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bioquímica COMPOSTOS INORGÂNICOS Água • 75 a 85% da matéria viva da célula = água (ligação covalente entre H e O que é mais eletronegativo = molécula angulada polar) • Ponte de H: elétrons livres e H-FON • Propriedades físico-químicas da água: coesão (moléculas de água se atraem; manutenção do estado líquido devido às pontes de H; facilita a absorção e subida de seiva bruta devido à tensão-coesão “puxa-puxa” de Dixon); alta tensão superficial (película superficial difícil de romper); adesão (moléculas de água atraem/envolvem outras moléculas polares = camada de solvatação; solvente universal polar; transporte de substâncias; meio pra reações químicas) • Propriedade térmica da água: altas TF/TE e baixas TS/TL (pontes de H dificultam variação de temperatura; estabilidade térmica; suor absorve o calor da pele e a resfria; cristais de gelo danifica componentes da célula) • Reações químicas com água: respiração aeróbica (produto) ⬄ fotossíntese (reagente); síntese por desidratação (produto) hidrólise ⬄ (reagente) • Variação no teor de água H2O: espécies diferentes; atividade metabólica (diferença entre tecidos/órgãos) = maior atividade metabólica > maior quantidade de água para reações químicas; idade (maior quantidade de água em jovens) Sais Minerais • Sais minerais: insolúvel; sem carga; função estrutural • Íons: solúvel; com carga; função reguladora (auxilia na reação) - Na+: cátion mais abundante em animais - K+: cátion mais abundante em vegetais - Cl-: principal ânion • Equilíbrio hídrico/osmótico: passagem espontânea de água de um ambiente hipotônico para um ambiente hipertônico, afim de igualar as concentrações - Pouco sal na célula > célula hipotônica > desidratação - Ingestão de NaCl em excesso > sangue hipertônico em relação aos tecidos > tecidos perdem água para o sangue = desidratação dos tecidos (sede) + volemia do sangue (alta pressão) - Carne de charque > bactéria hipotônica perde água = desidratação e morte da bactéria • Na+ e K+: impulso nervoso (bomba de sódio e potássio) - Na+ extra > Na+ intra (entrada na célula por difusão) - K+ intra > K+ extra (saída da célula por difusão) - Na+ total > K+ total = como existe mais sódio que potássio, a quantidade de sódio seria tão grande que ela poderia sofrer lise, para isso a proteína Bomba de Na+ e K+ bombeia para fora íons em excesso de sódio e para dentro de potássio proporcionais as concentrações totais de cada um 3Na+:2K+ para cada ATP - Meio extra fica positivo e meio intra negativo = potencial de polaridade de membrana > condução do impulso nervoso • Excesso de K+: parada cardíaca; Ausência de Na+: cãimbras • K+: cofator enzimático para síntese de proteínas e respiração aeróbica • Ca e Mg: carnes/laticínios/vegetais escuros - Sais: esqueleto dos seres vivos (fostato e carbonato de cálcio = apatita e calcário) - Íons: controle da permeabilidade das membranas, alta concentração desses íons fecham-se os canais de permeio e vice-versa • Ca2-: coagulação sanguínea; contração muscular; impulso nervoso • Mg 2+: clorofila ; formação de ribossomos p/ síntese proteica • Fe: fígado/carne vermelha/gema de ovos/leguminosas (vagem) - Fe HEME (orgânico): alimentos de origem animal = absorvível facilmente - Fe não-HEME (inorgânico): alimentos vegetais = dificilmente absorvível - Dos ferros não-HEME: Fe3+ (férrico; não-absorvível) e Fe2+ (ferroso; absorvível) >> utilização de vitamina C em conjunto com Fe férrico, liberar e- na oxidação e reduzir a tornar o Fe ferroso - Proteínas hêmicas: Hemoglobina (pigmento vermelho + transporte de O2 no sangue) ↓Hb: anemia ↓hemácias: eritropenia; Mioglobina (pigmento vermelho + transferência do O2 da hemoglobina das hemácias para as mitocôndrias das células musculares para produção de energia); Citocromos (transporte de e- em respiração aeróbica e fotossíntese, encontrado em mitocôndrias e cloroplastos); Ferritina (armazenamento de Fe no fígado) - Causas diversas para anemia: uma delas - anemia ferropriva (↓Fe na alimentação/verminoses como amarelão) - Músculos mais vermelhos (↑Fe, ↑O2, ↑respiração aeróbica, ↑atividades prolongadas) e o contrário é válido (obs.: aves que voam o peito é vermelho) • PO43-(fosfato): formação dos fosfolipídios da membrana; fosfatos de Ca e Mg nos ossos e dentes; formação de ATPs; nucleotídeos (DNA/RNA) • Fl: fortalecimento dos dentes; bactericida • I: tiroxina (hormônio da tireóide ↓Iodo = hipotireoidismo (bócio, tentativa de captar mais iodo) • Co: vitamina B12 • Cu, Mn, Se, Zn = cofatores enzimáticos para reações celulares + antioxidantes (proteção contra radicais livres) - Radicais livres: removem e- de moléculas importantes, como DNA, o desorganizando e causando mutações; forçam oxidação de proteínas e lípidios de membrana causando morte celular = envelhecimento precoce - Origem dos radicais livres: fumo (alcatrão > benzopireno > radicais livres); álcool; alimentos processados (conservante nitrito); respiração aeróbica (produção de H2O2 = origem de EROs); beta-oxidação dos lipídios (formação de H2O2) • Mais antioxidantes: vitaminas C e E • Papel dos antioxidantes: cedem os e- produtos de sua oxidação para os radicais livres não roubarem de outras moléculas importantes • Peroxissomo: enzima catalase destrói excessos de H2O2 evitando a formação de EROs GLICÍDIOS • Fórmula geral: Cx(H2O)y = poliidroxialdeídos (aldose) ou poliidroxicetonas (cetose) >> vários grupos hidroxilas + função aldeído H- C=O • Função energética: glicose, sacarose , amido • Função estrutural: celulose (parede celular vegetal); quitina (parede celular fúngica, exoesqueleto de artrópodes) • Monossacarídeos/Dissacarídeos: açúcares simples, não são formados por açúcares menores e não podem der quebrados (Cx(H2O)x) com 3<x<7; exemplos: pentoses (ribose do RNA e desoxirribose do DNA); hexoses (ex.: glicose e galactose, que são aldoses e isômeras ópticas entre si e a frutose, uma cetose que é isômera funcional com as outras duas) - Ligação glicosídica: reação anabólica ou síntese por desidratação de dois monossacarídeos (H de um com hidroxila de outro), formará um dissacarídeo e água = libera quantidade de monossacarídeos – 1 *Glicose + glicose = maltose + H2O (açúcares dos cereais) *Glicose + galactose = lactose + H2O (açúcar do leite animal) *Glicose + frutose = sacarose + H2O (açúcares da cana/beterraba) - Intolerância à lactose: lactase no intestino há a quebra em glicose + galactose, e depois novamente pela galactosil-transferase a galactose em glicose >> deficiência da enzima lactase (acúmulo de lactose no intestino, fermentação lática, liberação de ácido lático, intestino hipertônico atrai água > diarreia osmótica) *Deficiência primária: causas desconhecidas/genética (+ comum) *Deficiência secundária: inflamação na parede intestinal *Diagnóstico: exclusão da dieta; análise de pH nas fezes (ácido é +); análise de H na respiração (hálito ácido +); glicose no sangue (baixa é +) *Tratamento: cessar ingestão de leite ou consumo de leite pré-digerido (possuem enzimas lactase); cápsulas de enzima lactase; consumo de leite de soja ou leite fermentado (↓ lactose) *Descendência familiar: de acordo com domesticação de gado (Europa/Oriente Médio), adultos possuem mutação que permite a fabricação de lactase - Intolerância à galactose/galactosenia: deficiência da galactosil- transferase, acúmulo de galactose nas células (hipertonia), atraem água, incham > lesões hepáticas e neurológicas *Diagnóstico: teste do pezinho (triagem neonatal) *Tratamento: não ingestão de lactose; consumo de leite de soja - Alergia ao leite: resposta imune a caseína (proteína do leite e não carboidrato) • Oligossacarídeos/Polissacarídeos (+10 monossac.): açúcares complexos por união de açúcares menores (macromoléculas: alto peso molecular; formadas por milhares de unidades) - Glicogênio: polissacarídeo de reserva de energia em animais (30 mil resíduos de glicose); armazenado em fígado (uso geral/transporte sanguíneo) e músculos (uso próprio); partícula grande sem poder osmótico*Glicogenogênese: é interessante que haja a união dessas glicoses para que não exista um meio hipertônico na célula e inchaço por água (osmose só observa quantidade) *Glicogenólise: promoção de quebra de glicogênio formando glicoses para energia de reações devido à: glucagon (hormônio fabricado pelo pâncreas) é liberado quando há teor de glicose baixo no sangue; adrenalina (hormônio fabricado pelas glândulas adrenais) é liberado em situações de estresse - Amido: polissacarídeo de reserva em vegetais; constituída de 1400 resíduos de alfa-glicose (glicose em meio aquoso torna-se cíclica, formando dois isômeros: hidroxila em cima do anel beta-glicose e abaixo do anel alfa-glicose) *Digerível pelos animais devido à enzima alfa-amilase - Celulose: polissacarídeo estrutural em vegetais; constituída 10 mil resíduos de beta-glicose *Não-digerível pelos animais devido à ausência da enzima beta-celulase (herbívoros: associação com micro-organismos, produtores de beta- celulases, que digerem por eles) *Celulose na dieta humana = fibras alimentares (verduras/cereais integrais) > estimulam o peristaltismo: eliminação de toxinas, evita constipação e diminuição da absorção de gorduras da dieta o que evita, por sua vez, obesidade e síndromes metabólicas como a diabetes; ↓reabsorção de bile no duodeno sendo eliminada nas fezes, dessa forma, ↓probabilidade de acumular sais minerais na vesícula biliar que vieram junto do duodeno, ↑necessidade de produção de bile a partir do colesterol do sangue, ↓taxa de colesterol e menor risco de doenças cardiovasculares - Quitina: polissacarídeo estrutural em animais; constituída de n-acetil- glicosamina; origina parede celular dos fungos e exoesqueleto de artrópodes - Açúcares conjugados: associados a moléculas que não são açúcares *Glicosaminoglicanas (GAG): constituição do muco; exemplos: Heparina (anticoagulante), Ácido Hialurônico (cimento celular), Ácido Condroitinossulfúrico (cartilagens) *Glicoproteínas: ↑proteínas ↓glicose (oligossacarídeos); exemplo: glicocálix da membrana plasmática *Proteoglicanas ↓proteínas ↑glicose (GAGs); exemplo: mucina = muco LIPÍDIOS • Derivados de ácidos graxos: ácidos carboxílicos de cadeia hidro carbonada longa (4 a 24C pares) • Essenciais: não produzidos no corpo, apenas pela dieta - Ômega 3: óleos vegetais/óleos de peixe de água fria (salmão); ↓ níveis de colesterol no sangue; função antiplaquetária (previne surgimento de coágulos/trombose nos vasos) - Ômega 6: óleos vegetais em geral; composição da membrana plasmática (ácido araquidônico); ação anti-inflamatória • Naturais: produzidos no corpo a partir do excesso de glicose - Glicólise: glicose > ácido pirúvico > acetil-coA (ciclo de Krebs) > energia - Glicogenogênese: glicose em excesso > glicogênio armazenado no fígado (400g) - Glicólise II: acetil-coA não utilizado na respiração celular > gordura * Acetil-coA: possui um par de carbonos, dessa forma os ácidos graxos sempre terão número par de carbonos também • Hormônio Insulina: excretado pelo pâncreas quando a glicemia está alta (pós-refeições) = promove a passagem de glicose do sangue para as células = ↓glicemia e ↑glicose nas células (estimula o acúmulo de gordura) - Índice glicêmico: quanto o alimento aumenta a glicemia = quanto estimula o acúmulo de gordura (variáveis: complexidade do carboidrato/tipo de carboidrato) - Frutose e galactose se tornam glicose somente no interior da célula - Fibras (celulose) retardam a absorção de glicose (não dá pico) • Alimentos energéticos: lipídios e proteínas devem ser convertidos em glicose ou derivados por gliconeogênese (produção de glicose/derivados de moléculas que não são açúcares) com auxílio dos hormônios cortisol e somatotrófico/GH - Lipólise: gordura > lipólise > ácidos graxos > beta-oxidação > acetil-coA > ciclo de Krebs > energia - Desaminação: proteína > digestão > aminoácidos > desaminação no fígado > ácidos orgânicos > acetil-coA ; amônia (tóxica) > ciclo da ornitina no fígado > ureia (menos tóxica) > rins > urina - Marasmo: desnutrição total (consumo proteico dos músculos: morte das células musculares/perda irreversível de massa muscular); tratamento com esteroides anabolizantes (aumento do volume das células musculares restantes = recuperação da massa muscular) • Corpos cetônicos: metabolismo das gorduras do tecido adiposo > acetil-coA incapaz de atravessar a membrana, não sai da célula adiposa e não passa para o sangue > deriva-se em corpos cetônicos que consegue passar pela membrana e são distribuídos pelo corpo > retornam a forma de acetil-coA > fonte de energia - Excesso de corpos cetônicos: liberação de ácido aceto-acético: halitose matinal + acidose sanguínea (deprime SNC, causando desmaios coma ou morte) - Músculos em atividade: após o esgotamento de glicídios, como não há armazenamento de gordura em tecido muscular, as proteínas são utilizadas como fonte de energia enquanto esperam os lipídios do tecido adiposo na forma de corpos cetônicos = glicídios tem a função de poupar as proteínas no músculo • Funções: energéticos (gorduras e óleos); estruturais (fosfolipídios); impermeabilizantes (ceras); isolantes térmicos; isolantes elétricos (bainha de mielina: esfingomielina); hormonais esteroides sexuais (testosterona, progesterona, estrógenos); hormonais esteroides corticoides (cortisol) • Classificação: - Triglicerídeos/triacilgliceróis/gorduras neutras: ésteres (3 ácidos graxos + triálcool de cadeia curta numa reação de esterificação) = gorduras (saturada) e óleos (insaturada) - Cerídeos: ésteres (1 ácido graxo + monoálcool de cadeia longa) = ceras - Carotenoides: derivados de hidrocarbonetos de cor laranja, amarelo ou vermelho = beta-caroteno (provitamina A); clorofila (verde com Mg) - Esteroides: derivados do colesterol (álcool policíclico) = estabiliza membrana plasmática de células animais; origina bile; origina hormônios esteroides (90% endógeno = produção no fígado e pouco no intestino a partir de óleos e gorduras da dieta e 10% exógeno = dieta) *Estatinas: inibidores das enzimas que produzem colesterol (previnem doenças cardiovasculares, porém reduz a libido) • Lipídios conjugados: associados à não lipídios e/ou à elementos diferentes de C, H e O - Lipoproteínas de colesterol: distribuição do colesterol no sangue (devido à propriedade lipídica hidrofóbica) = associação de proteínas anfipáticas *HDL: lipoproteína de alta densidade: proteínas > colesterol; transporte de colesterol dos tecidos para o fígado (armazenamento ou bile nas fezes) *LDL: lipoproteína de baixa densidade: colesterol > proteínas; transporte de colesterol do fígado para os tecidos (inclusive para a parede dos vasos sanguíneos > ateroma, ↑risco de doenças cardiovasculares) *Processo de origem do ateroma: lesão nos vasos devido a hipertensão + infiltração do LDL + macrófagos fagocitam LDL > macrófagos espumosos > estrias gordurosas > placas de ateroma (células espumosas mortas, colesterol, tecido conjuntivo cicatricial, cálcio acumulado) > aterosclerose (diminuição do calibre de luz do vaso, menos espaço de trânsito de sangue = aumento da pressão sanguínea) *Arteriosclerose: enrijecimento da parede do vaso por várias causas, como idade avançada ou mesmo a própria aterosclerose devido ao cálcio acumulado > endurecimento pode facilitar traumas no vaso *Embolia X trombose: trombose é a embolia (obstrução do vaso) causada por coágulo > pode causar isquemia (sangue não chega até o tecido) > hipóxia/anóxia (ausência de O2) = coração (infarto do miocárdio); cérebro (AVC) - Quilomícrons: lipídios + proteínas; para transporte de ácidos graxos e triglicerídeos da dieta no sangue - Esfingolipídios: lipídios + enxofre; exemplo: esfingomielina - Fosfolipídios: derivados dos triglicerídeos (ésteres de glicerol com dois ácidos graxos e um ácido fosfórico) = cabeça polar (fosfato) + caudas apolares (cadeias acilas) • Níveis de LDL e HDL no sangue: - Colesterol total: abaixo de 200mg/100mL de sangue - LDL: abaixo de 130mg/100mL de sangue- HDL: maior que 40mg/100mL de sangue - Efeitos na dieta: *Gorduras saturadas: ↑LDL ↓HDL (fontes animais) *Óleos poli-insaturados: ↓LDL ↓HDL (óleos de peixes de água fria) *Óleos monoinsaturados: ↓LDL ↑HDL (azeite, oleaginosas) *Calor da fritura satura os óleos = comportamento de gordura saturada *Saturação com adição de Hidrogênio (gordura vegetal hidrogenada), consistência pastosa = menos insaturada; exemplo: margarina; técnica de hidrogenação está na forma “trans”, e sua estrutura fica muito parecida com as gorduras saturadas; enzimas vão se comportar como se comportam com as gorduras saturadas PROTEÍNAS • Substância orgânica mais abundante e versátil na matéria viva • Polímeros de alfa-aminoácidos (2 funções no mesmo Carbono); são ácidos e básicos ao mesmo tempo = anfótera • Radical R ligado ao Carbono: alifático ou aromático ou ácido ou básico ou com enxofre (este último considera-se sua importância na formação de proteínas) • Origem dos aminoácidos: fotossíntese (ácido alfa-ceto-glutárico reagirá com a amônia do ciclo do Nitrogênio formando ácido glutâmico) • Ácido glutâmico > outros ácidos = transaminação (troca de função amina de um aminoácido com função cetona de um cetoácido do ciclo de Krebs) • Funções: - Função estrutural: colágeno (componente de tecido conjuntivo, derme, cartilagem, ossos); queratina (pelos, cabelos, unhas) - Função catalítica: enzimas - Função de reserva: ferritina (ferro no fígado); albumina (ovos, sangue) - Função de transporte: hemoglobina, lipoproteínas de colesterol - Função hormonal: insulina, glucagon, STH - Função de contração: actina, miosina - Função de bioluminescência: luciferina + oxigênio > oxiluciferina + luz • Classificação: - Aminoácidos naturais (12): produzidos no fígado por transaminação a partir de outros aminoácidos - Aminoácidos essenciais (8): adquiridos com a dieta – treonina, triptofano, metionina, valina, leucina, isoleucina, lisina, fenilalanina • Nutrição: - Proteínas integrais: alimentos animais (todos AAs essenciais) - Proteínas parciais: alimentos vegetais (nem todos AAs essenciais) *Dieta vegana: benefícios como maior quantidade de fibras e baixa em gordura; malefícios como menor quantidade de vitamina B12, ferro e apenas consumo proteínas parciais *Kwashiorkor: desnutrição proteica típica de regiões pobres com dieta baseada em um certo vegetal (dieta vegana em crianças) = efeitos: deficiência de crescimento, retardo mental, deficiência de pigmentação (escassez de tirosina da produção de melanina), edemas (desequilíbrio osmótico: sangue hipotônico em relação aos tecidos com o consumo de albumina > passagem de água do sangue para os tecidos) *Proteínas: geralmente há necessidade menor de composição proteica na dieta, devido à baixa necessidade de reposição (nutriente plástico/estrutural e não energético) • Metabolismo das proteínas: proteína > digestão > AAs > novas proteínas ou novos aminoácidos por transaminação OU proteína > digestão > AAs > desaminação no fígado > ácidos orgânicos úteis no ciclo de Krebs e formação de amônia (ciclo da ornitinina: forma ureia e excreção) OU proteína > digestão > AAs > guanina > ciclo das purinas: forma outras bases nitrogenadas OU formação de ácido úrico (pouco tóxico, quase insolúvel, sendo difícil de eliminar na urina e se acumulando lesando fígado, rins e articulações = artrite e gota) - Necessidade de grande ingestão de água nas dietas hiperproteicas • Peptídios: ligação peptídica entre -OH do ácido carboxílico de um AA e -H da amina de outro AA com liberação de água (síntese por desidratação) + ligação do Carbono da =O com o Nitrogênio do outro AA (função amida) - Número de moléculas de água liberadas: número de ligações = número de AA – 1 - Radicais R ficam de fora da ligação peptídica podendo se arranjar e modificar a estrutura da proteína - Ordem da proteína: início com a primeira amina solitária (amina terminal) e o último termina com a carboxila solitária (carboxila terminal) - Peptídios: polímeros de AA *Oligopeptídios: de 2 a 10 AA (exemplos: ocitocina, ADH) *Polipeptídios: mais de 10 AA (exemplos: insulina, glucagon) *Proteínas: 60 a 80 AA • Estrutura proteica: - Estrutura primária: linear, mantida pelas ligações peptídicas (fortes e não quebráveis pelo calor, apenas por enzimas proteases) - Estrutura secundária: relação espacial entre AAs próximos entre si na cadeia peptídica, mantida pelas pontes de H de um aminoácido com o quarto aminoácido seguinte, formando uma alfa-hélice (fracas e quebráveis pelo calor, desnaturação das proteínas) - Estrutura terciária: relação espacial entre AAs distantes na cadeia, mantida por interações entre ligações de radicais R que estão de fora das ligações peptídicas formando uma estrutura tridimensional (atração eletrostática entre os íons da cadeia peptídica ou ligações covalentes) *Pontes dissulfeto (S-S): ligação covalente entre radicais R –SH de AAs cisteína - Estrutura Quaternária: união de estruturas terciárias (somente em algumas). Exemplos: hemoglobina (união de 4 cadeias peptídicas, duas alfa e duas beta) • Tipos de proteínas: - Fibrosas: alongadas, insolúveis, com função estrutural (colágeno e queratina) - Globulares: globosas, solúveis, com função reguladora (hemoglobina, enzimas) • Comparação de proteínas: para que duas proteínas sejam iguais bastam que possuam o mesmo número dos mesmos tipos de AAs organizados numa mesma sequência - Alterações na estrutura primária ocasionam em alterações em todas as outras estruturas da proteína (anemia falciforme) *Anemia Falciforme: mutação no gene s (HbS-hemoglobina “sickle” siclêmica): troca do 6º AA da cadeia beta da Hb (ácido glutâmico > valina) modificam o formato da hemácia normalmente bicôncava para hemácia falciforme = não carrega oxigênio de maneira usual, quebra facilmente podendo causar entupimento de vasos - A estrutura quaternária (ou terciária) determina a função biológica exercida pela proteína = perda da estrutura quaternária > perda de função • Desnaturação: perda de função biológica - Mudança de pH: quebra ligações iônicas, perda de estrutura terciária ou quaternária = desaparece a força de atração, volta para a estrutura secundária > se voltar ao pH favorável a força de atração retorna e, por isso, é reversível - Calor: quebra de pontes de H, perda de estrutura secundária e estruturas posteriores > se resfriar, as pontes de H retornam, porém não há ribossomos para orientar essas ligações formando uma “alfa-hélice” desordenada, sem possibilidade de formar estrutura terciária sem atração eletrostática, dessa forma é irreversível *Desnaturação não altera valor nutricional *Ovo cru X ovo cozido: cru pode ter risco de salmonelose e pela complexidade de sua estrutura é mais difícil de digerir *Queratina do cabelo: composta de pontes de H na estrutura secundária e pontes de H e pontes dissulfeto na estrutura terciária: alisamento temporário - molhando o cabelo ou aquecendo-o de maneira reversível apenas quebram as pontes de H da estrutura terciária; alisamento definitivo – agentes químicos que quebram e refazem as pontes dissulfeto em nova configuração de modo irreversível • Proteínas conjugadas: associadas a grupos prostéticos (parte não proteica). Exemplos: metalo ou cromoproteicas (associadas a metais, coloridas) como a Hemoglobina, Mioglobina ENZIMAS • Função catalítica (diminui a energia de ativação de uma reação = aumento de velocidade): moléculas orgânicas possuem muita estabilidade, dessa forma exigem alta energia de ativação (enzimas são fundamentais) - Modos de ação: quebram a estabilidade das moléculas desorganizando grupos químicos; tornando uma reação difícil/lenta em fácil/rápido por meio do complexo ativado (ou complexo enzima-substrato) - Ação: agem por interações fracas com raio de ação curto, exigindo proximidade para atuar (garantida pela ação específica de complementaridade) - Nomenclatura: substrato e/ou função + “-ase” • Propriedades gerais de catalisadores: não são consumidos na reação(reaproveitáveis); não alteram a natureza térmica da reação; não alteram o ponto de equilíbrio da reação • Propriedades específicas das enzimas: ação específica com o sítio ativo complementar ao substrato (chave-fechadura); ação reversível (mesma enzima para a reação direta e inversa, sendo que o sentido é dado pelo pricípio de Le Chatelier); ação em pequenas concentrações (reutilização das enzimas) • Influências externas: - Concentração do substrato: quanto mais substrato, mais rápidas são as reações até o ponto ótimo de saturação (velocidade máxima e constante das reações, não existem moléculas de enzima ociosas) - pH: há um pH ideal de ação das enzimas = velocidade máxima das reações e, após isso, a velocidade diminui até a desnaturação total dessas enzimas *Ptialina: digestão de amido em maltose, em pH neutro *Pepsina: componente do suco gástrico, digestão de proteínas em peptídeos, em pH ácido (HCl) *Tripsina: componente do suco pancreático, digestão de proteínas em peptídeos, em pH básico (HCO3-) - Temperatura: quanto maior a temperatura do meio, maior a movimentação das moléculas e a probabilidade de choques efetivos, porém, se muito alta, a temperatura pode passar a desnaturar as enzimas reduzindo a velocidade das reações = ponto de desnaturação *Bactérias termoacidófilas (de vulcões submarinos): maior que 90°C *Humanos: 41°C (febre moderada é ação de defesa das prostaglandinas do hipotálamo, aumentando a atividade mitocondrial e aumentando o metabolismo para a produção de glóbulos brancos e anticorpos, porém a febre alta é prejudicial pois desnatura as proteínas do corpo) • Inibição enzimática: - Irreversível (ou não competitiva): ligação permanente de modo covalente ao sítio ativo da enzima; exemplos: anti-inflamatório inibem a ciclo-oxigenase (cox) de produzir prostaglandinas (febre/dor) - Reversível (ou competitiva): inibidor semelhante ao substrato, competindo pelo sítio ativo da enzima; exemplos: sulfanilamida inibe enzima bacteriana de produzir ácido fólico (divisão celular) *Quem estiver em maior concentração ocupa o sítio ativo - Alostérica: para enzimas com dois sítios de ligação (ativo: substrato e alostérico: inibidor) = inibidor não vai entrar no sítio ativo, ligar-se-á ao sítio alostérico, porém vai causar um desencaixe do sítio ativo com o substrato *Mecanismos de feedback: positivo - estímulo ou negativo - inibição = constante dinâmico (exemplo: glicose e ATP) • Proenzima (zimogênio): enzima inativa – exemplo: pepsinogênio (estado sem alimento) se tornará pepsina com a ação do HCl (estado com alimento) • Enzima conjugada (holoenzima): enzimas associadas a não-proteínas - Holoenzima: apoenzima (parte proteica) + coenzima (grupo prostético) - Coenzima: inorgânica (cofatores) e orgânica (vitamina) VITAMINAS • Substâncias orgânicas que agem como coenzimas ou precursores de coenzimas • Fígado, leite e ovos • Identidade química: aminas (B1 e B2), ácidos (B9 e C), álcoois (A e E) ou amidas (PP) • Propriedades: - Alimentos reguladores (não são energéticos, nem estruturais = auxiliam na ação enzimática): algumas vitaminas são coenzimas de enzimas da respiração celular (complexo B) = auxiliam na produção de energia - Micronutrientes: necessárias em quantidades mínimas (como agem como coenzimas, são reutilizáveis) = quantidade indicada por U.I. - Essenciais: obtenção na dieta (algumas vitaminas são ativadas a partir de provitaminas da dieta) = raios U.V. + provitamina D > vitamina D ativa *Produtores de vitaminas: vegetais, fungos e bactérias da microbiota intestinal ** Microbiota intestinal: auxílio na digestão dos alimentos; protege contra patógenos por competição; fornecimento da B9, B12, H e K = origem: da microbiota pela amamentação ou passagem do canal vaginal no nascimento; manutenção: alimentos probióticos, com microrganismos vivos - Antioxidantes: protegem contra radicais livres (todas com exceção da vitamina D e E) • Classificação: - Hidrossolúveis: complexo B, C e P (encontradas em alimentos ricos em água = frutas, verduras, miúdos de carne) = mais fáceis de excretar (difíceis de armazenar; provável hipovitaminose) - Lipossolúveis: A, D, E, K (encontrados em óleos e gorduras) = armazenadas no fígado; provável hipervitaminoses • Vitaminas do Complexo B: mesmas fontes, mesma atividade: agem como coenzimas de enzimas da respiração aeróbica, mesmos sintomas nas hipovitaminoses = falta de energia (exemplo: dermatite/neurites) - Vitamina B1 (tiamina): fontes hidrossolúveis + arroz integral; converte ácido pirúvico em acetil-coA; beribéri (polineurite) - Vitamina B2 (riboflavina): fontes hidrossolúveis + leite/ovos; FAD (aceptor intermediário de elétrons da glicose oxidada); dermatite/estomatite - Vitamina B3 ou PP (nicotinamida/niacina) que: fontes hidrossolúveis; NAD (aceptor intermediário de elétrons da glicose oxidada); pelagra-“3D” (dermatite/diarreia/demência) - Vitamina B5 (ácido pantotênico): fontes hidrossolúveis; coenzima A; dermatites/neurites - Vitamina B6 (piridoxina): fontes hidrossolúveis; transaminação e desaminação; acrodinia (neurite com dor nas pontas dos dedos) - Vitamina B7 ou H ou B8 (biotina): fontes hidrossolúveis + ovos; ciclo de Krebs; dermatite seborreica (descamação do coro cabeludo e alopecia) - Vitamina B9 (ácido fólico): fontes hidrossolúveis + verduras + microbiota; produção de bases nitrogenadas e DNA (age na divisão celular em embriões); má-formação do SNC do feto (espinha bífida, anencefalia) - Vitamina B12 (cianocobalamina): associada ao cobalto; fontes hidrossolúveis + microbiota (ausência em vegetais); produção de bases nitrogenadas e DNA (age na divisão celular da medula óssea); diminuição da produção de hemácias > diminuição de Hb > anemia perniciosa/macrocítica/megaloblástica/de Addison *Estômago produz fator intrínseco anti-anêmico ou F.I.A. para absorver vitamina B12, porém com úlceras ou gastrites ou cirurgias bariátricas, diminui a absorção da vitamina = anemia perniciosa • Vitamina C (ácido ascórbico): frutas cítricas + banana/caju/verduras; - Principal antioxidante do organismo - Fortalecimento imunológico: produção de colágeno, reforça a pele e mucosa dificultando entrada de microrganismos - Absorção de Fe não-heme - Produção de colágeno de tecidos conjuntivos: proteína pró-colágeno (com AA prolina) > colágeno madurado (com AA hidroxiprolina) = adição de hidroxila à prolina através da enzima hidroxilase com a coenzima vitamina C - Hipovitaminose: escorbuto (doença do colágeno) = ruptura de vasos sanguíneos > hemorragias cutâneas/gengivais/articulares + predisposição a fraturas ósseas + ruptura do ligamento periodontal (queda dos dentes) + maior risco de infecções • Vitamina P (bioflavonoides): frutas cítricas + uva/derivados - Antioxidante para parede dos vasos sanguíneos - Hipovitaminose: fragilidade capilar > maior risco de doenças cardiovasculares *Paradoxo francês: vinho – vitamina P e álcool moderado (diminuição de LDL e aumento do HDL) • Vitamina A (retinol): leite/ovos + óleos de peixes + vegetais alaranjados com betacaroteno = provitamina A - Antioxidante para tecidos epiteliais (glândulas e derme) - Estimula os osteoblastos (produção de tecido ósseo) - Ciclo visual de Wald nos bastonetes da retina (retinol > retinal > rodopsina trans/cis) - Hipovitaminose: atrofia de epiderme (dermatite – pele escamosa); atrofia de glândulas sebáceas (xerodermia – pele seca); atrofia de glândulas salivares (xerostomia – boca seca); atrofia de glândulas lacrimais (xeroftalmia – olhos secos); má-formação óssea; falta de rodopsina nos bastonetes = cegueira noturna • Vitamina D (colecalciferol): - Vitamina D2: provitamina D2 (ergosterol, fonte vegetal) + raios U.V. > vitamina D2 (ergocalciferol) - Vitamina D3: provitamina D3 (7-deidrocolesterol, fonte animal) + raios U.V. > vitamina D3 (7-deidrocolesterol ativado) - Vitamina D se torna um hormônio que promove absorção do cálcio da dieta do intestino para o sangue - Hipovitaminose: baixa absorção do cálcio –em crianças, raquitismo (deficiência do crescimento e má-formação dos ossos: genuvaro ou genuvalro, escoliose, cifose, lordose) e em adultos, osteomalácia (predisposição nutricional à fraturas) e osteoporose (predisposição hormonal à fraturas) • Vitamina E (tocoferol): leites/ovos + oleaginosas - Antioxidante para músculos e epitélios germinativos (órgãos reprodutores sexuais) - Hipovitaminose: maior risco de infarto do miocárdio, em homens esterilidade, em mulheres, aborto • Vitamina K: - K1: filoquinona (verduras) - K2: menaquinona (microbiota intestinal) - Produção de proteínas fatores da coagulação sanguínea no fígado - Hipovitaminose: baixa coagulação, maior risco de hemorragias *Baixa taxa de fatores da coagulação: dengue hemorrágica, hemofilia, uso excessivo de antibióticos (atinge as bactérias da microbiota intestinal) *Recém-nascidos de parto cesárea, já injetam a vitamina para que não ocorra a Síndrome Hemorrágica do Recém-Nascido *Alcoolismo crônico: lesões hepáticas = diminuição da produção de fatores da coagulação >> vitaminas lipossolúveis só podem ser absorvidas juntamente com os lipídios da dieta DNA/RNA Purina = A, G Pirimidina= C, T, U (timina-dna, uracila-rna) Nucleotídeo = pentose + base + fosfato Nucleosídeo = nucleotídeo sem fostato Diferença DNA e RNA = C2 se tiver OH (RNA) Ligação fosfodiéster 3'5' = ligação entre dois nucleotídeos; hidroxila do C3 + fosfato do C5 de outro nucleotídeo • DNA - Bicatenária de polinucleotídeo através de pontes de H (C-G 3) e (A-T 2) - Orientação antiparalela, sentidos inversos - Angulação gerada pelo antiparalelismo = torcimento no espaço (dupla- hélice de DNA em sentido horário) - Modelo de escada - Chargaff: purinas = pirimidinas - Watson e Cricks: estrutura em dupla-helice (difração de raios x) • Replicação do DNA - Semiconservativa - Por que é o DNA? porque ele é mais estável, menos mutagênico, conserva melhor - Múltiplos locais de origem e bidirecional = maior velocidade de replicação - Estabilidade: bicatenária (mais interações; bem como a dupla hélice) - menos oxigênio (menos reativa) - semiconservativa (mais precisa) - DNAhelicase (quebra ponte de H entre as bases) > forquilha de replicação (soma: bolhas de replicação >> várias: ) - DNAprimer (adicionar um RNAprimer no início da cadeia de abertura) - DNApolimerase (adiciona novos nucleotideos a partir cadeia aberta no sentido 5' 3'= adicionando apenas no lado 3', devido à ligação til com a pentose do atp) - Cadeia Líder(contínua): sentido da DNAhelicase, mantendo o sentido 5'3' - Cadeia Retardada(descontínuo): ao contrário, mantendo o sentido 5'3' (adicionando primer em vários pontos > fragmentos de Okazaki > retirada de Primer e religação com DNAligase) - 30 a 40 divisões = DNA fica curto e passa a perder os genes ao invés de só os telômeros - "limite de Hayflick" > morte celular > envelhecimento - Telomerase = enzima que copia o telômero, não encurta o DNA = não há envelhecimento celular >> células-tronco; células cancerosas - DNAtopoisomerase: desenrolam a dupla-hélice do DNA p/ facilitar a replicação - Proteínas ligadoras de fitas simples: mantém as fitas de DNA retas p/ facilitar • Alterações - Adição - Deleção - Substituição transversa: base pirimidica por purina - Substituição de transição: base purina por purina ou pirimidica por pirimidica • Replicação do RNA - Não-conservativa - Xerox de xerox • Transcrição do DNA - Produção de RNA a partir de uma fita do DNA (cístron/gene) - Não há transcrição dos dois lados (gene promotor) = rna fita dupla dá tilt no ribossomo - DNA lixo = não codificante > região hipervariável - I) transcrição do gene ao pré-RNAm (enzima RNApolimerase) - II) splicing: deleção dos íntrons na passagem de informação do RNAm (spliciossoma: soma de SNRNA) AINDA NO NUCLEO - III) tradução > síntese de proteínas *Procariontes: sem núcleo organizado > sem éxons/íntrons/splicing + policistronico (decodifica varios genes de uma vez) - Splicing alternativo = no momento do splicing, também é deletado alguns dos éxons > proteínas diferentes - Operon: em PROCARIONTES são constituídos de vários genes em conjunto: *Gene operador que fica à frente do promotor e inibe a transcrição = proteína reguladora >> um ativador remove o gene operador para que ocorra transcrição *Gene promotor onde fica a enz. RNA polimerase *Genes estruturais: que serão transcritos pra formar o RNAm • Tipos de RNA - Gene: segmento do DNA/cromossomo para produzir um tipo de RNA - RNAm: levam a transcrição para os ribossomos > síntese de proteína - RNAr: forma o ribossomo (estrutural e catalítica como ribozima devido às zonas de pareamento internas) na zona SAT do DNA - RNAt: transporta aminoacidos para o ribossomo (folha de trevo com sítios ativos: alça aceptora de AA "CCA" + alça do anticodon que determina ql AA >>>> login/senha de acordo com o cód. genético) - snRNA: pequenos RNAS = spliciossoma - microRNA: RNAs pequenos que são complementares um ao outro (fita dupla não traduzível, inibindo a síntese proteica = silenciamento de genes) • Transcrição Reversa em Retrovírus - RNA viral forma DNA viral (ex: HIV) = enzima Transcriptase Reversa (contrário da RNApolimerase) - I) enzima TR usa o RNA como molde para criar uma cadeia de DNA - II) usa a cadeia de DNA formada para criar uma nota fita de DNA complementar (dupla-helice) CÓDIGO GENÉTICO • Código Genético: bases nitrogenadas > aminoácidos da proteína a ser produzida - 3 bases > 1 códon > 1 AA - RNAt, sítio do anticódon (complementar códon) = sistema login - degenerado/redundante: mais códons que AA - mutações silenciosas: códons sinônimos (geralmente 3ª base) = não- deletéria - 64 códons totais > 61 para codificar AA e 3 códons são de operação - AUG: codifica metionina e também é código de iniciação - UAA/UAG/UGA: não são reconhecidos por RNAt, não codificam, são fatores de términos > códons "non-sense" - mutações sem sentido: troca de códons de terminação = proteína curta ou troca os que deveriam ser tornando-a longa • Síntese Proteica: - Aminoacil-RNAt: alça aceptora e alça do anticodon - Ribossomos: origina no nucléolo e é constituído de RNAr + proteínas - Subunidade maior: liga no RNAt (sítio A do Aminoacil p/ entrada do AA e sítio P da saída de peptídeos) - Subunidade menor: liga no RNAm I) RNAt da MET liga na subunidade menor II) liga no RNAm III) liga na subunidade maior - Sistema trilho vagão - Polissomo/polirribossomo: 60 a 80 rib ligados no mesmo RNAm (várias copias da mesma proteína) 1. polissomo de ribo livre: de uso da própria celula > hemoglobina 2. polissomo de ribo do ret. rugoso: proteína extracelular (secreção) > insulina • Hipótese do Sinal de Bloebel - "Pra que tipo de ribossomo o RNAt tem que ir?" - 1) interno = ribossomos livres - 2) externo = ribossomos livres, MAS apresenta seq de bases codifica um "peptideo sinal" com radicais R apolares qeu encaixam na bicamada lipidica do reticulo; interage com o citoesqueleto e conduz até o RNAt até o RER >> produção dentro do reticulo > proteína eliminada da célula ENGENHARIA GENÉTICA • DNA recombinante - Corte e colagem entre genes de quaisquer indivíduos de quaisquer espécies I) Corte = enzimas endonucleases de restrição: corte de DNA (obtidas de bactérias) em trechos específicos palíndromos > ext. pegajosas II) Colagem = pontes de H entre bases das ext. pegajosas + DNAligase (lig. covalente > consolida) - Suportes-vetor para o gene de interesse: plasmídeos bacterianos (DNA extracromossomial) = não são essenciais à vida da bactéria; e DNA viral III) Clonagem do DNA recombinante > maior quantidade do produto - in vivo: aguarda a reprodução assexuada da bactéria - in vitro: PCR = reação de cadeia de polimerase (várias cópias de DNA em altas temperaturas: enzima TAQ) IV) Transfecção: inserção do DNAr no organismo a ser recombinado - Eletroporação: eletricidade dilata poros da carioteca - Biobalística: uso de canhão de genes - "Agrobacterium": adiciona DNA em plantas - Vírus: adiciona DNA em células filhas - Microagulhamentos:injeção do DNA em células humanas (óvulo/zig.) V) Seleção: gene marcador (ex. resistência à droga) • Engenharia Genética - OGM: modificação genética - Transgênico: genes de diferentes espécies - Biofábricas de substituição de uso médico: insulina/fator VIII/GH - Plantas de qualidade superior: arroz dourado (vit. A); milho/algodão BT (toxina que mata inseto); soja RR (resistência à herbicida) - Riscos: reações alérgicas, perda de biodiversidade, transferência de transgenes por cruzam. ou vírus - Terapia gênica: correção de defeitos genéticos pela adição de genes apropriados > vírus recombinantes (retrovírus no ciclo lisogênico permantente > deleção dos genes de reprodução) - Doping gênico: adição de genes para melhorar desempenho (IGF 1, distrofina, inibidor da miostatina p/ aumento de massa muscular) - Vacina de DNA: por biobalística, gene de produção de antígenos = prod. anticorpos e céls. memória • CRISPR-Cas9 - "Edição de genes do genoma" mesmo em indivíduos adultos = corte de trechos quaisquer pela enzima Cas9 (nuclease=quebrar ác. nucleico) acoplada a um RNA guia (complementear ao DNA, corta o gene de interesse) usando enzimas para reparo de DNA 1) Corte na região de DNA marcada pelo RNAguia (= complentar do DNA de interesse) atráves da enz. Cas9 2) Colagem de DNA pela enzimas de reparo de DNA com o trecho de DNA que se deseja acrescentar TESTE DE DNA - Identificação de trechos específicos de DNA de interesse dentro do genoma - Detecção de genes pra doenças - DNA fingerprint (identificar determinados indivíduos de uma base de dados ou com o suspeito) = através do DNA lixo *Análise de paternidade, criminalística • Paternidade - 50% de correlação - 1) Corte pelas E.R. nos trechos específicos = padrão de bandas exclusivos do individuo (50-50) - 2) Eletroforese: técnica de separação de fragmentos/bandas de DNA (carga elétrica e tamanho) > gel condutor de eletricidade - 3) Sondas radioativas (trechos de DNA radioativo complentar ao DNA procurado) > testes de paternidade (VNTR - nº de rep.) = hibridização da marcação do DNA - 4) Comparação das bandas híbridas - Uso de PCR (altas temperaturas) = maior quantidade de DNA para fazer o teste • Criminalística - 100% de correlação - Destruição de provas/carbonização = maior probabilidade de reconhecimento em DNA mitocondrial = sempre materno • Projeto Genoma Humano - Mapeamento do conjunto total de genes (s/ DNA lixo, pq cada ser humano tem diferentes) - Identificação de genes para doenças e diagnóstico precoce - Seleção de embriões: f.i.v. = análise genética de embriões - Identificação de genes para propensão a doenças p/ prevenção precoce - Discriminação genética e eugenia - Projeto Proteoma = identificação das proteínas codificadas por cada gene - Projeto Metaboloma = identificação da função metabólica de cada proteína • Sequenciamento de DNA (técnica didesóxi) - Não pode ligar nucleotídeos em outros nucleotídeo de didesóxirribose - De baixo pra cima (menor pedaço p/ maior pedaço) - Sequenciado é o complementar
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