deserdação (art. 1961 e segs) É ato unilateral pelo qual o testador exclui da sucessão herdeiro necessário, mediante disposição testamentária motivada em uma das suas causas previstas em lei. * Requisitos: a. Existência de herdeiros necessários; b. Testamento válido; c. Expressa declaração de causa prevista em lei; d. Propositura de ação ordinária (prazo: 4 anos, desde a abertura do testamento). Obs. Ação de exclusão por deserdação. - A deserdação dos descendentes por seus ascendentes ocorrerá por: Ofensa física; Injúria grave; Relações ilícitas com a madrasta ou padrasto; Desamparo do ascendente em alienação mental ou grave enfermidade. - A deserdação dos ascendentes pelos descendentes ocorrerá por: Ofensa física; Injúria grave; Relações ilícitas com a mulher ou companheira do filho ou a do neto, ou com o marido ou companheiro da filha ou o da neta; Desamparo do filho ou neto com deficiência mental ou grave enfermidade. - Pode ser ordenada por testamento, com expressa declaração da causa. Exclusão por indignidade Deserdação Solicitada por terceiro interessado, obtida mediante sentença. Realizada por testamento com expressa declaração de causa. Prazo: 4 anos desde a abertura da sucessão. Prazo: 4 anos desde a abertura do testamento. Atinge herdeiros legítimos e testamentários. Atinge herdeiros necessários. Nem sempre os fatos são anteriores à morte. Fatos anteriores à morte. Motivos são válidos para deserdação. Nem todos os motivos configuram para a indignidade. Herança jacente e vacante - Art. 1820 e segs. Herança jacente: ocorre quando se abre a sucessão sem que o de cujus tenha deixado testamento, e não há conhecimento da existência de algum herdeiro certo e determinado ou quando a herança é repudiada. - Após o inventário, será publicado edital, e após um ano da primeira publicação será declarada a vacância, caso não apareça herdeiros. - Durante o período jacente os bens ficarão sob a administração de um curador. - Os credores poderão solicitar o pagamento das dívidas, no limite da herança. - O prazo é de 5 anos da abertura da sucessão para que os herdeiros se manifestem, pois, após esse período a herança será vacante. - A declaração da vacância não prejudica os herdeiros que legalmente se habilitarem. Herança vacante: ocorre quando não há herdeiro aparente (certeza). Logo, o juiz promove a arrecadação dos bens para preservar o acervo e entrega-lo ao Poder Público. Petição de herança A petição de herança é uma ação proposta por herdeiro para o reconhecimento de direito sucessório ou a restituição da universalidade de bens ou de quota ideal da herança da qual não participou. - Caso a ação de investigação de paternidade tenha sido ajuizada após a decisão de partilha de bens, o termo inicial do prazo prescricional para ajuizamento de ação de petição de herança é a data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu a paternidade. - Caso a ação de partilha não tenha se encerrado, basta solicitar habilitação nos autos. - Prazo prescricional: 10 anos. - Caso o filho já tenha sido reconhecido pelo pai, o prazo prescricional começa a correr desde a abertura da sucessão. Sucessão Legítima É aquela que decorre exclusivamente da lei, sem que haja qualquer influência do autor da herança. Modos de suceder: Direito próprio: herança é deferida ao herdeiro mais próximo; este herdeiro é chamado quando entre ele e o autor da herança não há herdeiro de grau mais próximo. Representação: herdeiro chamado a suceder em lugar de parente mais próximo do autor da herança, porém pré-morto, ausente ou incapaz de suceder. - Representante é o descendente do representado. Somente em linha reta descendente. - Herdar por estirpe = herdar por representação. Ex. premoriência (antes do outro), comoriência (morte simultânea), indignidade e deserdação. Ordem de vocação hereditária É a ordem pela qual a lei chama, convoca, os herdeiros do morto a herdar. Fala-se apenas quando se cuida de sucessão legítima. 1. Descendentes concorre com cônjuge ou companheiro sobrevivente a depender do regime de bens; 2. Ascendentes; 3. Cônjuge sobrevivente; 4. Colaterais até o 4º grau. Herança Se refere aos bens/patrimônios deixados pelo falecido. É objeto de transmissão por morte. Patrimônio: bens particulares e metade dos bens que possuía em comum com sua companheira ou cônjuge, ou seja, sua meação. Obs. A outra metade da metade da meação é do outro consorte, logo não serão herdados. Meação É parte do patrimônio comum do casal que pertence a cada um dos consortes. Cada consorte recebera metade. Não é objeto de transmissão por morte. Regime de bens Comunhão universal (art. 1.667): todos os bens são comuns cada consorte é dono da metade do patrimônio comum. Comunhão parcial (art. 1.658): somente os bens adquiridos durante a constância do casamento ou união estável são comuns. Separação de bens (art. 1.687): cada cônjuge possui seu patrimônio em separado. Concorrência do cônjuge com o descendente Não irá herdar quando: 1. Judicialmente separado do de cujus; 2. Separado de fato há mais de dois anos; 3. Regime de comunhão universal; 4. Regime da separação legal ou obrigatória; 5. Regime de comunhão parcial sem bens particulares pelo autor da herança. Irá herdar quando: 1. Regime de separação convencional; - Não há meação, logo, parte-se para a herança concorrência dos bens particulares. 2. Regime de comunhão parcial. - Há a meação sobre os bens comuns. Se houver bens particulares, o cônjuge concorre na herança com os filhos, logo, faz a meação em separado. - Obs. Súmula 377 STF os bens se comunicam somente na meação, no âmbito sucessório não haverá concorrência. Direito de habitação do cônjuge: direito de residir em imóvel destinado à família, se for o único daquela natureza a inventariar. Reserva da quarta parte: quinhão do cônjuge não pode ser inferior à 25%, se for mãe dos herdeiros com quem concorrer. Se aplica a todos os regimes. Sucessão dos ascendentes Na falta de descendentes são chamados à sucessão os ascendentes. O grau mais próximo exclui o mais remoto. Metade da herança vai para os ascendentes da linha paterna e a outra metade para a linha materna. Não há a figura do direito de representação (art. 1.852) - O cônjuge concorre com os ascendentes, na seguinte proporção: 1. 1/3 se concorrer com os pais do de cujus; 2. Metade se concorrer com apenas em dos pais do de cujus; 3. Metade se concorrer com avós ou ascendentes de maior grau. Sucessão dos colaterais São chamados a suceder quando não há cônjuge sobrevivente. - Direito de representação concedidos aos filhos de irmãos (sobrinhos).Obs. Irmãos bilaterais herdam 2x mais do que os irmãos unilaterais. - Se não houver irmãos bilaterais, ou unilaterais herdarão em partes iguais. a. Na falta de irmãos, herdarão os sobrinhos; b. Na falta de sobrinhos, herdarão os tios; - Se concorrer apenas sobrinhos, estes herdarão por cabeça. - Se concorrer sobrinhos bilaterais com sobrinhos unilaterais, os bilaterais herdarão 2x mais do que unilaterais. - Se todos forem sobrinhos unilaterais ou bilaterais, herdarão por igual. Sucessão de ascendentes Art. 1836, CC Na falta dos descendentes, serão chamados os ascendentes em concorrência com o cônjuge sobrevivente. A divisão ocorre por linha 50% para linha materna e 50% para linha paterna. Na falta de uma linha, o valor integral vai para a remanescente. Não há direito de representação. Os mais próximos excluem os mais remotos. Ordem de vocação: 1° pais; 2º na falta deste acima, chama-se os avós. Concorrência dos ascendentes com cônjuge Art. 1837, CC. O cônjuge sobrevivente SEMPRE irá concorrer, independente do regime de bens, logo, ele também se configura como herdeiro. A divisão se dará da seguinte forma 1/3 para cada, salvo, se não tiver os dois pais vivos, pois nesse caso, será 50% para os outros ascendentes que irá dividir entre si. Na falta de ascendentes, a integralidade da herança irá para o cônjuge sobrevivente. Sucessão de colaterais Art. 1839, CC. Na falta de descendentes, ascendentes e cônjuge, a herança irá para os colaterais. Ordem de vocação: 1° irmão; 2º sobrinhos; 3º tios; 4º colaterais de 4º grau: primo, tio avô e sobrinho neto. Se configuram como herdeiros facultativos, uma vez que para receber a herança, deve faltar herdeiros legítimos e testamento. É a última classe a ser chamada para a sucessão. O testamento pode impedir os colaterais a receber. Entre os colaterais, existe direito de representação, APENAS para os sobrinhos. Concorrência de unilaterais com bilaterais Irmãos bilaterais parte de mãe e pai, possuem os mesmos ascendentes. Recebem 2x mais que os irmãos unilaterais. Sobrinhos de irmãos bilaterais também ganham 2x mais que sobrinhos de irmãos unilaterais. Irmãos unilaterais apenas por parte de mãe ou pai, possuem ascendentes diferentes. Sucessão testamentária Art. 1857, CC. A sucessão testamentária se concretiza através de um “ato de última vontade”, se tratando de um negócio jurídico com o objetivo específico. Pode ser disposta a totalidade ou parte dos bens. A legítima dos herdeiros deve ser preservada. Capacidade de testar apenas sujeitos capazes e maiores de 16 anos. Testamento somente produz efeito com a morte do autor, tendo como beneficiários são os herdeiros testamentários. Herdeiro sujeito que recebe toda a herança (sucessor universal). Legatário sujeito que recebe um bem específico no testamento (sucessor singular). Formas de testamento 1. Público escrito por tabelião; testador + 2 testemunhas. 2. Cerrado realizado secretamente, somente se divulga em juízo com a morte do autor. 3. Particular próprio punho. O testamento pode ser modificado. Deve ser levado a juízo para ser cumprido e dar a ordem de cumpra-se. Inventário Art. 1991, CC. O inventário descreve os bens existentes e busca saber qual é o patrimônio total deixado pelo autor da herança. A administração da herança será exercida pelo inventariante, até a homologação da partilha. Primeiras declarações é prestada as informações sobre o caso. Possui como objetivo descrever o patrimônio. Impugnação às primeiras declarações realizada pelos herdeiros. Sonegação de bens pelos herdeiros Se refere à possiblidade de um herdeiro deixar de levar ao inventário patrimônio que pertencia ao autor da herança, de forma proposital e com má-fé. Ex.: gado, semovente, joias... Efeitos da sonegação Herdeiro condenado como sonegador não perde o direito à herança, apenas perde direito ao bem que foi sonegado. Se o sonegador for o próprio inventariante, este será removido. Para haver pena de sonegação, esta deve ser requerida através de ação movida pelos herdeiros ou credores da herança. Colação A colação é o ato pelo qual o herdeiro informa, no inventário, o recebimento de bens em vida, antecipado pelo autor da herança O pai pode doar somente 50% de seu patrimônio para cada filho. No momento do inventário, o filho que recebeu parte da herança em doação, deve realizar a restituição dessa doação na herança, para que esta venha ser repartilhada entre os outros herdeiros. Cláusula de dispensa da colação possibilidade da não realização da colação dos bens doados, desde que não tenha excedido a 50%. Obs.: a data do óbito irá reger os valores a serem devolvidos na herança.
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