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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO Campus Baixada Santista Departamento de Ciência do Mar Nome: Lucas Aparecido dos Santos Lima RA: 192.828 METODOLOGIA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA II Relato experimento científico Experimento de geração de corrente elétrica através do limão e sua consequente capacidade de ligar um relógio de pulso Em eletroquímica, uma pilha costuma ser descrita por um processo no qual a energia química é transformada em energia elétrica. Portanto, tal objeto pode ser definido como um gerador químico de corrente continua, que se caracteriza por conter polos fixos positivos e negativos. E, em tal experimento foi mostrado que o limão também é capaz de gerar uma certa corrente elétrica, devido em seu interior possui cátions e ânions. Para tal experimento foi utilizado o limão, plaqueta de cobre, plaqueta de zinco, 2 fios de cobres para conexão e um relógio digital. Para colocar a experiência em prática é necessário desencapar a ponta dos fios e conecta-las nas placas metálicas; posteriormente o limão é cortado transversalmente e as placas são espetadas paralelamente, sem que as encostem; por fim foi necessário realizar a conexão dos fios que saem das placas nos polos positivos e negativos do relógio, tal etapa é preciso testar a relação das polaridades. O sucesso do experimento depende alguns pontos imprescindíveis, dentre eles o respeito com a polaridade, que se faz fundamental para que o relógio reaja a corrente elétrica. E, por possui uma baixa corrente elétrica o limão não seria capaz de acender uma lâmpada, pois a mesma demanda além do que o limão disponibiliza. Portanto, o experimento dependerá do tipo do limão e a quantidade de íons que a acidez de seu suco fornece; qualidade das camadas de zinco e cobre das placas utilizadas; e, a qualidade do relógio escolhido, pois o mesmo precisará funcionar com a tensão ofertada alí. A explicação pelo pleno funcionamento do relógio se dá ao passo que o limão é utilizado como fonte de energia, onde suas plaquetas inseridas funcionam como eletrodos. No experimento a solução de ácido cítrico presente no limão possibilitará que íons livres se movimentem em seu interior. Os metais dos eletrodos funcionam agindo quimicamente com a solução, e quando inseridos, os átomos do cobre têm tendência de se desligarem da placa e se mudarem para o limão, fechando o circuito. Quando fechando, os elétrons que se encontram livres na placa de zinco migram para a placa de cobre, que é positivo devido a diferença de potencial natural entre os metais quando em contato. Logo, os átomos do zinco começam a se mudar para o líquido do limão, cada um perdendo dois elétrons que fará parte da corrente elétrica. Por fim, tais elétrons vão para os eletrodos de cobre, que são neutros, afim de reduzir os íons positivos em sua superfície e o zinco restante vai para a solução como íon de Z++. Como resultado da passagem de elétrons da placa de zinco para a placa de cobre temos a corrente elétrica, a qual pode ter alta ou baixa intensidade, dependendo então da quantidade de íons no limão, bem como a área da superfície das placas. Afinal, quanto maior for a área da plaqueta de zinco dentro do limão, maior será a quantidade de íons e seus consequentes elétrons que migrarão para o suco do limão. Já na placa de cobre, quanto maior a área, mais íons H+ poderão receber elétrons.
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