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Estudo Dirigido - Meios de Impugnacao as Decisoes Judiciais

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QUESTÕES SOBRE MEIOS DE IMPUGNAÇÃO ÀS DECISÕES JUDICIAIS
1. (Ministério Público/SP — 2011) Com relação à revisão criminal, analise as seguintes
assertivas:
I. poderá ser pedida pelo próprio réu, por procurador legalmente habilitado ou pelo Ministério
Público;
II. julgando-a procedente, o Tribunal não poderá modificar a pena imposta pela decisão
revista;
III. julgando-a procedente, o Tribunal poderá alterar a classificação da infração penal;
IV. poderá ser requerida depois da extinção da pena;
V. não será admissível a reiteração do pedido de revisão criminal.
Está correto apenas o que se afirma em
a) I e IV.
b) I e V.
c) II e III.
d) II e V.
e) III e IV.
2. (Ministério Público/SP — 2008) Assinale a alternativa correta.
a) Cabe recurso em sentido estrito da decisão do juiz que julga improcedente a exceção de
suspeição.
b) Cabe recurso em sentido estrito da decisão que indefere pedido de anulação do processo no
curso da instrução.
c) No caso de morte do ofendido, o cônjuge somente poderá apelar da sentença absolutória, na
ausência de recurso do Ministério Público, se previamente tenha se habilitado como
assistente.
d) No procedimento sumaríssimo regido pela Lei n. 9.099, de 26.09.1995, cabe apelação, no
prazo de cinco dias, da sentença, da decisão que homologa a transação penal e da que rejeita a
denúncia ou a queixa.
e) No procedimento sumaríssimo regido pela Lei n. 9.099, de 26.09.1995, é de cinco dias o
prazo para a interposição de embargos de declaração contra a sentença.
3. (Magistratura/SP — 2011) Antônio respondeu ao processo em liberdade e o juiz decreta,
fundamentadamente, a sua prisão na sentença condenatória. Expedido mandado de prisão, o
oficial de justiça certifica que Antônio encontra-se em local incerto e não sabido. O defensor
constituído, intimado da sentença, interpõe recurso de apelação. Assinale a alternativa correta
a respeito da situação, inclusive, se o caso, consoante jurisprudência sumulada dos Tribunais
Superiores (STJ e STF).
a) A apelação não pode ser conhecida sem a intimação pessoal do acusado da sentença, ainda
que ele se recolha à prisão.
b) A apelação não pode ser conhecida sem o recolhimento do acusado à prisão, ainda que ele
seja intimado pessoalmente da sentença.
c) A apelação deve ser considerada deserta.
d) A apelação pode ser conhecida independentemente da intimação pessoal do acusado e do
seu recolhimento à prisão.
e) A apelação pode ser conhecida se o defensor assumir o compromisso de apresentar o
acusado, para o cumprimento da pena, caso seja confirmada a condenação.
4. (Magistratura/SP — 2011) Em qual das hipóteses mencionadas seria possível, em tese, a
concessão de habeas corpus, inclusive, se o caso, consoante jurisprudência sumulada dos
Tribunais Superiores (STJ e STF)?
a) No caso de decisão condenatória a pena de multa.
b) No caso de processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única
cominada.
c) Para alegar nulidade de processo no qual foi extinta a pena privativa de liberdade.
d) Quando o réu não foi admitido a prestar fiança, nos casos em que a lei a autoriza.
e) No caso de punição disciplinar.
5. (Magistratura/SP — 2011) A respeito dos recursos no processo penal, analise as
proposições seguintes.
I. Da decisão que recebe a denúncia ou a queixa cabe recurso em sentido estrito.
II. Caso a parte interponha o recurso errado, por mero equívoco e de boa-fé, dentro do prazo
para o recurso correto, o juiz o receberá e mandará processá-lo pelo rito do recurso cabível.
III. Na hipótese de concurso de agentes, caso o Tribunal, no julgamento de apelação
interposta apenas por um dos acusados, dê provimento ao recurso para absolvê-lo,
reconhecendo a atipicidade da conduta, por ter ocorrido abolitio criminis, deverá estender o
resultado ao corréu, ainda que a sentença tenha transitado em julgado com relação a este.
IV. O recurso cabível da decisão de absolvição sumária no processo comum (art. 397, do
Código de Processo Penal) é o de apelação.
V. É admissível a reiteração de pedido revisional, ainda que não fundado em novas provas.
Está correto apenas o contido em
a) I, III e IV.
b) I, II e III.
c) II, III e IV.
d) II, III e V.
e) I, II e V.
6. (Magistratura/SP — 2009) Em tema de revisão criminal, é correto afirmar que:
a) se vier a ocorrer o falecimento da pessoa cuja condenação tiver de ser revista, deverá ser
julgada extinta a punibilidade, com subsequente arquivamento dos autos.
b) o pedido pode ser ajuizado pelo Ministério Público em favor do condenado.
c) para requerer revisão criminal, o condenado é obrigado a recolher-se à prisão, caso ainda
não tenha cumprido a pena.
d) o pedido pode ser ajuizado pelo cônjuge supérstite no caso de falecimento do condenado.
7. (Magistratura/SP — 2009) No procedimento relativo aos processos da competência do
Tribunal do Júri, a decisão que impronuncia o acusado pode ser impugnada, na esfera
recursal, por meio de:
a) habeas corpus.
b) recurso em sentido estrito.
c) agravo.
d) apelação.
8. (Magistratura/DF — 2007) No processo penal, o recurso de embargos infringentes cabe:
a) quando não for unânime a decisão de segundo grau, desfavorável ao réu;
b) quando não for unânime a decisão de segundo grau;
c) quando, em segundo grau, a decisão, por maioria, reformar a de primeiro grau;
d) quando, em segundo grau, a decisão desfavorável ao réu, por maioria, reformar a de
primeiro grau, que lhe era favorável.
9. (Ministério Público/RS — 2002) O recurso em sentido estrito é cabível:
a) das decisões definitivas de condenação proferidas por juiz singular;
b) das decisões do Tribunal do Júri manifestamente contrárias à prova dos autos;
c) das decisões do Tribunal do Júri quando a sentença contrariar lei expressa;
d) das decisões que reconhecerem a prescrição ou julgarem, por outro modo, extinta a
punibilidade;
e) das decisões definitivas de absolvição proferidas por juiz singular.
10. (Magistratura/MG — 2007) Se da sentença absolutória não for interposta apelação pelo
Ministério Público no prazo legal:
a) o ofendido poderá interpor apelação no efeito suspensivo, se o crime for da competência do
Tribunal do Júri;
b) o ofendido não poderá interpor recurso algum;
c) o ofendido poderá interpor apelação, desde que tenha se habilitado como assistente antes da
prolação da sentença;
d) o ofendido poderá interpor apelação em até 15 (quinze) dias, cujo prazo correrá do dia em
que terminar o do Ministério Público.
11. (Ministério Público/SP — 2010) Em relação ao habeas corpus, é correto afirmar que:
a) sempre é possível a interposição de habeas corpus quando se tratar de punição disciplinar
militar.
b) o habeas corpus liberatório é aquele interposto quando há uma ameaça de violência ou
coação à liberdade de locomoção, por abuso de poder ou ilegalidade.
c) o promotor de justiça não pode figurar como autoridade coatora no pedido de habeas
corpus.
d) não é cabível o habeas corpus quando a coação emanar de ato de particular.
e) o impetrante do habeas corpus não precisa ser representado por advogado.
12. (Ministério Público/SP — 2006) Assinale a resposta correta.
A observância da proibição da “reformatio in pejus indireta” impede:
a) O agravamento da pena no segundo julgamento quando anulado o primeiro em apelo da
acusação.
b) O reconhecimento no segundo Júri de qualificadora negada no primeiro, anulado em apelo
do réu.
c) O agravamento da pena no segundo julgamento, anulado o primeiro em apelo do réu.
d) A exacerbação no segundo julgamento da pena-base imposta no primeiro, ficando
inalterada a pena final, se anulada a sentença anterior em apelo do réu.
e) O reconhecimento da prescrição retroativa pela pena concretizada no segundo julgamento,
anulado o primeiro em apelo do réu.
13. (OAB — 2008.3 — CESPE/UnB) Assinale a opção que representa, segundoo CPP,
recurso cujas razões podem ser apresentadas, posteriormente à interposição do recurso, na
instância superior.
a) Embargos de nulidade
b) Embargos de declaração
c) Apelação
d) Carta testemunhável
14. (OAB — 2010.1 — CESPE/UnB) Maurício foi denunciado pela prática do delito de
estelionato perante a 1ª Vara Criminal da Justiça de Belo Horizonte — MG. Por entender que
não havia justa causa para a ação penal, o advogado contratado pelo réu impetrou habeas
corpus perante o TJ/MG, que, por maioria de votos, denegou a ordem. Nessa situação
hipotética, em face da inexistência de ambiguidade, omissão, contradição, ou obscuridade no
acórdão, caberá recurso
a) ordinário constitucional ao STJ
b) ordinário constitucional ao STF
c) especial ao STJ e (ou) recurso extraordinário ao STF, conforme o teor da fundamentação
do acórdão
d) de embargos infringentes e de nulidade ao grupo criminal competente do TJ/MG
15. (Ministério Público/GO — 2012) Sobre a revisão criminal, é correto dizer que:
a) poderá ser requerida, em qualquer tempo, mesmo após a extinção da pena;
b) se morto o réu, não se admite revisão criminal proposta por eventuais herdeiros deste, por
evidente carência de interesse processual;
c) julgando procedente a revisão, o tribunal poderá absolver o réu, modificar a pena ou anular
o processo, sendo-lhe defeso, porém, alterar a classificação da infração;
d) não se admite revisão criminal em face de decisões absolutórias.
16. (OAB — FGV — 2011.3) Com base no Código de Processo Penal, acerca dos recursos,
assinale a alternativa correta:
a) Todos os recursos têm efeito devolutivo, e alguns têm também os efeitos suspensivo e
iterativo.
b) O recurso de apelação sempre deve ser interposto no prazo de cinco dias a contar da
intimação, devendo as razões ser interpostas no prazo de oito dias.
c) Apesar do princípio da complementaridade, é defeso ao recorrente complementar a
fundamentação de seu recurso quando houver complementação da decisão recorrida.
d) A carta testemunhável tem o objetivo de provocar o reexame da decisão que denegar ou
impedir seguimento de recurso em sentido estrito, agravo em execução e apelação.
17. (Ministério Público/SP — 2013) É correto afirmar:
a) O Código de Processo Penal não prevê a possibilidade de impetração de habeas corpus pelo
Ministério Público.
b) O direito de recorrer da sentença que concede o mandado de segurança não se estende à
autoridade coatora.
c) Da decisão que denega a apelação cabe recurso em sentido estrito com efeito suspensivo.
d) A carta testemunhável, como regra, tem efeito suspensivo.
e) É vedado ao réu renunciar ao direto de apelar e ao Ministério Público desistir do recurso
que tenha interposto.
18. (Magistratura — TJM/SP — 2016) Quanto ao cabimento do habeas corpus em nosso
sistema jurídico, assinale a alternativa correta.
a) O habeas corpus, do ponto de vista do rigor técnico, é um autêntico recurso, ainda que não
catalogado no próprio Código de Processo Penal como tal.
b) O habeas corpus, nos crimes ambientais, pode ser impetrado em favor de pessoa jurídica,
pois há previsão de responsabilidade penal do ente coletivo.
c) A impetração do habeas corpus depende de procuração, a fim de comprovar a capacidade
postulatória.
d) O recurso cabível contra a decisão denegatória do habeas corpus nos Tribunais inferiores é
o Recurso Ordinário Constitucional.
e) O habeas corpus é meio idôneo para discussão da pena de multa.
19. (Ministério Público/SP — 2013) Tendo em vista as disposições legais relacionadas com
recursos, é unicamente CORRETO afirmar que
a) o duplo grau de jurisdição obrigatório é previsto na lei para a hipótese de decisão
concessiva de reabilitação.
b) nos processos por crimes de competência do Tribunal do Júri, a apelação do ofendido só é
permitida quando já efetivada sua habilitação como assistente da acusação.
c) no caso de concurso de agentes, aproveita aos demais a decisão de recurso interposto por
um dos réus, fundada em motivos de caráter exclusivamente pessoal.
d) interposto recurso em sentido estrito contra decisão que julgou procedente exceção de
litispendência, se o Magistrado, em juízo de retratação, reformar a decisão atacada julgando
improcedente a exceção, pode a parte contrária impugnar essa nova decisão com idêntico
recurso, por simples petição e independentemente de novos arrazoados.
e) o provimento de apelação interposta contra decisão do Tribunal do Júri, fundada
unicamente na divergência entre a sentença do Juiz-Presidente com as respostas dos jurados
aos quesitos, sujeitará o réu a novo julgamento.
20. (Ministério Público/SP — 2015) Assinale a alternativa correta.
a) É possível a oposição de embargos infringentes contra acórdão que, por maioria de votos,
denegar ordem de habeas corpus.
b) É nas razões de apelação que o Ministério Público delimita a matéria objeto de devolução
para o Tribunal.
c) O princípio do tantum devolutum quantum appellatum não tem incidência no processo
penal.
d) O Promotor de Justiça pode desistir total ou parcialmente do recurso que haja interposto.
e) Todas as alternativas estão incorretas.
21. (Delegado de Polícia/SP — 2014 — Vunesp) Cabe recurso de ofício da sentença
a) que conceder habeas corpus.
b) que absolver o réu por inexistência do crime.
c) de pronúncia.
d) de absolvição sumária.
e) que denegar habeas corpus.
22. (Defensoria Pública/MT — 2016 — CEV) No que se refere à Revisão Criminal, marque
V para as assertivas verdadeiras e F para as falsas.
( ) A revisão, se julgada procedente, não poderá acarretar a redução ou a modificação de pena
imposta ao sentenciado.
( ) A revisão pode ser ajuizada mesmo depois do falecimento do sentenciado e de eventual
extinção da pena.
( ) É cabível a revisão quando a sentença condenatória for contrária ao texto expresso de lei
penal ou à evidência dos autos.
( ) Diferentemente do que ocorre em relação aos recursos, a revisão criminal dá ensejo a uma
nova relação jurídica processual, não se limitando a prolongar aquela já constituída.
Assinale a sequência correta.
a) F, V, V, V
b) F, F, V, V
c) V, V, F, F
d) V, V, V, F
e) F, F, F, V
23. (Magistratura/SP — 2017) Quanto aos recursos em matéria criminal, é correto afirmar que
a) não constitui nulidade a falta de intimação do denunciado para oferecer contrarrazões ao
recurso interposto da rejeição da denúncia, se nomeado defensor dativo para tanto.
b) o acórdão que provê o recurso contra a rejeição da denúncia vale, desde logo, pelo
recebimento dela, a não ser que nula a decisão de primeiro grau.
c) a renúncia do réu ao direito de apelação, manifestada com ou sem a assistência do defensor,
obsta o conhecimento da apelação por este interposta.
d) o efeito devolutivo da apelação contra decisões do Júri não fica adstrito aos fundamentos
da sua interposição.
24. (Ministério Público/SP — 2017) Assinale a alternativa correta.
a) É cabível a utilização de habeas corpus contra a autoridade policial que instaura inquérito
policial, em razão de requisição do Ministério Público, para apuração de crime já
definitivamente julgado.
b) A existência de recurso judicial próprio impede o conhecimento de habeas corpus.
c) O habeas corpus, por ser uma ação mandamental de caráter penal, não é cabível nos casos
de prisão civil do devedor de alimentos.
d) O habeas corpus não é cabível a quem tenha sido beneficiado com a suspensão condicional
do processo.
e) O habeas corpus não é cabível para trancamento de ação instaurada pela prática de infração
penal punida apenas com pena de multa.
25. (Magistratura/MG — 2018 — Consulplan) Considerando as disposições do Código de
Processo Penal, analise as afirmativas a seguir.
I. Nos crimes de competência do Tribunal do Júri, ou do Juiz singular, se da sentença não for
interposta apelação pelo Ministério Público no prazo legal, o ofendido, ainda que não se tenha
habilitadocomo assistente, poderá interpor apelação.
II. Da decisão que denegar a apelação ou julgá-la deserta é cabível carta testemunhável, que
será requerida ao diretor de secretaria ou ao secretário do tribunal, conforme o caso, nas 48
(quarenta e oito) horas seguintes, devendo o requerente indicar as peças do processo que
deverão ser trasladadas.
III. O Código de Processo Penal não prevê expressamente a legitimidade do Ministério
Público para impetração de habeas corpus, sendo esta decorrente de sua atuação como custos
legis.
IV. A falta ou a nulidade da citação fica sanada quando o réu comparece antes de o ato
consumar-se, mesmo que o faça, expressamente, para o único fim de arguir a falta ou a
nulidade.
A partir da análise, conclui-se que está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
a) I, II, III e IV.
b) I, apenas.
c) III, apenas.
d) I e IV, apenas.
26. (Magistratura/SP — 2018) Quanto aos recursos, assinale a alternativa correta.
a) No caso de concurso de pessoas, a decisão do recurso interposto por um dos réus, se
fundado em motivos que não sejam de caráter exclusivamente pessoal, aproveitará aos outros,
em extensão subjetiva do efeito devolutivo do recurso.
b) Não gera nulidade a decisão do tribunal que acolhe, contra o réu, nulidade não arguida no
recurso da acusação, salvo os casos de recurso de ofício.
c) O acórdão que provê o recurso contra a rejeição da denúncia vale, desde logo, pelo seu
recebimento, ainda que nula a decisão de primeiro grau.
d) A renúncia do réu ao direito de Apelação, manifestada em termo próprio na presença de 2
(duas) testemunhas, sem assistência do defensor, impede o conhecimento do recurso por este
interposto.
27. (TJ-DFT — Titular de Serviços de Notas e de Registros — TJ/DFT — 2019 — CESPE)
Em relação aos recursos no processo penal, assinale a opção correta.
a) No caso de recurso exclusivo da defesa em crime de ação pública, é cabível, em segundo
grau de jurisdição, a mutatio libelli, que implicará o aditamento da denúncia.
b) A regra da voluntariedade dos recursos não é aplicável aos casos em que couber apelação
de sentença condenatória quando o réu tiver sido defendido por defensor dativo no processo.
c) Em procedimento de tribunal do júri, caso o Ministério Público não interponha recurso de
apelação contra a sentença, o próprio ofendido poderá impugnar a decisão, desde que o faça
no prazo legal e esteja devidamente habilitado nos autos como assistente de acusação.
d) Interposto recurso da defesa e da acusação contra sentença condenatória, e entendendo o
tribunal ad quem pela nulidade do processo desde o seu início por incompetência do juízo que
tiver prolatado a sentença, não caberá ao juiz competente impor ao réu uma nova sentença
mais gravosa.
e) No caso de decisão condenatória cujos fundamentos admitam, simultaneamente, a apelação
e o recurso em sentido estrito, a defesa deverá optar por aviar somente a primeira, ainda que
seja cabível o segundo em ponto específico da decisão.
28. (TJ-BA — Juiz de Direito Substituto — 2019 — CESPE) Assinale a opção correta, acerca
de recursos no processo penal.
a) Em razão do princípio da voluntariedade, havendo conflito entre a manifestação do acusado
e a de seu defensor a respeito da interposição de recurso, deverá prevalecer a vontade do réu.
b) Em caso de inércia do MP, o assistente de acusação não terá legitimidade para interpor
recurso de apelação.
c) Em razão do princípio da voluntariedade dos recursos, o defensor dativo regularmente
intimado não estará obrigado a recorrer.
d) O termo inicial para a interposição de recurso pelo MP é a data de prolação da sentença em
audiência em que haja promotor de justiça presente.
e) Determinado órgão do MP não terá interesse na interposição de apelação contra sentença
absolutória quando outro órgão, em alegações finais, tiver se manifestado pela absolvição do
réu.
29. (TJ/ES – Cebraspe/UnB 2011 – adaptada) Não se admite interpretação extensiva ou
analógica às hipóteses de cabimento de recurso em sentido estrito, ainda que a situação a que
se busca enquadrá-la tenha similitude com as hipóteses descritas taxativamente no Código de
Processo Penal.
( ) Certo
( ) Errado
30. (PGR 2008 – adaptada) O princípio da unirrecorribilidade não é aplicável quando da
interposição concomitante de recursos especial e extraordinário.
( ) Certo
( ) Errado
31. (TJ/CE – Cebraspe/UnB 2018 – adaptada) O princípio da unirrecorribilidade,
singularidade ou unicidade prevê que a cada decisão judicial caberá apenas um único recurso.
( ) Certo
( ) Errado
32. (MPE/PB 2010 – adaptada) Não podem ser objeto dos embargos infringentes e de
nulidade, os acórdãos proferidos no julgamento de ações penais originárias.
( ) Certo
( ) Errado
33. (TJ/SC – Cebraspe/UnB 2019 – adaptada) O princípio da fungibilidade deverá ser
aplicado a todos os recursos que forem apresentados de forma indevida.
( ) Certo
( ) Errado
34. (TJ/AL – Cebraspe/UnB 2008 – adaptada) Da sentença que absolver sumariamente o
acusado, deverá o juiz recorrer de ofício ao tribunal de justiça.
( ) Certo
( ) Errado
35. (TJ/BA – Cebraspe/UnB 2012 – adaptada) O órgão julgador de segunda instância não
pode reconhecer, de ofício, nulidade não invocada no recurso da acusação, ainda que de
caráter absoluto, em desfavor do réu.
( ) Certo
( ) Errado
36. (TJ/RR – FCC 2015 – adaptada) A proibição da reformatio in pejus não impede que o
tribunal, mesmo em recurso da defesa, corrija erro material na sentença consistente em erro na
somatória dos fatores consideradosno processo de individualização, conforme já decidido pelo
STF.
( ) Certo
( ) Errado
37. (TJ/RS 2009 – adaptada) Quando a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça decide
absolver o réu, mesmo diante de recurso exclusivo do Ministério Público, que pretendia
aumentar a pena do acusado, fala-se em aplicação do princípio da reformatio in mellius.
( ) Certo
( ) Errado
38. (MPE/PR 2016 – adaptada) É consolidado o entendimento dos Tribunais admitindo a
possibilidade de reformatio in mellius no recurso impetrado exclusivamente pela acusação.
( ) Certo
( ) Errado
39. (TJ/SC 2013 – adaptada) Denomina-se de juízo de prelibação a análise prévia sobre a
admissibilidade de um recurso.
( ) Certo
( ) Errado
40. (MPE/PR 2019 – adaptada) O juízo de prelibação pode ser feito de ofício pelo juízo ad
quem.
( ) Certo
( ) Errado
41. (MPE/GO 2019 – adaptada) A jurisprudência dominante do STJ tem entendido que com o
advento do novoCódigo de Processo Civil, os prazos no âmbito penal também devem ser
computados apenas nos dias úteis.
( ) Certo
( ) Errado
42. (TJ/BA – Cebraspe/UnB 2019 – adaptada) O termo inicial para a interposição de recurso
pelo MP é a data de prolação da sentença em audiência em que haja promotor de justiça
presente.
( ) Certo
( ) Errado
43. (TJ/BA – Cebraspe/UnB 2019 – adaptada) Em razão do princípio da voluntariedade dos
recursos, o defensor dativo regularmente intimado não estará obrigado a recorrer.
( ) Certo
( ) Errado
44. (TJ/BA – Cebraspe/UnB 2019 – adaptada) Em razão do princípio da voluntariedade,
havendo conflito entre a manifestação do acusado e a de seu defensor a respeito da
interposição de recurso, deverá prevalecer a vontade do réu.
( ) Certo
( ) Errado
45. (DPE/MA – Cebraspe/UnB 2011 – adaptada) A apresentação das razões de apelação fora
do prazo legal constitui mera irregularidade, não caracterizando a intempestividade do
recurso.
( ) Certo
( ) Errado
46. (DPE/PR – NC/UFPR 2014 – 2014) O Ministério Público tem legitimidade para recorrer
de sentença absolutória proferida em ação penal de iniciativa privada (ação privada
propriamente dita), pois atua como fiscal da lei.
( ) Certo
( ) Errado
47. (MPE/GO 2014 – adaptada) A teoria do tanto vale nãoencontra respaldo no ordenamento
jurídico brasileiro.
( ) Certo
( ) Errado
48. (MPE/PR 2016 – adaptada) São recursos dotados do efeito regressivo o RESE, a carta
testemunhável e o agravo em execução, que segue o mesmo procedimento do RESE.
( ) Certo
( ) Errado
49. (MPE/PR 2016 – adaptada) Nas hipóteses de recurso ex officio (remessa obrigatória)
opera o efeito translativo, devolvendo-se à instância superior o conhecimento integral da
causa, vedada apenas ao órgão ad quem proceder à reformatio in pejus.
( ) Certo
( ) Errado
50. (MPE/MS 2011 – adaptada) Caberá Recurso em Sentido Estrito da decisão, despacho ou
sentença que rejeitar a Denúncia ou Queixa no procedimento sumaríssimo.
( ) Certo
( ) Errado
51. (DPE/MA – Cebraspe/UnB 2011 – adaptada) A extensão do recurso de apelação
interposto pelo MP é aferida pelas razões de recurso, e não pela mera petição de sua
interposição.
( ) Certo
( ) Errado
52. (DPE/MA – FCC 2018 – adaptada) Acerca dos recursos no processo penal, é correto
afirmar que segundo entendimento dominante dos Tribunais Superiores, a apresentação tardia
das razões implica em intempestividade do recurso, ainda que interposto dentro do prazo
legal.
( ) Certo
( ) Errado
53. (MPE/RO – Cebraspe/UnB – adaptada) O fato de a sentença do juiz-presidente ser
contrária à lei expressa ou à decisão dos jurados ou o fato de haver erro ou injustiça no
tocante à aplicação da pena ou da medida de segurança não implicam a anulação do
julgamento, já que, nesses casos, o próprio tribunal deverá proceder à correção, quando do
exame do recurso de apelação.
( ) Certo
( ) Errado
54. (MPE/PA – FCC 2014 – adaptada) Em relação às ações de impugnações e aos recursos no
processo penal, é correto afirmar que não tem efeito suspensivo o recurso em sentido estrito
interposto contra a decisão que denegar a apelação.
( ) Certo
( ) Errado
55. (DPE/RS – FCC 2018 – adaptada) É possível ao Tribunal de Justiça, no julgamento da
apelação exclusiva do réu, aplicar a emendatio libelli (art. 383 do CPP), dando à imputação
nova definição jurídica sem modificar a descrição do fato contida na denúncia ou queixa mas,
em qualquer caso, não poderá aplicar ao réu pena mais grave do que aquela definida em
sentença, pela vedação da reformatio in pejus.
( ) Certo
( ) Errado
56. (MP/DFT 2004 – adaptada) Ainda que o provimento dos embargos declaratórios resulte
em modificação dojulgado, não há espaço para manifestação prévia da parte contrária, haja
vista a natureza e os fins desse meio de impugnação.
( ) Certo
( ) Errado
57. (TJ/RJ – VUNESP 2011 – adaptada) Réu que teve declarada extinta a punibilidade por
prescrição pode recorrer pedindo decisão de mérito da acusação.
( ) Certo
( ) Errado
58. (DPE/MG – FUNDEP 2019 – adaptada) Da decisão que determinar a desinternação do
inimputável caberá agravo em execução, que será recebido com efeito suspensivo.
( ) Certo
( ) Errado
GABARITO
1. “e”.
2. “e”.
3. “d”.
4. “d”.
5. “c”.
6. “d”.
7. “d”.
8. “a”.
9. “d”.
10. “d”.
11. “e”.
12. “c”.
13. “c”.
14. “a”.
15. “a”.
16. “a”.
17. “c”.
18. “d”.
19. “a”.
20. “e”.
21. “a”.
22. “a”.
23. “b”.
24. “e”.
25. “d”.
26. “a”.
27. “e”.
28. “e”. É o que diz o art. 593, § 4º, do CPP.
29. ERRADO. Apesar da taxatividade dos recursos, não se pode concluir pela impossibilidade
de interpretação extensiva da norma processual penal, nem tampouco pela inviabilidade de
aplicação analógica, como expressamente admitido, aliás, pelo art. 3o do CPP. É exatamente
o que ocorre, a título de exemplo, com as hipóteses de cabimento do recurso em sentido
estrito, previstas no art. 581 do CPP. Há quem diga que não é possível a interpretação
extensiva do referido rol. Na verdade, o que não se admite é a ampliação para casos em que a
lei evidentemente quis excluir [LIMA, 2020, p. 1710]
30. CORRETO. Uma das exceções ao princípio da unirrecorribilidade recursal é a
interposição concomitante do Recurso Extraordinário e do Recurso Especial.
31. CORRETO. De acordo com o princípio da unirrecorribilidade, também conhecido como
unicidade ou singularidade recursal, "cada espécie de decisão judicial, em regra, comporta um
único recurso, sendo ônus da parte escolher o recurso adequado para que haja seu reexame"
(TÁVORA; ALENCAR, p. 1335).
32. CORRETO. Como o acórdão deve ser oriundo de apelação, RESE ou agravo em
execução, não cabem embargos infringentes e de nulidade contra acórdão oriundo de
julgamento originário dos Tribunais de 2a instância (foro por prerrogativa de função).
33. ERRADO. Nos casos em que for verificada a má-fé, nos termos do art. 579, caput, do
CPP, não há falar na aplicação do princípio da fungibilidade.
34. ERRADO. O art. 574, inciso II, do CPP, diz que também haverá reexame de ofício da
sentença que desde logo absolver o réu com fundamento na existência de circunstância que
exclua o crime ou isente o réu de pena, evitando sua submissão ao julgamento pelos Jurados
(absolvição sumária no rito do Júri). Todavia, diante dos arts. 415 e 416 do CPP, com redação
dada pela Lei no 11.689/08, a doutrina e a jurisprudência entendem que tal hipótese restou
revogada. É dizer: no rito do Júri, contra a absolvição sumária, somente caberá apelação
(TÁVORA; ALENCAR, 2017, p. 1333).
35. CORRETO. Não pode o órgão julgador de segunda instância reconhecer, de ofício,
nulidade não invocada no recurso da acusação, mesmo sendo ela de caráter absoluto
(aplicação da Súmula no 160 do STF), devendo ficar limitado à matéria impugnada pelo
recorrente (HC 73.180/SC, Rel. Ministra JANE SILVA (DESEMBARGADORA
CONVOCADA DO TJ/MG), QUINTA TURMA, julgado em 23/8/2007, DJ 1o/10/2007, p.
313).
36. ERRADO. Em se tratando de recurso exclusivo da defesa, o juízo ad quem, mesmo diante
de simples erro material na decisão, não poderá piorar a situação do recorrente.
37. CORRETO. Quando, em recurso exclusivo da acusação, o juízo ad quem melhora a
situação do réu, fala- se emreformatio in mellius, que, a despeito de alguma controvérsia na
doutrina, é admitida no âmbito da jurisprudência dos Tribunais Superiores.
38. CORRETO. De acordo com o STJ, "é admitida a reformatio in melius, em sede de recurso
exclusivo da acusação, sendo vedada somente a reformatio in pejus"(REsp 628.971/PR, Rel.
Ministro OG FERNANDES, SEXTATURMA, julgado em 16/3/2010, DJe 12/4/2010).
39. CORRETO. O juízo de prelibação "consiste na verificação da presença dos pressupostos
recursais de admissibilidade" (AVENA, 2017, p. 714).
40. CORRETO. Na maioria das espécies recursais, o juízo de prelibação ocorre no juízo a quo
e no juízo ad quem, a exemplo da apelação, do recurso em sentido estrito, do agravo em
execução, dentre tantos outros. Nesses casos, ainda que julgado admissível o recurso no juízo
a quo, nada impede seja considerado inadmissível no juízo ad quem (AVENA, 2017, p. 714).
41. ERRADO. Apesar de o novo CPC ter previsto que, na contagem de prazo em dias,
estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis, tal dispositivo não se
aplica ao processual penal. É dizer: no processo penal, o prazo continua sendo contado de
forma contínuo e, uma vez iniciado, em regra não se interromperá (AgRg no AREsp
981.030/PE, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA,
julgado em 16/2/2017, DJe 22/2/2017).
42. ERRADO. De forma semelhante à Defensoria Pública, o termo inicial da contagem do
prazo para impugnar decisão judicial é, para o Ministério Público, a data da entrega dos autos
na repartição administrativa do órgão, sendo irrelevante que a intimação pessoal tenha se dado
em audiência, em cartório ou por mandado (STJ. 3a Seção. REsp 1.349.935-SE, Rel. Min.
Rogério Schietti Cruz, julgado em 23/8/2017,recurso repetitivo - Info611).
43. CORRETO. A característica da voluntariedade dos recursos também se aplica ao
Defensor Público ou dativo, isto é, mesmo os defensores não constituídos pelo réu não estão
obrigados a recorrer (HC 153.909/RO, Rel. Ministro ADILSON VIEIRA MACABU
(DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/RJ), QUINTA TURMA, julgado em
13/12/2011, DJe 6/2/2012).
44. ERRADO. Pelo teor da Súmula no 705 do STF, se o réu, desacompanhado de advogado,
renuncia ao direito de apelação, não restará impedido o conhecimento da apelação interposta
por advogado. O contrário também é verdadeiro: se a defesa técnica renuncia ao direito de
apelação e o réu manifesta interesse em recorrer, a apelação também deverá ser recebida. É
dizer: prevalece a vontade de quem quer recorrer.
45. CORRETO. O pressuposto processual objetivo da tempestividade diz respeito à
interposição do recurso e não à apresentação das razões. É dizer: no juízo de prelibação, será
analisada se a interposição foi tempestiva, pouco importando se a apresentação das razões
recursais se deu fora do prazo legal. Nesse sentido: "A apresentação extemporânea das razões
recursais pela parte, mesmo acusadora, não tem o condão de prejudicar recurso em sentido
estrito tempestivamente interposto" (HC 365.333/SP, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO,
SEXTA TURMA, julgado em 14/11/2017, DJe 24/11/2017).
46. ERRADO. Na ação penal privada comum ou personalíssima, em razão da disponibilidade
que rege tais espécies de ação, o Ministério Público não poderá recorrer de eventual sentença
absolutória (LIMA, 2020, p. 1784-1785).
47. ERRADO. A fungibilidade recursal, que também é chamada de teoria do recurso
indiferente", "teoria do 'tanto vale'", princípio da permutabilidade dos recursos ou princípio da
conversibilidade dos recursos, encontraguarida no art. 579, caput, do CPP.
48. CORRETO. São recursos dotados do efeito regressivo o RESE, a carta testemunhável e o
agravo em execução, que segue o mesmo procedimento do RESE.
49. ERRADO. Em decorrência do efeito translativo, que somente ocorre nos chamados
recursos de ofício, o juízo ad quem tem o poder de apreciar toda a matéria, pouco importando
se beneficiará ou prejudicará qualquer das partes (LIMA, 2020, p. 1791).
50. ERRADO. Nos termos do art. 581, inciso I, do CPP, caberá recurso em sentido estrito da
decisão que não receber a denúncia ou a queixa, o que não é aplicável ao rito comum
sumaríssimo. Frise-se: o art. 581, inciso I, do CPP, somente se aplica ao rito comum,
ordinário e sumário, e aos procedimentos especiais, não incidindo sobre o rito comum
sumaríssimo. De acordo com o art. 82, caput, da Lei no 9.009/95, da decisão de rejeição da
denúncia ou queixa caberá apelação, que poderá ser julgada por turma composta de três Juízes
em exercício no primeiro grau de jurisdição, reunidos na sede do Juizado.
51. ERRADO. Em regra, a delimitação da extensão do recurso deve ser feita pela parte na
peça de interposição, isto é, logo na interposição, a parte deve indicar os fundamentos do
apelo, o que vale tanto para a acusação (Ministério Público, assistente de acusação ou defesa)
como para a defesa.
52. ERRADO. A jurisprudência entende que a apresentação das razões de apelação fora do
prazo constitui merairregularidade que não obsta o conhecimento do apelo (HC n.
269.584/DF, Rel. Min. RIBEIRO DANTAS, Quinta Turma, DJe 9/12/2015).
53. CORRETO. Nos termos do art. 593, §§2o e 3o, do CPP, à fora o reconhecimento ou
afastamento de qualificadoras, privilégios, causas de aumento ou de diminuição de pena, pode
o Tribunal ad quem retificar a pena imposta, sem necessidade de anulação do julgamento,
assim como ocorre no caso de o juiz presidente proferir sentença em contrariedade à lei
expressa ou à decisão dos jurados.
54. ERRADO. Nos termos do art. 584, caput, do CPP, o RESE contra a decisão que denegar a
apelação ou ajulgar deserta (art. 581, inciso XV, CPP) é dotado de efeito suspensivo.
55. CORRETO. Nos termos do art. 617 do CPP, é cabível a emendatio libelli na segunda
instância, desde que, emse tratando de recurso exclusivo da defesa, a pena imposta não seja
agravada. Assim, é possível que o Tribunal,Câmara ou Turma, sem modificarem a descrição
do fato contida na denúncia ou queixa, atribuam- lhe nova definição jurídica, contudo, se for
recurso exclusivo da defesa, diante da vedação da reformatio in pejus, a penanão poderá ser
agravada.
56. ERRADO. Em regra, não há necessidade de intimação da parte contrária para apresentar
contrarrazões aos embargos de declaração, já que estes visam, tão somente, esclarecer
obscuridade, ambiguidade, contradição ou omissão da decisão guerreada. Todavia, "na
hipótese de embargos de declaração com efeitos infringentes, ou seja, aqueles que, diante da
apreciação de ponto omisso da decisão, podem provocar a modificação do sentido do
decisum, doutrina e jurisprudência são uníssonas em afirmar a necessidade de se intimar a
parte contrária para apresentar contrarrazões, em fiel observância ao princípio do
contraditório" (LIMA, 2020, p. 1841).
57. ERRADO. Calcada principalmente na Súmula no 18 do STJ, a jurisprudência entende que
não há interesse recursal da defesa em relação à declaração da extinção da punibilidade do
réu. É dizer: diferentemente do que ocorre em outros ordenamentos jurídicos, extinta a sua
punibilidade, o réu não poderá buscar o reconhecimento de sua inocência, mesmo que a
declaração da extinção da punibilidade se dê durante o tramitar recursal (LIMA, 2020, p.
1783).
58. CORRETO. Nos termos do art. 197 da LEP, das decisões proferidas pelo Juiz da
Execução Penal caberá recurso de agravo, sem efeito suspensivo. Todavia, especial atenção
deve ser conferida ao art. 179 da LEP, segundo o qual, transitada em julgado a sentença, o
Juiz expedirá ordem para a desinternação ou a liberação. Assim, considerando que o art. 179
da LEP condiciona a desinternação ou liberação do inimputável ou semi- imputável cuja
periculosidade tenha cessado ao trânsito em julgado da sentença, o agravo em execução
interposto contra tal decisão é dotado de efeito suspensivo, já que, ao impedir o trânsito em
julgado, impedirá a liberação ou desinternação do sujeito (LIMA, 2020, p. 1844).

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