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Estudo Dirigido – Gestão Ambiental Urbana 
O tratamento da questão ambiental em meio urbano é hoje um desafio maior do 
desenvolvimento. Ela mobiliza, cada vez mais, o conjunto dos atores que atuam no âmbito 
urbano, seja grandes instituições financeiras internacionais ou pequenas associações de bairro, 
ONG ou autoridades municipais; os quais fazem evoluir as práticas sociais e os modos de gestão 
no meio urbano. 
E é por tal motivo que a pesquisa urbana não pode se ausentar deste campo de 
investigação, essencial para o planejamento e a gestão das cidades atuais e as do futuro. 
Agora chegou a hora de demonstrar seu conhecimento através das avaliações (prova 
objetiva e discursiva). 
 
 
Algumas cidades se tornaram tão especializadas em relação as suas principais atividades 
(comerciais, turísticas etc.) que podem ser classificadas de diferentes formas. Assim, descrevemos as 
possíveis classificações das cidades como: 
• cidades industriais 
• cidades comerciais 
• cidades portuárias 
• cidades turísticas 
• cidades religiosas 
Segundo dados do IBGE, atualmente, existem no país grandes redes que influenciam outras 
cidades. Os demais municípios brasileiros sofrem algum tipo de influência desses centros 
metropolitanos que, no momento atual, formam essa hierarquia urbana de doze metrópoles nacionais. A 
partir desses estudos foi possível identificar uma hierarquia de importância entre os centros urbanos 
brasileiros. 
A partir dessas informações, a hierarquia desses centros urbanos pode ser dividido em: 
- metrópoles nacionais 
- metrópoles regionais 
- capital regional 
- centro submetropolitano 
- centro local 
A questão ambiental é identificada oficialmente a partir da segunda metade do século XX. Entre 
os principais momentos de consolidação do reconhecimento internacional de uma profunda crise, 
destaca-se a Conferência de Estocolmo (Suécia), em 1972, na qual houve a publicação da Declaração de 
Estocolmo. A principal contribuição deste documento para as questões ambientais foi à necessidade de 
um critério e de princípios comuns que ofereçam aos povos do mundo inspiração e guia para preservar 
e melhorar o meio ambiente humano. 
Um dos mais importantes documentos elaborados, que estão relacionados aos problemas 
ambientais emergentes, é o “Nosso Futuro Comum”, que foi publicado em 1982, e é mais conhecido 
como “Relatório Brundtland”. Esse relatório elaborado pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e 
o Desenvolvimento apresenta o conceito de desenvolvimento sustentável para o discurso público. 
A partir do texto, temos é o conceito de desenvolvimento sustentável sendo o desenvolvimento 
que encontra as necessidades atuais sem comprometer a habilidade das futuras gerações de atender 
suas próprias necessidades. 
Os impactos na atmosfera urbana podem ser diversos. No entanto, a poluição atmosférica no 
meio urbano é causada, principalmente, pela emissão de gases poluentes, como monóxido de carbono 
(CO), dióxido de carbono (CO2), dióxido de enxofre (SO2), entre outros. Nesse sentido, a principal 
explicação e consequência para a atmosfera quando aumenta a concentração dos referidos gases seria a 
grande concentração desses poluentes na atmosfera causa um fenômeno conhecido como Smog 
fotoquímico, que é uma espécie de fumaça ou neblina poluente. Geralmente, o smog se forma em 
grandes cidades, nas quais a poluição do ar é elevada e provocada, principalmente, pela queima de 
combustíveis fósseis (gasolina e diesel) pelos veículos automotores. 
Um importante fenômeno observado principalmente nos ambientes urbanos, causado, 
sobretudo, pelas altas concentrações de gases poluentes, é a Inversão Térmica. Este fenômeno consiste 
na chamada Inversão térmica é causada pelo excesso de poluentes no ar que impede a troca normal de 
temperatura entre as camadas superiores de ar e a superfície, ou seja, o ar torna-se frio e pesado por 
causa das partículas da poluição e se posiciona embaixo, enquanto o ar quente, mais leve, fica em cima. 
O tempo está em constante transformação, com o avanço das chuvas e a incidência dos raios 
solares. E os termômetros não param de subir e “Isto significa que os raios solares estão batendo 
diretamente nesse concreto. Esse concreto está absorvendo o calor, está liberando esse calor em forma 
de ondas e, à medida que isso acontece, a tendência é a elevação cada vez maior da temperatura”, 
comentou o professor de geografia Evandro Costa (texto retirado do site: 
http://g1.globo.com/pernambuco/vestibular-e-educacao/noticia/2013/08/professor-explica-criacao-
de-ilhas-de-calor-no-centro-das-cidades.html. Acesso em: 19/03/2014). 
O texto acima refere-se às ilhas de calor, que são fenômenos muito comuns em ambientes urbanos é um 
fenômeno atmosférico que acontece com o aumento gradativo da temperatura que, por sua vez, ocorre, 
em geral, da periferia para o centro da cidade. 
Impactos no Solo e nas Águas Urbanas são as causas de impactos ambientais no cotidiano de 
muitas cidades. Portanto, poluição das redes hidrográficas urbanas ocorre por meio da contaminação 
das águas, que se tornou um dos mais graves problemas ambientais das cidades. Um dos problemas é a 
remoção das matas ciliares que tem como principal consequência desta ação a erosão pelo 
desmatamento de matas ciliares e o despejo de sedimentos levam à sedimentação e à obstrução de 
nascentes e cursos de água, provocando o efeito denominado “assoreamento”. 
A impermeabilização da superfície do solo em virtude da pavimentação impede a infiltração e o 
escoamento natural das águas causando enchente e desastres naturais. 
As mudanças no clima que indicam aumento de dias com chuvas intensas e mais frequentes e as 
projeções de crescimento da população na Região Metropolitana de São Paulo, que deverá dobrar de 
tamanho nos próximos 20 anos, especialmente nas periferias, aumentarão significativamente os riscos 
de enchentes, inundações e deslizamentos, atingindo principalmente os mais pobres, além de provocar 
maior ocorrência de leptospirose e doenças respiratórias” (texto retirado de: 
http://www.mudancasclimaticas.andi.org.br/node/1458/. Acesso em 19/03/2014). 
A causa principal dos desmoronamentos e enchentes nas grandes cidades e dos 
desmoronamentos está associada ao descuido dos planejadores urbanos em relação à dinâmica dos rios. 
As principais consequências do desmatamento urbano deve-se diretamente na absorção e no 
escoamento das águas, bem como no aumento da temperatura e na pressão atmosférica, tornando os 
ambientes mais suscetíveis à poluição do ar. 
Favelização é o processo de surgimento e crescimento do número de favelas em uma dada 
cidade ou local. Trata-se de um problema social, pois tais moradias constituem-se a partir das 
contradições econômicas, históricas e sociais, o que resulta na formação de casas sem planejamento 
mínimo, oriundas de invasões e ocupações irregulares. 
Os instrumentos de Gestão Ambiental das cidades (GAU) são identificados segundo a sua 
natureza e o nível de envolvimento dos governos e da sociedade. Nesse sentido, são os quatro principais 
instrumentos de GAU. 
 Informativos 
 Incentivadores 
 Inibidores 
 Punitivos 
Os municípios brasileiros vêm assumindo, nos últimos anos, um papel cada vez mais efetivo na 
gestão das políticas públicas, especificamente na política ambiental. Um dos instrumentos de Gestão é 
do tipo incentivador. Os instrumentos incentivadores são aqueles que garantem incentivos fiscais e 
vantagens, tais como as campanhas que beneficiam moradores que separam lixo ou que protegem 
jardins e praças. 
A maior parcela da população brasileira hoje está concentrada nas cidades. Os problemas 
ambientais decorrentes dessas aglomerações têm consequências diretas na vida de milhões de pessoas, 
entre as quais a carência de saneamento básico, a poluição em diversas formas, os conflitos de uso do 
solo, a localização inadequada de atividades especializadas e os graves contrastes sociais. No entanto, 
vale mencionar que há diferentesinstrumentos de gestão ambiental urbana que auxiliam no processo 
de gerenciamento das cidades. Um deles é dito informativo. A principal função dos instrumentos 
informativos é garantir a informação pública sobre os procedimentos da gestão; têm caráter educativo e 
mobilizador, pois auxiliam na formação da opinião pública. 
Sabe-se que as árvores ocupam papel crítico na sobrevivência de todas as espécies animais. A sua 
retirada traz severas consequências tanto para o ambiente natural quanto para os seres vivos que dele 
dependem. A importância da arborização nos centros urbanos é exercer papel vital para a manutenção 
da qualidade de vida nos centros urbanos, como um dos reguladores do clima, da qualidade do ar e do 
nível de ruídos, além de constituir refúgio à pequena fauna remanescente. 
Arborizar uma cidade não significa apenas plantar árvores em ruas, jardins e praças, criar áreas 
verdes de recreação pública e proteger áreas verdes particulares. Esta deve ter outros objetivos 
importantes. Temos benefícios da arborização urbana como: 
 Redução da poluição por meio de processos de oxigenação 
 Purificação do ar por depuração bacteriana e de outros microrganismos 
 Ação purificadora por reciclagem de gases em processos fotossintéticos 
 Fixação de gases tóxicos 
 Retenção de poeiras e materiais residuais 
 Amortecimento dos ruídos de fundo sonoro contínuo e descontínuo de caráter estridente, 
ocorrente nas grandes cidades. 
 Transmite bem-estar psicológico 
 Quebra da monotonia da paisagem das cidades 
 Valorização visual de interação entre as atividades humanas e o meio ambiente 
Embora possam ser discutíveis os valores da arborização, os custos de produção e manutenção 
de uma árvore somados aos seus custos ambientais poderão servir de bases para a gestão deste setor. 
Mas, apesar dos inúmeros benefícios que a arborização urbana pode trazer, há aqueles que podem ser 
considerados malefícios. Assim, podemos ter malefícios como: 
 Calçadas e muros danificados 
 Árvores na rede de energia e comunicações 
 Entupimento de calhas e bueiros 
 Interferência no livre trânsito 
 Acidentes provocados por queda 
Os principais critérios que são utilizados para a escolha de uma espécie arbórea a ser plantada 
em um ambiente urbano. 
 Da espécie 
 Da folhagem 
 Das flores 
 Dos frutos 
 Dos caules 
 Do interesse paisagístico 
 Depredação e roubo 
 Pega, poda e manutenção 
 Presença de parasitas 
Uma das consequências do desenvolvimento econômico que não leva em consideração a 
sustentabilidade é fragmentação de ecossistemas naturais, eliminação das redes hídricas, transformação 
a paisagem e anulação dos seus processos e fluxos. A partir dessas consequências surge o conceito de 
corredores verdes ou ecológicos, a principal função dos corredores verdes é uma maneira de se obter a 
conectividade entre fragmentos remanescentes de ecossistemas naturais, possibilitando que espécies e 
populações circulem entre os diversos fragmentos que compõem o mosaico da paisagem. 
A Revolução Industrial (iniciada no século XVIII) moldou a sociedade na qual estamos inseridos 
atualmente e, por isso, é considerada um marco histórico. Esta causou profundas transformações nas 
sociedades de um modo geral. As principais características dessas transformações, de acordo com 
Yamawaki (2012), na obra Introdução à Gestão do Meio Urbano seria: 
O surgimento das fábricas, a produção em série e o trabalho assalariado são as principais 
características desta transformação, que alterou a economia, as relações sociais e a paisagem geográfica. 
O Plano Diretor está definido no Estatuto das Cidades como instrumento básico para orientar a 
política de desenvolvimento e de ordenamento da expansão urbana do município. É uma lei municipal 
elaborada pela prefeitura com a participação da Câmara Municipal e da sociedade civil que visa 
estabelecer e organizar o crescimento, o funcionamento, o planejamento territorial da cidade e orientar 
as prioridades de investimentos. 
De acordo com Yamawaki (2012) citando Leff (2007, p. 197), na obra Introdução à Gestão do Meio 
Urbano, a sociedade atual é caracterizada pelo “ter”, sendo que há falta do “ser”. O que o autor quis dizer 
com esta expressão que as relações sociais são estabelecidas entre pessoas que têm os mesmos perfis de 
consumo, tanto cultural quanto econômico, e, atualmente, o consumo exagerado tem tomado um lugar 
de destaque. 
Alguns movimentos teóricos urbanistas surgiram tanto a favor quanto contra à vida urbana, ambos 
tentando encontrar soluções para as cidades ideais. Três movimentos se destacaram: Progressista, 
Culturalista e Naturalista. 
Progressista: Modelos de cidades racionais para o HOMEM TIPO. Preocupação com as necessidades 
elementares do indivíduo (trabalho, habitação e cultura), desconsiderando diferenças particulares 
socioculturais. 
Culturalista: Preocupação com a vida comunitária e com o atendimento das necessidades psicológicas 
(bem-estar, qualidade de vida e contato com a natureza). 
Naturalista: Conhecido como Broadacre city, onde a arquitetura da cidade estaria subordinada à 
natureza. 
Caracterizou o modelo progressista de desenvolvimento urbano de acordo com Yamawaki 
(2012) na obra Introdução à Gestão do Meio Urbano. Este modelo se caracterizou pela descentralização, 
setorização de atividade e a redução da densidade urbana em busca da qualidade de vida. 
Nas últimas duas décadas, o "pós-modernismo" tornou-se um conceito muito presente. A partir 
dele surgem diferentes opiniões e forças políticas que são conflitantes. Esse período é caracterizado pela 
valorização da cultura de massa e pelo surgimento e coexistência de ideias diversificadas e, até mesmo, 
contrárias, em todas as manifestações artísticas, inclusive no urbanismo. 
Águas Superficiais configuram uma pequena fração da água total, que são aquelas representadas 
pelas drenagens e rios que coletam as águas das chuvas que não se infiltram no solo. Já água 
subterrânea é toda água que ocorre abaixo da superfície da terra, preenchendo os poros ou vazios 
intergranulares das rochas sedimentares. 
As doenças que estão relacionadas à água podem ser organizadas em alguns grupos, de acordo 
com o modo de transmissão. Assim, a diferença entre água poluída e água contaminada seria: 
Água Poluída é aquela que contém substâncias que modificam suas características e a torna imprópria 
para o consumo; já água contaminada é aquela que contém micróbios patogênicos ou substâncias 
venenosas. 
O processo de tratamento de águas nas estações de tratamento é composto de algumas etapas, 
cujo objetivo final é torná-la própria para consumo. Temos as cinco etapas pelas quais a água passa 
antes de ser disponibilizada para o consumo humano: 
Coagulação, floculação, decantação, filtração, desinfecção, fluoretação e correção de pH. 
Entende-se por Pragas Urbanas os insetos e pequenos animais que se proliferam 
desordenadamente no ambiente das cidades e que oferecem risco à saúde humana (trecho retirado de: 
http://www.brasilescola.com/geografia/pragas-urbanas.htm. Acesso em: 20/03/14). O controle de 
pragas urbanas não propõe o extermínio, mas sim o seu monitoramento e regulação, visando dificultar o 
acesso das pragas a um determinado local e impedir a sua proliferação. 
As principais características das Cidades Sustentáveis. São chamadas assim porque 
fundamentaram suas políticas de desenvolvimento no conceito de sustentabilidade e porque orientam 
suas ações e seus recursos no sentido de promover o modo e a qualidade de vida no meio ambiente 
urbano, sem afetar as dinâmicas da natureza. 
As tendências atuais em relação ao tema da construção sustentável caminham em duas direções. 
De um lado, centros de pesquisa em tecnologias alternativas pregam o resgate de materiais e 
tecnologias vernáculas com o uso da terra crua, da palha, da pedra, do bambu, entre outros materiais 
naturais e pouco processados a serem organizados em ecovilas e comunidades alternativas. De outrolado, empresários apostam em "empreendimentos verdes", com as certificações, tanto no âmbito da 
edificação quanto no âmbito do urbano (trecho retirado de: http://www.mma.gov.br/cidades-
sustentaveis/urbanismo-sustentavel/item/8059. Acesso em: 20/03/14). A classificação de cidades com 
práticas sustentáveis utiliza medidas como equilíbrio ecológico, qualidade de vida e bem-estar da 
população e demais seres vivos urbanos. 
Para assegurar a existência das condições favoráveis à vida precisamos viver de acordo com a 
“capacidade” do Planeta, ou seja, de acordo com o que a Terra pode fornecer, e não com o que 
gostaríamos que ela fornecesse. Assim, surge o conceito de Pegada Ecológica (trecho retirado de: 
http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/especiais/pegada_ecologica/o_que_compoe_a_pegada/. 
Acesso em: 20/03/14). O cálculo da pegada ecológica, pode-se determinar a quantidade de recursos 
naturais renováveis que a população de um determinado local demanda e a capacidade dos 
ecossistemas em supri-los. 
“O patrimônio natural compreende áreas de importância preservacionista e histórica, beleza 
cênica, enfim, áreas que transmitem à população a importância do ambiente natural para que 
lembremos quem somos, o que fazemos, de onde viemos e, por consequência, como seremos” (trecho 
retirado de: http://www.patrimoniocultural.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=21. 
Acesso em: 20/03/14). 
Diante do exposto houve o reconhecimento do Patrimônio Natural por parte dos órgãos internacionais 
em relação à identidade cultural de um local entendendo que a identidade cultural de um povo sofre 
influências do ambiente no qual se vive, ou seja, o bem considerado patrimônio deve, em parte, sua 
importância ao local onde se encontra, formando um conjunto. 
A ideia do conservacionismo e preservacionismo vem de longa data. No entanto, é muito comum 
haver confusão entre os termos citados. Por vezes, são utilizados para designar a mesma coisa, porém 
expressam ideias bem distintas. O conservacionismo e o preservacionismo são correntes ideológicas 
que representam conceitos diferentes da relação homem e natureza. 
A diferença entre esses termos são: Conservação, nas leis brasileiras, significa proteção dos recursos 
naturais, com a utilização racional, garantindo sua sustentabilidade e existência para as futuras 
gerações. Já preservação visa à integridade e à perenidade de algo. O termo se refere à proteção integral, 
à "intocabilidade". A preservação se faz necessária quando há risco de perda de biodiversidade, seja de 
uma espécie, um ecossistema ou de um bioma como um todo. 
Um dos grandes desafios que as cidades encontram é como adaptar a vida urbana voltada para o 
desenvolvimento ambiental, conciliando veículos, pessoas e lixo ao aumento no consumo de materiais 
inorgânicos, conseguindo, desta maneira, preservar o meio ambiente saudável (HOFFMAN; MIGUEL e 
PEDROSO, 2011). 
Assim, surgem os instrumentos de Gestão Ambiental Urbana (GAU). Em que consiste o instrumento de 
gestão ambiental urbana incentivador garantir incentivos fiscais e vantagens, tais como as campanhas 
que beneficiam moradores que separam lixo ou que protegem jardins e praças. 
As cidades são áreas urbanas que podem ser diferenciadas quanto à origem, à religiosidade, à 
importância econômica e política e às atividades turísticas. Essa classificação também acaba 
influenciando o tipo de poluição predominante em cada local. 
Cidade industrial: É um município que concentra um grande número de indústrias, tendo esse ramo 
como a principal atividade geradora de receita. 
Cidade Comercial: É um centro urbano que tem como ponto forte de sua economia as transações 
comerciais e a prestação de serviços. 
Cidade portuária: É uma cidade que tem suas atividades vinculadas à exportação e importação e que 
abriga portos em plena área urbana. 
Cidade turística: É um núcleo urbano que tem o turismo como principal atividade econômica. 
Cidade religiosa: É uma cidade que se destaca por atrair fiéis de diferentes religiões. 
No Polo Petroquímico de Cubatão (perto de Santos - SP) são emitidas toneladas de SO2 na 
atmosfera por ano, e a chuva que cai em cidades não industrializadas, há mais de 100 km de distância, 
muitas vezes é ácida. O SO2 produzido pela queima do carvão na Termoelétrica da Candiota, no Rio 
Grande do Sul, chega até o Uruguai, prejudicando o meio ambiente também daquele país. Esta é a 
chamada poluição transfronteiriça, isto é, ultrapassa as fronteiras de um país” (trecho retirado de: 
http://www.usp.br/qambiental/chuva_acidafront.html. Acesso em: 20/03/14). 
Chuva ácida ocorre quando os gases poluentes reagem com a água da umidade do ar, 
ocasionando chuvas com a presença de ácidos, prejudicando plantações, edificações, automóveis e o ser 
humano. 
Na obra Introdução à gestão do meio urbano de Yamawaki (2012), o autor menciona que “a 
sustentabiliadade não é algo possível de ser alcançado”. A justificativa do autor para esta afirmação já 
que o termo sustentabilidade é algo que se busca incessantemente pelas sociedades atuais. O autor 
menciona que sustentabilidade é apenas um direcionamento e não algo que seja concreto. Ainaé algo em 
que o objetivo comum é manter o equilíbrio entre o meio ambiente e as atividades antrópicas (do 
homem). Assim as sociedades podem atingir níveis de desenvolvimento sustentável na medida em que 
políticas sejam debatidas, aplicadas e incorporadas no seu conjunto de valores. 
Quando constatada uma infestação de uma praga urbana, é importante seguir algumas etapas 
básicas para garantir sua diminuição e controle. Dessa forma, é possível determinar qual será a melhor 
forma de atuação. As etapas básicas para diminuição e controle das pragas urbanas. 
São elas: a inspeção, a identificação das espécies, o diagnóstico e o controle.

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