Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
AFECÇÕES CIRÚRGICAS DO SISTEMA URINÁRIO AFECÇÃO CAUSA MANIFESTAÇÃO CLÍNICA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO HIDRONEFROSE (obstrução da drenagem renal) Erro de castração (liga ureteres com o ovário); Cálculos renais; Tumores. Não há manifestação clínica se apenas um rim estiver acometido; Se ambos os rins estiverem acometidos, azotemia. US: líquido deixa o rim dilatado (pode ser cisto); Urografia Excretora: fluxo da artéria está diminuído, então o contraste demora mais para chegar ao rim. Acúmulo é autolimitante: normalmente há interrupção da artéria renal por fibrose e consequente interrupção na formação da urina. Nefrectomia DIOCTOPHYMA RENALE Animal come caramujo com o verme. Não há manifestação clínica específica, pois na grande maioria das vezes, o verme parasita apenas um rim. Urinálise: ovos do verme na urina. Nefrectomia NEOPLASIAS RENAIS Mais comuns são os Carcinomas. Manifestações inespecíficas RX: visualização de massa amorfa; Função renal: alterada só se o rim estiver com ¾ do parênquima comprometido. Nefrectomia CÁLCULOS RENAIS Infecção urinária: estruvita; Problemas hepáticos: shunt portossistêmico, cirrose hepática (aumento da concentração de amônia); Predisposição racial: dálmatas (urato) Manifestações inespecíficas: hematúria, dor, poliúria, polidipsia, letargia, depressão, febre, anorexia, uremia. RX: mineralização; US: sombra acústica. Manejo terapêutico: dieta calculolítica (problema: obstrução ureteral); Cirurgia: remoção do cálculo de dentro do rim (cortar o rim em duas partes iguais e segurar o hilo renal para que o cálculo não se mova para o ureter); Pielolitotomia: tira o cálculo pela pelve renal. URETER ECTÓPICO (intraluminal ou extraluminal) Doença congênita; Raças predispostas: Husky Siberiano, Fox Terrier, Labrador Incontinência urinária (pode ser intermitente – quando urina se acumula no vestíbulo vaginal); Dermatose vulvar. Urografia Excretora: pode haver megaureter em função do ureter ectópico; Tomografia com contraste. Ureteroneocistostomia: transplantar abertura errada para dentro da bexiga urinária; Ureter intramural: faz incisão no ureter, que está passando na parede da bexiga urinária; Cistotomia: abertura da bexiga urinária para confirmar se há abertura do ureter nela (com auxílio de uma sonda). CÁLCULOS URETERAIS Idem a cálculo renal Idem a cálculo renal Idem a cálculo renal Cirurgia: abre ureter para tirar o cálculo. AFECÇÃO CAUSA MANIFESTAÇÃO CLÍNICA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO RUPTURA DA BEXIGA URINÁRIA Traumas Atropelamentos Azotemia; Uroabdome. US FAST; Uretrocistografia. Suturar: deve-se remover área de necrose, se tiver. Não pode ter fio de sutura dentro da bexiga urinária (deve ser extramucosa). CÁLCULOS VESICAIS Infecção urinária: estruvita; Hipercalcemia/ hipercalciúria: oxalato de cálcio; Dálmatas: urato; Shunt portossistêmico. Hematúria; Polaquiúria; Estrangúria; Azotemia. US RX Cirurgia NEOPLASIAS VESICAIS Mais comum em machos castrados, idosos e com mais de 10 kg. Comum: Carcinoma de Células Transicionais e Rabdomiossarcomas (células da musculatura lisa). Manifestações inespecíficas; Obstrução do fluxo urinário; Claudicação: compressão do nervo obturador. RX US Citologia da urina Urinálise: observação de células tumorais descamadas. Cistectomia parcial: Jejunocistoplastia (reconstrução com jejuno) e PET Seroso (sutura bexiga com cólon). Cistectomia total: ureteres ligados no cólon, pode fazer reconstrução da bexiga com o intestino, Ureterostomia (suturar ureteres na parede abdominal). CÁLCULOS URETRAIS Cálculos; Tumores; Traumas. Estrangúria Azotemia RX US Uretrotomia: Retirada do cálculo (região pré-escrotal e perineal); Uretrostomia: Abertura da uretra para urinar (perineal, escrotal – fazer orquiectomia para fazer a abertura, que deve ter 4x o tamanho final que deseja, pré-púbica, pélvica); Retro-hidro propulsão: Empurrar cálculo para a bexiga urinária. NEFRECTOMIA TOTAL: Rim esquerdo: colocar o cólon descente descendente junto com o mesentério do lado esquerdo para o lado direito, prendendo todas as vísceras dentro do próprio mesentério; Rim direito: utiliza-se mesentério do duodeno para sua visualização; Ordem da ligadura: dependendo da afecção do paciente, pode-se pensar em ligar artéria renal ou veia renal primeiro. O ureter é a última estrutura que será ligada. Tumor: antes de manipular o rim, primeiro deve-se ligar a veia renal para evitar que as células tumorais se espalhem pelo corpo; Abscesso: primeiro deve-se ligar a artéria renal para evitar que o fluxo sanguíneo empurre o abscesso/pus para o resto do organismo. Quanto mais ureter remover, melhor. Divulsiona o peritônio até chegar perto da bexiga urinária para liberar o ureter. OSTEOSSARCOMA CÃES CARACTERÍSTICAS Acomete raças grandes e gigantes; Animais de meia idade a idosos; Mais comum em machos; Cães mais altos são mais predispostos (sofrem um crescimento muito rápido); Animais castrados têm mais predisposição; Maioria acontece no esqueleto apendicular (ossos longos, na região de metáfise proximal e distal – distal do fêmur, proximal da tíbia, proximal do úmero e distal do rádio); Osteossarcoma axial: mandíbula (alto poder metastático), maxila, coluna, crânio, costelas, nasal, pelve; Osteossarcoma extraesquelético: mama, subcutâneo, rins, etc; Osteossarcoma multicêntrico: é aquele que engloba o apendicular com axial, com extraesquelético concomitantemente; Agressivo no local primário: Lise óssea e/ou proliferação óssea; Altamente metastático; Raramente ultrapassa a superfície da articulação devido ao fato desse tumor produzir inibidores de colagenase, que destrói o colágeno. ETIOLOGIA Múltiplos traumas discretos: microdanos por atividades diárias que geram inflamação e consequente proliferação óssea; Implantes metálicos: geram defeito de processo de reparação crônico, gerando áreas de infartos ósseos, ou seja, áreas com pouca oxigenação levando à angiogênese nessas regiões; Radiação ionizante; Osteomielite crônica; Fatores moleculares e genéticos: perda do p53, Rb e PTEN (genes supressores de células tumorais); IGF-1/IGF-1R (mitogênese de osteoblastos e proliferação celular); presença do receptor HER-2 (recebe fator EGF – Epidermal Growth Factor –, que é um fator de prognóstico negativo). SINAIS CLÍNICOS Histórico de claudicação aguda ou progressiva; Aumento ou não de volume (comum mais “longe do cotovelo ou perto do joelho”); Massas firmes e dolorosas; Fratura patológica; Quando acontece no esqueleto axial: disfagia, dor ao abrir a boca, deformidade facial, corrimento nasal, exoftalmia, sinais neurológicos, diminuição de apetite, mal-estar generalizado, sinais respiratórios; Metástase: pulmões – sinais respiratórios ou assintomáticos por muito meses. DIAGNÓSTICO RX: lise cortical (não ultrapassa cápsula articular); RX tórax: metástase pulmonar; US abdominal: metástase abdominal; Citologia: na maioria das vezes vem inconclusivo; Biópsia; Tomografia: metástase pulmonar; Hemograma: síndrome paraneoplásica, leucocitose; Perfil bioquímico: FA óssea (é uma glicoproteína da superfície dos osteoclastos que estará alta pela destruição celular). Diagnóstico diferencial: condrossarcoma, fibrossarcoma, osteomielite, cistos ósseos, sarcoma histiocítico, sarcoma células sinoviais, osteomas, hemangiossarcoma. TRATAMENTO Amputação do membro; Limb sparing: poupar o membro quando o paciente tem outras doenças concomitantes (exemplo: displasia coxofemoral). É usado: aloenxerto (enxerto congelado embebido em antibióticos), prótese metálica (retira fragmento do osso do rádio e ulna e coloca placa) e transporte longitudinal do osso por osteogênese (tira parte afetada do osso e coloca fixador para que o osso cresça 1 mm por dia). Tumor confinado ao membro/lesão única; Osso afetado em menos de 50%; Ausênciade fratura patológica; <360° de envolvimento de tecidos moles; Tumores de rádio distal e ulna. Tratamento sistêmico: quimioterapia adjuvante; Terapia farmacológica paliativa: Controle da dor (AINE, opioides); Metástase pulmonar: tentar aumentar o apetite, controle da tosse, drenagem de efusão pleural, se tiver; Bisfosfonados: inibe atividade osteoclástica, efeitos anti-cancerígenos. GATOS CARACTERÍSTICAS Raro tumor primário em gatos; Afeta gatos de meia idade a idosos; Pode ocorrer no esqueleto apendicular, axial ou esquelético; Membros posteriores são os mais acometidos; Tumor invasivo, mas com baixo índice de metástase. TRATAMENTO Amputação; Sem indicação de quimioterapia adjuvante. HEMANGIOSSARCOMA CARACTERÍSTICAS Ocorre pela transformação de células endoteliais (célula epitelial especializada) de dentro da camada interna dos vasos sanguíneos; Mais comum em cães; Acomete animais de meia idade a idosos; Machos são mais predispostos; Raças predispostas: Pastor Alemão, Labrador, Golden, Schnauzer e Cocker; Localização: Cães: baço, AD, fígado, derme, SC e IM; Gatos: visceral e cutâneo. É um tumor primário solitário ou multifocal; Aparência: cinza pálido ou vermelho escuro, não encapsulado, aderido ou não, áreas necrosadas ou não, friável ou não; Tem íntima relação com vasculatura, por isso tem extravasamento de clones metastáticos de maneira rápida e facilitada (comum metástase no início da doença); Metástase via hematógena ou por implantação transabdominal (células tumorais advindas da ruptura do hemangiossarcoma se aderem ao peritônio); Gatos: forma cutânea é menos agressiva e de difícil metastização, mas é comum recidiva; forma visceral é tem alto índice metastático (fígado, pulmão, omento, diafragma, pâncreas). ETIOLOGIA Exposição à radioterapia; Exposição à luz ultravioleta (cães com pouca pigmentação e pelagem fina); Exposição às substâncias: dióxido de tório, arsenicais, cloreto de vinilo, androgênicos; Desregulação molecular: Fatores de crescimento angiogênicos: VEGF (fator de crescimento do endotélio vascular), angiopoetina 1 e 2, PDGF (fator de crescimento derivado de plaquetas); Mutações do p53 e inativação do PTEN (é o que ocorre em mais de 50% dos casos em cães). ↑ de expressão de ciclina D1 e BLC2. SINAIS CLÍNICOS Abdome aumentado; Hiporexia; Anemia; Arritmias, quando houver formação no coração; Apatia. DIAGNÓSTICO Hemograma: anemia, eritrócitos nucleados (jovens), acantócitos/esquizócitos (aspecto irregular devido aos vasos tortuosos), leucocitose com neutrofilia, trombocitopenia, hemorragia, coagulação vascular disseminada; Painel de coagulação: importante analisar a coagulação, principalmente, se o paciente for entrar em cirurgia; RX tórax: procura de metástase; RX abdominal: verificar se há ruptura de baço ou para ver aumento dele; US abdominal: exame de eleição, mas difícil diferenciar o hemangiossarcoma de hematoma e hemangioma. Desconfia-se de hemangiossarcoma quando a formação for, mais ou menos, de 4 cm, com alta vascularização, borda irregular e cavitária; Citologia: é arriscado devido à possibilidade de rompimento e hemorragias; Histopatológico: análise do líquido livre abdominal; Ecocardiograma: procura de metástase no coração. Diagnóstico diferencial: Neoplasias benignas: hemangiomas (cães), lipoma, leiomioma. Neoplasias malignas: HSA, outros sarcomas, linfomas, mastocitomas (gatos), plasmacitoma, carcinoma metastático. Massas esplênicas não neoplásicas: nódulos hiperplásicos, hematoma, hematopoiese extra medular, congestão (torção, ICCD, drogas, etc.) TRATAMENTO Suporte: estabilização de animais em choque (cristaloides e/ou coloides), correção de anormalidade hematológicas e/ou coagulação (transfusão de sangue, concentrado de He). Fazer ECG para verificar a presença de VPC. Se paciente tiver hemoperitônio (abdômen abaulado, taquicardia, mucosas perláceas, etc.) realizar a drenagem; Local: Esplenectomia (remoção cuidadosa do baço). Importante inspecionar fígado, mesentério, o abdome todo no geral e realizar biópsia de lesões suspeitas. Sistêmico: Quimioterapia (Doxorrubicina). Como tem alto poder metastático, a quimioterapia é indicada em quase todos os casos, exceto quando é de derme, cujo poder metastático é baixo. LINFOSSARCOMAS/LINFOMAS CARACTERÍSTICAS Tumor de origem no sistema linforreticular; É multiplicação celular anormal e transformação de linfócitos; O desenvolvimento ocorre em órgãos linfoides (linfonodo, baço, medula óssea), mas pode afetar qualquer órgão do organismo; Cães: neoplasia comum em cães de meia idade a idoso. Raças mais predispostas: Boxer, Labrador, Golden, Cocker, Bullmastiffs, Basset Hounds, etc. Gatos: corresponde a 1/3 de todas as neoplasias na espécie. Raças predispostas: siamês e orientais (forma mediastínica). Idade média: 2 anos. Mais comum em machos; Localização: Multicêntrico: linfonodomegalia generalizada, geralmente, indolores, firmes e não aderidos; Alimentar: acomete mais macho. Causa perda de peso, vômito, anorexia, diarreia, sinais de má absorção, pan-hipoproteinemia; Mediastínico: aumento de linfonodo mediastinal cranial e/ou timo. Paciente com distrição respiratória ou síndrome da veia cava cranial (linfonodo comprime a veia cava cranial comprometendo o retorno venoso gerando edema de cabeça e de membros torácicos), às vezes paciente manifesta efusão pericárdica ou pleural. Comum em gatos; Cutâneo: há infiltração de células linfoides na epiderme, derme e tecidos anexos. Pode envolver mucosa oral e envolvimento extracutâneo. Pode ser epiteliotrópico (acomete apenas a epiderme) ou não epiteliotrópico (derme e SC). Sintomas: eritroderma esfoliativo, placa/nódulo. Extranodal: acomete qualquer lugar fora do sistema linfático. ETIOLOGIA Fatores ambientais: herbicidas, fumo; Genética: Goldens e Boxers; Infecção (Gatos: FIV - 5X mais chances de desenvolver linfoma, FeLV – 60X mais chances, as duas doenças concomitantes resultam em 80X mais chances de desenvolver linfoma); Sistema imunológico; Trombocitopenia imunomediada (TIM); Transplante renal (gatos); Inflamação crônica. SINAIS CLÍNICOS Linfonodos severamente aumentados. DIAGNÓSTICO Citologia (PAAF): diferencia se é uma hiperplasia reativa ou tumor. Histopatológico: linfoblástico (células grandes – alto grau) ou linfocítico (células pequenas – baixo grau), folicular (predomínio de células B) ou difuso (predomínio de células T); Imunohistoquímica: define se é linfócito T ou B; Hemograma; Bioquímico; US: aspecto de baço rendilhado ou de “queijo suíço”; Mielograma. TRATAMENTO Cirurgia: linfoma alimentar em gatos; Quimioterapia antineoplásica: Indução: altas doses com curtos intervalos (busca remissão); Manutenção: menores doses com intervalos maiores; Terapia de resgate: mudança do protocolo quimioterápico pelo fato do animal não estar mais respondendo. Radioterapia: linfoma extranodal ou resgate (L-Asparginase, Lomustina, Dacarbazina e Ifosfamida). AFECÇÕES OFTALMOLOGICA Afecção Causa manifestação tratamento Ulcera e córnea e Ceratite ulcerada. Superficial: só o epitélio. Tem que tratar se não perde o estroma, podendo Edema, vascularização, formação de cicatriz, pigmento e ulceração. Olho seco Antibiótico tópico, anti-inflamatório não esteroidal, tratar (lubrificação e imunomoduladores, sulf. Condroitina) e reepitelizantes. Cirúrgico: recobrimento da 3º pálpebra, recobrimento conjuntivais 360, ceratotomias em grades, curetagem sutura ou transplante. Entrópico Inversão da margem palpebral, cílios ficam raspando no olho. Epifora, blefaroespamos, prurido, ulceração de córnea, conjuntivite com hiperemia, secreção ocular, fotofobia e inversão da margem palpebral técnica de sutura pregueamento (n fazer em filhotes). Técnica hotz- celsus E hotz celsus modificado e retidectomia em idosos.Hérnias Afecções Causa manifestação Diagnostico Tratamento Hérnia umbilical Única que é congênita e hereditária, raças pequenas. afeta filhotes, pode ser pequena, associada ao criptorquidismo. Aumento de volume na cicatriz abdominal, apatia dor emese. Raramente. Histórico. Us (suspeita de encarceramento) Cirúrgico, herniorrafia Hérnia inguinal aparece depois de um tempo, projeção de órgãos da cavidade abdominal, através do anel inguinal. aumento de volume em região inguinal, emese, apatia e regurgitação, pele ulcerada, hiperpigmentação e muito fina - Cirúrgico, redução do conteúdo herniatico, suturar a parte do anel assoc. osh. Hérnia normal prog, bom a reservado. Hérnia inquino - escrotal Hérnia pouco frequente, podendo ser congênita ou aparece com o tempo. Na bolsa escrotal contem alça intestinal aumento de vol. Na região do escroto, geral. Associada a estrangulamento, dor, arroxeado, emese. Encarceramento menos comum. - Tratamento cirúrgicos. Excisão ou redução do saco herniário, sutura do anel, assoc. com orquiectómica. Prognostico bom a reservado. Herniorrafia. Ruptura diafragmática ou hérnia diafragmática. projeção de órgãos da cavidade abdominal para torácica, através de uma descontinuidade do diafragma. Principal causa adquirida(trauma). Descontinuidade do diafragma, não tem a cúpula diafragmática Dispneia, apatia, emese, posição ortopneica, anorexia e hiporexia, e emagrecimento casos crônicos RX DIAGNOSTICO E PROGNOSTICO Cirurgia de emergência se estiver cianótico. Laparotomia redução do conteúdo p cav abdominal e herniorrafia. Anestesia dificultada, pela pressão negativa inesxistente ventilar o animal. Associado com torção gástrica. Reestabelecer pressão negativa Cuidados pôs operatórios toracocentese Oxigenoterapia Obs: por 24 horas Atb e analgésicos Po: 88% sobrevivem Complicações Herniação gástrica – cão principalmente! Estrangulamento intestinal – mais difícil Aderências permanentes - crônico Edema por reexpansão pulmonar - crônico Pressão negativa não restabelecida Afecções causas Manifestação Diagnostico Tratamento Hérnia de hiato Abertura do centro frênico, onde passa o esfago e semboca o cardia. Processo inflamatório ou aumento de motilidade do estomago, ANIAML JOVEM COM HISTORIO DE EMESE TRATA E NÃO MELHORA. Inssuscepção gastrofagica, estomago dentro do estomago. EMERGENCIA. ENDOSCOPIA HERNIORRAFIA HERNIA PERINEAL Projeção de órgãos da cavidade abdominal através de um defeito do diafragma pélvico, animais mais velhos musculaturas flácida. Uni ou bilateral Cães e gatos 7 a 9 anos, atrofia muscular neurogênica, disquesia (obstrução), caldectomizados, disúria, azotemia, emese, volume perineal Prevenção: castração Prognóstico: bom a reservado (bilateral/retroflexão) RX E US, para observação do conteúdo herniario, e hemograma. Cirúrgico: sutura de reaproximação dos músculos diafragmáticos. Retalho do m.obturado interno. Herniorrafia por colocação de malha sintética. Herniorrafia por transição do musculo semitendinoso. Mais reicidivas. Pós-operatório Antissépticos locais para lavagem da ferida cirúrgica. Amolecedores fecais (Lactulona®). Antibioticoterapia. Analgésicos. Anti-inflamatórios. Colar protetor. REDUTÍVEIS: hérnia em que a vísceral consegue voltar pra cavidade abdominal sobre pressão, solta, volta novamente. Hérnia umbilical, algumas inguinais. IRREDUTÍVEIS: tenta pressionar para voltar e não volta. Umbilical e inguinal. ENCARCERADAS: aprisionamento de órgãos. URGÊNCIA! ESTRANGULADAS: compressão de órgãos, pode levar a necrose, tem alterações circulatórias importantes. EMERGÊNCIA! PARTES DA HÉRNIA VERDADEIRA (exceção ruptura diafragmática) ANEL: defeito – onde passam as vísceras. SACO: tecido que recobre que fica distendido pelo acúmulo de vísceras - inguinal epíplon, inguino-escrotal - túnica vaginal. CONTEÚDO: estruturas móveis Se não tiver essas 3 coisas, não é verdadeira. Ruptura diafragmática só tem o conteúdo! Eventração: passagem de uma ou mais vísceras, através da ruptura de parede abdominal traumática! Aguda, mais grave que a hérnia. Gato que levou um chute, rompeu a musculatura, vísceras ficam presas pela pele, aumento de volume lateral. Evisceração: passagem de uma ou mais vísceras, através da ruptura de parede abdominal traumática e pele. Trauma (cirúrgico também), mordida. Eventração x evisceração Na evisceração há o rompimento de pele, as vísceras saem para fora do corpo. Mastócitoma Definição Aparece de diversas formas, neoplasia maliguina de células de mastócito pode ser única ou múltiplas formações. É dividido em graus I II e III, mais comum em gatos idosos. Sinais e sintomas Neoplasia cutânea com tempo de evolução, variáveis de anos a meses. São macios e redondos, edemaciada, eritematosa ulcerado ou não com alopecia. Não se encontra em planos profundos e não e muito aderente Exames complementares Citologia, US de abdômen e RX de tórax (metástase). Comum em baço, fígado. Linfonodos e tórax. Protocolo de tratamento Ressecção e reconstrução do local da neoplasia, retirada com pelo menos 2CM de margem laterais e remoção da facia do musculo e linfonodos mesmo que n tenha neoplasia. Poliuria polidipisica e abre o apetite. Lumustina e predinisolona, dose alta e 2ml por kilo, pre e pos cirúrgio., Vimblastina, age dentro da célula inibindo o fundo mitótico, afeta as células boas também, vomito, leucopenia e queda de pelo. **Mastocitoma Grau III, com margens livres e linfonodo + para metástase SUBMETIDA A QUIMIOTERAPIA POS OPERATORIA. Sarcoma de aplicação em felinos Definição Causada por resposta inflamatória excessiva do gato, formações irregulares e firmes, extremamente aderido a musculatura, neoplasia maligna das células mesenquimais, causada por qualquer aplicação feita no subcutâneo do gato. Sinais e sintomas Nódulos aderidos e contornos irregulares, podem aparecer com 2 meses ou 10 anos de aplicação em qualquer parte do subcutâneo Diagnostico histórico, citologia, histopatológica, avaliação do paciente em busca de metástase em pulmão. Tratamento Cirúrgico ressecção ampla, tempo de recidiva de 1 a 2 anos. Recidiva de 14% em margem de 5CM. Em 79 dias ou 325 de recidivas, onde a maioria é radical. Carcinoma Definição Maligna de origem epitelial, simples tipo1, anaplasico, tubular e solido. Carcinoma inflamatório. Sinais e sintomas Edema, dor, aumento de temperatura, formação em placa, edema de membro, acomete mais uma glândula Diagnostico Rx de tórax, us abdominal, biopsia incisional e excicional, citologia aspirativa Carcionama epidermoide Definição Células espinhosas, feridas que não cicatrizam, placas e alopecia, eritema, ulceração e crostas, invasivo devido a radiação solar, animais despigmentados Sinais e sintomas Gatos: pontas de orelhas, pálpebra, plano nasal, lábio superior, e têmporas. Cães: abdômen ventral, membro pélvico, fase medial. Diagnostico Cito, biopsia, histo de pele, rx torax e us abdominal. Tratamento Cirurgia e crioterapia. Reprodutor masculino e feminino e acabou !!!
Compartilhar