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Emmilly Gabryelle Os hormônios locais ou circulantes do sistema endócrino contribuem para a homeostasia regulando a atividade e o crescimento das células-alvo no corpo.O metabolismo também é controlado pelos hormônios. Eles regulam a atividade dos músculos lisos, do músculo cardíaco e de algumas glândulas; estimulam o crescimento e o desenvolvimento; influenciam os processos reprodutivos e participam dos ritmos circadianos estabelecidos pelo núcleo supraquiasmático do hipotálamo. A maioria dos hormônios entra no líquido intersticial e, depois, na corrente sanguínea. E assim, o sangue circulante leva hormônios ás células de todo o corpo. Vale, ressaltar que inúmeros mediadores atuam tanto como neurotransmissores quanto como hormônio. Exemplo: norepinefrina, liberada como neurotransmissor pelo neurônios pós- ganglionares simpáticos e como hormônio pelas células cromafins da medula da glândula suprarrenal. Glândulas endócrinas Secretam seus produtos (hormonais) no líquido intersticial que circundam as células secretoras e não para ductos. Em função da dependência do sistema circulatório para distribuir seus produtos, as glândulas endócrinos são alguns dos tecidos mais vascularizados do corpo. Exemplo de glândulas endócrinas: hipófise e glândulas tireoide, paratireoides, suprarrenais e pineal. Além disso, vários órgãos e tecidos não são exclusivamente classificado como glândulas endócrinas, mas contem células que secretam hormônios sendo eles hipotálamo, timo, pâncreas, ovários, testículos, rins, coração, tecido adiposo, estômago, fígado, intestino delgado, pele e placenta. Juntas, todas as glândulas endócrinas e células secretoras de hormônio constituem o sistema endócrino. Receptores hormonais Os hormônios, influenciam suas células-alvo por meio de ligações químicas a receptores proteicos específicos. Apenas as células-alvo de um dado hormônio possuem receptores que se ligam e reconhecem aquele hormônio. Infrarregulação: ocorre quando a concentração de um hormônio esta muito elevada, e o número de receptores na célula-alvo pode diminuir. Isso torna uma célula-alvo menos sensível ao hormônio. Suprarregulação: concentração de um hormônio é muito baixa, o número de receptores pode aumentar, tornando uma célula-alvo mais sensível a um hormônio. Observação: existem hormônios sintéticos que bloqueiam os receptores de alguns hormônios que ocorrem naturalmente. Hormônios locais e circulantes Hormônios circulantes – eles passam das células secretoras que os produzem para o líquido intersticial e, depois disso, para o sangue, atuam em células-alvo distantes. Hormônios locais – atuam nas células vizinhas ou nas mesmas células que os secretam sem, primeiro, entrar na corrente sanguínea. Parácrinos: hormônios locais que atuam nas células vizinhas Autócrinos: atuam nas mesmas células que os secretam. Emmilly Gabryelle Em geral, os hormônios locais são inativados rapidamente; oshormônios circulantes podem permanecer no sangue e exercer seus efeitos por alguns minutos ou, ás vezes, por algumas horas. Em tempo, os hormônios circulantes são inativados pelo fígado e excretados pelos rins. Em casos de insuficiência renal ou hepática, é possível observar níveis sanguíneos muito elevados de hormônios. Hormônios lipossolúveis Englobam os hormônios esteroides, os hormônios da tireoide e óxido nítrico. Hormônios esteroides são derivados do colesterol. Hormônios da tireoide ( T3 e T4) são sintetizados pela conexão de iodo ao aminoácido tirosina. Os dois anéis benzeno em T3 ou T4 tornam essas moléculas muito lipossolúveis. Gás óxido nítrico (NO) é tanto um hormônio quanto um neurotransmissor. Sua síntese é catalisada pela enzima óxido nítrico síntase. Hormônios hidrossolúveis Englobam os hormônios aminados, proteicos, peptídios e eicosanoides. Hormônios aminados: possuem um grupo amina (-NH3+). Hormônios peptídicos e proteicos: são polímeros de aminoácidos, em que os peptídicos são “monômeros” compostos por cadeias menores, já os proteicos são polímeros, apresentando cadeias maiores. Exemplo: ADH e a ocitocina são hormônios peptídicos, GH e a insulina hormônios proteicos. Hormônios eicosanoides: são derivados do ácido araquidônico. Exemplo deles: prostaglandilas (PG) e leucotrienos(LT), são importantes hormônios locais, podendo atuar também como hormônios circulantes. Transporte hormonal no sangue A maior parte das moléculas de hormônio hidrossolúvel circula no plasma aquoso sanguíneo na forma “livre”, porém a maioria das moléculas de hormônio lipossolúvel encontra-se ligada a proteínas transportadoras. As proteínas de transporte, sintetizadas pelo hepatócitos, apresentam três funções: Tornar os hormônios lipossolúveis temporariamente hidrossolúveis, aumentando, desse modo, sua solubilidade no sangue. Postergar a passagem de moléculas hormonais pequenas pelo mecanismo de filtragem nos rins, reduzindo, assim, a perda hormonal na urina. Oferecer uma pronta reserva de hormônio na corrente sanguínea. Emmilly Gabryelle Mecanismo de ação hormonal A resposta a um hormônio nem sempre é a síntese de novas moléculas, como no caso da insulina. Outros efeitos hormonais incluem alteração da permeabilidade da membrana plasmática, estimulação de transporte de uma substancia para dentro ou para fora de células-alvo, alteração da velocidade de reações metabólicas especificas e promoção de contrações da musculatura lisa ou cardíaca. Hormônios lipossolúveis: seus receptores estão dentro da célula alvo. Hormônios hidrossolúveis: seus receptores fazem parte da membrana plasmática das células-alvo. Ação dos hormônios lipossolúveis 1. Um hormônio lipossolúvel livre se difunde do sangue, pelo líquido intersticial e através da bicamada lipídica da membrana plasmática, para dentro da célula. 2. Se a célula for uma célula-alvo, o hormônio se liga aos receptores localizados no citosol ou no núcleo, ativando-os. O complexo receptor- hormônio ativado modificada a expressão do gene; ativa e desativa genes específicos do DNA nuclear. 3. Com a transcrição do DNA , ocorre formação de novo RNA mensageiro (mRNA) que deixa o núcleo e entra no citosol, onde dirige a síntese de uma nova proteína, muitas vezes uma enzima, nos ribossomos. 4. As novas proteínas alteram a atividade das células e causam respostas típicas do hormônio em questão. Ação de hormônios hidrossolúveis Por não serem lipossolúveis não conseguem se difundir pela bicamada lipídica da membrana plasmática e se ligar aos receptores dentro das células-alvo. Em lugar disso, os hormônios se ligam a receptores que se projetam da superfície da célula-alvo. Esses receptores são proteínas transmembrana integradas da membrana plasmática. Assim, quando um hormônio hidrossolúvel se liga a seu receptor na superfície externa da membrana plasmática, ele atua como primeiro mensageiro. A ação de um típico hormônio hidrossolúvel ocorre da seguinte maneira: 1. O hormônio hidrossolúvel (primeiro mensageiro) se difunde do sangue pelo líquido intersticial e, depois disso, se liga a seu receptor na superfície Tanto os hormônios esteroides quanto os da tireoide são efetivos por via oral. Esses hormônios não sofrem degradação durante a digestão e atravessam com facilidade o revestimento intestinal por serem lipossolúveis. Em contrapartida, hormônios proteicos e peptídicos, como a insulina,não são efetivos por via oral porque as enzimas digestivas os destroem, quebrando suas ligações peptídicas. Esse é o motivo pelo qual as pessoas dependentes de insulina precisam administrá-la por injeção. Emmilly Gabryelle externa da membrana plasmática de uma célula-alvo. O complexo receptor- hormônio ativa uma proteína da membrana chamada de proteína G. A proteína G ativada, por sua vez, ativa a adenilato ciclase. 2. A adenilato ciclase converte ATP em AMP cíclico (cAMP). Uma vez que o local ativo da enzima é na superfície interna da membrana plasmática, essa reação ocorre no citosol da célula. 3. O AMP cíclico (segundo mensageiro) ativa uma ou mais proteinoquinases, as quais podem estar livres no citosol ou ligadas à membrana plasmática. A proteinoquinase é uma enzima que fosforila (adiciona um grupo fosfato) outras proteínas celulares (como enzimas). O doador do grupo fosfato é o ATP, que é convertido em ADP. 4. As proteinoquinases fosforilam uma ou mais proteínas celulares. A fosforilação ativa algumas dessas proteínas e inativa outras, como um interruptor. 5. As proteínas fosforiladas, por sua vez, causam reações que produzem respostas fisiológicas. Existem proteinoquinases diferentes no interior das células-alvo distintas e dentro de diferentes organelas da mesma célula- alvo. Assim, uma proteinoquinase pode desencadear a síntese de glicogênio, outra pode causar a degradação de triglicerídio, uma terceira pode promover a síntese de proteína e assim por diante. Conforme observado na etapa 4 , a fosforilação por uma proteinoquinase também pode inibir determinadas proteínas. Por exemplo, algumas das quinases liberadas quando a epinefrina se liga aos hepatócitos inativam uma enzima necessária para a síntese de glicogênio. 6. Após um breve período, uma enzima chamada fosfodiesterase inativa o cAMP. Dessa forma, a resposta da célula é desativada a não ser que a ligação de novas moléculas hormonais a seus receptores na membrana plasmática continue. Interações hormonais Uma célula-alvo responde com mais vigor quando o nível de um hormônio sobe ou quando apresenta mais receptores (suprarregulação). Além disso, as ações de alguns hormônios nas células-alvo demandam exposição simultânea ou recente a um segundo hormônio. Nesses casos, diz- se que o segundo hormônio tem efeito permissivo. Por exemplo: a epinefrina sozinha estimula fracamente a lipólise (degradação de triglicerídios), mas quando existem concentrações baixas de hormônios da tireoide ( T3 e T4), a mesma quantidade de epinefrina estimula a lipólise de maneira muito mais intensa. Efeito sinérgico: quando o efeito de dois hormônios que agem juntos é maior ou mais amplo do que o efeito de cada hormônio agindo sozinho. Efeito antagônicos: quando um hormônio faz oposição ás ações de outro. Ex: insulina e glucagon. Emmilly Gabryelle Controle da secreção hormonal É regulada por sinais do sistema nervoso Alterações químicas no sangue Outros hormônios A maioria dos sistemas regulatórios atua via feedback negativo. Hipotálamo e Hipófise O hipotálamo é a principal conexão entre os sistemas nervoso e endócrino. As células no hipotálamo sintetizam, pelo menos, nove hormônios diferentes e a hipófise secreta sete. A glândula hipófise é uma estrutura em forma de ervilha com 1 a 1,5 cm de diâmetro e que se localiza na fossa hipofisial da sela turca do esfenoide. Fixa-se ao hipotálamo por um pedículo, o infundíbulo e apresenta duas partes anatômica e funcionalmente separadas: a adeno-hipófise ( lobo anterior) e a neuro-hipófise(lobo posteiror). A adeno-hipófise representa cerca de 75% do peso total da glândula e é composta por tecido epitelial. No adulto, a adeno-hipófise consiste em duas partes: a parte distal, que é a porção maior, e a parte tuberal que forma uma bainha ao redor do infundíbulo. A neuro-hipófise é composta por tecido neural, consiste em duas partes: a parte nervoso, a porção bulbosa maior e o infundíbulo. Adeno-hipófise Secreta hormônios que regulam uma ampla variedade de atividades corporais, desde o crescimento até a reprodução. A liberação de hormônios da adeno-hipófise é estimulada por hormônios liberadores e suprimida por hormônios inibidores do hipotálamo. Sistema porta hipofisário O sangue flui de capilares no hipotálamo para veias porta que carreiam sangue para capilares da adeno-hipófise. As artérias hipofisárias superiores, ramos das artérias carótidas internas, levam sangue para o hipotálamo. Na junção da eminência mediana do hipotálamo e o infundíbulo, essas artérias se dividem em uma rede capilar chamada de plexo primário do sistema porta hipofisário. Do plexo primário, o sangue drena para as veias porta- hipofisárias que passam por baixo da parte externa do infundíbulo. Na adeno-hipófise, as veias porto-hipofisárias se dividem mais uma vez e formam outra rede capilar chamada de plexo secundário do sistema porta hipofisário. Carótida – artéria hipofisária superior – plexo capilar primário – vasos portais hipofisários longos – vasos hipofisários curtos – plexo capilar secundário – lobo anterior da hipófise. Os hormônios hipotalâmicos fluem com o sangue pelas veias porto-hipofisárias para o plexo secundário. Essa via direta possibilita que os hormônios hipotalâmicos atuem imediatamente nas células da adeno- hipófise, antes que os hormônios sejam diluídos ou destruídos na circulação geral. Os hormônios da adeno- hipófise que atuam em outras glândulas endócrinas são chamados de hormônios tróficos ou trofinas. Emmilly Gabryelle Tipos de células da adeno-hipófise e seus hormônios Somatotrofos – secretam GH ( estimula vários tecidos e secretam fatores de crescimento insulino- símiles). Tireotrofos – secretam o TSH. Gonadotrofos – secretam duas gonadotrofinas: FSH E LH. Lactotrofos – secretam prolactina (PRL). Corticotrofos – secretam hormônio adrenocorticotrófico ( ACTH) Hormônio do crescimento e fatores de crescimento insulino-símiles Os somatotrofos são as células mais numerosas na adenohipófise e o hormônio do crescimento (GH) é o hormônio mais abundante da adenohipófise. A principal função do GH é promover a síntese e a secreção de pequenos hormônios proteicos chamados fatores de crescimento insulino- símiles ou somatomedinas. Em resposta ao hormônio do crescimento, as células no fígado, no músculo esquelético, na cartilagem, nos ossos e em outros tecidos secretam fatores de crescimento insulino- símiles (IGFs), que podem entrar na corrente sanguínea a partir do fígado ou atuar de maneira local em outros tecidos como autócrinos ou parácrinos. As funções dos IGF são: Os IGF fazem com que as células cresçam e se multipliquem pela intensificação da captação de aminoácidos nas células e aceleração da síntese proteica. Os IGF também reduzem a degradação de proteínas e o uso de aminoácidos para a produção de ATP. Devido a esses efeitos dos IGF, o hormônio do crescimento aumenta a taxa de crescimento do esqueleto e dos músculos esqueléticos durante a infância e a adolescência. Em adultos, o hormônio do crescimento e os IGF ajudam a manter a massa dos músculos e ossos e promovem a cicatrização de lesões e o reparo tecidual. Os IGF também intensificam a lipólise no tecido adiposo, aumentando o uso dos ácidos graxos liberados para a produção de ATP pelas células corporais. Além de afetar o metabolismo proteico e lipídico, o hormônio do crescimento e os IGF influenciam o metabolismo dos carboidratos pela redução da captação de glicose, diminuindo o uso de glicose para a produção de ATP pela maioria das células corporais. Essa ação economiza glicose de forma a deixá-la disponível aos neurônios para produzir ATP nos períodos de escassez de glicose. Os IGF e o hormônio do crescimento também podem estimular os hepatócitos a liberar glicose no sangue. O principal regulador da secreção de GHRH e de GHIH é o nível de glicose sanguínea. Hipoglicemia – estimula o hipotálamo a secretar GHRH Hiperglicemia - estimula a secreção de GHIH no hipotálamo ( ao mesmo tempo em que inibe a secreção de GHRH). Hormônio tireoestimulante O hormônio tireoestimulante (TSH) estimula a síntese e a secreção de tri-iodotironina (T3) e tiroxina (T4), que são produzidas pela glândula tireoide. O hormônio liberador de tireotrofina (TRH) do hipotálamo controla a secreção de TSH. A liberação de TRH, por sua vez, depende dos níveis sanguíneos de T3 e T4; níveis elevados de T3 e T4, inibem a secreção de TRH vida feedback negativo. Não existe hormônio inibidor da tireotrofina. Hormônio foliculoestimulante Nas mulheres , os ovários são os alvos do hormônio foliculoestimulante (FSH), além de estimular as células foliculares a secretar estrogênios, já nos homens ele promove a produção de espermatozoides nos testículos. Emmilly Gabryelle O hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) do hipotálamo estimula a liberação de FSH. Hormônio luteizante Nas mulheres desencadeia a ovulação, além de estimular a formação do corpo lúteo, e secreção de progesterona. Nos homens, o LH estimula células no testículos a secretarem testosterona. A secreção de LH é controlada pelo hormônio liberador de gonadotrofina ( GnRH). Prolactina Inicia e mantém a produção de leite pelas glândulas mamárias. Sozinha ela exerce um efeito fraco, logo precisa de outros hormônios para “atuar”. Dopamina – inibe sua liberação Hipersensibilidade das mamas pouco antes da menstruação pode ser causada pela elevação do nível de prolactina. Sua função não é conhecida nos homens, no entanto, sua hipersecreção causa disfunção erétil, e nas mulheres sua hipersecreção causa galactorreia ( lactação inapropriada) e amenorreia. Hormônio adrenocorticotrófico Os corticotrofos secretam principalemnte ACTH. O ACTH controla a produção e a secreção de cortisol e outros glicocorticoides pelo córtex da glândulas suprarrenais. Liberação de ACTH: estresse, glicose baixa ou traumatismo físico, e a interleucina-1. Hormônio melanócito-estimulante Aumenta a pigmentação da pele em anfíbios pela estimulação da dispersão de grânulos de melanina nos melanócitos. Há pouco MSH circulante em humanos. Dopamina – inibe. Neuro-hipófise Armazena e libera dois hormônios ( ADH e ocitocina). Trato hipotálamo-hipofisial Os axônios das células hipotalâmicas neurossecretoras formam o trato hipotálamo- hipofisial que se estende dos núcleos paraventricular e supraóptico até a neurohipófise. Moléculas hormonais sintetizadas no corpo celular de uma célula neurossecretora são encarceradas em vesículas secretoras que se movimentam para baixo até os terminais axônicos. Os impulsos nervosos desencadeiam a exocitose das vesículas, liberando, desse modo, o hormônio. O sangue chega à neuro-hipófise pelas artérias hipofisárias inferiores, ramos da artéria carótida interna. Na neuro-hipófise, as artérias hipofisárias inferiores drenam para o plexo capilar do infundíbulo, uma rede capilar que recebe a ocitocina e o hormônio antidiurético secretados. Desse plexo, os hormônios passam para as veias porto- hipofisárias posteriores para serem distribuídos às células-alvo em outros tecidos. Ocitocina Durante e depois do parto, a ocitocina atua em dois tecidos-alvo: o útero e as mamas da mãe. A sua função em homens e mulheres não grávidas não é clara. Hormônio antidiurético Diminui a produção de urina, fazendo com que os rins devolvam mais água ao sangue. O álcool inibe a secreção de hormônio antidiurético, também diminui a perda de água pela sudorese e causa constrição das arteríolas o que eleva a pressão do sangue. A quantidade de HAD secretada varia com a pressão osmótica do sangue e com o volume sanguíneo 1.A pressão osmótica sanguínea alta (ou diminuição do volume sanguíneo) – devido a desidratação ou um declínio no volume sanguíneo em decorrência de hemorragia, diarreia ou sudorese excessiva – estimula os osmorreceptores, neurônios no hipotálamo que monitoram a pressão osmótica do Emmilly Gabryelle sangue. A pressão osmótica sanguínea elevada ativa os osmorreceptores diretamente; eles também recebem estímulo excitatório de outras áreas encefálicas quando o volume de sangue diminui. 2.Os osmorreceptores ativam as células hipotalâmicas neurossecretoras que sintetizam e liberam hormônio antidiurético. 3.Quando as células neurossecretoras recebem estímulo excitatório dos osmorreceptores, elas geram impulsos nervosos que promovem a exocitose das vesículas cheias de hormônio antidiurético nos seus terminais axônicos na neurohipófise. Isso libera hormônio antidiurético, que se difunde para os capilares sanguíneos da neurohipófise. 4.O sangue transporta hormônio antidiurético para três tecidos alvo: rins, glândulas sudoríferas (suor) e musculatura lisa das paredes dos vasos sanguíneos. Os rins respondem retendo mais água, o que reduz o débito urinário. A atividade secretora das glândulas sudoríferas diminui, o que restringe a taxa de perda de água pela perspiração da pele. A musculatura lisa nas paredes das arteríolas contrai em resposta aos elevados níveis de hormônio antidiurético, causando constrição desses vasos sanguíneos e elevando a pressão sanguínea. 5.A baixa pressão osmótica do sangue (ou aumento do volume sanguíneo) inibe os osmorreceptores. 6.A inibição dos osmorreceptores reduz ou cessa a secreção de hormônio antidiurético. Os rins retêm menos água, formando um volume maior de urina, a atividade secretora das glândulas sudoríferas se intensifica e as arteríolas se dilatam. O volume de sangue e a pressão osmótica dos líquidos corporais voltam ao normal. A secreção de HAD também pode ser alterada de outras maneiras. Dor, estresse, trauma, ansiedade, acetilcolina, nicotina e substâncias como morfina, tranquilizantes e alguns anestésicos estimulam a secreção de HAD. O efeito desidratante do álcool etílico, que já foi mencionado, pode causar tanto a sede quanto a cefaleia típicas da ressaca. A hipossecreção de HAD ou receptores não funcionais de HAD causam diabetes insípido. Emmilly Gabryelle Em formato de borboleta, esta localizada abaixo da laringe, sendo composta por dois lobos conectados por um istmo. Ela apresenta células foliculares que produzem dois hormônios: tiroxina (T4) e tri-iodotironina (T3). Entre os folículos, podem ser encontradas algumas células parafoliculares ou células C que produzem calcitonina(CT) que ajuda a regular a homeostasia do cálcio. Ela armazena seu produto secretado em grandes quantidades. Regula O uso de oxigênio e a taxa metabólica basal Metabolismo celular O crescimento e o desenvolvimento Controle da secreção de hormônio da tireoide O hormônio liberador de tireotrofina(TRH) do hipotálamo e o hormônio tireoestimulante (TSH) da adeno-hipófise estimulam a síntese e a liberação dos hormônios da tireoide: 1.Níveis reduzidos de T3 e T4 ou taxa metabólica baixa estimulam o hipotálamo a secretar TRH. 2.O TRH entra nas veias porto-hipofisárias e flui para a adeno-hipófise, onde estimula os tireotrofos a secretar TSH. 3.O TSH estimula praticamente todos os aspectos da atividade celular dos folículos da tireoide, inclusive captação de iodeto, síntese e secreção de hormônio e crescimento das células foliculares. 4.As células foliculares da tireoide liberam T3 e T4 no sangue até que a taxa metabólica volte ao normal. 5.O nível elevado de T3 inibe a liberação de TRH e TSH (inibição por feedback negativo). Condições que aumentam a demanda de ATP – ambiente frio, hipoglicemia, altitude elevada e gravidez – também intensificam a secreção dos hormônios da tireoide. Emmilly Gabryelle Hipertireoidismo Aumento da síntese e liberação dos hormônios tireoidianos pela glândula tireoide. Uma das formas mais comuns do hipertireoidismo é a Doença de Graves (quando sistema imunológico começa a produzir anticorpos que atacam a própria glândula tireoide) Sintomas Taquicardia, ansiedade, batimentos cardíacos mais fortes, pressão arterial elevada, bócio, perda de peso, hiperatividade, exoftalmia, pele quente e úmida, fraqueza muscular. Exames T4 livre e T3 livre TSH ( como a glândula vai estar produzindo por “conta própria”, os níveis de TSH estarão baixo) Trab (acintocorpos anti-receptor de TSH) Cintilografia de tireoide ( permite fazer uma mapa da produção de hormônios) Tratamento Medicamentos antitireoidianos Iodo radioativo Cirurgia OBS: o tratamento vai depender da causa da doença. Hipotireoidismo É um problema na tireoide que se caracteriza pela queda na produção dos hormônios T3 e T4. Sintomas Depressão, desaceleração dos batimentos cardíacos, intestino preso, menstruação irregular, falhas de memória, cansaço excessivo, dores musculares, pele seca, queda de cabelo, ganho de peso e aumento de colesterol no sangue estão entre os sintomas do hipotieroidismo, na infância pode gerar cretinismo, fala rouca e arrastada. Exames T4 livre e T3 livre ( principalmente T4) TSH ( vai estar elevado) Anticorpos antitireoidianos – ATPO – auxilia na definição da etiologia autoimune ( tireoidite de Hashimoto) Tratamento Levotiroxina Observação: Se o hipotireoidismo não for corretamente tratado, pode acarretar redução da performance física e mental do adulto, além de elevar os níveis de colesterol, que aumentam as chances de problemas cardíacos. Calcitonina O hormônio produzido pelas células parafoliculares da glândula tireoide é a calcitonina (CT). A CT diminui o nível sanguíneo de cálcio por meio da inibição da ação dos osteoclastos, células que degradam a matriz celular óssea. A secreção de CT é controlada por um sistema de feedback negativo. Quando o nível sanguíneo de calcitonina está elevado, ocorre queda da concentração sanguínea de cálcio e fosfatos, com inibição da reabsorção óssea (degradação da matriz óssea extracelular) pelos osteoclastos e aceleração da captação de cálcio e fosfatos na matriz óssea extracelular. A miacalcina, um extrato da calcitonina derivado do salmão que é 10 vezes mais potente que a calcitonina humana, é prescrita no tratamento da osteoporose. Osteoporose Causada por uma diminuição desse hormônio. Emmilly Gabryelle Glândula paratireoide Está parcialmente incrustada na face posterior dos lobos direito e esquerdo da glândula tireoide. Ela contem dois tipos de células epiteliais – as células mais numerosas são chamadas de células principais que produzem o paratormônio(PTH), a outra é a célula oxifílica (no câncer dessa glândula, essas células secretam PTH em excesso) Paratormônio O paratormônio é o principal regulador dos níveis de cálcio (Ca2+), magnésio (Mg2+) e fosfato (HPO4 2–) no sangue. A ação específica do PTH é aumentar a quantidade e a atividade dos osteoclastos. O resultado é reabsorção óssea acentuada, o que libera cálcio (Ca2+) e fosfatos (HPO4 2–) no sangue. O PTH também atua nos rins. Primeiro, retarda a perda de Ca2+ e Mg2+ do sangue para a urina. Em segundo lugar, acentua a perda de HPO4 2– do sangue para a urina. Uma vez que mais HPO4 2– é perdido na urina do que ganho dos ossos, o PTH diminui o nível sanguíneo de HPO4 2– e eleva os níveis sanguíneos de Ca2+ e Mg2+. Um terceiro efeito do PTH sobre os rins é a promoção da formação do hormônio calcitriol, que consiste na forma ativa da vitamina D. O calcitriol, também conhecido como 1,25dihidroxivitamina D3, aumenta a taxa de absorção sanguínea de Ca2+, HPO4 2– e Mg2+ no sistema digestório. Descalcificação óssea Causada pela produção excessiva de paratormônio . Controle da secreção da calcitonina e do paratormônio O nível sanguíneo de cálcio controla diretamente a secreção de calcitonina e paratormônio por meio de alças de feedback negativo que não envolvem a glândula hipófise. 1.O nível sanguíneo de íons cálcio (Ca2+) acima do normal estimula as células parafoliculares da glândula tireoide a liberarem mais calcitonina. 2.A calcitonina inibe a atividade dos osteoclastos, diminuindo, dessa forma, o nível sanguíneo de Ca2+. 3.O nível sanguíneo de íons cálcio (Ca2+) abaixo do normal estimula as células principais da glândula paratireoide a liberarem mais PTH. 4.O PTH promove a reabsorção de matriz óssea extracelular, o que libera Ca2+ no sangue e retarda a perda de Ca2+ na urina, elevando o nível de Ca2+ no sangue. 5.O PTH também estimula os rins a sintetizarem o calcitriol, que consiste na forma ativa da vitamina D. 6.O calcitriol estimula a absorção mais acentuada de Ca2+ dos alimentos no sistema digestório, o que ajuda a aumentar o nível sanguíneo de Ca2+. Emmilly Gabryelle Hipoparatireoidismo Leva à deficiência de Ca+2 sanguíneo, o que faz com que neurônios e fibras musculares despolarizem e produzam potenciais de ação espontaneamente, ocasionando contrações, espasmos e tetania (contração mantida) do músculo esquelético. A principal causa de hipoparatireoidismo é o dano acidental das glândulas paratireoides ou o comprometimento da irrigação sanguínea da glândula durante a tireoidectomia. Hiperparatireoidismo Consiste em níveis elevados de paratormônio, na maioria das vezes é decorrente de um tumor em uma das glândulas paratireoides. O nível elevado de PTH causa reabsorção excessiva de matriz óssea, aumentando os níveis sanguíneos de íons fosfato e cálcio e tornando os ossos porosos e suscetíveis a fraturas. O nível sanguíneo alto de cálcio promove a formação de cálculos renais. Fadiga, alterações de personalidade e letargia também ocorrem em pacientes com hiperparatireoidismo. Emmilly Gabryelle Glândulas suprarrenais Cada uma é localizada em cima de cada rim no espaço retroperitoneal. Ela se difere em duas regiões distintas: córtex e medula. Córtex produzhormônios esteroides essências á vida. Ela é dividida em três zonas. Zona glomerulosa – é mais externa, imediatamente profunda á capsula de tecido conjuntivo – vão secretar hormônios chamados mineralocorticoides. Zona fasciculada – é mais larga e consiste em células distribuídas em colunas longas e retas, as células dessa zona secretam principalmente glicocorticoides, em especial o cortisol. Zona reticular – distribuídas em cordões ramificados, sintetizam pequenas de quantidades de androgênios fracos, que são hormônios esteroides que exercem masculinização. Mineralocorticoides A aldosterona é o principal mineralocorticoide; regula a homeostasia de dois íons minerais – íons sódio (Na+) e potássio (K+) – e ajuda a ajustar a pressão arterial e o volume de sangue. A aldosterona também promove a excreção de H+ na urina; essa remoção de ácidos do corpo pode ajudar a evitar a acidose (pH abaixo de 7,35) Glicocorticoides Os glicocorticoides, que regulam o metabolismo e a resistência ao estresse, são o cortisol, a corticosterona e a cortisona. Desses três hormônios secretados pela zona fasciculada, o cortisol é o mais abundante, responsável por cerca de 95% da atividade glicocorticoide. Os glicocorticoides exercem os seguintes efeitos: Degradação de proteína - Os glicocorticoides intensificam a taxa de degradação de proteína, principalmente nas fibras musculares e, dessa forma, aumentam a liberação de aminoácidos na corrente sanguínea. Os aminoácidos podem ser usados pelas células corporais na síntese de novas proteínas ou na produção de ATP. Formação de glicose - Ao serem estimulados pelos glicocorticoides, os hepatócitos convertem determinados aminoácidos ou ácido láctico em glicose, que será usada por neurônios e outras células para produzir ATP. Tal conversão, de uma substância que não seja o glicogênio ou outro monossacarídio em glicose, é chamada de gliconeogênese. Lipólise - Os glicocorticoides estimulam a lipólise, degradação dos triglicerídios e liberação de ácidos Emmilly Gabryelle graxos do tecido adiposo para o sangue. Resistência ao estresse - Os glicocorticoides trabalham de muitas maneiras para promover a resistência ao estresse. A glicose extra fornecida pelos hepatócitos oferece aos tecidos uma pronta fonte de ATP para combater inúmeros estresses, inclusive exercício, jejum, medo, temperaturas extremas, altitudes elevadas,sangramento,infecção,cirurgi a, traumatismo e doença. Uma vez que tornam os vasos sanguíneos mais sensíveis a outros hormônios que causam vasoconstrição, os glicocorticoides elevam a pressão sanguínea. Esse efeito é vantajoso nos casos de perda significativa de sangue, que faz com que a pressão arterial caia. Efeitos antiinflamatórios- Os glicocorticoides inibem a participação dos leucócitos nas respostas inflamatórias. Infelizmente, os glicocorticoides também atrasam o reparo tecidual; em consequência disso, retardam a cicatrização de feridas. Embora em doses elevadas possam ocasionar transtornos mentais graves, os glicocorticoides são muito úteis no tratamento de condições inflamatórias crônicas como artrite reumatoide. Depressão das respostas imunes - Doses elevadas de glicocorticoides deprimem as respostas imunes. Por esse motivo, os glicocorticoides são prescritos para receptores de órgãos transplantados com objetivo de retardar a rejeição tecidual promovida pelo sistema imune. Medula suprarrenal Consiste na liberação de neuromediadores, sobretudo a adrenalina e noradrenalina. As células produtoras de hormônios são chamada de cromafins. Em situações de estresse e durante o exercício, os impulsos do hipotálamo estimulam os neurônios pré-glanglionares simpáticos, a secretar adrenalina e noradrenalina. Por meio da frequência cardíaca e da força de contração a adrenalina e noradrenalina aumentam a potencia de bombeamento cardíaco, o que aumenta a pressão sanguínea. Síndrome de Cushing A hipersecreção de cortisol pelo córtex da glândula suprarrenal produz a síndrome de Cushing . As causas podem ser um tumor suprarrenal que secreta cortisol ou um tumor em outro lugar que secreta hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) que, por sua vez, estimula a secreção excessiva de cortisol. A condição é caracterizada pela degradação de proteínas musculares e redistribuição de gordura corporal, resultando em pernas e braços finos acompanhados por “face de lua cheia”, “giba de búfalo” e “abdome em avental”. A pele do rosto é vermelha e a pele que recobre o abdome desenvolve estrias. A pessoa também desenvolve equimoses com facilidade e a cicatrização de feridas não é satisfatória. O nível elevado de cortisol ocasiona hiperglicemia, osteoporose, fraqueza, hipertensão arterial, aumento da suscetibilidade à infecção, diminuição da resistência ao estresse e oscilações de humor. As pessoas que precisam de terapia com glicocorticoide a longo prazo – por exemplo, para evitar a rejeição de um órgão transplantado – podem desenvolver aspecto cushingoide. Emmilly Gabryelle Ilhotas pancreáticas O pâncreas é uma glândula tanto endócrina quanto exócrina, localiza-se na curvatura do duodeno, consiste em uma cabeça, um corpo e uma cauda. Aproximadamente 99% das células exócrinas do pâncreas estão distribuídas em grupos chamados ácinos. Entre os ácinos existem as ilhotas pancreáticas ou ilhotas de Langerhans. Tipos celulares nas ilhotas pancreáticas Células alfa – 17% - secretam glucagon Células beta – 70% - secretam insulina Células delta – 7% - secretam somatostatina. Células F – % restante – secretam polipeptídio pancreático. Controle da secreção de glucagon e insulina A principal ação do glucagon é de elevar o nível sanguíneo de glicose que se encontra abaixo do normal. A insulina, por outro lado, ajuda a reduzir o nível de glicose sanguínea que se encontra muito elevado. O nível de glicose sanguínea controla a secreção de glucagon e insulina via feedback negativo 1.O nível sanguíneo baixo de glicose (hipoglicemia) estimula a secreção de glucagon pelas células alfa das ilhotas pancreáticas. 2.O glucagon atua nos hepatócitos, acelerando a conversão de glicogênio em glicose (glicogenólise) e promovendo a formação de glicose a partir do ácido láctico e de determinados aminoácidos (gliconeogênese). 3.Consequentemente, os hepatócitos liberam glicose no sangue de maneira mais rápida e a glicemia se eleva. 4.Se a glicemia continua subindo, o nível sanguíneo elevado de glicose (hiperglicemia) inibe a liberação de glucagon(feedback negativo). 5.A glicose sanguínea alta (hiperglicemia) estimula a secreção de insulina pelas células beta das ilhotas pancreáticas. 6.A insulina age em várias células do corpo para acelerar a difusão facilitada da glicose para as células; para apressar a conversão de glicose em glicogênio (glicogênese); para intensificar a captação de aminoácidos pelas células e para aumentar a síntese de proteína; para acelerar a síntese de ácidos graxos (lipogênese); para retardar a conversão de glicogênio em glicose (glicogenólise) e para tornar mais lenta a formação de glicose a partir do ácido láctico e de aminoácidos (gliconeogênese). 7.O resultado disso é a queda do nível de glicose do sangue. 8.Quando o nível sanguíneo de glicose cai para abaixo do normal, ocorre inibição da liberação de insulina (feedback negativo) e estímulo à liberação de glucagon. Embora o nível sanguíneo de glicose seja o regulador mais importante da insulina e do glucagon, diversos hormôniose neurotransmissores também regulam a liberação desses dois hormônios. Além das respostas ao nível sanguíneo de glicose descritas anteriormente, o glucagon estimula a liberação de insulina de maneira direta; a insulina exerce o efeito oposto, suprimindo a secreção de glucagon. Conforme o nível de glicose no sangue vai declinando e menos insulina é secretada, as células alfa do pâncreas são liberadas do efeito inibitório da insulina de forma que possam secretar mais glucagon. Indiretamente, o hormônio do crescimento humano (GH) e o ACTH Emmilly Gabryelle estimulam a secreção de insulina porque atuam para elevar a glicose sanguínea. Insulina Vai atuar quando os níveis de glicose no sangue estão elevados , levando glicose para os tecidos, e favorecendo também a conversão do excesso de glicose sanguínea em duas formas (armazenamento): Glicogênio ( no fígado e no músculo) Triacilgliceróis ( no tecido adiposo) Glucagon Atua quando os níveis de glicose estão baixos na corrente sanguínea. Efeito: liberar glicose pelo fígado e mobilizar os ácidos graxos do tecido adiposo para serem usados no lugar da glicose por outros tecidos que não sejam o cérebro. Inativa a glicogênese Ativa a glicogenólise e gliconeogênese Esquema da ação da insulina e glucagon Diabetes Diabetes melito, causado pela incapacidade de produzir ou usar insulina. Diabetes do melito tipo 1 (DM1): se desenvolve porque o sistema imune da pessoa destrói as células beta do pâncreas, em consequência disso, o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina. Diabetes melito tipo 2 (DM2): conhecido anteriormente como diabetes melito não insulinodependente, na maioria das vezes se desenvolvem em obesos. Pessoas com DM2, o diabete se desenvolve não devido a insuficiência de insulina, mas porque as células- alvo se tornam menos sensíveis a ela devido a infrarregulação dos receptores de insulina. Emmilly Gabryelle Referências TORTORA, ANATOMIA E FISIOLOGIA, 14º EDIÇÃO.
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