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Disciplina: Pesquisa e prática em educação – pré-projeto Aula 9: Linhas de Pesquisa: Órgãos de Fomento Apresentação Nesta aula, estudaremos os principais órgãos de fomento da pesquisa em nosso país. Identificaremos suas características, perspectivas e limitações, de acordo com objetivo, público e aplicabilidade dos resultados da pesquisa e com as linhas de investigação. Reconheceremos também as possibilidades de fomento dentro da própria instituição, e o valor que a mesma dá à pesquisa. Bons estudos! Objetivos Identificar os principais órgãos de fomento da pesquisa em nosso país; Listar as características, perspectivas e limitações do fomento de acordo com objetivo, público e aplicabilidade dos resultados da pesquisa; Reconhecer as possibilidades de fomento dentro da própria instituição de ensino. Financiamento da pesquisa Para começarmos a falar em fomentos, vamos, em primeiro lugar, observar com atenção a imagem abaixo: (Fonte: https://goo.gl/La2QaC <https://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/inovacao/ciencia- tecnologia-e-inovacao-no-brasil/investimento-em-pesquisa-e- desenvolvimento-no-brasil-e-em-outros-paises-o-setor-privado.aspx> ) Pelo mapa e pelo pequeno texto que o apresenta, percebemos que a temática é o financiamento da pesquisa. Queremos destacar a questão do investimento das instituições privadas no setor. Por isso, pedimos que você dê atenção aos índices apresentados e já comece a buscar justificativas para a situação específica em nosso país. Órgãos de fomento: características Falar em fomento à pesquisa neste momento de sua formação pode parecer um pouco precipitado, ou mesmo um tema que nada tem a ver com suas preocupações imediatas em relação ao seu curso. Porém, você perceberá com facilidade a importância do tema, tanto pelo fato de que receberá dinheiro para a realização de uma pesquisa, quanto por sua relevância social. A primeira reflexão que merece nossa atenção é a histórica. Embora não seja nosso objetivo um levantamento minucioso sobre isso, vale perceber que: https://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/inovacao/ciencia-tecnologia-e-inovacao-no-brasil/investimento-em-pesquisa-e-desenvolvimento-no-brasil-e-em-outros-paises-o-setor-privado.aspx O comprometimento com o desenvolvimento da pesquisa científica e a disseminação de seus resultados para a sociedade se revelaram essenciais ao longo e ao final da Segunda Guerra Mundial (II GM), a qual despertou nos países a necessidade de um olhar mais atento acerca do desenvolvimento científico e tecnológico. Tal movimento ocorreu simultaneamente no mundo: países europeus e, especialmente os Estados Unidos da América (EUA), organizaram seus sistemas de ciência, tecnologia e inovação a partir daquele período. No Brasil, os fenômenos não foram diferentes e se tornaram mais evidentes ao final da II GM. (BARRADAS, 2018, p. 76) E, no caso específico de nosso país, indo um pouco mais longe, devemos reconhecer que: A atividade acadêmica de maneira institucionalizada iniciou-se tardiamente no Brasil, mesmo quando comparada com a de outros países da América Latina. A vinda da família real portuguesa, que fugia das tropas de Napoleão, em 1808, fez do Rio de Janeiro a capital do Império. Foram criados então, no Brasil, os primeiros cursos superiores de engenharia e medicina. O conceito de um planejamento científico, entretanto, inicia-se somente na década de 1930, predominantemente na área de saúde. O início da mobilização dos cientistas ocorre efetivamente em 1948, com a criação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que será a grande interlocutora da comunidade científica com órgãos governamentais. O reconhecimento, por parte da sociedade, acerca da importância da atividade científica como instrumento para o desenvolvimento vem depois da produção da bomba atômica. Mas somente em 1951 foi criado o então chamado Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq), vinculado à Presidência da República. Também nesse ano, foi criada a então chamada Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação. (FAZZIO, 2017, p.2) Perceba que estamos falando, principalmente, da atenção e criação de órgãos públicos relacionados à pesquisa e, consequentemente, ao financiamento das mesmas. Além disso, há outros momentos históricos e/ou órgãos tão relevantes neste processo quanto os apresentados. Contudo, o que queremos que se perceba aqui é a possível justificativa para a postura do Brasil frente a este financiamento da pesquisa, como indicado no início desta aula. Embora não haja grande discrepância em relação à Itália e ao México, por exemplo, ao compararmos com a China e a Coreia, percebemos o quanto ainda somos dependentes desses órgãos públicos. Parte da explicação está exatamente neste processo histórico, brevemente apresentado acima. A importância deste financiamento público não pode ser negada, claro; mas poderá estar ligada às circunstâncias políticas de cada momento, havendo maior ou menor preocupação com a área de pesquisa e desenvolvimento, ou acerca da forma como o investimento é distribuído. Isso nos leva à segunda questão reflexiva que queremos trazer, mais teórica do que técnica. Primeiramente leia esta afirmação: A invenção científica está ausente do pensamento da maioria de nossos analistas e gestores econômicos. A inovação tecnológica tem como raiz a invenção que nasce nas universidades e nos institutos de pesquisa. A desaceleração da economia não deve ser acompanhada de cortes nos investimentos em pesquisa e desenvolvimento tecnológico. Na última década, o governo construiu, por meio de diferentes ações, um arcabouço para transformar o conhecimento em desenvolvimento e inovação tecnológica. A inovação tecnológica tem como raiz a invenção, a partir de intenso trabalho realizado nas universidades. (FAZZIO, 2017, p.5) Agora, compare com o trecho abaixo: Um engano que se propaga nos dias atuais é a crença que o produto da ciência é o invento, ou a inovação tecnológica. Nesse sentido, propala-se a ideia que, para se sair do marasmo, deve-se inventar e inovar mais, a exemplo do que acontece na Coreia. Por trás dessa afirmação está a ilusão de que a exportação de produtos com maior valor tecnológico agregado conseguirá pagar a enorme dívida social que o país tem com a população marginalizada há séculos. Entretanto, uma rápida navegação na Internet com a palavra-chave “patentes” indica que há países, como os países nórdicos, por exemplo, cujo alto nível de bem-estar e desenvolvimento pouco tem a ver com o número de patentes que registram anualmente. Em outras palavras, a desigualdade social e o abandono das classes menos favorecidas no Brasil não são consequência direta da falta de investimentos em laboratórios ou do atraso na formação de pesquisadores. A ciência e a tecnologia que se possui nesse momento poderiam, em um contexto social menos perverso, dar conta da maioria desses problemas básicos de forma satisfatória. (FÓRUM DE REFLEXÃO UNIVERSITÁRIA, p. 18) Nota-se, nesta reflexão, que não se trata de levá-lo a defender ou não a relação entre pesquisa, inovação e desenvolvimento! Mas de perceber a importância entre elas, e permitir que você, agora ou no final de seu curso, tenha condições argumentativas de opinar sobre elas. E mais: que tenha condições de buscar uma carreira de Pesquisador (se assim o desejar) consciente das possibilidades e limites desta opção. Duas pessoas lendo um livro | Fonte: Joyseulay / Shutterstock A esta problemática soma-se ainda a “crise no financiamento das pesquisas” que frequentemente aparecem nos âmbitos acadêmicos ou imprensa. Por exemplo: Em 2015, uma crise econômica, seguida por uma crise política sem precedentes, que resultou no impeachment da Presidente Dilma Rousseff, interrompeu de forma drástica esse ciclo virtuoso. O que aconteceu foi o corte de financiamento de auxílios de pesquisa e bolsas em praticamentetodas as agências federais e estaduais de fomento à pesquisa (...). (MOURA & CARMARGO Jr., 2017, p. 01) Agora assista ao vídeo “Qual a importância da CAPES para a pesquisa brasileira?”, em que o coordenador da CAPES, Augusto Schrank,, responde as questões aqui apresentadas. Qual a importância da CAPES para a pesquisa brasileira? Qual a importância da CAPES para a pesquisa brasileira? | Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=-PNDpj5_Zg8 <https://www.youtube.com/watch?v=-PNDpj5_Zg8 > https://www.youtube.com/watch?v=-PNDpj5_Zg8 Órgãos de fomento e linhas de pesquisa Não podemos nos esquecer de que nosso tema principal nestas últimas aulas é linha de pesquisa, para que você termine o semestre tendo clareza da importância disso no âmbito da pesquisa e também porque você deverá definir aquela na qual irá desenvolver sua investigação. Porém, isso acontecerá na próxima aula, agora você conhecerá as possibilidades. Atenção Lembre-se de que serão apresentados apenas alguns dos órgãos de fomento e apenas àqueles que ofertam verba pública. Acreditamos que os órgãos privados devem ser buscados pelo pesquisador, de acordo com sua identidade e/ou especificidade da pesquisa. https://www.youtube.com/watch?v=-PNDpj5_Zg8 Vamos conhecer um pouco mais sobre os órgãos de financiamento à pesquisa. Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Fonte: http://www.cnpq.br/ <http://www.cnpq.br/> O CNPq concede bolsas para a formação de recursos humanos no campo da pesquisa científica e tecnológica, em universidades, institutos de pesquisa, centros tecnológicos e de formação profissional, tanto no Brasil como no exterior. O CNPq oferece várias modalidades de bolsas de formação e fomento à pesquisa, a alunos de ensino médio, graduação, pós-graduação, recém-doutores e pesquisadores já experientes do país e do exterior. As bolsas são concedidas diretamente pelo CNPq ou por instituições de ensino e pesquisa para as quais o CNPq destina quotas de bolsas. Fonte: http://www.cnpq.br/web/guest/apresentacao-bolsas-e-auxilios/ <http://www.cnpq.br/web/guest/apresentacao- bolsas-e-auxilios/> No site da Instituição é possível encontrar ainda informações sobre programas, prêmios e parcerias. Além dos fomentos periódicos, oferecidos segundo calendário previsto, há outras ofertas em caráter especial, de acordo com eventos e datas comemorativas de âmbito nacional e internacional. Lembre-se do quanto é importante conhecer e quem sabe muito brevemente candidatar-se a um desses fomentos. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Fonte: http://www.capes.gov.br/ <http://www.capes.gov.br/> http://www.cnpq.br/ http://www.cnpq.br/web/guest/apresentacao-bolsas-e-auxilios/ http://www.capes.gov.br/ A Capes concede auxílios e bolsas de estudo por meio dos seus programas e ações. Dessa maneira, dá suporte à formação de profissionais para o magistério superior e para o desenvolvimento científico e tecnológico nacional, promovendo, igualmente, a internacionalização da ciência, tecnologia e inovação brasileiras. Fonte: http://www.capes.gov.br/bolsas-e-auxilios-internacionais/modalidades-de-bolsas <http://www.capes.gov.br/bolsas- e-auxilios-internacionais/modalidades-de-bolsas> As bolsas da CAPES <http://www.capes.gov.br/> são oferecidas sob inúmeras modalidades, como é facilmente identificado no site da Instituição. Por exemplo: 1 Graduação (Plena ou Sanduíche ) 2 Mestrado (Sanduíche, Profissional ou Pleno) 3 Doutorado (Sanduíche ou Pleno) 4 Professor Visitante no Exterior Financiadora de Inovação e Pesquisa Fonte: http://www.finep.gov.br/ <http://www.finep.gov.br/> 1 http://www.capes.gov.br/bolsas-e-auxilios-internacionais/modalidades-de-bolsas http://www.capes.gov.br/ http://10.8.0.71/disciplinaportal/2018.2/_Aglutinacao/pesquisa_e_pratica_em_educa%C3%A7%C3%A3o_pre_projeto__GON973/aula9.html http://www.finep.gov.br/ Uma agência pública de inteligência que pensa o desenvolvimento do Brasil através do fomento à trinca ciência, tecnologia e inovação. Esta é a Finep, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). A Finep concede financiamentos reembolsáveis e não reembolsáveis a instituições de pesquisa e empresas brasileiras. O apoio da Finep abrange todas as etapas e dimensões do ciclo de desenvolvimento científico e tecnológico: pesquisa básica, pesquisa aplicada, inovações e desenvolvimento de produtos, serviços e processos. A Finep apoia, ainda, a incubação de empresas de base tecnológica, a implantação de parques tecnológicos, a estruturação e consolidação dos processos de pesquisa, o desenvolvimento e a inovação em empresas já estabelecidas, e o desenvolvimento de mercados. Fonte: http://www.finep.gov.br/apoio-e-financiamento-externa/o-que-apoiamos <http://www.finep.gov.br/apoio-e- financiamento-externa/o-que-apoiamos> Embora a Finep <http://www.finep.gov.br/> seja voltada especificamente para empresas ou instituições de pesquisa, é importante que você possa tomar conhecimento de como funciona o processo de Chamadas Públicas, por exemplo. Lembre-se que quanto mais informação você possuir acerca desses órgãos, mais capacitado estará para o mercado de trabalho, como um Profissional Pesquisador. Conselho Nacional de Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa Fonte: https://www.incobra.eu/pt_BR/object/organisation/194 <https://www.incobra.eu/pt_BR/object/organisation/194> http://www.finep.gov.br/apoio-e-financiamento-externa/o-que-apoiamos http://www.finep.gov.br/ https://www.incobra.eu/pt_BR/object/organisation/194 O Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) é uma organização sem fins lucrativos que tem por objetivo melhor articular os interesses das agências estaduais de fomento à pesquisa. Criado oficialmente em 2006, o Conselho agrega fundações de 25 estados, mais o Distrito Federal. Além disso, o Confap participa de todos os conselhos deliberativos ligados à política de ciência no Brasil e possui uma rede de parceiros importantes, estabelecida com agências federais e organismos internacionais. Fonte: http://confap.org.br/news/apresentacao/ <http://confap.org.br/news/apresentacao/> Por meio de um mapa interativo é possível ter acesso às Fundações Estaduais. Para acessá-lo, clique na imagem abaixo: (Fonte: http://confap.org.br/news/informacoes-sobre-faps/ <http://confap.org.br/news/informacoes-sobre-faps/> ) Cada uma delas possui características, prazos e estrutura de fomento próprios, mas com o mesmo objetivo de amparo à pesquisa. É muito importante que, através do mapa interativo, você conheça o site da FAP correspondente a sua Unidade da Federação, apropriando-se da informações necessárias a busca de financiamento. Em todo este contexto, permanece esta questão também fundamental: Por que tanta preocupação e tanto investimento para se fazer ciência? http://confap.org.br/news/apresentacao/ http://confap.org.br/news/informacoes-sobre-faps/ Eis uma possível chave de resposta: Fazer ciência é viver na plenitude a aventura do homem sobre a Terra. Os povos que não participam do desenvolvimento científico estão, em grande medida, alijados dos avanços nos padrões de qualidade de vida e são economicamente subalternos em relação aos povos que lideram os avanços do conhecimento. Reverter esta situação não é tarefa fácil já que criar uma cultura científica exige inúmeros investimentos em educação e cultura, o que é agravado pelas carências advindas da dificuldade que essas sociedades têm em criar riquezas sem o insumo principal para isso, que é o conhecimento. Encontrar modos de romper esse círculo vicioso é o grande desafio das sociedades dos países em desenvolvimento como o Brasil. (FÓRUM DE REFLEXÃO UNIVERSITÁRIA, p. 17) Acreditamos que, como instituição de ensino, estamos fazendo nossa parte, levando estas informações até você e desenvolvendo canais próprios de financiamento, como você verá a seguir. Fomento institucional Emboranesta aula já tenhamos apresentado os fomentos como, necessariamente, apoio financeiro, eles vão muito além disso: uma instituição pode oferecer muitas formas de incentivo à pesquisa (ainda que não elimine o pagamento de bolsas). Revisite nossa página de Pesquisa Aplicada <http://portal.estacio.br/quem-somos/pesquisa- aplicada/home/> ! Ao explorá-la, você de imediato será informado que: http://portal.estacio.br/quem-somos/pesquisa-aplicada/home/ A Diretoria de Pesquisa, Extensão, Mestrado e Doutorado vinculada à Vice-Presidência de Ensino tem como seus principais objetivos a institucionalização e a promoção da pesquisa e da extensão na Estácio por meio de ações que estimulem e deem visibilidade aos projetos de pesquisa e de extensão desenvolvidos por seus alunos e professores. A Diretoria atua nas seguintes áreas: 1 Pesquisa (Seminário de Pesquisa da Estácio <http://portal.estacio.br/quem- somos/semin%C3%A1rio-de-pesquisa/home/> ) 2 Extensão <http://extensao.estacio.br/> 3 Pós-graduação Stricto Sensu <http://portal.estacio.br/cursos/mestrado-e- doutorado/introducao.aspx> 4 Cooperação Internacional <http://portal.estacio.br/quem-somos/assessoria-de- cooperacao-internacional/apresenta%C3%A7%C3%A3o/> Neste grande cenário, destacamos a Iniciação Científica, que é pensada especialmente para você: http://portal.estacio.br/quem-somos/semin%C3%A1rio-de-pesquisa/home/ http://extensao.estacio.br/ http://portal.estacio.br/cursos/mestrado-e-doutorado/introducao.aspx http://portal.estacio.br/quem-somos/assessoria-de-cooperacao-internacional/apresenta%C3%A7%C3%A3o/ Para desenvolver um país é necessário desenvolver pessoas: elevar o patamar de informação disponível e prover a população de conhecimentos básicos de ciência e tecnologia, porque esses conhecimentos são centrais hoje em dia. Além disso, é necessário estimular os jovens a se tornarem profissionais da ciência e da tecnologia, para avançarmos no conhecimento existente. Assim, é preciso que desde os primeiros anos da educação formal os(as) estudantes sejam postos em contato com a cultura científica, ou seja, com a maneira científica de produzir conhecimento e com as principais atividades humanas que têm moldado o meio ambiente e a vida humana ao longo da história. Acima de tudo, é preciso permitir que sejam criativos e inovadores. E capazes de sonhar! Esses são os principais ingredientes da ciência. Fonte: http://cnpq.br/iniciacao-cientifica <http://cnpq.br/iniciacao-cientifica> Portanto, fique atento aos nossos editais divulgados no Portal Estácio <http://portal.estacio.br/quem- somos/pesquisa-aplicada/inicia%C3%A7%C3%A3o-cient%C3%ADfica/> . Dica Não deixe de acessar também os seguintes links: Pesquisa Produtividade <http://portal.estacio.br/quem-somos/pesquisa-aplicada/pesquisa- produtividade/> ; Revistas e Periódicos <http://portal.estacio.br/quem-somos/pesquisa-aplicada/revistas-e- peri%C3%B3dicos/> ; Pós-graduação Lato Sensu <http://pos.estacio.br/> . http://cnpq.br/iniciacao-cientifica http://portal.estacio.br/quem-somos/pesquisa-aplicada/inicia%C3%A7%C3%A3o-cient%C3%ADfica/ http://portal.estacio.br/quem-somos/pesquisa-aplicada/pesquisa-produtividade/ http://portal.estacio.br/quem-somos/pesquisa-aplicada/revistas-e-peri%C3%B3dicos/ http://pos.estacio.br/ Atividade 1 - Marque verdadeiro (V) ou falso (F): Sabemos que também no Brasil o incentivo oficial à pesquisa estruturou-se após a Segunda Guerra Mundial. Mas também encontramos especificidades em nosso país. A saber: a) O conceito de um planejamento científico inicia-se somente na década de 1930, predominantemente na área de saúde. b) O início da mobilização dos cientistas ocorre efetivamente em 1948, com a criação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que será a grande interlocutora da comunidade científica com órgãos governamentais. c) Somente em 1951 foi criado o então chamado Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq). Também nesse ano, foi criada a então chamada Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes). 2 - Marque verdadeiro (V) ou falso (F): Ao buscarmos informação sobre os órgãos de fomento à pesquisa, de âmbito público, sabemos que devemos dar atenção, de imediato, a instituições como CNPq, Capes, Confap, pela relevância que têm. Sobre elas, podemos afirmar: a) A Capes concede bolsas para a formação de recursos humanos no campo da pesquisa científica e tecnológica, em universidades, institutos de pesquisa, centros tecnológicos e de formação profissional, tanto no Brasil como no exterior. b) O CNPq concede auxílios e bolsas de estudo por meio dos seus programas e ações, dando suporte à formação de profissionais para o magistério superior. c) O Confap é uma organização sem fins lucrativos que tem por objetivo melhor articular os interesses das agências estaduais de fomento à pesquisa; agrega fundações de 25 estados, mais o Distrito Federal. 3 - Podemos perceber a importância que nossa instituição oferece à pesquisa pela oferta de incentivos a alunos e funcionários, inclusive através de bolsas. Sobre isso, NÃO podemos afirmar que: a) Apesar de muitos incentivos, nossa instituição não oferece cursos de doutorado qualificados pelo MEC. b) A Iniciação Científica é um incentivo especial a graduandos, colocando-os em contato com a pesquisa. c) A oferta de revistas e periódicos é um incentivo a mais, possibilitando aos jovens pesquisadores publicarem seus trabalhos acadêmico-científicos. d) Também no âmbito da internacionalização da pesquisa, nossa instituição se faz presente por meio da área de Cooperação Internacional. a e) Anualmente, nossa instituição oferece o Seminário de Pesquisa a alunos e profissionais, tanto como possibilidade de publicação quanto como forma de diálogo com seus pares. Notas Sanduíche A forma Sanduíche indica que parte dos estudos será feita em território nacional e parte no exterior. Referências BARRADAS, J. Fomento à pesquisa e conhecimento em ação: uma análise da área de defesa nacional. Revista Conhecimento em Ação, Rio de Janeiro, v. 1, n. 2, jul/dez. 2016. Disponível em: <http://www.brapci.inf.br/index.php/article/download/53357 <http://www.brapci.inf.br/index.php/article/download/53357> >. Acesso: 15 ago. 2018. FAZZIO, A. Uma breve análise do financiamento da pesquisa no Brasil. PesquisABC, n. 19, abr. 2017, p. 02-06. Disponível em: <http://propes.ufabc.edu.br/component/k2/item/268-pesquisabc-19-edicao <http://propes.ufabc.edu.br/component/k2/item/268-pesquisabc-19-edicao> >. Acesso: 15 ago. 2018. FORUM DE REFLEXÃO UNIVERSITARIA UNICAMP. Desafios da pesquisa no Brasil: uma contribuição ao debate. São Paulo em Perspectiva, Vol.16, no.4, São Paulo, Out.-Dez. 2002. P. 15-23. Disponível em: . Acesso: 15 ago. 2018. MOURA, E; CARMARGO Jr., K. A crise no financiamento da pesquisa e pós-graduação no Brasil. Caderno Saúde Pública, 2017, 33(4). Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/csp/v33n4/1678-4464-csp-33-04-e00052917.pdf <http://www.scielo.br/pdf/csp/v33n4/1678-4464-csp-33-04-e00052917.pdf> >. Acesso: 15 ago. 2018. Próximos Passos • As principais linhas de pesquisa da instituição, compreendendo as especificidades e amplitudes de cada uma delas; • As linhas de pesquisa da instituição e sua contribuição para a pesquisa em Educação; • As linhas de pesquisa da instituição e o projeto de pesquisa, com vistas à construção do trabalho de conclusão do curso. Explore mais A importância da Iniciação Científica; <https://www.youtube.com/watch?v=Gyrnfg3Gzp4> Como conseguir uma bolsa de Iniciação Científica; <https://www.youtube.com/watch?v=fwnA7rhshGU> Formatura em Família: a Estácio vai emocionar você. <https://www.youtube.com/watch?v=64qLo9Ktw40> 1 http://www.brapci.inf.br/index.php/article/download/53357 http://propes.ufabc.edu.br/component/k2/item/268-pesquisabc-19-edicao http://www.scielo.br/pdf/csp/v33n4/1678-4464-csp-33-04-e00052917.pdf https://www.youtube.com/watch?v=Gyrnfg3Gzp4 https://www.youtube.com/watch?v=fwnA7rhshGU https://www.youtube.com/watch?v=64qLo9Ktw40