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SISTEMA ENDÓCRINO
Prof. Juliana Normando Pinheiro
Sistema Endócrino
Juntamente com o sistema nervoso é responsável pela homeostase.
•Crescimento
•Desenvolvimento
•Reprodução
•Pressão arterial
•Concentração de íons e substâncias no sangue 
•Comportamento
Permite que processos fisiológicos sejam coordenados e regulados
Utiliza mensageiros químicos: Hormônios
Características Sistema Endócrino Sistema Nervoso
Função Geral
Regular as funções
metabólicas para manter a 
homeostase
Regular as funções
metabólicas para manter
a homeostase
Reação a estímulos Lenta Rápida
Duração dos efeitos Demorada Curta
Tecidos-Alvo Todas as células e tecidos
Músculos, glândulas e 
outros neurônios
Mensageiros Químicos Hormônios Neurotransmissores
Células Produtoras de 
mensageiros
Glândulas endócrinas ou 
células neurais modificadas
Neurônios
Distância entre as células
produtoras e o tecido-alvo
Longa, via corrente 
sanguínea
Curta, direto na fenda
sináptica
Mecanismos de Sinalização Celular
Neural: neurotransmissores
Endócrino: hormônios ganham a corrente sanguínea e agem em outras células
Exócrino: células liberam substâncias pra fora do corpo
Neuroendócrino: estímulo neural com resultado hormonal
Parácrino: célula envia estímulo para células vizinhas
Autócrino: célula envia estímulo para si mesma
Neural
Hormônios
• Substâncias químicas produzidas por tecidos
especializados e secretadas na corrente
sanguínea, na qual é conduzida até os tecidos-
alvo .
• São liberados em pequenas quantidades.
• Exercem uma ação reguladora (indutora ou
inibidora) em outros órgãos ou regiões do corpo.
• Acoplam-se a receptores de alta especificidade e
afinidade (específicos);
• Classificados em:
Peptídicos e Proteicos;
Esteroides;
Derivados de aminoácidos.
Proteínas/ Peptídeos Esteróides Derivados de Amina
Sintetizados nos ribossomos e 
acondicionados em vesículas 
secretoras
Sintetizados a partir do colesterol
Não há armazenamento
Derivados do aminoácido 
Tirosina
Hidrossolúveis Lipossolúveis Hidrossolúveis
Circulam no plasma 
dissolvidos livremente
Circulam no plasma ligados a 
proteínas transportadoras
Circulam no plasma livremente 
(catecolaminas) ou ligados a 
proteínas transportadoras 
(Tireóide)
Entram na célula se ligando a 
receptores de membrana
Entram na célula por difusão passiva e 
se ligam a receptores intracelulares no 
citoplasma ou núcleo 
Se ligam a receptores de 
membrana (catecolaminas) ou a 
receptores intracelulares no 
núcleo (Tireóide)
Resposta mais rápida Resposta mais lenta Resposta rápida ou lenta
Degradados por enzimas no 
sangue e tecidos e rapidamente 
excretados pelos rins e fígado
Hormônios ligados a proteínas são 
depurados mais lentamente 
Degradados e excretados 
rapidamente (catecolaminas). 
ou mais lentamente (T3, T4)
Hipófise anterior e posterior, 
pâncreas, paratireóide
Adrenal, ovários, testículos, placenta Tireóide e Adrenal
Insulina, Glucagon, PTH, FSH, LH
Cortisol, Aldosterona, Estrógeno, 
Progesterona, Testosterona
T3, T4, Catecolaminas
Mecanismos de ação
dos hormônios
Se ligam a receptores na
membrana (ação rápida)
Se ligam a receptores
citoplasmáticos ou no núcleo
(ação lenta)
Secreção Hormonal
• Controle da secreção hormonal:
• Mecanismo de Feed back Negativo
• Mecanismo de Feed Back Positivo
• Mecanismos naturais (Sistema nervosa simpático - catecolaminas)
• Mudanças sazonais;
• Estágios de desenvolvimento e envelhecimento;
• Sono
Glândulas endócrinas
Secretam substâncias que são lançadas diretamente na corrente sanguínea
Glândulas exócrinas
Eliminam sua secreção na superfície livre, ou seja, na superfície do corpo ou na luz de órgãos
Hipotálamo e Hipófise
Hipotálamo
• Localizado ventral ao tálamo na região do diencéfalo.
• Faz a integração entre os sistemas nervoso e endócrino, atuando na ativação de
diversas glândulas produtoras de hormônios.
• O hipotálamo através da hipófise, regula muitas glândulas periféricas e é o centro
coletor de informações relativas ao bem-estar do corpo (manter a homeostase)
• A hipófise e o hipotálamo são estruturas intimamente relacionadas morfológica e
funcionalmente.
• Controla a temperatura corporal, o apetite e o balanço hídrico no corpo, além de ser
o principal centro da expressão emocional e do comportamento sexual (ciclo
circadiano).
• Controla o Sistema Nervoso Autônomo.
Hormônios Hipotalâmicos
• H. Liberador de Tirotropina (TRH): estimula a liberação de TSH (tireoestimulante)
• H. Liberador de Corticotropina (CRH): estimula a liberação do hormônio ACTH
(adrenocorticotrópico)
• H. Liberador de Gonadotropina (GnRH): estimula a hipófise a liberar LH e FSH
• H. Liberador do Hormônio do crescimento (GHRH): estimula liberação do GH
• H. inibidor do Hormônio do crescimento (GHIH – Somastostatina) inibe a secreção
do GH e do TSH.
• Hormônio inibidor de prolactina (PIH - Dopamina): inibe a liberação de prolactina
• Ocitocina
• ADH (antidiurético)
Armazenados e liberados pela Neurohipófise
OCITOCINA
• Alvos: útero e as glândulas mamárias
• Parto: promove a contração das células
mioepiteliais que circundam os alvéolos na
glândula mamária e miométrio uterino.
• Sucção ou estiramento uterino → estímulo
aferente → hipotálamo (núcleo paraventricular)
→ libera ocitocina pela neurohipófise → local
da contração
• Dilatação da cérvix durante o parto
• Vínculo em mãe e filhote: visão, olfato e som
ADH
• Hormônio antidiurético ou Vasopressina
• Vasoconstrição e aumento da pressão arterial.
• A secreção é estimulada, principalmente pelo
aumento da osmolaridade e diminuição do
volume de sangue circulante percebida pelos
osmorreceptores no hipotálamo.
• Órgão alvo é o rim, aumentando a reabsorção de
água nos túbulos distais e ductos coletores
Hipófise
• Glândula pituitária
• Localizada adjacente ao hipotálamo
• Secreta hormônios que controlam o funcionamento de outras glândulas, sendo
grande parte de suas funções reguladas pelo hipotálamo.
• É dividida anatomicamente e funcionalmente em três partes distintas: o lobo
anterior (adenohipófise); o lobo posterior (neurohipófise); e o lobo intermediário;
• Lobo intermediário: Produz e secreta hormônios melanotrófico(MSH)
• Hormônio melanócito estimulante (MSH): auxilia na mudança de cor em resposta
a variedades ambientais de muitas espécies de répteis, anfíbios e peixes.
Neurohipófise
 É uma extensão do hipotálamo para dentro da
hipófise (Neurônios originados do hipotálamo)
 Armazena e secreta hormônios do hipotálamo
(ADH e ocitocina)
 Hormônios secretados por neurônios
 N. aferentes no hipotálamo → despolarização dos
corpos celulares (núcleos supra-ópticos e
paraventriculares) → influxo de íons cálcio, que
inicia a liberação do hormônio → pedículo
hipofisário → capilares adjacentes.
 Não fazem sinapse com outros neurônios
 Hormônios secretados diretamente no sangue
 Produto secretado age a longas distâncias
 ADH e Ocitocina: hormônios polipeptídicos
 Liberação por exocitose: moléculas se fundem com a
membrana.
Hipotálamo
Adeno-
hipófise
Núcleo
paraventricular
Núcleo
Supraótico
Neurohipófise
Neurônios
Hipotalâmicos
Hipotálamo
Adenohipófise
 Do grego Adeno "glândula“
 Produz e secreta o próprio hormônio
 Controle pelos hormônios hipotalâmicos
 Sistema porta hipotalâmico/hipofisário
 Neurônios hipotalâmicos secretam hormônios liberadores
ou inibidores grande concentração pelos vasos porta.
 Hormônios hipotalâmicos não aparecem na circulação
sistêmica
 Principais hormônios produzidos:
 Hormônio do crescimento(GH)
 Adrenocorticotrófico(ACTH)
 Prolactina(PRL)
 Hormônios gonadotróficos (FSH e LH)
 Hormônio estimulante da tireóide (TSH)
Neuro-
hipófise
Adeno-hipófise
Células alvo na
Adenohipófise
Hormônios
secretados
Vasos
Porta
Neurônios
Hipotalâmicos
Hormônios da Adenohipófise
• Hormônio do Crescimento (GH) :
• Primordial do nascimento até a maturidade.
• Crescimento em tamanho e no de células (osso, cartilagem,músculos, rim e fígado)
• Efeitos metabólicos: elevação na taxa da síntese proteica, mobilização e uso dos ácidos
graxos para energia, diminui a taxa de consumo de glicose em todas as células.
• Hormônio adrenocorticotrópico (ACTH):
• Aumenta a atividade adrenocortical, aumentando a secreção de esteróides (cortisol)
Hormônios da Adenohipófise
• Prolactina (PRL): inicia e mantém a lactação nas fêmeas, e participa do
desenvolvimento da glândula mamária.
• Hormônio folículo-estimulante (FSH): oogênese e espermatogênese
• Hormônio luteinizante (LH): ovulação, desenvolvimento do corpo lúteo,
secreção de testosterona.
• Hormônio tireoestimulante (TSH): afeta todos os aspectos do hormônio da
tireóide , da síntese à liberação (T3 e T4).
Tireóide
Glândula Tireóide
• Localizada sobre a traqueia, imediatamente caudal à
laringe;
• Dois lobos laterais conectados pelo istmo (exceção suíno).
• Secreta T3 e T4 sob efeito do TSH
• Exercem efeito no metabolismo do organismo
• Secreta também calcitonina que auxilia na regulação do
nível sanguíneo de Cálcio.
• É a única glândula endócrina que armazena grande
quantidade de hormônio precursor para uso posterior.
Glândula Tireóide
• Tiroxina (T4 ou tetraiodotironina)
• 93% do que é secretado pela tireóide.
• Quase toda é convertida em triiodo nos tecidos
• 4 vezes menos potente e permanece um tempo maior no sangue
• Triiodotironina (T3 ou triiodotironina)
• 7% do que é secretado pela tireóide
• 4 vezes mais potente (maior afinidade pelo receptor) e
permanece menos tempo no sangue
• Ao penetrarem no sangue se ligam a pt’s plasmáticas (globulina
de ligação da tiroxina) para aumentar a sua meia vida e assegurar
uma distribuição regular do hormônio nos tecidos alvo.
• Calcitonina: prevenção da hipercalcemia pela deposição do
excesso de cálcio nos ossos;
Feedback positivo
T3 e T4
F
e
e
d
b
a
ck
 N
e
g
a
tivo
Frio
Calor
Estresse
O hormônio tireoidiano apresenta
efeito calorífico influenciando a
taxa metabólica das células do
animal, auxiliando na manutenção
da temperatura corpórea.
A produção do hormônio
tireoidiano pode ser inibida por
estresse emocional ou físico
persistente em um animal.
Síntese dos Hormônios
• Iodo: componente essencial
• Proveniente da Dieta
• O transporte dos iodetos do sangue para as células glandulares ocorre através
da bomba de iodeto, que é influenciada pelo TSH.
Estimulação do 
Metabolismo
Basal
• Aumenta a atividade metabólica de quase todos os tecidos,
estimulando a glicólise hepática, aumentando a
glicogênese e gliconeogênese.
• Aumento do número e tamanho das mitocôndrias, o que
disponibiliza mais ATP para as células;
• Aumento no transporte de íons ,o que consome ATP, e
aumenta o calor liberado pelas células;
• Maior metabolismo necessita de mais energia, dessa forma
há um aumento no catabolismo (degradação) de
carboidratos e lipídeos, aumentando, consequentemente
o apetite.
• Uma maior necessidade de energia leva a um maior fluxo
cardíaco, frequência cardíaca, contratilidade cardíaca e
pressão arterial o que, portanto, aumenta o aporte de
oxigênio para as células;
• Um maior aporte de oxigênio leva a uma necessidade de
melhor oxigenação do sangue, portanto ocorrerá um
aumento na frequência e profundidade das respirações;
• Há um aumento da motilidade gastrointestinal e estimulo
de secreção das glândulas endócrinas..
Outros efeitos dos Hormônios
• Crescimento e desenvolvimento
• Em mamíferos e aves participam do crescimento e maturação: favorecem a síntese de
proteínas em dietas contendo fontes adequadas de energia e estimulam o desenvolvimento de
músculos e de ossos.
• Anfíbios é essencial para a transformação metamorfósica do girino em rã.
• Dentes, chifres e galhadas estão sob o efeito do hormônio.
• Plumas, pele e pelos são influenciados pelo mesmo.
• Reprodução
• Fêmeas: falha reprodutiva, crias fracas ou mortas, puberdade tardia, estro irregular;
• Machos: diminui o crescimento testicular e libido; espermatogênese alterada
• Sistema nervoso
• Maturação do sistema nervoso central
Compostos 
antitireóideos
Inibem a união de iodo necessária para formar a
tiroglobulina, o precursor da T3 e T4;
Medicamentos antitereoidianos podem ser
usados para tratar hipertireoidismo. (Metimazol)
Plantas crucíferas (repolho, couve, cebola,
nabo) contém progoitrina que se converte no
TGI em goitrina (composto antitireóideo), esta
interfere na ligação orgânica do iodo.
Disfunções da 
Tireóide
• Devido aos diferentes e importantes papéis que os
hormônios da tireoide exercem no organismo,
disfunções nesta glândula resultam em efeitos
graves na saúde e no bem estar do animal.
• Afecções mais comuns:
• Bócio: animais de produção (ruminantes)
• Hipotireoidismo: mais comum em cães
• Hipertireoidismo: mais comum em gatos
• Neoplasia: comum em equinos
(assintomático)
Bócio
• Manifesta-se como um aumento de volume, não neoplásico ou inflamatório, da glândula tireoide,
geralmente resultante de uma dieta deficiente em iodo;
• Deficiência na produção do hormônio tireoidiano; A hipófise anterior tenta compensar esta
deficiência produzindo mais TSH; A superestimulação da tireoide causa hiperplasia;
• Tratamento: suplementação de iodo (mais fácil prevenir)
• Em regiões conhecidas pela deficiência de iodo no solo: sal iodado na dieta
• Vacas gestantes: bócio congênito
• Jovens: crescimento deficiente, anorexia, mixedema, intolerância ao frio, pele espessa com áreas de
alopecia, hiperpigmentação e pelos quebradiços.
• Adultos: normalmente subclínicos. Pode ter diminuição da libido em machos, abortamentos, partos
distócicos, ou queda na produção de leite.
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-736X2018000601030
Hipotireoidismo
• Deficiência do hormônio tireoidiano.
• Mais comumente observado em cães (meia-idade), embora possa ser visto em qualquer espécie.
• Afeta todo o organismo.
• Sinais clínicos (vagos e inespecíficos): alopecia, ou queda dos pelos (normalmente simétrica
bilateralmente), pele ressecada, letargia, relutância ao exercício e ganho de peso sem aumento do
apetite.
• Animais afetados frequentemente procuram fontes de calor, devido a dificuldades em manter a
temperatura corporal.
• Animal jovem: nanismo, crescimento diminuído e o desenvolvimento mental prejudicado
• Tratamento: suplementos de hormônio tireoidiano por toda a vida (levotiroxina)
Hipotireoidismo
Hipotireoidismo
Hipertireoidismo
• Produção acentuada do hormônio tireoidiano.
• Mais comum em gatos (idosos), embora ocorra ocasionalmente em cães.
• Metabolismo celular aumentado em todo o organismo
• Sinais clínicos: hiperatividade, irritabilidade, perda de peso, aumento do apetite, taquicardia,
vômitos, diarreia, poliúria e polidipsia.
• Tratamento: administração prolongada de drogas inibidoras da tireoide (metimazol) ou
remoção cirúrgica da glândula tireoide (tireoidectomia – raro)
Hipertireoidismo
Paratireóides
Glândula
Paratireóide
São pequenas estruturas epiteliais pareadas
bilateralmente, localizadas tanto no interior
da glândula tireoide quanto próximas de sua
cápsula.
Produzem o paratormônio, que regula as
concentrações séricas de cálcio e fósforo ao
regular o metabolismo no interior dos ossos,
a absorção do trato gastrintestinal e a
excreção na urina.
Glândula
Paratireóide
Gato
 Paratireoides internas se localizam no parênquima
tireóideo, próximas à face medial de cada lobo;
 Paratireoides externas no polo cranial da glândula
tireoide.
Cão
 Paratireoides internas integradas no segmento médio
de cada lobo;
 Paratireoides externas no polo cranial ou à metade
cranial da glândula tireoide.
Suíno
 Paratireoides internas inexistentes;
 Paratireoides externas são estruturas que se
assemelham a ervilhas na bifurcação da artéria
carótida comum.
Glândula
Paratireóide
Bovino
 Paratireoides internas se situam na margem dorsal,
ou na face medial, ou ainda integradas ao parênquima
de cada lobo;
 Paratireoidesexternas encontram-se medialmente à
bifurcação da artéria carótida comum, próximas à
origem do nervo laríngeo cranial do nervo vago.
Equino
 Paratireoides internas se posicionam ao redor da
metade cranial de cada lobo;
 Paratireoides externas se encontram na extensão da
traqueia próximas aos linfonodos cervicais profundos
caudais
Cálcio
• Funções do Cálcio no organismo:
• Componente da matriz mineral óssea
• Contração muscular
• Liberação de vesículas sinápticas
• Potencial de Ação nas Células Miocárdicas e dos Nodos SA e AV
• Manutenção do potencial da membrana nervosa em repouso
• Segundo Mensageiro Intracelular 
• Coagulação sanguínea
• Formação da casca do ovo
Fósforo
Sua forma biologicamente relevante é o Fosfato (PO4-)
•Componente da matriz mineral óssea;
•Age sobre o equilíbrio ácido-básico dos fluidos através do sistema-tampão fosfato;
•Secreção salivar de fósforo é importante para o funcionamento do rúmen;
•Componente de fosfolipídeos de membrana, fosfoproteínas, ácidos nucleicos, ATP
•É fonte de energia para processos metabólicos essenciais (contração muscular,
condução de impulso neural, transporte epitelial)
•É um significante tampão urinário, sendo responsável pela acidez urinária
•O fósforo é fundamental no metabolismo intermediário de proteína, lipídeos e
carboidratos e como parte do glicogênio
Funções do Fósforo no organismo
REGULAÇÃO ENDÓCRINA DO 
METABOLISMO DO CÁLCIO E FOSFATO
A maior parte do cálcio e fosfato estão nos ossos (85 a 99%) e em
segundo lugar nas células.
A regulação dos mesmos é responsabilidade de 3 hormônios:
paratormônio (PTH), calcitonina e 1,25 – diidroxicolicalciferol.
O cálcio e fosfato são absorvidos no intestino, provenientes da dieta.
 Sua excreção é feita pelos rins, porém 99% é reabsorvido (PTH)
O movimento do cálcio que entra e sai do esqueleto e a manutenção
do mesmo nos líquidos corporais são essenciais para muitas funções
do organismo.
Osso
 O osso é composto por uma matriz óssea: Orgânica (colágeno) e inorgânica (cálcio e fosfato).
 Osteoblasto: secreção de colágeno e substância fundamental (fase inicial de formação do osso)
 O tecido resultante chama-se osteóide e a partir de então o cálcio e fósforo são depositados.
 O osso é continualmente formado pelos osteoblastos e absorvido pelos osteoclastos
(controle hormonal)
 Osteoblastos - produzem a matriz óssea
 Osteócitos- osteoblastos presos nas lacunas formadas durante a secreção da matriz
 Osteoclastos – fazem a reabsorção óssea
Paratormônio
(PTH)
Controle da secreção do PTH:
Depende da [ ] de cálcio ou fosfato no sangue
Diminuição da [ ] de cálcio:
Estimula a liberação do PTH causando a
hipertrofia e hiperplasia das glândulas
paratireóides;
Aumento da [ ] de cálcio:
Inibe a liberação do PTH;
Efeitos do PTH
Diretos: nos ossos e no rim
Indiretos: sobre o TGI.
PTH nos Ossos
o A mobilização do cálcio e fosfato do osso, é dividida em 2 estágios:
1 – Osteólise osteocítica (homeostasia mineral):
 Ocorre dentro do sistema de Havers (onde os vasos seguem o seu percurso)
 O cálcio absorvido trafega da microcirculação do osso para o líquido
extracelular e circulação geral.
 Esse processo é rápido e não ocorre remodelagem excessiva do osso.
2 – Reabsorção osteoclástica do osso (homeostasia esquelética)
 Realiza remodelagem óssea
 É uma resposta lenta.
 O PTH estimula a conversão das células osteoprogênitoras em osteoclastos,
sustentando a atividade osteoclástica e inibindo a osteoblástica.
PTH nos 
Rins e TGI
Rins
Age nos túbulos distais para aumentar a
reabsorção de cálcio e diminuir a de fosfato.
Também ativa a vitamina D à nivel dos rins.
TGI
Absorção de cálcio pelo TGI indiretamente
através da vitamina D
Vitamina D
 1,25 –diidroxicolecalciferol
 A vitamina é formada pela Incidência da Luz solar
ou proveniente da dieta
 Acões:
 Aumenta absorção de cálcio no intestino.
 Junto com o PTH reabsorve cálcio no ossos
 Aumenta a reabsorção de cálcio nos rins
 No rim a transformação necessita do PTH
(hidroxilação) para a vitamina D pode ser ativada
 Controle: ↓ de cálcio ou fosfato e presença de
prolactina e estrógeno → ↑ secreção de PTH → ↑
formação de 1,25 diidroxicolecalciferol
 Equinos e coelhos: Vitamina D não participa da
absorção intestinal de cálcio (dieta).
25- hidroxicolecalciferol
1,25-diidroxicolecalciferol
(calcitriol) 
Vitamina D3
PTH
Calcitonina
Antagônico ao PTH
Produzido na Glândula Tireóide
• Inibe a atividade dos osteoclastos nos osso;
• Reduz a absorção de Ca+2 nos intestinos;
• Inibe a reabsorção de Ca+2 pelas células dos túbulos renais e
aumenta a excreção renal de cálcio e fósforo;
• Hipocalcemia e hipofosfatemia 
Ações: 
Homeostase
do Fosfato
• Normal → 2:1 (2 íons cálcio pra 1 de fosfato)
• Reabsorção óssea promove ↑ fosfato no sangue;
• Absorção intestinal promovida pela 1,25
dihidroxivitamina D
• Excreção renal determinada pelo PTH;
• Há estímulo à secreção de PTH se a relação
estiver diminuída, mesmo com nível sérico de
Cálcio normal
• Hiperfosfatemia: ↓cálcio ionizável no sangue;
REDUZ ABSORÇÃO E 
AUMENTA
EXCREÇÃO DE CA+2
NOS RINS
REDUZ ABSORÇÃO
DE CA+2TGI
RINS
Hipocalcemia e Hipercalcemia
• Hipocalcemia
• Causas: Escoamento lactacional; formação óssea fetal
• Consequências:
• Distúrbios nervosos;
• Tetania;
• Deficiência de mineralização óssea = Raquitismo; Osteomalácia
• Hipercalcemia
• Causas:
• IRC; Tumor de paratireóide; Iatrogênica
• Consequências: Calcificação de tecidos moles; Parada cardíaca em sístole
Hipocalcemia
• “Febre do leite” ou “paresia puerperal” em bovinos
• Doença metabólica comum em vacas leiteiras de alta produção.
• Parto e lactação aumentam drasticamente a necessidade de Ca levando ao
quadro de hipocalcemia.
• Resulta em fraqueza muscular generalizada, tremores e “vaca caída”
• Nos cães e gatos, a condição é chamada de eclâmpsia
• Espasmos e tremores musculares
• Tratamento: infusão de cálcio via intravenosa.
• Prevenção: dieta aniônica antes do parto para estimular a liberação do PTH
Hipercalcemia
• Acomete cães e gatos
• Neoplasias, hiperparatireoidismo primário, insuficiência renal, doenças
granulomatosas, intoxicação por rodenticidas análogos à vitamina D,
intoxicação por vitamina D, doenças osteolíticas, intoxicação por alumínio e
hipercalcemia idiopática em gatos.
• Causam alterações principalmente nos sistemas esqueléticos e renal (poliúria,
polidipsia, vômitos, fraqueza muscular, bradicardia e depressão do SNC).
• Tratamento:
• Tratar causa primária e hidratação; promoção de calciurese,e inibição da
reabsorção óssea
• O uso de diuréticos aumenta a excreção de cálcio (furosemida)
• O uso de glicocorticoides promove redução da absorção intestinal de cálcio,
aumento da excreção renal e menor reabsorção óssea
Hiperparatireoidismo nutricional secundário
• Enfermidade metabólica causada por:
• Baixa ingestão dietética de cálcio
• Dieta desbalanceada na relação cálcio: fósforo;
• Deficiência de vitamina D
• Secreção compensatória de paratormônio e reabsorção óssea.
• Efeitos:
• Deformação dos ossos da face pela osteodistrofia fibrosa.
• Fratura e encurvamento dos membros, devido à desmineralização óssea
• Perda de peso pelo menor consumo de alimento (mastigação anormal e
queda de dentes
• Tratamento e Prevenção
• Equilíbrio na dieta;
• Banho de sol
• Alimentação com pasto de qualidade que são pobres em oxalato.
Cães e gatos: dieta exclusiva de carne com alto teor de fósforo
Perda de tecido ósseo generalizada ( ossos longos, ossos da pelve e vértebras
Pâncreas
Pâncreas
• Localizado próximo ao estômago e duodeno
em forma de V
• Pâncreas endócrino e exócrino
• Ilhotas de Langerhans:
• células beta (insulina);
• células alfa (glucagon);
• células delta (somatostatina);
• Células F ou PP (polipeptídeo pancreático).
Insulina e Glucagon
• Insulina
• Retira a glicose da corrente sanguínea, atravessando a membrana celular e
disponibilizandoa energia para todas as células do corpo.
• Outras funções: no fígado estimula a captação de glicose (glicogênese e
lipogênese); aumenta o transporte de aminoácidos para os músculos, estimula a
síntese de pt’s e inibe o catabolismo protéico. “hormônio do estado alimentar”
• Glucagon
• Aumenta a glicose na corrente sanguínea, estimulando as células hepáticas a
converter o glicogênio em glicose e estimulando a gliconeogênese, ou seja, a
quebra e conversão da gordura e da proteína em glicose.
• Após o consumo do alimento ↑ insulina
• Aumenta os intervalos da alimentação ↑ glucagon
• Hormônios gastrintestinais (CCK, gastrina) →↑ secreção de insulina.
• SNP →↑ secreção
• SNS →↓ secreção (hiperglicemia de estresse) 
Deficiência de Insulina
 Reduz capacidade dos tecidos de usar a glicose
→ hiperglicemia: aumento de glicose no sangue
→Glicose na urina (glicosúria)
→Osmose: perda de água e eletrólitos (poliúria e desidratação)
→Aumenta ingestão de água (polidipsia).
→ Polifagia e perda de peso.
 O organismo sem insulina é obrigado a usar gordura (lipídeos) como fonte
de energia. Ácidos graxos resultantes são oxidados em corpos cetônicos
→ Cetonúria.
Somatostatina e 
Polipeptídeo Pancreático
• Somatostatina (hipotálamo como inibidor de GH, células delta no TGI)
• Inibe os processos digestivos;
• Inibe secreção de todas as células do pâncreas
• Prolonga o tempo em que os nutrientes permanecem no sangue, impedindo
a rápida exaustão do alimento.
• Polipeptídeo pancreático
• Ações estão restritas ao trato gastrointestinal
• Inibe a secreção de enzimas pancreáticas e contração da vesícula biliar
• Aumenta a motilidade intestinal e esvaziamento gástrico
Adrenais
Glândulas
Adrenais
• São pares, retroperitoneais;
• Localizadas craniomedialmente ao rim correspondente.
• Possuem uma ligação mais estreita com os grandes vasos
(aorta e veia cava caudal)
• Córtex e a medula possuem origens embrionárias, estruturas e
funções diferentes
• Córtex da adrenal
• Desenvolve-se a partir de tecido glandular
• Influência do ACTH (Hipófise anterior)
• Secreta os hormônios esteroides: glicocorticoides,
mineralocorticoides e hormônios sexuais.
• Medula da Adrenal
• Desenvolve-se de tecido nervoso
• Influência do Sistema Nervoso Autônomo Simpático
• Neurônios Modificados secretam: epinefrina e
noraepinefrina
Adrenais
Adrenal
Glicocorticóides
• Efeito sobre a concentração sanguínea de
glicose;
• Hormônios esteróides: cortisol, corticosterona;
• Possuem um efeito hiperglicemiante através da
degradação (catabolismo) de proteínas e lipídios;
• Produtos degradados são convertidos em glicose
no fígado através de um processo denominado
gliconeogênese.
• Auxiliam na manutenção da pressão arterial e na
regulação das alterações causadas pelo estresse.
• Inibem a atividade inflamatória e imunológica
Cortisol
• Hormônio do Estresse
• Ativa repostas frente a situações de emergência aumentando a pressão arterial e a
disponibilidade de energia para o organismo (glicose);
• Estimula o metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídeos, além de possuir um
potente efeito anti-inflamatório.
• Ação antagônica à insulina e análoga ao glucagon.
• Os níveis de cortisol variam durante o dia porque estão relacionados com a atividade
diária (Sono faz com que diminua cortisol).
• Controle: ↓cortisol →↑CRH →↑ACTH →↑cortisol
Cortisol
Mineralocorticóides
• Regula os níveis de alguns eletrólitos (sais
minerais) no organismo e consequentemente
da pressão Sanguínea.
• Hormônio: Aldosterona
• Interfere nos níveis de sódio, de potássio e
de íons hidrogênio no organismo.
• Seu alvo são os rins, onde atua estimulando
a reabsorção dos íons sódio e a secreção de
potássio e íons de hidrogênio que serão
excretados do organismo pela urina.
• A aldosterona também influencia o volume
sanguíneo, pelo aumento da reabsorção
osmótica de água em decorrência do
aumento da concentração de sódio no
sangue.
Controle da 
Pressão Arterial
Ativação do Eixo
Renina -
Angiotensina -
Aldosterona.
Hormônios Sexuais
• Tanto os androgênicos (hormônios sexuais
masculinos) quanto os estrogênios
(hormônios sexuais femininos) são
produzidos em quantidades muito pequenas
e os seus efeitos são geralmente mínimos.
Medula da Adrenal
 A síntese de catecolaminas se inicia a partir da liberação de ACTH pelas
fibras nervosas pré-ganglionares do SNS, principalmente devido ao
estresse e hipoglicemia..
 Ações: regulação do metabolismo intermediário (glicose), bem como
respostas que permitem que os animais se ajustem a situações que
envolvam o estresse agudo.
 As ações nos tecidos alvo são mediadas por receptores adrenérgicos.
 Aumento da frequência e do débito cardíacos, aumento da pressão
arterial, dilatação das vias aéreas nos pulmões e diminuição do
peristaltismo gastrointestinal.
Síndrome de Cushing ou
Hiperadrenocorticismo
• + comum em cães
• Excesso de produção de cortisol
• Causas: tumores nas glândulas adrenais ou hipófise, ou
administração excessiva de glicocorticoides
• Sintomas: Polifagia; Polidipsia; Poliúria, ganho de peso, abdômen
aumentado, problemas de pele, como escurecimento e perda de
pelos (alopecia).
Até a próxima pessoal!

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