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Aspectos clínicos das síndromes pleurais

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HAM III Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/3º Período 
 REVISÃO DO EXAME FÍSICO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 Antes de iniciar o procedimento higienizar e aquecer as mãos e 
explicar ao paciente. 
 Feito com PACIENTE SENTADO!!! 
 INSPEÇÃO: procurar por retrações ou abaulamentos, cicatrizes 
e lesões (inspeção estática), e observar se os movimentos 
respiratórios estão presentes e normais/simétricos (inspeção 
dinâmica). 
 PALPAÇÃO: sentir FTV (vibração das cordas no hemitórax). Para 
sentir o frêmito posicionar a mão, mais precisamente a polpa 
dos dedos nas costas do paciente e pedir para que o mesmo 
repita “trinta e três”, o médico com a mesma mão vai sentindo 
se o frêmito está simétrico em todo hemitórax. Além disso, vai 
identificar a expansibilidade pulmonar se simétrica ou não em 
todo hemitórax, posicionando as duas mãos e pedindo o paciente 
para respirar fundo, e analisar se o afastamento dos dedos 
está igual em ambos lados. 
 
 PERCUSSÃO: deve-se percutir a parte posterior e anterior do 
paciente, fugindo das regiões ósseas, buscando ouvir o som 
claro pulmonar. 
 AUSCULTA: usar o estetoscópio para auscultar o pulmão do 
paciente e identificar se possui algum som anormal. 
 Necessário ambiente silencioso e paciente colaborativo; 
 Tórax exposto = peças de roupa podem abafar ou criar 
artefatos na ausculta; 
 Usa-se o diafragma do estetoscópio; 
 Posição padrão: paciente sentado de costas para o examinador: 
1º região posterior / 2º região lateral / 3º região anterior; e 
sempre comparando um lado com o outro simetricamente. 
 Som traqueal: audível na região de projeção da 
traqueia, no pescoço e na região esternal. Ele é 
descrito como um som intenso e soproso. O 
tempo de inspiração é um pouco MENOR que o de 
expiração, havendo uma pequena pausa. 
 Som brônquico: audível na região dos brônquios 
fontes, ou seja, na face anterior do tórax 
próximo do manúbrio esternal. Ele é descrito 
como um som soproso menos INTENSO do que o 
som traqueal. O tempo de inspiração é 
semelhante ao de expiração, havendo UMA PEQUENA PAUSA 
entre os dois. 
 Murmúrio vesicular: audível nas regiões 
periféricas dos pulmões; ele é mais forte nas 
regiões ântero-superiores, axilares e 
infraescapulares, e também quando o 
paciente respira pela boca. Ele é descrito 
como um som suave e menos intenso que o som brônquico. O tempo 
de inspiração é MAIOR que o de expiração, e não há pausa. 
 
 Som broncovesicular: é um intermediário entre o 
murmúrio vesicular e o som brônquico. audível nas 
regiões 1º e 2º espaços intercostais, e também na 
região interescapular. A relação dele de inspiração 
é IGUAL ao de expiração, e não existe pausa. 
 
 TEXTO SUGERIDO PARA EXAME DO APARELHO RESPIRATÓRIO 
 INSPEÇÃO: tórax fisiológico, simétrico, sem abaulamentos, 
cicatrizes ou retrações. Ausência de esforço respiratório. 
 PALPAÇÃO: expansibilidade torácica simétrica, frêmito tóraco 
vocal preservado. Sem desvio de traqueia. 
 PERCUSSÃO: som claro pulmonar. 
 AUSCULTA: sons respiratórios em seus devidos locais de 
ausculta. 
 SÍNDROMES PLEURAIS 
 PNEUMOTÓRAX 
 É caracterizado pela presença de ar no espaço pleural, o qual 
normalmente é virtual e compreendido entre as pleuras parietal 
e visceral. Pode ser: 
Aspectos clínicos das síndromes pleurais 
HAM III Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/3º Período 
 
 Espontâneo: divide-se em primário e secundário, sendo o 
primário quando ocorre sem doença pulmonar prévia 
(predominando homens jovens altos e magros (longilíneos), 
e o secundário quando é decorrente de doença pulmonar 
em atividade, como DPOC, fibrose cística, entre outras. 
 Traumático: ocorre após traumatismo torácico fechado ou 
aberto com laceração pulmonar, brônquica ou esofágica. 
 Iatrogênico: inclui os produzidos durante um procedimento 
médico, diagnóstico ou terapêutico. Complicação frequente 
de punção transtorácica, punção venosa central 
(subclávia) e toracocentese. 
 QUADRO CLÍNICO: é um quadro agudo, dor torácica de caráter 
súbito e ventilatória dependente, bem localizada, em pontada, 
associada a dispneia e tosse seca. 
 EXAME FÍSICO: 
 INSPEÇÃO: diminuição da expansibilidade torácica, assimetria 
de tórax, sinais de esforço respiratório; 
 PALPAÇÃO: FTV diminuído; 
 PERCUSSÃO: hipertimpanismo; 
 AUSCULTA: MV diminuído ou abolido. 
 A radiografia de tórax 
mostrará uma 
hipertransparência (mais 
preto = ar na cavidade 
pleural, que tem uma 
tendência de se acumular no 
ápice). Não haverá trama 
vascular na área. Mediastino 
direcionado para o lado 
oposto. 
 DERRAMES PLEURAIS 
 O derrame pleural é um acúmulo anormal de líquido no espaço 
pleural, desencadeado por um desequilíbrio entre seus 
mecanismos de formação e reabsorção do líquido pleural. 
 Dentre os mecanismos envolvidos, estão: pressão hidrostática 
no sangue dos capilares sanguíneos da superfície pleural, 
pressão hidrostática do líquido pleural, pressão oncótica no 
sangue capilar, pressão oncótica no líquido pleural e grau de 
permeabilidade dos capilares sanguíneos da superfície pleural. 
 A desregulação de algum desses mecanismos propicia a 
formação do derrame pleural, sendo diagnosticado geralmente 
quando há acúmulo de líquido acima de 100 mℓ no espaço 
pleural. 
 O derrame pleural divide-se em transudato e exsudato, 
diferenciação feita a partir dos critérios de Light, os quais 
levam em conta: 
 Relação da taxa de proteína no líquido pleural/proteína 
sérica > 0,5 
 Relação da taxa de DHL no líquido pleural/DHL sérica > 0,6 
 Taxa absoluta de DHL no líquido pleural > 2/3 do limite 
superior da taxa sérica normal. 
 Se um dos critérios for preenchido, o derrame pleural será 
diagnosticado como exsudato. 
 A diferenciação entre os dois tipos de derrame pleural é de 
extrema importância porque, associada a manifestações e 
sinais clínicos do paciente, auxilia no diagnóstico etiológico. 
 Transudatos estão presentes em patologias como ICC, 
cirrose hepática e hipoproteinemia. 
 No caso dos exsudatos, eles geralmente estão presentes 
em patologias como pneumonia, tuberculose pleural, TEP e 
neoplasias metastáticas. 
 Para que o líquido pleural seja analisado, ele deve ser 
retirado a partir da toracocentese, que pode ser de alívio 
para o paciente ou diagnóstico. 
 Os derrames hemorrágicos são sugestivos de processos 
neoplásicos. 
 A maioria do líquido do derrame pleural é inodoro, porém, 
se evolui para empiema, por infecção bacteriana possui 
odor pútrido, além de aspecto purulento. 
 QUADRO CLÍNICO: A dor torácica tem caráter ventilatória 
dependente. A dispneia está relacionada ao volume do derrame 
pleural. Além disso, o paciente pode apresentar febre, astenia, 
inapetência e perda ponderal a depender da doença de base. 
 EXAME FÍSICO: 
 INSPEÇÃO: diminuição da expansibilidade torácica, assimetria 
de tórax, sinais de esforço respiratório; 
 PALPAÇÃO: FTV diminuído ou abolido; 
 PERCUSSÃO: macicez; 
 AUSCULTA: MV diminuído ou abolido e egofonia na parte 
mais alta do derrame. 
 A radiografia de tórax 
mostrará um 
apagamento/velamento no 
seio costofrênico = 
hipotransparência (+ branco) 
nas bases pulmonares. 
 
HAM III Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/3º Período 
 PLEURITES 
 É a inflamação das pleuras que recobrem o tecido pulmonar. 
 Tem como etiologias: quadros infecciosos, quadros virais, 
doenças reumatológicas 
 QUADRO CLÍNICO: A dor torácica tem caráter ventilatória 
dependente, podendo ter irradiação pra região de trapézio, 
ombros. Se for quadro infeccioso pode ter tosse seca ou 
produtiva a depender da etiologia. 
 EXAME FÍSICO: inocente!! (sem alterações) 
 AUSCULTA: atrito pleural. 
 A radiografia de tórax estará sem alterações. 
 SÍNDROMES PULMONARES 
 CONSOLIDAÇÃO Tem várias etiologias possíveis: infecciosa, infarto pulmonar 
(TEP), neoplasia. 
 O volume dos espaços aéreos é preservado, mas haverá 
consolidação dos espaços aéreos: substituição do ar dentro dos 
alvéolos por um produto patológico: 
 Transudato; 
 Exsudato; 
 Sangue; 
 Material estranho; 
 Células inflamatórias; 
 Células neoplásicas. 
 QUADRO CLÍNICO: tosse, dispneia e dor pleurítica. Dependendo 
da etiologia pode ter outras manifestações. 
 EXAME FÍSICO: 
 INSPEÇÃO: diminuição da expansibilidade torácica e sinais de 
esforço respiratório depende do grau de 
comprometimento; 
 PALPAÇÃO: FTV aumentado!!! ÚNICO QUE TEM 
AUMENTADO = PROPAGA MELHOR O SOM; 
 PERCUSSÃO: macicez ou submacicez; 
 AUSCULTA: MV diminuído, presença de estertores 
(crepitações), roncos, broncofonia (aumento da 
ressonância vocal); egofonia, pectoriloquia fônica (paciente 
sussurra e escuta normal com o esteto) e afônica 
(paciente conversa normal 33). 
 A radiografia de tórax mostrará uma hipotransparência, mas 
diferente do derrame pleural, não é homogênea. Além disso, 
sempre deve procurar pelo broncograma aéreo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ATELECTASIA 
 Desaparecimento do ar dos alvéolos sem que o espaço alveolar 
seja ocupado por células ou exsudato. 
 De etiologia tem-se aspiração de corpos estranhos (crianças), 
pneumotórax e neoplasias. 
 QUADRO CLÍNICO: tosse seca, dispneia e dor pleurítica. 
 EXAME FÍSICO: 
 INSPEÇÃO: diminuição da expansibilidade torácica e sinais de 
esforço respiratório (uso de musculatura acessória); 
 PALPAÇÃO: FTV diminuído; 
 PERCUSSÃO: submacicez; 
 AUSCULTA: MV diminuído. 
 . A radiografia de tórax 
mostrará 
hipotransparencia e 
retração (puxa as 
estruturas para o mesmo 
lado da lesão). 
 
 
 
Área de consolidação no lobo superior direito, limitada pela 
fissura horizontal (seta verde), com broncograma aéreo no seu 
interior (seta roxa). 
Aspectos clínicos das síndromes pulmonares e 
nas síndromes brônquicas 
HAM III Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/3º Período 
 HIPERAERAÇÃO 
 Enfisema: alterações anatômicas com aumento anormal dos 
espaços aéreos distais ao bronquíolo terminal acompanhadas de 
modificações estruturais das paredes alveolares. = perda da 
elasticidade, dificuldade na expiração. 
 QUADRO CLÍNICO: tosse e dispneia. 
 EXAME FÍSICO: 
 INSPEÇÃO: diminuição da expansibilidade torácica (doença 
bem avançada e bilateral = é difícil observar, pois é 
simétrica) e sinais de esforço respiratório (uso de 
musculatura acessória); tórax em barril ou tonel; 
 PALPAÇÃO: FTV preservado/diminuído; 
 PERCUSSÃO: tem uma tendência a uma sonoridade maior, 
mas não chega a ser hipertimpanismo, pois não tem só ar; 
 AUSCULTA: MV diminuído simétrico. 
 As alterações são sempre bilaterais, então são bem sutis! 
 A radiografia de tórax mostrará hiperinsuflação (aumento do 
espaço entre os arcos costais), aumento do número dos arcos 
costais. Na incidência perfil terá retificação do diafragma e 
aumento do espaço retrocardíaco. 
 
 CONGESTÃO 
 Líquido acumulado no interstício pulmonar. 
 ETIOLOGIA: ICC. 
 QUADRO CLÍNICO: dispneia de esforço, DPN, ortopneia, tosse 
seca, chieira. 
 EXAME FÍSICO: 
 INSPEÇÃO: sinais de esforço respiratório (uso de 
musculatura acessória); não vai ter modificação do formato 
do tórax e nem na expansibilidade (bilateral); 
 PALPAÇÃO: FTV diminuído; 
 PERCUSSÃO: não chega a ficar maciço, pode ficar 
submaciço, mas não é comum, então será som claro 
pulmonar.; 
 AUSCULTA: MV diminuído e ruídos adventícios = crepitações 
finas que começa mais na região basal e à medida que fica 
mais congesto terá na região apical. 
 
 
 SÍNDROMES BRÔNQUICAS 
 OBSTRUÇÃO = ASMA 
 Estreitamento difuso dos condutos aéreos de pequeno calibre 
devido ao edema da mucosa, constrição da musculatura lisa 
(broncoespasmo) e hipersecreção das células brônquicas 
(muco). = dificuldade na expiração e tem resposta positiva ao 
uso de broncodilatador, diferente do enfisema. 
 QUADRO CLÍNICO: chieira, tosse, dispneia. 
 EXAME FÍSICO: 
 INSPEÇÃO: sinais de esforço respiratório (uso de 
musculatura acessória), taquipneia, aumento do tempo 
expiratório; não vai ter modificação do formato do tórax e 
nem na expansibilidade (bilateral); 
 PALPAÇÃO: FTV normal; 
 PERCUSSÃO: som claro pulmonar.; 
 AUSCULTA: MV diminuído globalmente e sibilos expiratórios!!! 
 INFECÇÃO = BRONQUITE 
 Etiologia mais comum é a viral. 
 Acometimento desde a faringe. 
 QUADRO CLÍNICO: febre, cefaleia, desconforto retroesternal, 
rouquidão, tosse seca, expectoração mucosa (clara). 
 EXAME FÍSICO: é inocente!!! Quase não tem alteração. 
 AUSCULTA: crepitações grosseiras e roncos. 
 DILATAÇÃO = BRONQUIECTASIA 
 É a dilatação dos brônquios em consequências de destruição de 
componentes da parede destes dutos. 
 ETIOLOGIAS: congênitas, sequelas de processos infecciosos 
(TBC, por exemplo); 
 QUADRO CLÍNICO: tosse produtiva, com expectoração 
mucopurulenta abundante (matutina), hemoptise 
 EXAME FÍSICO: terá o hipocratismo digital. 
 AUSCULTA: crepitações grosseiras e roncos. 
 
 
 
Não tem área de 
consolidação. As setas 
brancas destacam o “sinal 
de trilhos de trem”, uma 
via respiratória dilatada 
com paredes espessadas 
paralelas entre si 
(semelhante a trilhos de 
trem). 
HAM III Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/3º Período 
 CASO CLÍNICO 1 
 HMA: Paciente de 27 anos, admitido no Pronto-Socorro após 
acidente automobilístico. 
 Ectoscopia: Fáceis de dor, hipocorado 2+/4, hidratado, 
anictérico. boa perfusão periférica. 
 Dados vitais: PA 100x60 mmHg. FC 112 bpm, FR 32 irpm 
 SCV: RCR 2T, BNF, sem sopros 
 SR: Esforço respiratório com tiragem instercostal, 
expansibilidade reduzida à direita, MVF em HTXE, MV abolido em 
HTXD, FTV reduzido em HTXD, macicez à percussão em HTXD 
 SD: Abdome plano, RHA+, dolorimento difuso, ausências de 
massas ou visceromegalias. 
 HIPÓTESE DIAGNÓSTICA: derrame pleural 
 CASO CLÍNICO 2 
 HMA: Paciente admitido no Pronto Socorro com dispneia intensa 
com 6 horas de evolução, com piora progressiva. Além disso, 
queixa cor em pontada em hemitórax direito, que piora com a 
inspiração. Nega outros sintomas associados. Nega traumas. 
 Ectoscopia: Fáceis de dor, corado, hidratado, anictérico, 
perfusão periférica lentificada. 
 DV: PA 80x40 mmHg. FC 112 bpm, FR 38 irpm, Sat02.80% 
 SCV: RCR 2T, BNF, sem sopros 
 SR: Esforço respiratório importante, com tiragem instercostal. 
retração de fúrcula, batimento de aleta nasal, uso de 
musculatura acessória, expansibilidade reduzida à direita, MVF 
em HTXE, MV abolido em HTXD, FTV reduzido, hipertimpanismo 
à percussão 
 SD: Abdome plano, RHA+, sem massas ou visceromegalias 
 HIPÓTESE DIAGNÓSTICA: pneumotórax 
 CASO CLÍNICO 3 
 Paciente de 37 anos, sexo feminino, dentista 
 QP: Dor torácica 
 HMA: Paciente refere quadro de dor torácica em base do 
hemitórax direito, em pontada, com irradiação para ombro 
direito, com evolução de 7 dias. Dor iniciou com intensidade 
6/10, atualmente intensidade 8/10. Não fez uso de medicações 
para a dor e não percebeu fatores de melhora. Refere tosse 
seca associada há cerca de 5 dias. 
 HP: Portadora de Lúpus Eritematoso Sistêmico, em uso irregular 
da medicação. 
 Ectoscopia: Fáceis de dor, rash malar, corada, hidratada, 
anictérica, boa perfusão periférica. 
 DV: PA 110x70 mmHg. FC 88 bpm, FR 31 irpm, Sat02 96% 
 SCV: RCR 2T, BNF, sem sopros 
 SR: Tórax de conformação anatômica, sem ® sinais de esforço 
respiratório, expansibilidade preservada e simétrica, MVF e 
simétrico, FTV fisiológico e simétrico, presença de atrito pleural, 
percussão som claro-pulmonar 
 SD: Abdome plano, RHA+, sem massas ou visceromegalias 
 HIPÓTESE DIAGNÓSTICA: pleurite 
 CASO CLÍNICO 4 
 HIMA: Paciente do sexo masculino,68 anos, refere tosse 
produtiva há cerca de 7 dias, tendo iniciado há 48 horas quadro 
de dispneia e febre. 
 HP: Portador de HAS e DM tipo II. Realizou cirurgia de 
colecistectomia há 15 dias. Ectoscopia: Fáceis atípica, corado, 
hidratado, anictérico, boa perfusão periférica. 
 Dados vitais: PA 110x70 mmHg. FC 96 bpm, FR 29 irpm, Tax 
38,5 C, sat02 96% 
 SCV: RCR 2T, BNF, sem sopros 
 SR: Expansibilidade preservada e simétrica, sem sinais de 
esforço respiratório, MVF em HTXE, MV reduzido em base do 
HTXD, FTV aumentado em base do HTXD, macicez à percussão 
em base do HTXD 
 SD: Abdome plano, RHA+, ausências de massas ou 
visceromegalias 
 HIPÓTESE DIAGNÓSTICA: pneumonia (consolidação)

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