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Questões BDQ Civil V

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1a Questão 
 
Bino, militar em praça sitiada, resolve fazer testamento em máquina de escrever, diante de duas testemunhas. Ao final, entrega 
o testamento ao auditor do agrupamento, que o recebe na presença de duas testemunhas. Todos assinam o documento. Assim, 
marque a alternativa correta. 
 
 
O direito brasileiro não prevê este tipo de testamento. 
 
Por estarem cumpridas formalidades específicas, o testamento não caducará. 
 
A caducidade do testamento dependerá da oitiva da autoridade militar. 
 O testamento caducará no prazo de 90 dias em que o testador possa fazer outro, porém ordinário. 
Respondido em 29/02/2020 16:22:25 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
(OAB/SP) A sucessão da pessoa natural ocorre com 
 
 
o testamento. 
 a morte do sucedido. 
 
a abertura do inventário. 
 
a finalização do inventário. 
Respondido em 29/02/2020 16:24:44 
 
 
Explicação: 
Art. 1.784 CC Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários. 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
O foro competente para abertura do Inventário é: 
 
 
do domicílio do cônjuge sobrevivente 
 
da situação dos bens deixados pelo "de cujus" 
 
do domicílio de um dos herdeiros 
 
da residência do "de cujus" 
 do último domicílio do "de cujus" 
Respondido em 29/02/2020 16:31:51 
 
 
Explicação: 
O Art. 1785 estabelece que a sucessão abre-se no lugar do último domicílio do falecido. 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
Julgue os itens a seguir, marcando apenas a alternativa verdadeira: 
 
 
O processo de inventário será sempre judicial, exceto quando todos os herdeiros forem capazes e houver consentimento 
para remessa ao juízo arbitral. 
 
Será nomeado inventariante, pela ordem, na impossibilidade ou inexistência do cônjuge sobrevivente, o filho mais velho 
do falecido. 
 
O processo de inventário consiste na descrição minuciosa dos bens para fins de se apurar o quinhão de cada herdeiro, 
para o pagamento das dívidas do de cujus e para o recolhimento do imposto de transmissão ao fisco municipal. 
 No processo de inventário a meação do cônjuge nunca deve ser considerada para fins de cálculo do imposto de 
transmissão causa mortis. 
 
O Espólio permanece na posse do cônjuge sobrevivente, até o que inventariante nomeado preste compromisso nos 
autos. 
Respondido em 29/02/2020 16:36:57 
 
 
Explicação: A questão visa aferir a compreensão dos primeiros procedimentos processuais após a abertura da sucessão e do 
processo de inventário. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
A responsabilidade jurídica de guarda e proteção de arquivos, independentemente de vínculo de propriedade é chamada de: 
 
 Custódia. 
 
Sucessão. 
 
Herança. 
 
Compra e Venda 
 
Dação. 
Respondido em 29/02/2020 16:38:06 
 
 
Explicação: 
GABARITO- Custódia 
- Responsabilidade jurídica de guarda e proteção de arquivos, independentemente de vínculo de propriedade. 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Acerca do princípio da saisine é correto afirmar que: 
 
 
Trata-se de ficção jurídica que visa atribuir aos herdeiros legítimos e testamentários, direitos sobre os bens hereditários 
desde a abertura do processo de inventário 
 
Quando o herdeiro renuncia aos bens da herança tal ato produzirá efeitos ex nunc, sendo certo que os efeitos do 
princípio da saisine restam confirmados até a data da renúncia 
 
Trata-se de criação jurídica, oriunda do direito Alemão, que preconiza a imediata transmissão da gestão do patrimônio ao 
herdeiro do falecido que estiver na posse dos bens da herança 
 Refere-se a uma ficção jurídica pela qual se defere, de imediato, a transmissão da posse e propriedade dos bens da 
herança aos herdeiros do falecido 
 
Quando o herdeiro aceita os bens da herança, ocorre uma confirmação dos efeitos do princípio da saisine, que até aquele 
momento eram apenas parciais e que não permitiam ainda a posse direta do herdeiro sobre os bens da herança 
Respondido em 29/02/2020 16:40:27 
 
 
Explicação: 
Refere-se a uma ficção jurídica pela qual se defere, de imediato, a transmissão da posse e propriedade dos bens 
da herança aos herdeiros do falecido. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Identifique a(as) afirmativa(as) que são verdadeiras e depois assinale a opção correta: 
I. A herança defere-se como um todo unitário, ainda que vários sejam os herdeiros e regula-se pelas normas atinentes ao 
condomínio; 
II. No Direito brasileiro a liberdade de testar é limitada quando existirem herdeiros necessários; 
III. Sucessão testamentária é aquela que decorre de disposição de última vontade, expressa em testamento ou codicilo; 
IV. Os pactos sucessórios são vedados no Direito Brasileiro, portanto não se admite a sucessão contratual, porque não é 
permitido o negócio jurídico realizado sobre herança de pessoa viva; 
V. A sucessão a título singular ocorre quando o testador deixa ao beneficiário bens certos e determinados, chamados de 
legado. 
 
 
As assertivas I, III e V são verdadeiras 
 
As assertivas I, IV e V são verdadeiras 
 Todas as afirmações são verdadeiras 
 
As opções I e V são verdadeiras 
 
Apenas a assertiva V é verdadeira 
Respondido em 29/02/2020 16:43:22 
 
 
Explicação: 
A herança defere-se como um todo unitário, ainda que vários sejam os herdeiros e regula-se pelas normas atinentes ao 
condomínio; 
No Direito brasileiro a liberdade de testar é limitada quando existirem herdeiros necessários; 
Sucessão testamentária é aquela que decorre de disposição de última vontade, expressa em testamento ou codicilo; 
Os pactos sucessórios são vedados no Direito Brasileiro, portanto não se admite a sucessão contratual, porque não é permitido o 
negócio jurídico realizado sobre herança de pessoa viva; 
A sucessão a título singular ocorre quando o testador deixa ao beneficiário bens certos e determinados, chamados de legado. 
 
Todas as afirmativas encontram-se corretas, encontrando fundamento nos primeiros artigos da parte de direito sucessório do 
código civil, com exceção da afirmativa sobre pacto sucessório, que é matéria tanto de direito civil III quanto direito civil VI. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Carlos elabora testamento em que nomeia José legatário de duzentos mil reais porque, ao tempo em que seu pai esteve 
internado, foi o enfermeiro que melhor se dedicou à cura e ao bem-estar do ente amado. Contudo, à época do cumprimento do 
testamento, descobre-se não haver enfermeiro com tal nome trabalhando no hospital no período mencionado. Assim, marque a 
alternativa correta: 
 
 
Por se tratar de claro erro quanto à pessoa, a disposição é anulável pelo prazo de 4 anos. 
 
Não há vício na disposição testamentária, mas apenas ineficácia se alegada pela parte interessada. 
 Apesar do vício de consentimento, é possível cumprir a vontade do testador se identificada a pessoa a quem se 
refere o testamento. 
 
O fato eiva o testamento de nulidade, não havendo modo de se aproveitar a disposição. 
 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
O foro competente para abertura do Inventário é: 
 
 
 
da residência do "de cujus" 
 
 
do domicílio do cônjuge sobrevivente 
 
 
do último domicílio do "de cujus" 
 
 
da situação dos bens deixados pelo "de cujus" 
 
 
do domicílio de um dos herdeiros 
 
 
 
Explicação: 
O Art. 1785 estabelece que a sucessão abre-se no lugar do último domicílio do falecido. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
A sucessão da pessoa natural ocorre com 
 
 
 
a finalização do inventário. 
 
 
a morte do sucedido. 
 
 
o testamento. 
 
 
com a expedição do formal de partilha 
 
 
a abertura do inventário. 
 
 
 
Explicação: artigo 1784 Código civil 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Quanto aos seus efeitos a sucessão pode ser: 
 
 
 
Singular ou legítima 
 
 
Legítima ou universal 
 
 
Testamentária ou singular 
 
 
Legítima ou testamentária 
 
 
Singular ou universal 
 
 
 
Explicação: 
A sucessão hereditária pode ocorrer a título universal e a título singular. 
A sucessão a título universal ocorre quando todos osbens são transferidos em sua totalidade aos herdeiros. 
A sucessão a título singular ocorre quando é transmitido um único bem, como um automóvel por exemplo. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
(CESPE/DPE-MA DEFENSOR PÚBLICO/2011) De acordo com o direito das sucessões: 
 
 
 
a partilha, uma vez julgada, só será anulável pelos vícios e defeitos que invalidem, em geral, os negócios jurídicos e 
desde que observado o prazo decadencial de quatro anos. 
 
 
o indivíduo com mais de dezesseis anos de idade pode dispor de seus bens por ato de última vontade, desde que 
judicialmente autorizado, uma vez que não possui capacidade testamentária plena. 
 
 
o cônjuge sobrevivente está em segundo lugar na ordem de vocação hereditária; e, se forem cinco os filhos comuns 
do casal, caberá a ele, ascendente dos herdeiros, uma quarta parte da herança, sendo o restante dividido em partes 
iguais pelos filhos. 
 
 
os descendentes do herdeiro excluído por indignidade sucedem por estirpe, como se ele estivesse morto antes da 
abertura da sucessão. 
 
 
o testamento cerrado terá de ser aberto pelo tabelião, na presença de, pelo menos, três testemunhas. 
 
 
 
Explicação: 
os descendentes do herdeiro excluído por indignidade sucedem por estirpe, como se ele estivesse morto antes da abertura da 
sucessão. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
 
(Ministério Público Estadual MPE/MG ¿ 2010) Analise as seguintes alternativas e assinale a assertiva VERDAOCORRE. 
 
 
 
Absolvido de crime praticado contra seu pai, com sentença transitada em julgado, não produzirá efeito a disposição 
testamentária deserdando o ofensor. 
 
 
O esbulhador do alheio deve indenizar o dono da coisa pelo valor das deteriorações e o devido a título de lucros 
cessantes, se houver. 
 
 
O herdeiro que tentou matar seu pai, citado em ação própria, seis anos após a abertura da sucessão, não recebe a 
herança, face ao despacho citatório do juiz. 
 
 
. 
 
 
Consoante a teoria da responsabilidade subjetiva, em não havendo culpa do agente, não é o autor do ato 
responsabilizado pelo dano indenizável. 
 
 
 
Explicação: 
 
O enunciado requer a alternativa incorreta. Desse modo, como o prazo 
decadencial para se intentar a referida ação é de quatro anos, a 
alternativa D está errada, nos termos do parágrafo único do 
artigo 1.965 do CC/2002: ¿Ao herdeiro instituído, ou àquele a quem 
aproveite a deserdação, incumbe provar a veracidade da causa alegada 
pelo testador. Parágrafo único. O direito de provar a causa da 
deserdação extingue-se no prazo de quatro anos, a contar da data da 
abertura do testamento.¿ Vide, também, artigo 1.815 § 1o. 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
(UFRJ-NCE/MPE-RJ 2007/ ANALISTA) A respeito do direito das sucessões, é correto afirmar que: 
 
 
 
o testamento pode ser mudado pelo testador a qualquer tempo em sua vida nos termos do art. 1.858 do CC, ao 
passo que os codicilos, uma vez instituídos, não podem ser alterados; 
 
 
a distinção entre a indignidade e a deserdação está no fato de que a primeira ocorre quando o sucessor incorre em 
uma das hipóteses legais de ofensa ao autor da herança, independente de qualquer ato volitivo deste, ao passo que 
a deserdação decorre de ato de vontade do autor da herança, independente da ocorrência de qualquer hipótese legal 
praticada pelo eventual sucessor; 
 
 
na substituição fideicomissária, a propriedade resolúvel do fiduciário pode ser instituída por tempo indeterminado; 
 
 
a herança vacante, em sucintas palavras, é aquela que deriva dos bens do autor da herança que não deixa 
sucessores capazes de sucedê-lo, adquirindo ela o status de herança jacente depois de decorridos cinco anos da 
abertura da sucessão, momento este em que os bens arrecadados passarão ao domínio de um Estado da federação. 
 
 
o direito de representação sucessório é aquele que decorre de poderes especiais do sucessor outorgados a 
determinada pessoa, que pode, assim, praticar todos os atos civis como se sucessor fosse; 
 
 
 
Explicação: 
na substituição fideicomissária, a propriedade resolúvel do fiduciário pode ser instituída por tempo indeterminado; 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
A regra do droit saisine: 
 
 
 
Dispõe que aberta a sucessão, com a morte do sucedido, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos 
e testamentários; 
 
 
Indica que apenas para os herdeiros legítimos, os bens deixados pelo sucedido serão transmitidos desde logo, a 
partir da abertura da sucessão; 
 
 
É aplicável tanto aos herdeiros legítimos quanto testamentários e dispõe que os herdeiros ficarão investidos na posse 
dos bens que compõe o espólio no momento imediato da morte do sucedido; 
 
 
É aplicável apenas aos herdeiros legítimos e dispõe que os herdeiros ficarão investidos na posse dos bens que 
compõe o espólio no momento imediato da morte do sucedido; 
 
 
Dispõe que a transmissão da herança aos herdeiros legítimos e testamentários somente se dará com a conclusão do 
processo de inventário e expedição do competente formal de partilha. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1.784 CC Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários. 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Quanto a fonte a sucessão pode ser: 
 
 
 
Singular ou Legítima 
 
 
Legítima ou Universal 
 
 
Singular ou Universal 
 
 
Legítima ou testamentária 
 
 
Testamentária ou Singular 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1786, CC 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
Bino, militar em praça sitiada, resolve fazer testamento em máquina de escrever, diante de duas testemunhas. Ao final, 
entrega o testamento ao auditor do agrupamento, que o recebe na presença de duas testemunhas. Todos assinam o 
documento. Assim, marque a alternativa correta. 
 
 
O direito brasileiro não prevê este tipo de testamento. 
 
 
O testamento caducará no prazo de 90 dias em que o testador possa fazer outro, porém ordinário. 
 
 
Por estarem cumpridas formalidades específicas, o testamento não caducará. 
 
 
A caducidade do testamento dependerá da oitiva da autoridade militar. 
 
 
 
 
2. 
 
 
(CESPE/DPE-MA DEFENSOR PÚBLICO/2011) De acordo com o direito das sucessões: 
 
 
 
a partilha, uma vez julgada, só será anulável pelos vícios e defeitos que invalidem, em geral, os negócios jurídicos e 
desde que observado o prazo decadencial de quatro anos. 
 
 
o testamento cerrado terá de ser aberto pelo tabelião, na presença de, pelo menos, três testemunhas. 
 
 
os descendentes do herdeiro excluído por indignidade sucedem por estirpe, como se ele estivesse morto antes da 
abertura da sucessão. 
 
 
o indivíduo com mais de dezesseis anos de idade pode dispor de seus bens por ato de última vontade, desde que 
judicialmente autorizado, uma vez que não possui capacidade testamentária plena. 
 
 
o cônjuge sobrevivente está em segundo lugar na ordem de vocação hereditária; e, se forem cinco os filhos comuns 
do casal, caberá a ele, ascendente dos herdeiros, uma quarta parte da herança, sendo o restante dividido em partes 
iguais pelos filhos. 
 
 
 
Explicação: 
os descendentes do herdeiro excluído por indignidade sucedem por estirpe, como se ele estivesse morto antes da abertura da 
sucessão. 
 
 
 
 
3. 
 
 
 
(Ministério Público Estadual MPE/MG ¿ 2010) Analise as seguintes alternativas e assinale a assertiva INCORRETA. 
 
 
 
O esbulhador do alheio deve indenizar o dono da coisa pelo valor das deteriorações e o devido a título de lucros 
cessantes, se houver. 
 
 
Absolvido de crime praticado contra seu pai, com sentença transitada em julgado, não produzirá efeito a disposição 
testamentária deserdando o ofensor. 
 
 
O herdeiro que tentou matar seu pai, citado em ação própria, seis anos após a abertura da sucessão, não recebe a 
herança, face ao despacho citatório do juiz. 
 
 
Consoante a teoria da responsabilidade subjetiva, em não havendo culpa do agente, não é o autor do ato 
responsabilizado pelo dano indenizável. 
 
 
. 
 
 
 
Explicação: 
 
O enunciado requer aalternativa incorreta. Desse modo, como o prazo 
decadencial para se intentar a referida ação é de quatro anos, a 
alternativa D está errada, nos termos do parágrafo único do 
artigo 1.965 do CC/2002: ¿Ao herdeiro instituído, ou àquele a quem 
aproveite a deserdação, incumbe provar a veracidade da causa alegada 
pelo testador. Parágrafo único. O direito de provar a causa da 
deserdação extingue-se no prazo de quatro anos, a contar da data da 
abertura do testamento.¿ Vide, também, artigo 1.815 § 1o. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Assinale a alternativa correta a respeito do direito das sucessões no Código Civil. 
 
 
 
A incapacidade superveniente do testador invalida o testamento, e o testamento do incapaz se valida com a 
superveniência da capacidade. 
 
 
O herdeiro não responde por encargos superiores às forças da herança; incumbe-lhe, porém, a prova do excesso, 
salvo se houver inventário que a escuse, demonstrando o valor dos bens herdados. 
 
 
O direito à sucessão aberta, bem como o quinhão de que disponha o coerdeiro, não pode ser objeto de cessão por 
escritura pública. 
 
 
O herdeiro necessário, a quem o testador deixar a sua parte disponível, ou algum legado, perde o direito à legítima. 
 
 
Somente as pessoas já nascidas no momento da abertura da sucessão legitimam-se a suceder. 
 
 
 
Explicação: 
O herdeiro não responde por encargos superiores às forças da herança; incumbe-lhe, porém, a prova do excesso, salvo se 
houver inventário que a escuse, demonstrando o valor dos bens herdados. 
 
 
 
 
5. 
 
 
A regra do droit saisine: 
 
 
 
Dispõe que a transmissão da herança aos herdeiros legítimos e testamentários somente se dará com a conclusão do 
processo de inventário e expedição do competente formal de partilha. 
 
 
Indica que apenas para os herdeiros legítimos, os bens deixados pelo sucedido serão transmitidos desde logo, a 
partir da abertura da sucessão; 
 
 
É aplicável tanto aos herdeiros legítimos quanto testamentários e dispõe que os herdeiros ficarão investidos na posse 
dos bens que compõe o espólio no momento imediato da morte do sucedido; 
 
 
É aplicável apenas aos herdeiros legítimos e dispõe que os herdeiros ficarão investidos na posse dos bens que 
compõe o espólio no momento imediato da morte do sucedido; 
 
 
Dispõe que aberta a sucessão, com a morte do sucedido, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos 
e testamentários; 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1.784 CC Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários. 
 
 
 
 
6. 
 
 
Julgue os itens a seguir, marcando apenas a alternativa verdadeira: 
 
 
 
O Espólio permanece na posse do cônjuge sobrevivente, até o que inventariante nomeado preste compromisso nos 
autos. 
 
 
O processo de inventário consiste na descrição minuciosa dos bens para fins de se apurar o quinhão de cada 
herdeiro, para o pagamento das dívidas do de cujus e para o recolhimento do imposto de transmissão ao fisco 
municipal. 
 
 
No processo de inventário a meação do cônjuge nunca deve ser considerada para fins de cálculo do imposto de 
transmissão causa mortis. 
 
 
O processo de inventário será sempre judicial, exceto quando todos os herdeiros forem capazes e houver 
consentimento para remessa ao juízo arbitral. 
 
 
Será nomeado inventariante, pela ordem, na impossibilidade ou inexistência do cônjuge sobrevivente, o filho mais 
velho do falecido. 
 
 
 
Explicação: A questão visa aferir a compreensão dos primeiros procedimentos processuais após a abertura da sucessão e do 
processo de inventário. 
 
 
 
 
7. 
 
 
A responsabilidade jurídica de guarda e proteção de arquivos, independentemente de vínculo de propriedade é chamada de: 
 
 
 
Dação. 
 
 
Compra e Venda 
 
 
Custódia. 
 
 
Sucessão. 
 
 
Herança. 
 
 
 
Explicação: 
GABARITO- Custódia 
- Responsabilidade jurídica de guarda e proteção de arquivos, independentemente de vínculo de propriedade. 
 
 
 
 
8. 
 
 
Sobre o direito de representação na herança é correto afirmar que: 
 
 
 
O representante herda o quinhão do representado na herança do ascendente quando ocorrer pré-morte, declaração 
de indignidade ou deserdação 
 
 
Ocorrendo a transmissão da herança a um representante menor, o representado excluído poderá gerir e usufruir de 
tais bens, pois a prorrogativa concedida pelo direito de família não pode ser revogada pelo direito sucessório 
 
 
Um cônjuge sobrevivente sucede representando o outro em caso de comoriência deste com o seu ascendente, 
quando o ascendente deixar bens 
 
 
No caso de renúncia à herança, os descendentes do renunciante herdarão por direito de representação como se o 
renunciante fosse pré-morto 
 
 
O cônjuge sobrevivente representa o cônjuge falecido na herança que este tiver de receber devido ao seu parentesco 
civil em 1º grau 
 
 
 
Explicação: A questão visa aferir conhecimentos sobre o Direito de Representação na sucessão legítima. 
 
 
1. 
 
 
Carlos elabora testamento em que nomeia José legatário de duzentos mil reais porque, ao tempo em que seu pai esteve 
internado, foi o enfermeiro que melhor se dedicou à cura e ao bem-estar do ente amado. Contudo, à época do cumprimento 
do testamento, descobre-se não haver enfermeiro com tal nome trabalhando no hospital no período mencionado. Assim, 
marque a alternativa correta: 
 
 
Não há vício na disposição testamentária, mas apenas ineficácia se alegada pela parte interessada. 
 
 
Apesar do vício de consentimento, é possível cumprir a vontade do testador se identificada a pessoa a quem se 
refere o testamento. 
 
 
Por se tratar de claro erro quanto à pessoa, a disposição é anulável pelo prazo de 4 anos. 
 
 
O fato eiva o testamento de nulidade, não havendo modo de se aproveitar a disposição. 
 
 
 
 
2. 
 
 
(UFRJ-NCE/MPE-RJ 2007/ ANALISTA) A respeito do direito das sucessões, é correto afirmar que: 
 
 
 
a distinção entre a indignidade e a deserdação está no fato de que a primeira ocorre quando o sucessor incorre em 
uma das hipóteses legais de ofensa ao autor da herança, independente de qualquer ato volitivo deste, ao passo que 
a deserdação decorre de ato de vontade do autor da herança, independente da ocorrência de qualquer hipótese legal 
praticada pelo eventual sucessor; 
 
 
o testamento pode ser mudado pelo testador a qualquer tempo em sua vida nos termos do art. 1.858 do CC, ao 
passo que os codicilos, uma vez instituídos, não podem ser alterados; 
 
 
na substituição fideicomissária, a propriedade resolúvel do fiduciário pode ser instituída por tempo indeterminado; 
 
 
a herança vacante, em sucintas palavras, é aquela que deriva dos bens do autor da herança que não deixa 
sucessores capazes de sucedê-lo, adquirindo ela o status de herança jacente depois de decorridos cinco anos da 
abertura da sucessão, momento este em que os bens arrecadados passarão ao domínio de um Estado da federação. 
 
 
o direito de representação sucessório é aquele que decorre de poderes especiais do sucessor outorgados a 
determinada pessoa, que pode, assim, praticar todos os atos civis como se sucessor fosse; 
 
 
 
Explicação: 
na substituição fideicomissária, a propriedade resolúvel do fiduciário pode ser instituída por tempo indeterminado; 
 
 
 
 
3. 
 
 
(TJ/MT) Assinale a alternativa CORRETA. 
 
 
 
A sucessão por morte obedece à lei do domicílio do de cujus, quanto à capacidade de suceder dos herdeiros e 
legatários. 
 
 
A sucessão por morte obedece à lei de nacionalidade do de cujus, mesmo que os bens estejam situados no Brasil. 
 
 
A sucessão por morte obedece, quanto aos bens situados no Brasil, à lei brasileira. 
 
 
A sucessão por morte obedece, quanto aos herdeiros brasileiros, à lei de seu domicílio, desde que lhe seja mais 
benéfica, desimportando a localização, situação ou natureza dos bens. 
 
 
Todas as alternativas anteriores estão incorretas. 
 
 
 
Explicação: 
Todas as alternativasanteriores estão incorretas. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao Direito das Sucessões. 
 
 
 
Os herdeiros do indigno herdam por representação, nos casos previstos em lei. 
 
 
A herança jacente é sempre transitória. 
 
 
O cônjuge sobrevivente concorre com os descendentes nos bens particulares, não nos comuns, na ordem da vocação 
hereditária. 
 
 
A parte do renunciante acresce à dos coerdeiros da mesma classe e do mesmo grau. 
 
 
O herdeiro necessário perderá o direito à legítima se lhe forem deixados bens em testamento que constituam a parte 
disponível do testador 
 
 
 
Explicação: 
O herdeiro necessário perderá o direito à legítima se lhe forem deixados bens em testamento que constituam a parte 
disponível do testador 
 
 
 
 
5. 
 
 
Quanto a fonte a sucessão pode ser: 
 
 
 
Legítima ou Universal 
 
 
Singular ou Legítima 
 
 
Legítima ou testamentária 
 
 
Singular ou Universal 
 
 
Testamentária ou Singular 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1786, CC 
 
 
 
 
6. 
 
 
O foro competente para abertura do Inventário é: 
 
 
 
do último domicílio do "de cujus" 
 
 
do domicílio do cônjuge sobrevivente 
 
 
da situação dos bens deixados pelo "de cujus" 
 
 
do domicílio de um dos herdeiros 
 
 
da residência do "de cujus" 
 
 
 
Explicação: 
O Art. 1785 estabelece que a sucessão abre-se no lugar do último domicílio do falecido. 
 
 
 
 
7. 
 
 
A regra do droit saisine: 
 
 
 
Dispõe que aberta a sucessão, com a morte do sucedido, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos 
e testamentários. 
 
 
É aplicável tanto aos herdeiros legítimos quanto testamentários e dispõe que os herdeiros ficarão investidos na posse 
dos bens que compõe o espólio no momento imediato da morte do sucedido; 
 
 
É aplicável apenas aos herdeiros legítimos e dispõe que os herdeiros ficarão investidos na posse dos bens que 
compõe o espólio no momento imediato da morte do sucedido; 
 
 
Indica que apenas para os herdeiros legítimos, os bens deixados pelo sucedido serão transmitidos desde logo, a 
partir da abertura da sucessão; 
 
 
Dispõe que a transmissão da herança aos herdeiros legítimos e testamentários somente se dará com a conclusão do 
processo de inventário e expedição do competente formal de partilha. 
 
 
 
Explicação: Art. 1.784 do CC 
 
 
 
 
8. 
 
 
Até a partilha, o direito dos coerdeiros, quanto à propriedade e posse da herança, rege-se pelas normas relativas à (ao): 
 
 
 
condomínio. 
 
 
curatela 
 
 
fundação. 
 
 
composse. 
 
 
sociedade de fato. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1.791 CC A herança defere-se como um todo unitário, ainda que vários sejam os herdeiros. 
Parágrafo único. Até a partilha, o direito dos co-herdeiros, quanto à propriedade e posse da herança, será indivisível, e 
regular-se-á pelas normas relativas ao condomínio. 
 
 
. 
 
 
 
(Ministério Público Estadual MPE/MG ¿ 2010) Analise as seguintes alternativas e assinale a assertiva INCORRETA. 
 
 
 
Consoante a teoria da responsabilidade subjetiva, em não havendo culpa do agente, não é o autor do ato 
responsabilizado pelo dano indenizável. 
 
 
O esbulhador do alheio deve indenizar o dono da coisa pelo valor das deteriorações e o devido a título de lucros 
cessantes, se houver. 
 
 
Absolvido de crime praticado contra seu pai, com sentença transitada em julgado, não produzirá efeito a disposição 
testamentária deserdando o ofensor. 
 
 
. 
 
 
O herdeiro que tentou matar seu pai, citado em ação própria, seis anos após a abertura da sucessão, não recebe a 
herança, face ao despacho citatório do juiz. 
 
 
 
Explicação: 
 
O enunciado requer a alternativa incorreta. Desse modo, como o prazo 
decadencial para se intentar a referida ação é de quatro anos, a 
alternativa D está errada, nos termos do parágrafo único do 
artigo 1.965 do CC/2002: ¿Ao herdeiro instituído, ou àquele a quem 
aproveite a deserdação, incumbe provar a veracidade da causa alegada 
pelo testador. Parágrafo único. O direito de provar a causa da 
deserdação extingue-se no prazo de quatro anos, a contar da data da 
abertura do testamento.¿ Vide, também, artigo 1.815 § 1o. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Julgue os itens a seguir, marcando apenas a alternativa verdadeira: 
 
 
 
O processo de inventário será sempre judicial, exceto quando todos os herdeiros forem capazes e houver 
consentimento para remessa ao juízo arbitral. 
 
 
No processo de inventário a meação do cônjuge nunca deve ser considerada para fins de cálculo do imposto de 
transmissão causa mortis. 
 
 
Será nomeado inventariante, pela ordem, na impossibilidade ou inexistência do cônjuge sobrevivente, o filho mais 
velho do falecido. 
 
 
O processo de inventário consiste na descrição minuciosa dos bens para fins de se apurar o quinhão de cada 
herdeiro, para o pagamento das dívidas do de cujus e para o recolhimento do imposto de transmissão ao fisco 
municipal. 
 
 
O Espólio permanece na posse do cônjuge sobrevivente, até o que inventariante nomeado preste compromisso nos 
autos. 
 
 
 
Explicação: A questão visa aferir a compreensão dos primeiros procedimentos processuais após a abertura da sucessão e do 
processo de inventário. 
 
 
 
 
3. 
 
 
A responsabilidade jurídica de guarda e proteção de arquivos, independentemente de vínculo de propriedade é chamada de: 
 
 
 
Herança. 
 
 
Compra e Venda 
 
 
Sucessão. 
 
 
Dação. 
 
 
Custódia. 
 
 
 
Explicação: 
GABARITO- Custódia 
- Responsabilidade jurídica de guarda e proteção de arquivos, independentemente de vínculo de propriedade. 
 
 
 
 
4. 
 
 
Sobre o direito de representação na herança é correto afirmar que: 
 
 
 
O cônjuge sobrevivente representa o cônjuge falecido na herança que este tiver de receber devido ao seu parentesco 
civil em 1º grau 
 
 
Ocorrendo a transmissão da herança a um representante menor, o representado excluído poderá gerir e usufruir de 
tais bens, pois a prorrogativa concedida pelo direito de família não pode ser revogada pelo direito sucessório 
 
 
Um cônjuge sobrevivente sucede representando o outro em caso de comoriência deste com o seu ascendente, 
quando o ascendente deixar bens 
 
 
O representante herda o quinhão do representado na herança do ascendente quando ocorrer pré-morte, declaração 
de indignidade ou deserdação 
 
 
No caso de renúncia à herança, os descendentes do renunciante herdarão por direito de representação como se o 
renunciante fosse pré-morto 
 
 
 
Explicação: A questão visa aferir conhecimentos sobre o Direito de Representação na sucessão legítima. 
 
 
 
 
5. 
 
 
(CESPE/DPE-MA DEFENSOR PÚBLICO/2011) De acordo com o direito das sucessões: 
 
 
 
o indivíduo com mais de dezesseis anos de idade pode dispor de seus bens por ato de última vontade, desde que 
judicialmente autorizado, uma vez que não possui capacidade testamentária plena. 
 
 
a partilha, uma vez julgada, só será anulável pelos vícios e defeitos que invalidem, em geral, os negócios jurídicos e 
desde que observado o prazo decadencial de quatro anos. 
 
 
os descendentes do herdeiro excluído por indignidade sucedem por estirpe, como se ele estivesse morto antes da 
abertura da sucessão. 
 
 
o cônjuge sobrevivente está em segundo lugar na ordem de vocação hereditária; e, se forem cinco os filhos comuns 
do casal, caberá a ele, ascendente dos herdeiros, uma quarta parte da herança, sendo o restante dividido em partes 
iguais pelos filhos. 
 
 
o testamento cerrado terá de ser aberto pelo tabelião, na presença de, pelo menos, três testemunhas. 
 
 
 
Explicação: 
os descendentes do herdeiro excluído por indignidade sucedem por estirpe, como se ele estivesse morto antes da abertura da 
sucessão. 
 
 
 
 
6. 
 
 
A regra do droit saisine: 
 
 
 
Indica que apenas para os herdeiros legítimos, os bens deixados pelo sucedido serão transmitidos desde logo, a 
partir da abertura da sucessão;É aplicável apenas aos herdeiros legítimos e dispõe que os herdeiros ficarão investidos na posse dos bens que 
compõe o espólio no momento imediato da morte do sucedido; 
 
 
Dispõe que a transmissão da herança aos herdeiros legítimos e testamentários somente se dará com a conclusão do 
processo de inventário e expedição do competente formal de partilha. 
 
 
Dispõe que aberta a sucessão, com a morte do sucedido, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos 
e testamentários; 
 
 
É aplicável tanto aos herdeiros legítimos quanto testamentários e dispõe que os herdeiros ficarão investidos na posse 
dos bens que compõe o espólio no momento imediato da morte do sucedido; 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1.784 CC Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários. 
 
 
 
 
7. 
 
 
A sucessão da pessoa natural ocorre com 
 
 
 
a abertura do inventário. 
 
 
o testamento. 
 
 
com a expedição do formal de partilha 
 
 
a morte do sucedido. 
 
 
a finalização do inventário. 
 
 
 
Explicação: artigo 1784 Código civil 
 
 
 
 
8. 
 
 
Bino, militar em praça sitiada, resolve fazer testamento em máquina de escrever, diante de duas testemunhas. Ao final, 
entrega o testamento ao auditor do agrupamento, que o recebe na presença de duas testemunhas. Todos assinam o 
documento. Assim, marque a alternativa correta. 
 
 
O direito brasileiro não prevê este tipo de testamento. 
 
 
Por estarem cumpridas formalidades específicas, o testamento não caducará. 
 
 
A caducidade do testamento dependerá da oitiva da autoridade militar. 
 
 
O testamento caducará no prazo de 90 dias em que o testador possa fazer outro, porém ordinário. 
 
 
. 
 
 
Quanto ao direito das sucessões, assinale a opção CORRETA: 
 
 
 
Considera-se aberta a sucessão no lugar do falecimento do autor da herança ou, quando este é desconhecido, no 
lugar onde se encontrar a maior parte dos bens a serem inventariados. 
 
 
O herdeiro indigno pode ser reabilitado pelos demais coerdeiros. 
 
 
É eficaz a cessão, pelo coerdeiro, de seu direito hereditário sobre um bem considerado singularmente. 
 
 
O credor que se sentir prejudicado pela renúncia do herdeiro poderá, mediante autorização do juiz, aceitar a herança 
em nome do renunciante. Quitadas as dívidas do renunciante e se houver saldo, prevalece à renúncia quanto ao 
remanescente, que será devolvido aos demais herdeiros. 
 
 
O pacto sucessório é expressamente vedado pelo ordenamento jurídico brasileiro, pois é nulo de pleno direito o 
contrato que tenha por objeto os bens do espólio de pessoa viva. Ademais, a herança é direito indivisível, e os bens 
que a constituem são uma universalidade, por isso, os herdeiros não poderão validamente fazer qualquer convenção 
quanto aos bens da herança enquanto não for ultimado o inventário. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1.813. Quando o herdeiro prejudicar os seus credores, renunciando à herança, poderão eles, com autorização do juiz, 
aceitá-la em nome do renunciante. 
§ 1o A habilitação dos credores se fará no prazo de trinta dias seguintes ao conhecimento do fato. 
§ 2o Pagas as dívidas do renunciante, prevalece a renúncia quanto ao remanescente, que será devolvido aos demais herdeiros. 
 
 
 
 
2. 
 
 
Herança jacente é 
 
 
 
o reconhecimento por sentença de que não há bens, mas apenas herdeiros, sendo que não tem personalidade 
jurídica nem é patrimônio autônomo sem sujeito. 
 
 
aquela em que o falecido deixou bens e herdeiros, além de disposição de última vontade, por meio de testamento 
particular. 
 
 
aquela em que o falecido deixou bens e herdeiros. 
 
 
aquela em que o falecido deixou bens e herdeiros, além de testamento público. 
 
 
aquela em que o de cujus deixou bens, mas não deixou testamento, sendo que não há conhecimento da existência 
de algum herdeiro. 
 
 
 
Explicação: 
GABARITO.aquela em que o de cujus deixou bens, mas não deixou testamento, sendo que não há conhecimento da 
existência de algum herdeiro. 
HERANÇA JACENTE = Art. 1.819. Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, 
os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao 
sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. 
 
 
 
 
3. 
 
 
(TJ/PI 2010 - FCC - Assessor Jurídico de Gabinete de Juiz de Entrância Final) João, viúvo, faleceu ontem deixando apenas dois 
filhos vivos. Antes de seu falecimento, João celebrou testamento público beneficiando em 50% de seus bens o seu neto, filho 
do seu primogênito, ainda não concebido. Considerando que seu filho mais velho continua vivo no momento da abertura da 
sucessão, mas o neto mencionado no testamento ainda não foi concebido, este neto: 
 
 
Poderá ser chamado para suceder, porém se decorridos três anos após a abertura da sucessão, e não for concebido o 
herdeiro esperado, os bens reservados, salvo disposição em contrário do testador, caberão aos herdeiros legítimos. 
 
 
Não poderá ser chamado para suceder tendo em vista que não foi concebido antes da celebração do testamento. 
 
 
Poderá ser chamado para suceder, porém se decorridos dois anos após a abertura da sucessão, e não for concebido o 
herdeiro esperado, os bens reservados, salvo disposição em contrário do testador, caberão aos herdeiros legítimos. 
 
 
Poderá ser chamado para suceder, por ser o prazo para a sua concepção limitado pelo Código Civil brasileiro em dez 
anos contados da abertura da sucessão. 
 
 
Não poderá ser chamado para suceder tendo em vista que não foi concebido até a abertura da sucessão. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1799, I, CC combinado com Art. 1800, §4º, CC. 
 
 
 
 
4. 
 
 
Antônio, que possui três filhos, foi condenado criminalmente pelo Tribunal do Júri, por tentativa de homicídio contra seu pai, 
Serafim, que possui outro filho. Nesse caso, Antônio 
 
 
será excluído da sucessão de Serafim, desde que procedente demanda de exclusão, e os bens que lhe caberiam 
serão destinados aos filhos do excluído, como se ele morto fosse antes da abertura da sucessão 
 
 
será excluído da sucessão de Serafim, desde que procedente demanda de exclusão, e os bens que lhe caberiam 
serão destinados ao irmão de Antônio 
 
 
será excluído da sucessão de Serafim, independentemente de demanda de exclusão, porque a condenação criminal a 
supre, e os bens que lhe caberiam serão distribuídos, em partes iguais, entre os filhos e o irmão de Antônio. 
 
 
não poderá ser admitido a suceder nos bens deixados por morte de Serafim, ainda que este o tenha expressamente 
reabilitado em testamento, porque a sentença criminal o impede de suceder. 
 
 
poderá ser deserdado, mas não excluído da sucessão de Serafim, porque o crime se deu na modalidade tentada. 
 
 
 
Explicação: 
Gabarito: ¿C¿. 
Por ter sido condenado por tentativa de homicídio contra seu pai, Antônio será excluído da sucessão de Serafim (art. 1.814, I, 
CC). Tal exclusão deve ser declarada judicialmente (art. 1.815, CC). Seu quinhão será repassado a seus descendentes (por 
representação) que o sucedem como se ele morto fosse (art. 1.816, CC). 
Fundamentação legal: 
Art. 1.814. São excluídos da sucessão os herdeiros ou legatários: 
I - que houverem sido autores, co-autores ou partícipes de homicídio doloso, ou tentativa deste, contra a pessoa de cuja 
sucessão se tratar, seu cônjuge, companheiro, ascendente ou descendente; 
Art. 1.815. A exclusão do herdeiro ou legatário, em qualquer desses casos de indignidade, será declarada por sentença. 
Art. 1.816. São pessoais os efeitos da exclusão; os descendentes do herdeiro excluído sucedem, como se ele morto 
fosse antes da abertura da sucessão. Parágrafo único. O excluído da sucessão não terá direito ao usufruto ou à 
administração dos bens que a seus sucessores couberem na herança, nem à sucessão eventual desses bens. 
 
 
 
 
5. 
 
 
Se determinado menor ficarórfão, quem o representará no inventário dos seus pais para fins de aceitação da herança? 
 
 
 
O Ministério Público 
 
 
O juiz da Vara de Sucessões 
 
 
O tutor que for nomeado judicialmente ou tiver sido designado no inventário dos pais, para o exercício da tutela 
 
 
O curador especial 
 
 
O avô paterno 
 
 
 
Explicação: Trata de questão destinada a verificar se o discente compreende que o menor, quando órfão, isto é, com a perda 
do pai e da mãe, necessita de representação para a prática dos atos processuais, neste caso especialmente no processo de 
inventário, onde é herdeiro dos pais falecidos. Dentro da aceitação da herança esse tópico é abordado como aceitação direta 
feita por tutor ou curador, mediante prévia autorização judicial. 
 
 
 
 
6. 
 
 
(TJ/AM) A respeito da abertura da sucessão e da aceitação da herança, assinale a afirmativa incorreta. 
 
 
 
O direito de aceitar ou renunciar à herança tem natureza de direito subjetivo. 
 
 
Caso o herdeiro seja casado, a aceitação de herança independe da anuência do seu cônjuge. 
 
 
O período entre a abertura da sucessão e a aceitação da herança é denominado delação. 
 
 
Opera-se a transmissão imediata da propriedade, da posse dos bens e das dívidas do de cujus, no momento da 
abertura da sucessão, independentemente da vontade e do conhecimento dos herdeiros. 
 
 
O direito positivo brasileiro veda, expressamente, ao sucessor por um mesmo e único título, a aceitação parcial da 
herança. 
 
 
 
Explicação: 
O direito de aceitar ou renunciar à herança tem natureza de direito subjetivo. 
 
 
 
 
7. 
 
 
(FCC 2014/DPE-PB DEFENSOR PÚBLICO)Francisco faleceu deixando R$ 10.000,00 em dívidas no Banco Bom Pagador e R$ 
8.000,00 em bens. A partilha foi feita, em partes iguais, a seus 4 filhos. Realizada a partilha, o Banco Bom Pagador ajuizou 
ação de cobrança contra os filhos de Francisco, que: 
 
 
respondem, solidariamente, até R$ 8.000,00. 
 
 
respondem, solidariamente, até R$ 10.000,00. 
 
 
respondem, individualmente, até o montante de R$ 2.500,00 cada. 
 
 
respondem, individualmente, até o montante de R$ 2.000,00 cada. 
 
 
não respondem pelas dívidas deixadas pelo pai, cuja personalidade se extinguiu com o falecimento. 
 
 
 
Explicação: Vide arts. 1792 e 265, CC 
 
 
 
 
8. 
 
 
O direito à sucessão aberta considera-se, para os efeitos legais: 
 
 
 
Móvel se os bens da herança forem todos móveis. 
 
 
Semovente se os bens da herança forem todos móveis. 
 
 
Imóvel, independente se os bens da herança são móveis ou imóveis. 
 
 
Imóvel, se todos os bens da herança forem imóveis. 
 
 
Móvel, independente se os bens da herança são móveis ou imóveis. 
 
 
 
Explicação: 
 
Art. 80 C.C Consideram-se imóveis para os efeitos legais: 
I - os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram; 
II - o direito à sucessão aberta. 
A herança é uma universalidade de direito. Até a partilha todos os herdeiros encontram-se frente ao 
espólio como condôminos, ou seja, possuidores e proprietários de uma cota ideal, abstrata, que só se 
materializará (ou concretizará) no momento da partilha. 
 O estado de indivisão, decorrente da abertura da sucessão, desaparece via inventário que, minucioso e 
exato, faz conhecer o complexo de bens transmitido pelo de cujus aos herdeiros. 
 Ele garante a igualdade de quinhões, prepara a partilha e põe fim ao estado condominial. 
 
 
. 
 
 
(TJRS - FAURGS 2016) Assinale a alternativa CORRETA a respeito do direito das sucessões no Código Civil. 
 
 
 
O direito à sucessão aberta, bem como o quinhão de que disponha o coerdeiro, não pode ser objeto de cessão por 
escritura pública. 
 
 
O herdeiro não responde por encargos superiores às forças da herança; incumbe-lhe, porém, a prova do excesso, 
salvo se houver inventário que a escuse, demonstrando o valor dos bens herdados. 
 
 
A incapacidade superveniente do testador invalida o testamento, e o testamento do incapaz se valida com a 
superveniência da capacidade. 
 
 
O herdeiro necessário, a quem o testador deixar a sua parte disponível, ou algum legado, perde o direito à legítima. 
 
 
Somente as pessoas já nascidas no momento da abertura da sucessão legitimam-se a suceder. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1.792. O herdeiro não responde por encargos superiores às forças da herança; incumbe-lhe, porém, a prova do excesso, 
salvo se houver inventário que a escuse, demostrando o valor dos bens herdados. 
 
 
 
 
2. 
 
 
(OAB/PR) Assinale a alternativa correta. 
 
 
 
A sucessão abre-se no lugar da residencia do falecido. 
 
 
A sucessão abre-se no domicílio do herdeiro inventariante. Esssa opção visa proteger os herdeiros. 
 
 
A sucessão abre-se no lugar do último domicilio do falecido. 
 
 
A sucessão abre-se no lugar da resiência ou domicilio do falecido, é opcional por atender a interesses dos herdeiros. 
 
 
 
Explicação: 
Trata-se da literalidade do Art. 1.785 do Código Civil: "A sucessão abre-se no lugar do último domicílio do falecido." 
 
 
 
 
3. 
 
 
Em relação à herança, é correto afirmar que: 
 
 
 
o herdeiro que possui filhos menores não pode renunciar à herança. 
 
 
os atos de aceitação ou de renúncia da herança são irrevogáveis. 
 
 
os herdeiros necessários são, apenas, os descendentes e os ascendentes. 
 
 
os herdeiros necessários serão deserdados, de acordo com a livre vontade do testador. 
 
 
não é possível o filho deserdar seu pai da herança, considerando que ele é um herdeiro necessário. 
 
 
 
Explicação: 
os atos de aceitação ou de renúncia da herança são irrevogáveis. 
 
 
 
 
4. 
 
 
O direito de representação: 
 
 
 
é admitido na linha reta descendente e ascendente. 
 
 
tem cabimento nas linhas reta e descendente, assim como na colateral, limitando-se na colateral ao 4º Grau. 
 
 
tem cabimento na linha reta, assim como nas linhas reta descendente e colateral, limitando-se na colateral ao filho 
de irmão. 
 
 
pode ser evocado em qualquer linha de parentesco. 
 
 
não é admitido na linha colateral. 
 
 
 
Explicação: 
O direito de representação existe na linha reta descendente; na ascendente, não. E para a aplicação do instituto é necessário 
que o representando seja pré-morto em relação ao autor da herança ou, ao menos, que tenham ambos morrido no mesmo 
instante (comoriência). 
Na linha colateral (também chamada de transversal), o direito de representação defere-se apenas ao filho de irmão. Nos 
demais casos não há representação. É importante notar que, na linha reta, defere-se o direito de herdar por estirpe aos 
descendentes (expressão genérica), enquanto na colateral apenas ao filho do irmão (espécie restrita de descendente). 
 
 
 
 
5. 
 
 
No Código Civil de 2002, não pode ser nomeados herdeiros nem legatários, salvo: 
 
 
 
a pessoa que por muitos anos cuidou dos interesses do autor da herança. 
 
 
as testemunhas do testamento; 
 
 
o tabelião, civil ou militar, ou o comandante ou escrivão, perante quem se fizer, assim como o que fizer ou aprovar o 
testamento. 
 
 
a pessoa que, a rogo, escreveu o testamento, nem o seu cônjuge ou companheiro, ou os seus ascendentes e irmãos; 
 
 
o concubino do testador casado, salvo se este, sem culpa sua, estiver separado de fato do cônjuge há mais de cinco 
anos; 
 
 
 
 
6. 
 
 
Sobre a sucessão em geral é incorreto afirmar: 
 
 
 
A Constituição brasileira não garante a herança, deixando essa incumbência para o código civil; 
 
 
Do enunciado anterior pode-se concluir que existe a sucessão inter vivos e a sucessão causa mortis; 
 
 
O de cujus é considerado autor da ação de inventário e partilha. 
 
 
O termo de cujus deriva da expressão latina: de cujus sucessione agitur, que significa: aquele de cuja sucessão se 
trata; 
 
 
A sucessão pode ser entendida, em sentido amplo, como ato pelo qual uma pessoa substitua outra na titularidade de 
bens determinados. No Direito das Sucessões a palavra é empregadaem sentido estrito para designar a sucessão 
decorrente da morte de alguém; 
 
 
 
Explicação: 
CRFB 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros 
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos 
seguintes: 
XXX - é garantido o direito de herança; 
 
 
 
 
7. 
 
 
(IESES 2012/TJ-RO TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS)Assinale a alternativa correta: 
 
 
 
As causas de indignidade não se aplicam a deserdação. 
 
 
Somente herdeiros necessários podem ser considerados indignos; 
 
 
O herdeiro indigno pode ser reabilitado pelos demais coerdeiros; 
 
 
Não é possível a deserdação de descendentes, nem por testamento; 
 
 
Se o herdeiro foi autor de homicídio doloso em relação ao cônjuge do autor da herança, será considerado indigno; 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1814, CC 
 
 
 
 
8. 
 
 
No direito sucessório brasileiro, é incorreto afirmar: 
 
 
 
Se o herdeiro falecer antes de declarar se aceita a herança, tem-se ela por aceita. 
 
 
Falecendo o herdeiro antes de declarar se aceita a herança, o direito de aceitar transmite-se aos seus herdeiros. 
 
 
O coerdeiro não pode ceder sua quota hereditária à pessoa estranha à sucessão, se outro coerdeiro a quiser, nas 
mesmas condições. 
 
 
A aceitação da herança pode ser tácita ou expressa, mas a renúncia deve ser, sempre, expressa. 
 
 
A aceitação e a renúncia são irrevogáveis. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1.809. Falecendo o herdeiro antes de declarar se aceita a herança, o poder de aceitar passa-lhe aos herdeiros, a menos que se 
trate de vocação adstrita a uma condição suspensiva, ainda não verificada. 
Parágrafo único. Os chamados à sucessão do herdeiro falecido antes da aceitação, desde que concordem em receber a segunda 
herança, poderão aceitar ou renunciar a primeira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
João sofreu acidente em 01/02/2000 e ficou internado até seu falecimento, que ocorreu em 01/02/2001. Seu hereiros 
iniciaram seu inventário em 26/02/2016, que foi finalizado em 24/05/2018. Será aplicável à sucessão de João a lei vigente 
em qual data? 
 
 
26/02/2016 
 
 
24/05/2018 
 
 
01/02/2000 
 
 
01/02/2001 
 
 
Nenhuma das datas anteriores 
 
 
 
Explicação: 
Nos termos do art. 1.787 do Código Civil, a lei aplicável à sucessão é aquela vigente no momento da abertura da sucessão. 
¿Art. 1.787. Regula a sucessão e a legitimação para suceder a lei vigente ao tempo da abertura daquela.¿ 
Lembrando que pelo princípio de Saisine (previsto no art. 1784 do Código Civil), no exato momento da morte do autor da 
herança ocorre a abertura da sucessão, ou seja, ocorre a transmissão do seu patrimônio aos seus herdeiros e legatários. 
Ainda que a transmissão do domínio só se concretize tempos depois, a sua eficácia será retroativa ao momento da morte, que 
se chama momento da abertura da sucessão. 
 
 
 
 
2. 
 
 
Com relação à renúncia da herança, assinale a alternativa INCORRETA. 
 
 
 
A renúncia é ato personalíssimo, indivisível, irretratável e incondicional, gerando, portanto, efeito ¿ex tunc¿. 
 
 
Trata-se de ato jurídico unilateral, solene e formal, que exige expressa manifestação de vontade nos autos do 
inventário. 
 
 
A renúncia consiste no repúdio ao direito de herdar, só podendo ser realizada, portanto, após a abertura da 
sucessão. 
 
 
A expressa manifestação de vontade nos autos do inventário só será válida quando feita por escritura pública. 
 
 
A renúncia pode ser Abdicativa (propriamente dita) ou Translativa (translatícia, desistência ou renúncia imprópria. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1.806 CC A renúncia da herança deve constar expressamente de instrumento público ou termo judicial. ¿ não temos só 
esses dois modos de fazer a renúncia. A renúncia por instrumento público é muito rara. 
A renúncia é feita por um escrito particular homologado pelo juiz que preside (judicial) ou pelo cartorário (Extrajudicial). 
Exepcionalmente o juiz pode convocar o herdeiro para ratificar na presença dele a renúncia. 
 
 
 
 
3. 
 
 
Sobre a aceitação e renúncia da herança é incorreto afirmar que: 
 
 
 
O ato de aceitação da herança é irrevogável porém o ato de renúncia à herança é revogável mas somente nas 
hipóteses previstas em lei. 
 
 
A aceitação (da herança) é ato unilateral, de natureza não receptícia, indivisível e incondicional. 
 
 
Falecendo o herdeiro antes de declarar se aceita a herança, o poder de aceitar passa a seus herdeiros, a menos que 
se trate de vocação adstrita a condição suspensiva (possibilidade que só existe na sucessão testamentária) ainda 
não adimplida. 
 
 
A aceitação da herança pode ocorrer de forma expressa, tácita e ainda presumida. 
 
 
Aceitação de herança é sinônimo de adição de herança. É ato pelo qual o herdeiro anui a transmissão dos bens 
deixados pelo de cujus. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1.812. São irrevogáveis os atos de aceitação ou de renúncia da herança. 
 
 
 
 
4. 
 
 
Em relação à sucessão legítima e testamentária, assinale a opção correta. 
 
 
 
B-O herdeiro necessário é deserdado por seu ascendente quando o testador deixa de contemplá-lo em seu 
testamento. 
 
 
E-Ocorre a sucessão por cabeça, ou substituição hereditária, quando outra pessoa é chamada a receber em lugar do 
herdeiro, em virtude de pré-morte, deserdação ou indignidade. 
 
 
D-Ocorre a sucessão por cabeça, ou substituição hereditária, quando outra pessoa é chamada a suceder em lugar do 
herdeiro, em virtude de pré-morte, deserdação ou indignidade. 
 
 
C-No inventário e partilha, a omissão involuntária dos bens da herança pelo inventariante configura sonegação de 
bens e o sujeita a apresentar os bens que omitiu, e a pagar perdas e danos aos demais herdeiros. 
 
 
A-A renúncia a herança é um ato irrevogável, por isso, se todos os herdeiros, de qualquer classe, renunciarem à 
herança, esta será, desde logo, declarada vacante. 
 
 
 
Explicação: 
A herança vacante ocorre quando a herança é devolvida à fazenda pública por se ter verificado não haver herdeiros que se 
habilitassem no período da jacência. 
Jacência é o período no qual compreende a hipótese de não existir herdeiro certo e determinado, ou quando não se sabe da 
possibilidade de existência de algum herdeiro. 
Art. 1.823,CC. Quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança, será esta desde logo declarada vacante. 
 
 
 
 
5. 
 
 
Lucrécia é nascida na cidade de Cerro Azul, lugar onde escolheu para se 
estabelecer e residir durante toda a vida. Ali se criou, foi eleita prefeita, sendo 
empresária e fazendeira, tendo criado também os 3 filhos(as). Atualmente os 
filhos(as) moram todos na capital do Estado, que fica a 500 quilômetro de 
distância de Cerro Azul. Mas Lucrécia envelheceu e morreu, conforme a ordem 
natural das coisas. Na verdade Lucrécia permaneceu na Capital, hospedada por 
6 meses na casa da filha, em tratamento médico, mas ao final não resistiu. 
Nesse caso: 
 
 
O processo de inventário da herança de Lucrécia será aberto na Capital, pois todos os seus herdeiros residem nesta 
capital e não faz sentido eles terem que se deslocar para cidade tão distante para praticar atos processuais naquela 
localidade. 
 
 
O processo de inventário da herança de Lucrécia será aberto na Capital, pois foi aqui onde ocorreu o seu falecimento 
e onde foi lavrada sua certidão de óbito. 
 
 
Abre-se a sucessão no prazo de 2 (dois) meses, conforme art. 611 do CPC, que revogou o prazo de 30 dias 
constante do Código Civil. 
 
 
A sucessão de Lucrécia abrir-se-á no prazo de 30 dias, conforme prevê o Código Civil. 
 
 
Se Lucrécia não deixou testamento, ou se eventual testamento for julgado nulo ou caduco, a totalidade da sua 
herança será transmitida aos herdeiros legítimos, entretanto, se ela tiver lavrado testamento apenas abrangendo 
parte dos seus bens disponíveis, somentea parte da herança não abrangida pelo testamento será destinada aos 
herdeiros legítimos. 
 
 
 
Explicação: Trata-se situação problema, por meio do qual o professor visa aferir se o aluno domina o conceito de DOMICÍLIO 
e, nesse caso, associando-se com o local de abertura da sucessão, o tempo para abertura da sucessão e ainda as espécies de 
sucessores, especialmente os herdeiros legítimos e sua quota necessária da herança. 
 
 
 
 
6. 
 
 
Sobre a sucessão em geral, assinale a alternativa falsa: 
 
 
 
O herdeiro não responde por encargos superiores às forças da herança; incumbe-lhe, porém, a aprova do excesso, 
salvo se houver inventário que a escuse, demonstrando o valor dos bens herdados 
 
 
Havendo herdeiros legítimos necessários o testador só poderá dispor da metade da herança 
 
 
O direito à sucessão aberta é considerado um bem imóvel para efeitos legais 
 
 
Regula a sucessão a lei vigente ao tempo da abertura do processo de inventário 
 
 
A herança defere-se como um todo unitário, ainda que vários sejam os herdeiros 
 
 
 
Explicação: 
A questão visa apurar se o aluno domina o conteúdo acerca do tempo de abertura da sucessão, bem como a indivisibilidade 
da herança. 
Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários. 
Art. 1.785. A sucessão abre-se no lugar do último domicílio do falecido. 
Art. 1.786. A sucessão dá-se por lei ou por disposição de última vontade. 
Art. 1.787. Regula a sucessão e a legitimação para suceder a lei vigente ao tempo da abertura daquela. 
Art. 1.788. Morrendo a pessoa sem testamento, transmite a herança aos herdeiros legítimos; o mesmo ocorrerá quanto aos 
bens que não forem compreendidos no testamento; e subsiste a sucessão legítima se o testamento caducar, ou for julgado 
nulo. 
Art. 1.789. Havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da herança. 
Art. 1.790. A companheira ou o companheiro participará da sucessão do outro, quanto aos bens adquiridos onerosamente na 
vigência da união estável, nas condições seguintes: (Vide Recurso Extraordinário nº 
646.721) (Vide Recurso Extraordinário nº 878.694) 
I - se concorrer com filhos comuns, terá direito a uma quota equivalente à que por lei for atribuída ao filho; 
II - se concorrer com descendentes só do autor da herança, tocar-lhe-á a metade do que couber a cada um daqueles; 
III - se concorrer com outros parentes sucessíveis, terá direito a um terço da herança; 
IV - não havendo parentes sucessíveis, terá direito à totalidade da herança. 
 
 
 
 
7. 
 
 
Sobre os efeitos da indignidade, assinale a alternativa incorreta. 
 
 
 
Quem recebeu por adiantamento de herança não perde esses bens, mesmo que venha a ser considerado indigno. 
 
 
Bens ereptícios são os bens que retornam ao acervo sucessório do autor da herança quando o herdeiro é 
considerado indigno. 
 
 
Embora sejam pessoais os efeitos da indignidade eles alcançam o cônjuge se o indigno for casado. 
 
 
O indigno tem direito à indenização das despesas efetuadas com a conservação do patrimônio. 
 
 
A morte de um dos descendentes aquinhoados não restabelece o direito sucessório do indigno. 
 
 
 
Explicação: 
Quem recebeu por adiantamento de herança não perde esses bens, mesmo que venha a ser considerado indigno. 
 
 
 
 
8. 
 
 
Márcia era viúva e tinha três filhos: Hugo, Aurora e Fiona. Aurora, divorciada, 
vivia sozinha e tinha dois filhos, Rui e Júlia. Márcia faleceu e Aurora renunciou à 
herança da mãe. Sobre a divisão da herança de Márcia, assinale a afirmativa 
correta 
 
 
. 
 
 
Diante da renúncia de Aurora, a herança de Márcia deve ser dividida entre Hugo, Fiona, Rui e Júlia, em partes 
iguais, cabendo a cada um 1/4 da herança. 
 
 
Diante da renúncia de Aurora, a herança de Márcia deve ser dividida entre Hugo e Fiona, cabendo a cada um 
metade da herança. 
 
 
Diante da renúncia de Aurora, a herança de Márcia deve ser dividida entre Hugo, Fiona, Rui e Júlia, cabendo a Hugo 
e Fiona 1/3 da herança, e a Rui e Júlia 1/6 da herança para cada um. 
 
 
Aurora não pode renunciar à herança de sua mãe, uma vez que tal faculdade não é admitida quando se tem 
descendentes de primeiro grau 
 
 
 
Explicação: 
Na renúncia não existe o exercício do direito de representação uma vez que considera-se que o renunciante nunca tenha 
existido. Assim, pelo o que dispõe o art. 1811 do CC, não há direito de representação para os herdeiros do renunciante.Art. 
1.811. Ninguém pode suceder, representando herdeiro renunciante. Se, porém, ele for o único legítimo da sua classe, ou se 
todos os outros da mesma classe renunciarem a herança, poderão os filhos vir à sucessão, por direito próprio, e por cabeça. 
Assim, não havendo mais herdeiros, acresce para os outros da classe subsequente, e tal ato não se dá por representação, 
mas por direito próprio, porém no caso concreto existem herdeiros da mesma classe do renunciante. 
 
 
 
 
1. 
 
 
Em relação à herança, é correto afirmar que: 
 
 
 
os herdeiros necessários serão deserdados, de acordo com a livre vontade do testador. 
 
 
os atos de aceitação ou de renúncia da herança são irrevogáveis. 
 
 
os herdeiros necessários são os descendentes e os ascendentes. 
 
 
o herdeiro que possui filhos menores não pode renunciar à herança 
 
 
não é possível o filho deserdar seu pai da herança, considerando que ele é um herdeiro necessário. 
 
 
 
Explicação: 
os atos de aceitação ou de renúncia da herança são irrevogáveis. 
 
 
 
 
2. 
 
 
Aos setenta anos de idade, Roberto, viúvo, com três filhos maiores, sendo um deles incapaz, pretende firmar testamento a fim 
de dispor, após sua morte, dos bens de que é proprietário. 
Nessa situação, 
 
 
a idade de Roberto não é fato impeditivo para firmar testamento. 
 
 
a sucessão testamentária depende da anuência dos filhos capazes e do representante legal do incapaz. 
 
 
Roberto só poderá dispor, no testamento, de até vinte e cinco por cento de seus bens. 
 
 
 
 existência de filho incapaz impede a sucessão testamentária. 
 
 
a sucessão testamentária só poderá ser realizada mediante testamento público. 
 
 
 
 
Explicação: 
GABARITO: d 
Não existe um limite de idade para que se possa fazer um testamento, o que se exige para a prática deste ato, ou de 
qualquer outro praticado em cartório, é que a parte (testador) esteja lúcida, absolutamente ciente do ato que está praticando 
naquela serventia. 
 
 
 
 
3. 
 
 
Assinale a alternativa correta: 
 
 
 
O ato de renúncia da herança é passível de revogação. 
 
 
A sucessão abre-se no lugar do falecimento. 
 
 
É possível a aceitação parcial da herança. 
 
 
Regula a sucessão a lei vigente ao tempo da abertura do inventário. 
 
 
Os descendentes de herdeiro excluído sucedem como se ele fosse morto antes da abertura da sucessão. 
 
 
 
Explicação: 
Os descendentes de herdeiro excluído sucedem como se ele fosse morto antes da abertura da sucessão. 
 
 
 
 
4. 
 
 
No que diz respeito a CESSÃO DE DIREITOS HEREDITÁRIOS, é incorreto afirmar que: 
 
 
 
É lícito ao herdeiro ceder total ou parcialmente sua quota hereditária 
 
 
As relações entre os co-herdeiros acerca do acervo hereditário se regulam conforme as regras do condomínio, 
portanto um dos herdeiros pode livremente alienar suas quotas hereditárias que nenhum dos demais herdeiros nada 
poderá fazer 
 
 
Do homem ou da mulher, casados no regime da Comunhão Parcial de Bens, para cessão de direitos hereditários será 
exigida sempre a outorga do cônjuge, sob pena de anulabilidade do negócio jurídico 
 
 
São ineficazes alienações realizadas sobre qualquer bem da herança considerado individualmente 
 
 
A escritura pública faz parte dos requisitos para a cessão de direitos hereditários 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1.793. O direito à sucessão aberta, bem como o quinhão de que disponha o co-herdeiro,pode ser objeto de cessão por 
escritura pública. 
§ 1o Os direitos, conferidos ao herdeiro em conseqüência de substituição ou de direito de acrescer, presumem-se não 
abrangidos pela cessão feita anteriormente. 
§ 2o É ineficaz a cessão, pelo co-herdeiro, de seu direito hereditário sobre qualquer bem da herança considerado 
singularmente. 
§ 3o Ineficaz é a disposição, sem prévia autorização do juiz da sucessão, por qualquer herdeiro, de bem componente do 
acervo hereditário, pendente a indivisibilidade. 
Art. 1.794. O co-herdeiro não poderá ceder a sua quota hereditária a pessoa estranha à sucessão, se outro co-herdeiro a 
quiser, tanto por tanto. 
 
 
 
 
5. 
 
 
Sobre o Direito das Sucessões, é incorreto afirmar: 
 
 
 
os filhos do herdeiro renunciante herdam por representação, e não por direito próprio. 
 
 
Pedro pode nomear como herdeira testamentária uma de suas filhas, não contemplando os demais (filhas) no 
testamento. 
 
 
As atuais regras normativas do Direito Sucessório, aplicam-se a todas às sucessões abertas a partir da entrada em 
vigor do atual Código Civil. 
 
 
é lícito a José ceder os direitos que possui na sucessão do seu pai, Joaquim, que já faleceu. 
 
 
A propriedade e a posse dos bens são transmitidas aos herdeiros no momento da abertura da sucessão. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1.811 CC Ninguém pode suceder, representando herdeiro renunciante. Se, porém, ele for o único legítimo da sua classe, 
ou se todos os outros da mesma classe renunciarem a herança, poderão os filhos vir à sucessão, por direito próprio, e por 
cabeça. 
 
 
 
 
6. 
 
 
(DEFENSOR PUBLICO-MA-FCC-2009) Sobre a vocação hereditária, preceitua o Código Civil: 
 
 
 
Não podem ser nomeados herdeiros nem legatários, entre outros, a concubina do testador casado, salvo se este, 
sem culpa sua, estiver separado de fato do cônjuge há mais de um ano. 
 
 
Na sucessão testamentária podem ainda ser chamados a suceder os filhos, ainda não concebidos, de pessoas 
indicadas pelo testador, desde que vivas estas ao abrir-se a sucessão. 
 
 
Legitimam-se a suceder as pessoas nascidas ou já concebidas no momento do testamento. 
 
 
São anuláveis as disposições testamentárias em favor de pessoas não legitimadas a suceder, quando simuladas sob a 
forma de contrato oneroso, ou feitas mediante interposta pessoa. 
 
 
Legitimam-se a suceder as pessoas nascidas ou já concebidas no momento da abertura do testamento cerrado. 
 
 
 
Explicação: Vide arts. 1798; 1799, I; 1801, III e 1802, CC 
 
 
 
 
7. 
 
 
X era casado com Y no regime da comunhão universal de bens, não tendo o casal bens outros que não fossem de natureza 
comum. Da união antes descrita sobreveio o nascimento de W, Ve Z, sendo que X já detinha filho unilateral K. Quando X veio a 
falecer, K, era pré-morto, porém, detinha por filhos A e B. No caso a herança deixada por X assinale a alternativa correta: 
 
 
W, V e Z herdarão por cabeça, A e B por estirpe, sendo que a cônjuge supérstite somente receberá sua meação, eis 
que em razão do regime de casamento não detém direito à herança em concorrência com os demais descendentes. 
 
 
W, V e Z herdarão por cabeça, A e B por estirpe, sendo que a cônjuge supérstite na concorrência com os descentes 
receberá apenas uma quota igual à deles não lhe sendo resguardada a quota parte equivalente à quarta parte; 
 
 
W, V e Z herdarão por cabeça, A e B por estirpe, sendo garantida para a cônjuge supérstite na concorrência com os 
descentes quota parte equivalente à quarta parte; 
 
 
W, V e Z herdarão por cabeça, A e B por transmissão, sendo garantida para a cônjuge supérstite na concorrência 
com os descentes quota parte equivalente à quarta parte 
 
 
W, V e Z herdarão por cabeça, A e B por transmissão, sendo que a cônjuge supérstite na concorrência com os 
descentes receberá apenas uma quota igual à deles não lhe sendo resguardada a quota parte equivalente à quarta 
parte; 
 
 
 
Explicação: 
W, V e Z herdarão por cabeça, A e B por estirpe, sendo que a cônjuge supérstite somente receberá sua meação, eis que em 
razão do regime de casamento não detém direito à herança em concorrência com os demais descendentes. 
 
 
 
 
8. 
 
 
Possuem legitimação para suceder em determinada herança, exceto: 
 
 
 
As pessoas já concebidas à época da abertura da sucessão do autor da herança 
 
 
As pessoas jurídicas cuja constituição for determinada em testamento, com capital instituído pelo testador, sob a 
forma de fundação 
 
 
A concubina do testador casado, desde que possua filho(s) comum(ns) com o falecido 
 
 
As pessoas jurídicas contempladas pelo autor da herança 
 
 
As pessoas nascidas e vivas à época da abertura da sucessão do de cujus 
 
 
 
Explicação: Questão que visa aferir a compreensão de quem são as pessoas que possuem legitimidade para suceder. 
 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
Na sucessão legítima, no que concerne ao direito de representação, é INCORRETO afirmar que 
 
 
 
os representantes só podem herdar, como tais, o que herdaria o representado, se vivo fosse. 
 
 
o renunciante à herança de uma pessoa poderá representá-la na sucessão de outra. 
 
 
o quinhão do representado partir-se-á por igual entre os representantes. Direito Processual Civil 
 
 
o direito de representação dá-se na linha reta ascendente e descendente. 
 
 
na linha transversal, somente se dá o direito de representação em favor dos filhos de irmãos do falecido, quando 
com irmãos deste concorrerem. 
 
 
 
Explicação: 
GABARITO -o direito de representação dá-se na linha reta ascendente e descendente. 
errada art. 1.852. O direito de representação dá-se na linha reta descendente, mas nunca na ascendente.Art. 1.853. Na linha 
transversal, somente se dá o direito de representação em favor dos filhos de irmãos do falecido, quando com irmãos deste 
concorrerem. 
 
 
 
 
2. 
 
 
Assinale a alternativa que contém a afirmação correta em relação ao assunto indicado: Direito das Sucessões. 
 
 
 
O testador não pode, mesmo justificando, estabelecer cláusula de impenhorabilidade sobre os bens da legítima. 
 
 
Conforme regra expressa do Código Civil, são herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes, os cônjuges e 
os companheiros. 
 
 
Na sucessão universal, o direito de propriedade imobiliária transmite-se quando do registro dos formais de partilha 
no Ofício do Registro de Imóveis. 
 
 
O direito de representação, no direito sucessório, dá-se apenas na linha reta descendente e ascendente. 
 
 
O prazo de decadência para anular disposição testamentária inquinada de coação é de quatro anos, contados de 
quando o interessado tiver conhecimento do vício. 
 
 
 
Explicação: 
De acordo com Art. 1909 do Código Civil - Lei 10406/02 . 
 
 
 
 
3. 
 
 
Antônio, que possui três filhos, foi condenado criminalmente pelo Tribunal do Júri, por tentativa de homicídio contra seu pai, 
Serafim, que possui outro filho. Nesse caso, Antônio 
 
 
poderá ser deserdado, mas não excluído da sucessão de Serafim, porque o crime se deu na modalidade tentada. 
 
 
será excluído da sucessão de Serafim, desde que procedente demanda de exclusão, e os bens que lhe caberiam 
serão destinados aos filhos do excluído, como se ele morto fosse antes da abertura da sucessão. 
 
 
NRA 
 
 
será excluído da sucessão de Serafim, independentemente de demanda de exclusão, porque a condenação criminal a 
supre, e os bens que lhe caberiam serão distribuídos, em partes iguais, entre os filhos e o irmão de Antônio. 
 
 
não poderá ser admitido a suceder nos bens deixados por morte de Serafim, ainda que este o tenha expressamente 
reabilitado em testamento, porque a sentença criminal o impede de suceder. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1.814. São excluídos da sucessão os herdeiros ou legatários: 
I - que houverem sido autores, co-autores ou partícipes de homicídio doloso, ou tentativa deste, contra a pessoa de cuja 
sucessão se tratar, seu cônjuge, companheiro, ascendenteou descendente; 
II - que houverem acusado caluniosamente em juízo o autor da herança ou incorrerem em crime contra a sua honra, ou de 
seu cônjuge ou companheiro; 
III - que, por violência ou meios fraudulentos, inibirem ou obstarem o autor da herança de dispor livremente de seus bens por 
ato de última vontade. 
Art. 1.815. A exclusão do herdeiro ou legatário, em qualquer desses casos de indignidade, será declarada por sentença. 
§ 1o O direito de demandar a exclusão do herdeiro ou legatário extingue-se em quatro anos, contados da abertura da 
sucessão. 
§ 2o Na hipótese do inciso I do art. 1.814, o Ministério Público tem legitimidade para demandar a exclusão do herdeiro ou 
legatário. 
Art. 1.816. São pessoais os efeitos da exclusão; os descendentes do herdeiro excluído sucedem, como se ele morto fosse 
antes da abertura da sucessão. 
Parágrafo único. O excluído da sucessão não terá direito ao usufruto ou à administração dos bens que a seus sucessores 
couberem na herança, nem à sucessão eventual desses bens. 
 
 
 
 
4. 
 
 
Considerando o que dispõe a lei civil com relação à sucessão em geral, à sucessão legítima e à testamentária, assinale a única 
alternativa INCORRETA: 
 
 
A aceitação da herança, uma vez manifestada, não pode ser retratada, embora seja possível a anulação, provando-
se vício de consentimento. 
 
 
Até a partilha, o direito dos coerdeiros, quanto á propriedade e à posse da herança, será indivisível, e regular-se-á 
pelas normas relativas ao condomínio. 
 
 
Morrendo a pessoa sem testamento, transmite a herança aos herdeiros legítimos; o mesmo ocorrerá quanto aos 
bens que não forem compreendidos no testamento; e subsiste a sucessão legítima se o testamento caducar, ou for 
julgado nulo. 
 
 
Aberta a sucessão pelo ajuizamento da ação de inventário, a herança transmite-se por sentença que homologa a 
partilha de bens aos herdeiros legítimos e testamentários. 
 
 
Não se admite renúncia parcial, no entanto um herdeiro, a quem se testarem legados, pode aceitá-los, repudiando a 
herança, ou aceitar a herança e renunciar os legados. 
 
 
 
Explicação: 
A sucessão é aberta com a morte, na forma do art. 1784 do CC. 
 
 
 
 
5. 
 
 
João sofreu acidente em 01/02/2018 e ficou internado até seu falecimento, que ocorreu em 15/02/2018. Seu hereiros 
iniciaram seu inventário em 26/02/2018, que foi finalizado em 24/05/2018. Em qual data ocorreu a abertura da sucessão de 
João? 
 
 
Na data da abertura do inventário, em 26/02/2018 
 
 
Na data do término do inventário, em 24/05/2018 
 
 
Nenhuma das datas anteriores 
 
 
No momento do seu falecimento, em 15/02/2018 
 
 
No momento do acidente, em 01/02/2018 
 
 
 
Explicação: 
O princípio de Saisine (previsto no art. 1784 do Código Civil) é uma ficção, importada do Direito francês, pela qual, no exato 
momento da morte do autor da herança ocorre a abertura da sucessão, ou seja, ocorre a transmissão do seu patrimônio aos 
seus herdeiros e legatários. Ainda que a transmissão do domínio só se concretize tempos depois, a sua eficácia será retroativa 
ao momento da morte, que se chama momento da abertura da sucessão. 
 
 
 
 
6. 
 
 
Acerca da aceitação é incorreto afirmar que: 
 
 
 
A aceitação produz efeito "ex tunc", retroagindo à data da abertura da sucessão, para ratificar os efeitos produzidos 
pelo princípio da saisine 
 
 
A aceitação expressa se dá por declaração escrita 
 
 
A aceitação é irrevogável 
 
 
Embora a aceitação seja ato indivisível, o herdeiro a quem também forem testados legados, poderá renunciar a 
estes, aceitando a herança, ou vice versa 
 
 
A aceitação tácita se dá quando o interessado em que o herdeiro declare se aceita, ou não, a herança, requer ao juiz 
prazo razoável, não superior a 30 dias, para que o herdeiro se pronuncie, sob pena de haver a herança por aceita 
 
 
 
Explicação: 
Questão que visa aferir a compreensão do tema Aceitação da Herança. 
 
 
 
 
7. 
 
 
A abertura da sucessão ocorre: 
 
 
 
no momento do óbito 
 
 
no momento da partilha 
 
 
no momento da assinatura do termo de inventariança 
 
 
no momento da abertura do inventário 
 
 
no momento da abertura do testamento 
 
 
 
 
8. 
 
 
Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os bens da herança, depois de 
arrecadados, 
 
 
passarão imediatamente ao patrimônio do Município em que se encontrarem, que os manterá sob a condição 
resolutiva do aparecimento de herdeiros, pelo prazo de dez anos. 
 
 
serão declarados vacantes, tendo os possíveis herdeiros de se habilitar no prazo de cinco anos, a partir da abertura 
da sucessão, findo o qual passarão ao patrimônio do Município em que se encontrarem. 
 
 
consideram-se de herança jacente, da qual são excluídos os herdeiros colaterais e os necessários que não se 
habilitarem no prazo de um ano, a partir da abertura da sucessão, findo o qual a herança se considerará vacante e 
incorporada ao patrimônio do Município em que os bens se encontrarem. 
 
 
ficarão sob a guarda e administração de um curador até sua entrega ao sucessor, devidamente habilitado, ou à 
declaração de sua vacância. 
 
 
ficarão sob a guarda do Município onde se encontrarem, que os administrará, até que seja declarada a vacância e 
incorporados definitivamente ao seu patrimônio. 
 
 
 
Explicação: 
art. 1.819 do CC. 
 
 
1. 
 
 
Da sucessão dos descendentes e concorrência do cônjuge supérstite, relativo aos regimes em que o cônjuge herda em 
concorrência com aqueles: 
 
 
É possível apenas no regime de separação legal de bens ou obrigatória de bens. 
 
 
É possível no regime de comunhão parcial de bens, em havendo bens particulares do falecido. 
 
 
É possível no regime da comunhão universal de bens e no regime de separação legal de bens ou obrigatória de bens. 
 
 
É possível no regime da comunhão universal de bens. 
 
 
É possível no regime da comunhão parcial de bens, não havendo bens particulares do falecido. 
 
 
 
Explicação: 
É possível no regime de comunhão parcial de bens, em havendo bens particulares do falecido. 
 
 
 
 
2. 
 
 
Configura-se o instituto da representação, em direito das sucessões, quando: 
 
 
 
Por testamento ou disposição de última vontade, parentes do morto são chamados a suceder herdeiros não 
necessários. 
 
 
NDA. 
 
 
A lei chama certos parentes do morto a suceder em todos os direitos, em que ele sucederia se vivesse. 
 
 
A lei determinar que certos herdeiros, menores ou incapazes, sejam representados, nos atos da vida civil, por 
tutores, curadores ou por aqueles que detenham o poder familiar como decorrência de determinação judicial. 
 
 
Por testamento ou disposição de última vontade, o morto nomeia representantes para os herdeiros menores, 
confiando-lhes, enquanto durar a menoridade, a guarda e administração dos bens herdados. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1.851. Dá-se o direito de representação, quando a lei chama certos parentes do falecido a suceder em todos os direitos, 
em que ele sucederia, se vivo fosse. 
 
 
 
 
3. 
 
 
(EMERJ - 2009) Felipe, próspero empresário, é casado há 12 anos pelo regime da comunhão universal de bens com Olympia, 
dona de casa, tendo com ela um filho, Alexandre, menor impúbere, tendo o casal inúmeras propriedades, móveis e imóveis, 
inclusive a belíssima cobertura duplex onde residem. Todavia, Felipe mantém um caso extraconjugal ha mais de seis anos com 
Atenas, empresária, casada, mas separada de fato de Macedo, com quem não teve filhos. No curso do seu relacionamento com 
Atenas, Felipe adquiriu um imóvel, averbado no registro de Imóveis em seu próprio nome, mas que serve de residência a 
Atenas há quase cinco anos, tendo feito constar na escritura de compra e venda seu estado civil como sendo o de solteiro. 
Ocorre que Felipe, inesperadamente, veio a falecer, 'ab intestae'. Pergunta-se: Atenas possui legitimidade para pleitear 
judicialmente

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