Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1. Pergunta 1 0/0,2 Inglês como língua franca O acrônimo ELF (English as a lingua franca) - ou ILF, em português, tem sido adotado por um conjunto de pesquisadores que se alinham teoricamente à visão de que a língua inglesa é hoje utilizada majoritariamente em situações envolvendo falantes de diferentes línguas maternas e não exclusivamente em interações que tenham como interlocutores privilegiados os falantes nativos. Esses pesquisadores defendem que as interações em inglês (nas quais são empregados recursos linguísticos e pragmáticos que tornam a referência a falantes nativos subalterna ao alcance satisfatório de seus propósitos comunicativos) configuram um novo fenômeno sociolinguístico que, certamente, nos levará "a uma compreensão [mais ampla] da natureza da linguagem assim como das convenções de descrição linguística" Disponível em scielo.br. Acesso 14 ago. 2022. Observe as afirmações: I - O Inglês como língua franca é uma função da língua inglesa e questiona as normas provenientes de países/falantes nativos; II - O Inglês como língua franca valida a variação e os usos locais da língua que pertence a quem dela se apropria para seus usos cotidianos; III - O Inglês como língua franca precisa estar relacionado necessariamente a uma cultura nacional e envolve o uso da língua principalmente por falantes nativos. Pensando nos conceitos e ideias defendidas pela perspectiva de Inglês como língua franca, é possível afirmar que as asserções: Ocultar opções de resposta 1. I e II estão corretas. Resposta correta 2. I e III estão corretas. 3. Apenas I está correta. 4. Incorreta: II e III estão corretas 5. I, II e III estão corretas. Comentários Para essa questão, as asserções I e II estão corretas porque descrevem adequadamente algumas das principais características da condição/perspectiva do ensino de Inglês como língua franca (ILF). A asserção III não pode ser considerada correta, pois ao contrário do que afirma, o ILF não precisa estar relacionado necessariamente a uma cultura nacional e envolve o uso da língua por falantes nativos e não-nativos. Para aprofundar seus estudos sobre ILF, consulte o capítulo 3 de seu livro didático. 2. Pergunta 2 0,2/0,2 A ABORDAGEM COMUNICATIVA A Abordagem Comunicativa surgiu para buscar sanar as lacunas que havia nos métodos preexistentes e é o que hoje em dia norteia não só a construção da maioria dos materiais didáticos e o formato a partir do qual muitos dos professores preparam suas aulas, mas também como se dá o desenvolvimento da aula e o que se espera do envolvimento dos alunos. O Método Comunicativo ou Abordagem Comunicativa, [...] é um método para o ensino de línguas e seu foco é a interação. Interação entre aluno-professor, interação entre os alunos e, finalmente, interação autônoma entre o aluno e o ambiente e as pessoas relacionadas ao ambiente de fala da língua aprendida, ou língua alvo. Disponível em christegethoff.com. Acesso em 04 ago. 2022 Observe as afirmações: I - Na Abordagem Comunicativa, as atividades engajam os aprendizes em práticas comunicativas que envolvem processos como compartilhamento de informações, negociação de sentidos e interação. II - Na Abordagem Comunicativa, o aprendiz deve manter um estado passivo e permitir que os materiais tenham influência sobre si mesmo. III - Na Abordagem Comunicativa, o professor é um facilitador do processo comunicativo, bem como das tarefas e dos textos utilizados em sala, analista de necessidades, conselheiro e gerenciador do processo. De acordo com as principais características da Abordagem Comunicativa, é possível afirmar que as asserções: Mostrar opções de resposta Comentários Para essa questão, apenas as asserções I e III estão corretas porque descrevem adequadamente os tipos de atividades e o papel do professor como facilitador do processo comunicativo para essa abordagem de ensino. Ao contrário do que afirma a asserção II, o aprendiz é um negociador, interlocutor ativo, capaz de dar e receber informações, jamais atuando de modo passivo. No capítulo 2 de seu livro didático, você pode aprofundar seu conhecimento sobre essa abordagem de ensino que ainda vigora em muitas salas de aula espalhadas pelo Brasil. 3. Pergunta 3 0/0,2 A seleção de conteúdos de ensino A concepção de uma escola voltada para a construção de uma cidadania consciente e ativa, oferecendo aos alunos as bases culturais que lhes permitam identificar e posicionar-se frente às transformações em curso e incorporar-se na vida produtiva e sociopolítica torna-se cada vez mais necessária. Reforça-se, também, a concepção de professor como profissional do ensino que tem como principal tarefa cuidar da aprendizagem dos alunos, respeitando sua diversidade pessoal, social e cultural e ligando os saberes teóricos à prática. É necessário dotar o aluno de capacidade para aprender a relativizar, confrontar e respeitar diferentes pontos de vista, discutir divergências, exercitar o pensamento crítico e reflexivo, comprometer-se, assumir responsabilidades. Além disso, é importante prepará-lo para ler criticamente diferentes tipos de texto, utilizar diferentes recursos tecnológicos, expressar-se e comunicar-se em várias linguagens, opinar, enfrentar desafios, criar, agir de forma autônoma, diferenciar o espaço público do espaço privado, ser solidário, cooperativo, conviver com a diversidade, repudiar qualquer tipo de discriminação e injustiça, isto é, educar para formação de valores. Disponível em catolicadeanapolis.edu.br. Acesso 10 ago. 2022. Considerando o excerto acima e seus conhecimentos sobre o papel do professor quanto à seleção de conteúdos de ensino, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas: I - Ao professor cabe o papel de receber os alunos em sua completude, como sujeitos de saber, de direitos e de deveres, e de negociar os conhecimentos e temas a serem estudados mediante o currículo oficial, as demandas do mercado de trabalho e as experiências dos alunos, mesmo que esses pareçam irreconciliáveis. PORQUE II - As particularidades em relação ao desdobramento dos programas, à seleção de conteúdos, à escolha de métodos e técnicas são determinadas pelo professor de modo mais ou menos independente, tendo em conta as condições locais da escola, dos alunos, bem como as situações didáticas específicas aos diferentes anos de ensino. A respeito das asserções, assinale a opção correta: Ocultar opções de resposta 1. Incorreta: A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 2. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa e sim uma complementação da I. Resposta correta 3. As asserções I e II são proposições falsas. 4. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 5. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. Comentários Para essa questão, é possível afirmar que as asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa e sim uma complementação da I. Em ambas asserções, retrata-se o papel do professor nas escolhas pedagógicas que precisa fazer, principalmente no intuito de atender suas demandas locais e as necessidades de seu grupo de estudantes, levando em consideração todas as limitações e potencialidades vivenciadas no ambiente escolar. Para ampliar essa discussão, retome o capítulo 4 de seu livro didático. 4. Pergunta 4 0,2/0,2 Assim como os seres de humanos são dotados de vários tipos de inteligência, em diferentes graus, também são dotados de diferentes estilos de aprendizagem. É fundamental compreender o funcionamento da inteligência e dos mecanismos de aprendizagem para construir uma prática pedagógica bem fundamentada e eficiente. Em relação à teoria das inteligências múltiplas e à teoria dos estilos cognitivos, é correto afirmarque: Mostrar opções de resposta Comentários Capítulo 07 O aluno deve inferir sobre a falsidade das afirmações que estabelecem uma relação fixa entre um único tipo de inteligência e único tipo de estilo cognitivo, uma vez que essa correlação fechada não é feita pelos teóricos cujas teorias são descritas - particularmente, a teoria das inteligências múltiplas de Gardner e o método Vark. Por exemplo: O aprendizado através leitura e da escrita também está ligado ao uso da língua como instrumento social, portanto às inteligências intrapessoal, interpessoal e lógico- matemática; do mesmo modo, aprender matemática significa, muitas vezes, aprender a ler e interpretar comandos de enunciados, portanto existe uma relação clara entre as inteligências lógico-matemática e linguística. 5. Pergunta 5 0,2/0,2 A Língua na perspectiva estruturalista Saussure, em sua obra Curso de Linguística General (1967) diz que a língua não se confunde com a linguagem. “A língua é um produto social da faculdade da linguagem, um conjunto de convenções necessárias adotadas pelo corpo social para permitir a prática dessa faculdade pelos indivíduos” (p. 51). Ele distingue a língua da fala. A língua tem uma característica social, é um sistema de signos que exprimem idéias; é social, abstrata, psíquica e coletiva, é constituídapor um código de regras e estruturas que todo indivíduo assimila da comunidade de que faz parte. […] Podemos, ainda, acrescentar que língua é um repertório constituído pelas possibilidades que são oferecidas aos seus utilizadores. A língua é, para Saussure, “um sistema de signos, – um conjunto de unidades que se relacionam organizadamente dentro de um todo”. Disponível em Revista Unioeste. Acesso em 05 ago. 2022 Além da perspectiva estruturalista de língua - que a vê como um sistema fechado de regras, amplamente defendida por Saussure, há também a perspectiva de língua como prática social que defende: Mostrar opções de resposta Comentários A perspectiva de língua como prática social defende a língua como prática social situada, política, cultural e ideológica – o que retoma a teorização do filósofo russo Mikhail Bakhtin e dialoga com vários outros autores, inclusive com linguistas aplicados brasileiros de renome nacional e internacional. Para estes estudiosos, além da língua ser usada para descrevermos o mundo, lhe atribuímos diversas interpretações, pois os sentidos não estão no signo que aponta para a materialidade em si, mas são construídos em tempos e espaços distintos e marcados pelas experiências individuais, sociais e sempre complexas e contraditórias dos sujeitos no decorrer da história. Essa teorização sobre língua como prática social, bem como sobre outras concepções de língua, pode ser retomada em seu livro didático, no capítulo 1. Entender as diversas concepções de língua o fará compreender ainda melhor os diferentes métodos de ensino que se baseiam nessas concepções.
Compartilhar