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Acerca da atuação prática dos psicólogos, esses profissionais realizam consultas ambulatoriais com os presos que necessitam desse auxílio por motivos diversos, por exemplo: crises depressivas, ataques de ansiedade, problemas emocionais decorrentes do próprio isolamento social etc. Assim, os psicólogos têm a atribuição de promover atendimentos isolados ou em grupos, abordando assuntos relativos à saúde mental dos apenados. Porém, esse atendimento somente ocorrerá de forma satisfatória se a unidade prisional contar com uma equipe especializada para atender à demanda existente. Logo, observamos que a atuação do psicólogo possui o caráter essencial de possibilitar aos presos um atendimento clínico adequado. Ademais, esse profissional tem a prerrogativa de colaborar com as atividades jurídicas, como apoio técnico aos magistrados da execução penal, no acompanhamento do cumprimento das penas e na possibilidade de sua progressão. Devido as essas características do profissional de psicologia, se faz necessário a sua participação na Comissão Técnica de Classificação. Portanto, a psicologia e a psiquiatria forense são áreas do conhecimento em saúde com estudo em interface com as Ciências Jurídicas que auxiliam as tomadas de decisões da Justiça. Possuem importante participação na matéria das execuções penais, como na elaboração de programa individualizador da pena, exame criminológico e abordagens antimanicomiais.
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