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caso concreto 4 Prática simulada

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Alexandro Pessanha 
Matrícula: 201708164952
EMBARGOS À EXECUÇÃO
MM. JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DA CAPITAL DO ESTADO DE SANTA CATARINA
Distribuição por dependência ao processo de execução nº. XXXX
PEDRO CASTRO, Brasileiro, Solteiro , Dentista , identidade nº. 00000000, inscrito no CPF sob o nº. 00000000, residente e domiciliado na Rua Dos Processos N- 7070 Florianópolis, Santa Catarina, com endereço eletrônico 000000000 vem, por seu advogado esse que subscreve, regularmente constituído, conforme procuração em anexo, propor o presente
EMBARGOS DO EXECUTADO
- com pedido de efeito suspensivo –
Em face de BANCO QUERO SEU DINHEIRO, inscrito no CNPJ sob o n. 0000, localizado no endereço Te da Volta N- 171 com endereço eletrônico 00000 em razão dos fatos e fundamentos a seguir narrados:
1) DOS FATOS
Em agosto de 2015 o embargante figurou com avalista em nota promissória contraída por Laura junto ao banco quero seu dinheiro sa, no valor de R$300,000,00 da forma que seria pago parceladamente.
Por conseguinte em março de 2016 foi notificado que Laura deixara de arcar com sua responsabilidade pecuniária das parcelas desde dezembro de 2015. O embargante
agindo de boa fé quitou a dívida junto ao credor, porém não recebeu a nota promissória que comprava-se a quitação.
Acontece que por mais que o embargante tivesse agido de boa fé e com interesse de solucionar a lide. Foi surpreendido com execução de titulo extrajudicial por oficial de justiça em sua residência.
Em que pese o embargante não pode figurar como passivo desta execução uma vez que garantido a dívida junto ao credor e honrou com sua responsabilidade contratual.
2) DO DIREITO
O titulo obrigacional no qual Pedro se comprometeu como fiador foi
somente o primeiro, no qual já foi devidamente quitado, apesar de
não ter recolhido a nota promissória que assinou.
Entretanto, o mesmo não assumiu vinculo com o segundo
empréstimo, por livre e espontânea vontade.
O Banco se aproveitou do documento do qual já tinha posse para
vincular autor sem seu consentimento, sendo assim o titulo
executado é inexequível e inexigível, como trata o seguinte
dispositivo legal do Código de Processo Civil, in verbis
Art. 917. Nos embargos à execução, o executado poderá alegar
 I- inexequibilidade do titulo ou inexigibilidade da obrigação;
Uma vez que a avaliação ocorreu sem o consentimento do autor esta pode ser considerada de má- fé e indevida. Pois para que um pessoa se comprometa como avaliador, é fundamental estar ciente do ato praticado. E no caso, não foi o que aconteceu. O autor não assinou novo documento para celebração de novo negócio Jurídico sendo
assim não pode ter penhorado, os seus bens.
Pois, em nenhum momento se comprometeu a assegurar a garantia do segundo negócio Celebrado.
No que está assegurado o seu direito no dispositivo abaixo citado.
Art. 917, CPC:
II - penhora incorreta ou avaliação errônea;
Diante dos fatos narrados, resta evidente, ser o embargante, parte
ilegítima no polo passivo da referida ação, pois não tem relação nenhuma com o contrato ora executado.
3) DO EFEITO SUSPENSIVO
 Uma vez que o embargante garantido junto ao credor a totalidade da dívida e figura como parte ilegítima da presente execução. Verifica-se os pressupostos do art. 919 ao qual o juiz atribuirá o efeito suspensivo a requerimento do embargante .Art. 919. Os embargos à execução não terão efeito suspensivo.§ 1º O juiz poderá, a requerimento do embargante, atribuir efeito suspensivo aos embargos quando verificados os requisitos para a concessão da tutela provisória e desde que a execução já esteja garantida por penhora, depósito ou caução suficientes.
4) DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS
Por todo o exposto, vem o embargante pedir e requerer o que se segue:
a) Citação do embargado, na pessoa de seu advogado, para que, no prazo de 15 dias, apresente sua defesa, sob pena de revelia, na forma do art. 920, I do CPC;
b) A procedência destes embargos do executado para que seja reconhecida a ilegitimidade passiva do embargante, com a consequente extinção da execução em face do mesmo, bem como que seja desconstituída a penhora que incide sobre sua sala comercial;
c) Condenação do embargado ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios sobre o valor da causa;
d) O Embargante possui não interesse em realizar Audiência de Conciliação, na forma do art. 319, VII do CPC.
Requer a produção das provas XXX, XXX e XXXX.
Dá-se a causa o valor de R$ XXX (valor total da execução).
Rio de Janeiro, 30 de setembro de 2021
Assinatura do advogado e OAB.

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