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Disc.: DIREITO PENAL ESPECIAL E EXTRAVAGANTE Acertos: 2,0 de 10,0 15/11/2022 Acerto: 1,0 / 1,0 Se João mata José por motivo fútil, ele responderá pelo crime de: Latrocínio. Homicídio qualificado. Furto. Homicídio simples. Corrupção. Respondido em 15/11/2022 18:00:00 Explicação: Trata-se da previsão do art. 121, §2o, II que prevê a modalidade qualificada em caso de homicídio praticado por motivo fútil. A modalidade simples está prevista no caput. Latrocínio, corrupção e furto não são crimes contra a vida, nem tampouco crimes contra a pessoa. Acerto: 0,0 / 1,0 (Delegado de Polícia Civil - RN / 2021) Saulo se desentendeu, na fila do caixa de um supermercado, com outra consumidora, Viviane, que estava no 8º mês de gestação, e lhe desferiu um fortíssimo soco no rosto. Em razão do golpe, Viviane perdeu o equilíbrio e caiu com a barriga no chão. Ao ser levada ao hospital, foi constatado que Viviane apresentava lesão leve na face, mas que havia perdido o bebê em decorrência da queda. Considerando o estado gravídico evidente de Viviane, a conduta praticada por Saulo configura o crime de: lesão corporal seguida de morte. lesão corporal qualificada pelo aborto. aborto na modalidade dolo eventual, apenas. lesão corporal leve em concurso formal com aborto na forma culposa. aborto culposo, ficando a lesão corporal absorvida. Respondido em 15/11/2022 18:00:22 Explicação: A questão narra um crime qualificado pelo resultado (crime preterdoloso), ou seja, o agente possui dolo na lesão corporal, porém, não tinha consciência e vontade de praticar o aborto na gestante, que se dá na forma culposa. O Código Penal traz essa figura expressamente no art. 129, § 2º, V. Questão1a Questão2a https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp javascript:voltar(); Acerto: 0,0 / 1,0 Sobre os delitos de roubo e extorsão, julgue as assertivas abaixo e marque a opção correta: O princípio da insignificância como causa excludente da tipicidade material da conduta pode ser reconhecido para os delitos de roubo e extorsão em decorrência da ausência de expressa vedação legal. A distinção entre os delitos de roubo e extorsão pode ser avaliada de acordo com o grau de participação da vítima para a execução da empreitada criminosa, sendo, dessa forma, caracterizado o delito de roubo nos casos em que a participação da vítima seja irrelevante. Os delitos de roubo, extorsão e extorsão mediante sequestro são considerados crimes hediondos, ainda que praticados nas formas simples, conforme expressa previsão da Lei nº 8.072/1990 (Lei de Crimes Hediondos). Caso o agente restrinja a liberdade da vítima, mantendo-a em seu poder durante a prática de subtração de coisa alheia móvel, sua conduta será tipificada como extorsão mediante sequestro. A prática dos delitos de roubo e extorsão mediante concurso eventual de pessoas configura circunstância qualificadora. Respondido em 15/11/2022 18:01:13 Explicação: Caso o agente restrinja a liberdade da vítima, mantendo-a em seu poder durante a prática de subtração de coisa alheia móvel, sua conduta será de roubo qualificado. Não se aplica o princípio da insignificância por força do emprego de violência ou grave ameaça. A prática dos delitos de roubo e extorsão mediante concurso eventual de pessoas configura "causas de aumento de pena". Não podemos afirmar que a distinção entre os delitos de roubo e os de extorsão pode ser avaliada de acordo com o grau de participação da vítima para a execução da empreitada criminosa, sendo, dessa forma, caracterizado o delito de roubo nos casos em que a participação da vítima seja irrelevante, dado que tal afirmação não atende ao rol taxativo do artigo 1º da Lei nº 8.072/1990. Acerto: 0,0 / 1,0 Sobre o crime de furto, julgue as situações hipotéticas apresentadas abaixo e aponte a opção correta: I. Carlos, com o dolo de subtrair um automóvel, se utiliza de uma chave de fenda para abrir a porta do carro e subtrai-lo para si. Nesse caso, o delito de furto é caracterizado como furto qualificado pela destreza. II. Célio e Paulo, em união de vontades e desígnios, furtam um notebook da empresa na qual trabalham. Nesse caso, ainda que haja previsão expressa de que se trata de figura qualificada, prevalece o entendimento na jurisprudência de que deve ser aplicada a causa de aumento de pena prevista no delito de roubo como forma de beneficiar o réu. III. Catharina, ao sair para o trabalho, encontra uma bolsa jogada na lixeira de seu prédio e, por acreditar que esteja em excelente estado, a pega para si. Nesse caso, ela não praticou crime de furto. É correto o que se afirma nas assertivas: I e III. II e III. Somente na assertiva II. Somente na assertiva III. Somente na assertiva I. Respondido em 15/11/2022 18:02:44 Explicação: A assertiva I descreve o delito de furto qualificado pelo emprego de chave falsa; a II, o delito qualificado pelo concurso de pessoas, não se admitindo o emprego do disposto para o roubo por força do princípio da legalidade. Acerto: 0,0 / 1,0 Questão3a Questão4a Questão5a Favorecimento da exploração sexual é crime previsto no art. 229, CP e tem como característica: Casas de massagem não configuravam em regra o tipo penal, segundo jurisprudência e doutrina majoritárias. Admite a tentativa, nos termos do art. 14, II, CP. Ser crime próprio, visto que apenas proprietários de estabelecimentos podem ser sujeito ativo. A reiteração dos atos de exploração sexual é imprescindível à consumação do delito. Embora o agente normalmente exerça a atividade delituosa visando obter lucro, essa finalidade não aparece como elementar do tipo, embora seja requisito a mediação. Respondido em 15/11/2022 18:01:53 Explicação: Trata-se de crime comum, que não tem determinados sujeitos como próprios; e que não admite tentativa, visto ser habitual. A mediação assim como o lucro não são requisitos do crime e a reiteração não é imprescindível para a consumação, desde que as circunstâncias demonstrem que o agente se encontrava em pleno exercício da atividade incriminada pela norma. Por estes motivos, apenas a ''Casas de massagem não configuravam em regra o tipo penal, segundo jurisprudência e doutrina majoritárias.'' está correta. Acerto: 0,0 / 1,0 ''Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima'', é crime conhecido como: Assédio sexual. Ato libidinoso mediante fraude. Violação sexual mediante fraude. Estupro. Importunação sexual. Respondido em 15/11/2022 18:02:57 Explicação: O enunciado contempla a redação do art. 215, CP, crime de violação sexual mediante fraude. Acerto: 0,0 / 1,0 (2018 - DPE-SC - Técnico Administrativo) O crime contra a Administração Pública de apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio, chama-se: Corrupção Passiva. Tráfico de influência. Prevaricação. Peculato. Concussão. Respondido em 15/11/2022 18:03:23 Explicação: A questão exige o teor do Art. 316, CP, crime de peculato, segundo o qual "Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa". As demais alternativas não se aplicam. Questão6a Questão7a Acerto: 1,0 / 1,0 (2018 - Câmara de Salvador - BA - Analista Legislativo Municipal - ADAPTADA) Caio, funcionário da ouvidoria de determinado órgão público, no exercício de suas funções, é surpreendido por João, totalmente insatisfeito com a demora em seu atendimento. Quando chega a sua vez de ser atendido, João passa a afirmar, na frente de diversas pessoas, que Caio é um "incompetente", que "certamente teria retardo mental" e que explicaria suas necessidades "com bastante calma para que até uma pessoa como Caio pudesseentender". Caio, então, sentindo-se humilhado, informa o fato a Policiais Militares que faziam a segurança em frente ao órgão em que exercia suas funções. Considerando apenas as informações narradas, a conduta de João, de acordo com as previsões do Código Penal, configura: corrupção ativa. resistência. atipicidade. desacato. desobediência. Respondido em 15/11/2022 18:03:53 Explicação: No caso, as falas do autor visaram a humilhar, literalmente desacatar um funcionário público, em virtude do exercício desta função. Vale lembrar que o dispositivo do art. 331 do CP visa resguardar o respeito (e prestígio) da função pública, assegurando, o regular andamento das atividades administrativas, exatamente o que parece estar sendo violado no caso narrado. As demais alternativas não se aplicam. Acerto: 0,0 / 1,0 (VUNESP - TJ/RO - Juiz de Direito Substituto - 2019 - ADAPTADA) O crime de organização criminosa, bem como as regras de seu processamento e julgamento estão previstos na Lei n.º 12.850/2013. Acerca do tema, assinale a alternativa correta: A efetiva prática de infrações penais não é necessária para a configuração do crime. A interceptação telefônica, uma vez autorizada pela Autoridade Judicial, em se tratando de crime praticado por organização criminosa, poderá ser automaticamente renovada, pela Autoridade Policial. Determinado o depoimento do investigado, é assegurado ao defensor acesso aos autos, com antecedência mínima de 3 (três) dias, desde que o feito não seja sigiloso. A ação controlada, consistente no retardamento da intervenção policial à atividade praticada por organização criminosa, poderá ser adotada, de ofício, pela Autoridade Policial, sem necessidade de prévia comunicação à Autoridade Judicial. O acesso a dados cadastrais de investigados, tais como endereço, qualificação e filiação, quando solicitados a administradoras de cartão de crédito e provedores de internet, dependem de autorização judicial. Respondido em 15/11/2022 18:05:06 Explicação: O crime de organização criminosa é formal, por isso basta que exista a união estável e permanente, dispensando a prática efetiva de crime. Com base no art. 5° da lei, a decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de quinze dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova. O delegado de polícia e o Ministério Público terão acesso, independentemente de autorização judicial, apenas aos dados cadastrais do investigado que informem exclusivamente a qualificação pessoal, a filiação e o endereço mantidos pela Justiça Eleitoral, empresas telefônicas, instituições financeiras, provedores de internet e administradoras de cartão de crédito). Determinado o depoimento do investigado, seu defensor terá assegurada a prévia vista dos autos, ainda que classificados como sigilosos, no prazo mínimo de 3 (três) dias que antecedem ao ato, podendo ser ampliado, a critério da autoridade responsável pela investigação). O meio de obtenção de prova relacionado à infiltração de agentes está disciplinado no art. 10 e seguintes da Lei 12.850/13. O Art. 8, §1º, da Lei n. 12.850 prevê que o retardamento da intervenção policial ou administrativa será previamente comunicado ao juiz competente que, se for o caso, estabelecerá os seus limites e comunicará ao Ministério Público. Acerto: 0,0 / 1,0 (FCC/AFAP - Analista de Fomento - 2019 - ADAPTADA) A Lei 7.492/86 define os Crimes contra o Sistema Financeiro Nacional. Acerca do procedimento previsto para tais crimes, é correto afirmar que: Quando a denúncia não for intentada no prazo legal, o prejudicado poderá representar perante o Corregedor Geral da Questão8a Questão9a Questão10a Justiça Federal para que determine ao órgão ministerial as providências cabíveis. Nos crimes apenados com reclusão, contra o Sistema Financeiro Nacional, o réu poderá prestar fiança e apelar em liberdade, desde que primário e de bons antecedentes, estando ou não configurada a situação justificadora de prisão preventiva. O órgão do Ministério Público poderá requerer ao juiz da causa que requisite quaisquer informações, documentos ou diligências para subsidiar as provas dos crimes investigados, sendo defeso fazê-lo diretamente. Quando tais crimes forem cometidos em quadrilha ou coautoria, o coautor ou partícipe que, através de confissão espontânea revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama delituosa, terá sua pena reduzida de um a dois terços. A ação penal, nesses crimes, será promovida pelo Ministério Público Federal ou Estadual, perante a Justiça Federal ou Estadual, de acordo com o tipo penal no caso concreto. Respondido em 15/11/2022 18:06:19 Explicação: O art. 27 da Lei 7.492/86, determina que quando a denúncia não for intentada no prazo legal, o ofendido poderá representar ao Procurador-Geral da República, para que este a ofereça, designe outro órgão do Ministério Público para oferecê-la ou determine o arquivamento das peças de informação recebidas. De outro lado, o art. 26 institui que a ação penal, nos crimes previstos em tal lei, será promovida pelo Ministério Público Federal, perante a Justiça Federal. O art. 25, § 2º dispõe que nos crimes cometidos em quadrilha ou co-autoria, o co-autor ou partícipe que através de confissão espontânea revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama delituosa terá a sua pena reduzida de um a dois terços. O art. 31 prevê que, nos crimes previstos nesta lei e punidos com pena de reclusão, o réu não poderá prestar fiança, nem apelar antes de ser recolhido à prisão, ainda que primário e de bons antecedentes, se estiver configurada situação que autoriza a prisão preventiva. O art. 29 prevê que o órgão do Ministério Público Federal, sempre que julgar necessário, poderá requisitar, a qualquer autoridade, informação, documento ou diligência, relativa à prova dos crimes previstos na lei. javascript:abre_colabore('38403','299677772','5938786887');
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