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PROJETO
INTERDISCIPLINAR
Discentes:
Alan Douglas Silva Alencar
Lídia Gomes Ribeiro
Mateus Maciel da Silva
Maysa Naydra Borges Pereira
Stefany Gomes Fonseca
Radiologia: Radiografia periapical-Técnica da 
bissetriz. 
Dentística: Selantes de fóssulas e fissuras.
Periodontia: Classificação e diagnóstico das 
recessões gengivais.
Propedêutica: Exame clínico anamnese, estado
geral, nível de consciência, fala e linguagem e
estado nutricional.
Materiais Odontológicos: Manipulação de
Cerâmicas Odontológicas.
PROTOCOLOS:
Protocolo: Técnica 
da bissetriz 
PROJETO INTERDISCIPLINAR
Professora orientadora: Tatiana Mesquita
U N IV ER SID A D E C EU M A
Protocolo: Técnica da bissetriz
ERROS
I N T R O D U Ç Ã O
A solicitação de exames
complementares para realização de
um bom diagnóstico e prognostico
de uma paciente é um passo
essencial, um desses exames seriam
as radiografias odontológicas, que se
classificam em intraoral e extraoral.
(COSTA, et al.2015). É existente
variáveis técnicas para realização
das técnicas intraorais, uma delas é a
técnica da bissetriz. Essa técnica é
utilizada para radiografias
periapicais, que foi desenvolvida
pelo cirurgião dentista Antoni
Cieszyński em 1907, o feixe central
de raios-x deverá incidir
perpendicular à bissetriz do ângulo
formado pelo longo eixo do dente e
do filme. (White SC,e et al. 2007.).
(Fig.1)
Se incidir o raio X
perpendicular ao dente, a
imagem reproduzida será
alongada.
Se incidir o raio X
perpendicular ao filme, a
imagem reproduzida será
encurtada.
Feixe 
colimado
Eixo central do dente
Bissetriz 
imaginária
Filme
Figura 1. Bissetriz
Capitulo 01
Objetivos e indicações 
Objetivo
Objetivo desta técnica é que a imagem projetada tenha o
mesmo comprimento e as mesmas proporções do objeto
radiografado, desde que o feixe de raios X seja perpendicular à
bissetriz do ângulo formado entre filme e objeto. (White SC,e et al.
2007).
Principais indicações
• Observação de infecção/ inflamação periapical 
• Avaliação minuciosa de cistos apicais e outras lesões no osso alveolar
• Avaliação pós- traumática dos dentes e do osso alveolar
• Avaliação da presença e do posicionamento de dentes não irrompidos
• Avaliação da morfologia radicular antes das extrações
• Avaliação pré e pós-operatória de cirurgias apicais
• Procedimentos endodônticos
• Avaliação periodontal
• Avaliação pós-operatória de implantes
.
Figura 2. EPI do profissional. Figura 2.1. EPI do paciente.
Materiais utilizados 
• Filme periapical (3x4 cm para adultos e 2x3 para uso pediátrico)
• Saco plástico (para geladinho)
• Colgadura 
• EPI do profissional (Equipamento de proteção individual)
• EPI do paciente
Figura 2.2. Materiais utilizados.
Posicionamento da cabeça do paciente 
Figura 3. Plano sagital mediano: É um plano
vertical, que “corta” imaginariamente o corpo
longitudinalmente, dividindo assim em duas
metades “equivalentes” direita e esquerda,
este deve estar perpendicular ao solo. (White
SC,e et al. 2007.).
Figura 3.1. Plano de camper: É um linha
imaginária que vai da borda inferior da asa do
nariz ao trágus, devendo estar paralelo ao solo
para realização de radiografia periapical da
maxila. (White SC,e et al. 2007.).
Figura 3.2. Plano trágus comissura labial:
Linha imaginária horizontal do trágus a
comissura labial, devendo estar paralela ao
solo para realização de radiografia periapical
da mandíbula. (White SC,e et al. 2007.).
Posicionamento e manutenção do filme 
Posicionar o filme na cavidade oral do paciente, sempre se atentar
para:
• Que o filme fique o mais próximo possível do objeto (dente)
• O picote sempre esteja para incisal/oclusal dos dentes
• Margem de segurança de 3 a 5 mm, em relação as bordas
incisais/oclusais
• A borda do filme deve estar paralela a borda dos dentes
incisal/oclusal
• Dentes anteriores: O longo eixo do filme na vertical.
• Dente posteriores: O longo eixo do filme na horizontal.
(SANTOS, Ananda Amaral et al. 2018.)
Figura 4. Na maxila: Utiliza se
o dedo polegar da mão do lado
oposto ao quadrante
radiografado.
Figura 4.1. Na mandíbula:
Utiliza se o dedo indicador da
mão do lado oposto ao
quadrante .
Incidência do raio X
A técnica consiste em duas angulações para
facilitar a realização das radiografias, com isso
causando menos sobreposição, encurtamento ou
alongamento. Esses dois ângulos são:
- Ângulo vertical: O raio X vai incidir perpendicular
ao plano oclusal, sendo assim um ângulo positivo
(+) na maxila e negativo (-) em mandíbula.
- Ângulo horizontal: Onde o raio X vai incidir
horizontalmente ao plano sagital mediano.
(OLIVEIRA, Adriana Soares et al. 2020)
Tabela 1: Angulação vertical em diferentes áreas.
Incisivo Caninos e pré molares Molares
Maxila +55º +30° a +45º +20° a +30º
Mandíbula -15 a -20° -10° 0 a -5º
Figura 5. Molares superiores:
Traçar uma linha imaginária
entre a comissura lateral da
pálpebra até o plano de camper.
Incidência do raio X
Molares superiores
Figura 5.1. Angulação do cabeçote
de +20° a +30°.
Figura 5.2. Angulação do cabeçote de +20° a +30°.
Figura 5.3. Pré-molares
superiores:
Traçar uma linha imaginária da
pupila até o plano de camper.
Incidência do raio X
Pré-molares superiores
Figura 5.4. Angulação do cabeçote
de +30° a +45°.
Figura 5.5. Angulação do cabeçote de +30° a +45°. 
Figura 5.6. Caninos
superiores: Traçar uma
linha imaginária entre à
assa do nariz até o plano
de camper.
Incidência do raio X
Caninos superiores
Figura 5.7. Angulação do cabeçote 
de +30° a +45°. 
Figura 5.8. Angulação do cabeçote de +30° a +45°.
Figura 5.9. Incisivos
superiores: O raio X vai incidir
no ápice do nariz.
Incidência do raio X
Incisivos Superior
Figura 5.10. Angulação do
cabeçote de +55°.
Figura 5.11. Angulação do cabeçote de +55°. 
Figura 5.12. Molares inferiores:
Traçar uma linha imaginária entre
a comissura lateral da pálpebra até
o plano trágus e comissura labial.
Incidência do raio X
Molares inferiores 
Figura 5.13. Angulação do
cabeçote de 0 a -5°.
Figura 5.14. Angulação do cabeçote de 0 a -5°.
Figura 5.15. Pré-molares: Traçar
uma linha imaginária entre a
pupila e o plano de trágus e
comissura labial.
Incidência do raio X
Pré-molares inferiores 
Figura 5.16. Angulação do
cabeçote de -10°.
Figura 5.17. Angulação do cabeçote de -10°.
Figura 5.18. Caninos inferiores:
Traçar uma linha imaginária entre a
assa do nariz e o plano de trágus e
comissura labial.
Incidência do raio X
Caninos inferiores 
Figura 5.19. Angulação do
cabeçote de -10°.
Figura 5.20. Angulação do cabeçote de -10°.
Figura 5.21. Incisivos
inferiores: Região de espinhas
geminianas.
Incidência do raio X
Incisivos inferiores 
Figura 5.22. Angulação do
cabeçote de -15° a -20°.
Figura 5.23. Angulação do cabeçote de -15° a -20°.
Tempo de exposição 
O tempo de exposição vária quando:
Fator energético: kV e mA
Fator objeto: Densidade, espessura e
distanciamento do objeto.
Fator filme: Sensibilidade (geralmente de acordo
com o fabricante)
Fator processamento: Tempo de processamento
Radiografia periapical 
Figura 6. Radiografia
periapical incisivos centrais
superiores
Figura 6.1 Radiografia
periapical incisivos centrais
inferiores
Figura 6. Radiografia periapical molares inferiores
Fonte: W
ATA
N
A
B
E, P.C
.A
. Im
aginologia e R
adiologia 
O
dontológica
Fonte: W
ATA
N
A
B
E, P.C
.A
. Im
aginologia e R
adiologia 
O
dontológica
Fonte: WATANABE, P.C.A. Imaginologia e Radiologia Odontológica
REFERÊNCIAS
1. COSTA, Guilherme; LARENTIS, Naiara Leites. Preferência
dos estudantes de um curso de Odontologia quanto ao
aprendizado da técnica radiográfica periapical com e sem uso
de posicionadores. Revista da ABENO, v. 15, n. 2, p. 105-110,
2015
2. SANTOS, Ananda Amaral et al. Disciplina de radiologia:
manual de atividades práticas. 2018.
3. OLIVEIRA, Adriana Soares et al. Séries fundamentos de
odontologia - Radiologia odontológico e imaginologia: Técnica
radiográfica intraoral. 3. ed. Rio de Janeiro:Editora guanabara
koogan ltda, 2020. cap. 6.
4. WATANABE, P.C.A. Imaginologia e Radiologia Odontológica.
Editora: Elsevier. Rio de Janeiro. 515 p. 2013.
5. OLIVEIRA, Adriana Soares et al. Séries fundamentos de
odontologia - Radiologia odontológico e imaginologia: Técnica
radiográfica intraoral. 2. ed
Protocolo: Selantes
PROJETO INTERDISCIPLINAR
Professora orientadora: Laura de Milhomem
U N IV ER SID A D E C EU M A
Protocolo: Selantes 
I N T R O D U Ç Ã O
A cárie dental trata-se de uma doença
passível de ser prevenida e, quando
diagnosticada precocemente, é possível
utilizar meios para prevenir o processo e
evitar o tratamento restaurador.
(ANUSAVICE, k.J et al. 2005). Os
selantes são utilizados como agente
preventivo ao desenvolvimento de lesões
cariosas em sulcos e fissuras encontradas
na superfície oclusal dos dentes
posteriores, os dentes recém erupcionados
são ideais para a realização do selante.
(SAITO, C. M. et al.2014).
HÍTORIA 
O primeiro estudo
clínico sobre
selantes foi
realizado por Cueto
Buonocore (1967).
Vem sendo
utilizado como
método preventivo,
seguro e eficaz. .
(SAITO, C. M. et
al.2014).
Capitulo 02
Objetivo e caracterização 
Objetivo
Esses selantes tem o objetivo de prevenir o início da cárie
e/ou interromper a progressão da mesma, proporcionando uma
barreira física que inibe a proliferação de microrganismos e
partículas de alimentos em sulcos e fissuras. (RONALD, L. et
al.1995).
Caracterização
Normalmente, o selante é aplicado logo após a erupção do
dente, entre seis e doze anos. Mas, também podem ser aplicados em
jovens e até em adultos, em paciente que tem dificuldades na
higienização bucal. (RONALD, L. et al.1995).
Tipos de selantes resinosos
• Com carga
• Sem carga
• Material de isolamento 
absoluto 
• Material de profilaxia
• Condicionamento ácido 
37%
• Kit clinico 
• Fotopolimerizador 
• Fita de carbono 
• Broca diamantada 1014
• Caneta de alta e baixa 
rotação
Materiais utilizados 
Figura 1. materiais a serem utilizados
Procedimento da aplicação do selante
Figura 2. Com o isolamento
absoluto pronto, segue para a
profilaxia dental com pedra
pomes e água. (CHAVES, J M.
et al. 2012).
Figura 2.1. Técnica
minimamente invasiva para
sulcos e fissuras com
alterações cromáticas
localizadas, em áreas com
evidência de lesão cariosa.
(CHAVES, J M. et al. 2012).
Figura 2.3.
Condicionamento do
esmalte dental, na face
oclusal, com ácido fosfórico
a 37%, pelo tempo de 30
segundos.
Figura 2.4. Lavagem com
água, com o mesmo tempo
de condicionamento (30s).
Figura 2.5. Secagem com
jato de ar, filtro de papel
ou algodão.
Figura 2.6.
Aplicação do selante, com
bastante cuidado para não
colocar em excesso.
Figura 2.7. O material
selador deverá ser
aplicado em todos os
sulcos e fóssulas com
auxílio de uma sonda
exploradora.
Figura 2.8.
Fotopolimerização pelo
tempo de 20 segundos.
Ajuste oclusal 
Se necessário deverá ser realizado o ajuste oclusal,
em máxima interscupidação habitual, com o paciente
sentado e com o plano oclusal paralelo ao solo, utilizando
uma fita de carbono (CHAVES, J M. et al. 2012).
Figura 3. Verificação do
ajuste oclusal, em casos
de dentes recém
erupcionados , para que
não haja oclusão
prematura.
1. RONALD, L. SAKAGUCHI. Materiais dentários
restauradores. 3.ed. São Paulo: Santos, 1995.
2. SAITO, C. M. et al. Selante resinoso: tratamento preventivo
e minimamente invasivo. Revista Gestão & Saúde, v. 11, p.
10-17, 2014.
3. ANUSAVICE, k.J. & PHILLIPS - Materiais Dentários, 11a
Ed; Elsevier LTDA, 2005.
4. CHAVES, J M. Importância do selamento de fóssulas e
fissuras na
5. prevenção da cárie dental: revisão de literatura. HU
Revista, Juiz de Fora, v. 38, n. 1 e 2, p. 103-109, jan./jun.
2012.
6. BERALDO, Daniele. Análise comparativa entre selante
resinoso e selante ionomérico por microscópio eletrônico de
varredura. Rev Odontol UNESP. 2015.
Referências
Protocolo: classificação e 
diagnóstico das recessões 
gengivais.
PROJETO INTERDISCIPLINAR
Professor orientador: Julius Morais
U N IV ER SID A D E C EU M A
Protocolo: Recessão gengival
I NTR OD U Ç Ã O
A recessão gengival é
uma alteração do tecido mole e
tecido duro respectivamente,
que parece aumentar com a
idade. Sendo considerada como
o deslocamento da gengiva
marginal apicalmente a junção
amelocementaria. Concomitante
exposição da superficie
radicular, podendo ocorrer em
ambas arcadas, nas faces
vestibulares e linguais,
acometendo pricipalmente a
dentição permanente. (Benqué
et al., 1983).
CLASSIFICAÇÃO
A primeira
classificação foi
proposta por
Sullivan em 1968.
Segundo Benqué et
al., (1983),
propuseram uma
classificação
fazendo analogia a
letras do alfabeto.
Capitulo 03
Classificação de Miller
De acordo com Miller em 1985 foi proposta uma classificação a
recessão gengival, considerando todas as recessões gengivais existentes.
Essa classificação é dividida em quatro classes:
Fonte: Acervo. Prof. Julius Moraes.
Fonte: Azevedo MYG. PerioNews 2014.
Figura 1. Classe I: a
recessão não atinge a
linha da mucosa
gengival. Não há
perda tecidual
intermediaria.
Figura 1.2. Classe II: a
recessão atinge ou ultrapassa a
linha da mucosa gengival.
Não a perda tecidual
intermediaria.
Classificação de Miller
Figura 1.4. Classe IV: A recessão atinge ou ultrapassa a linha muco
gengival. Os tecidos proximais estão situados nos níveis da base da
recessão.
Fonte: Google imagens.
Fonte: Revista contemporânea odontológica 2 edição.
Figura 1.3. Classe III: A recessão atinge ou ultrapassa a linha muco
gengival. Tendo perda de osso intermediário e o tecido gengival proximal
são apicais a junção amelocementaria.
Causas e tratamento
CAUSAS:
• Idade
• Traumatismos diretos leve e repetitivos
• Placa bacteriana acumulada
• técnica de escovação inadequada
• Gengivite
• Periodontite
(CARANZA, Periodontia clinica. Edição 11).
TRATAMENTO
• Enxertos de tecidos moles pediculados ou enxertos de
tecidos moles livres.
• O recobrimento radicular completo pode ser conseguido nas
classes I e II de Miller.
• Na classe III só podemos esperar um recobrimento radicular
parcial
• A classe IV não é receptiva ao recobrimento.
Técnica de retalho de reposicionamento de 
recessões múltiplas utilizando técnica vista
A técnica VISTA utilizando um enxerto de tecido conjuntivo subepitelial
tem sido descrita, ao longo da última década, como um procedimento de cirurgia
plástica periodontal eficaz tanto no recobrimento de recessões gengivais
unitárias, como em recessões gengivais múltiplas adjacentes, classes I e II de
Miller.
Figura 2. Aspecto inicial
mostrando grau de recessão
(classe I de miller).
Figura 2.1. Superfície radicular
desbridada.
Figura 2.2. Divisões de retalho
nas regiões de livre vestibular.
(Julius Cezar Coelho Moraes. INPerio 2016)
(Julius Cezar Coelho Moraes. INPerio 2016)
(Julius Cezar Coelho Moraes. INPerio 2016)
Técnica de retalho de reposicionamento de 
recessões múltiplas utilizando técnica vista
(Julius Cezar Coelho Moraes. INPerio 2016)
Figura 2.5. Incisões em
sentido vertical entre as raízes
dos incisivos
Figura 2.3. Recobrimento das
recessões.
Figura 2.4. Suturas de incisão
mediana
Figura 2.6. Aspecto final.
(Julius Cezar Coelho Moraes. INPerio 2016)
(Julius Cezar Coelho Moraes. INPerio 2016)
(Julius Cezar Coelho Moraes. INPerio 2016)
Referencias:
1. Abolfazli, N., Saleh-Saber, F., Eskandari, A., Lafzi, A. (2009).
“A comparative study of the long-term results of root coverage
with connective tissue graft or enamel matrix protein: 24-month
results”. Medicina Oral, Patología Oral Y Cirurgía Bucal, 14(6),
E304–309.
2. Del Pizzo, M., Zucchelli G., Modica, F., Debernardi C. (2005).
“Coronally advanced flap with or without enamel matrix
derivative for root coverage: a 2-year study”. Jornal of Clinical
Periodontology, 32, pp. 1181-1187.
3. Spahr, A., Haegewald, S., Tsoulfidou, F., Rompola, E., Heijl, L.,
Bernimoulin, J., Ring, C., Sander, S., Haller, B. (2005).“Coverage of Miller class I and II recession defects using
enamel matrix proteins versus coronally advanced flap
technique: a 2-year report”. Journal of Periodontoly,
76(11):1871-80.
Protocolo: exame clínico
anamnese, estado geral, nível de
consciência, fala E linguagem E
estado nutricional.
PROJETO NTERDISCIPLINAR
Professor orientador: Luide Michael
U N IV ER SID A D E C EU M A
Protocolo: Exame Clínico Anamnese, Estado Geral, Nível
De Consciência, Fala E Linguagem E Estado Nutricional.
INTRODUÇÃO
O exame clínico na área da saúde se torna muito
importante, principalmente nas horas de traçar um bom diagnóstico
e um prognóstico. Além disso, serve como uma abertura para
conhecer o paciente e a partir disso cria-se um vínculo com o
mesmo. É importante ressaltar que o exame clínico é formado por
anamnese e exame físico, gerando um prontuário, que é ao mesmo
tempo um documento legal, assim sendo que convém para um
meio de comprovação de dados e informações do paciente.
Capitulo 04
É composto basicamente de:
• Anamnese
• Exame físico
- Exame físico extraoral
-Exame físico intraoral
• Anamnese
É um compilado de fatos e acontecimento diretos ou indiretos
relacionados com uma situação anormal na vida do paciente. A anamnese é
composta por:
1. Identificação do paciente
São informações pessoais do paciente, tais como:
- Nome completo
- Idade/data de nascimento
- Gênero
- Estado civil
- Nacionalidade
- Residência
- Nome dos pais
- Profissão
Exame clínico
Figura 1. Identificação do 
paciente.
2. Nível de consciência
Neste momento o profissional deve ficar atento a forma
que o paciente responde às perguntas que serão feitas
durante o atendimento.
3. Fala e linguagem
Na continuação, o profissional deve observar as
características da fala do paciente:
- Quantidade
- Velocidade
- Volume da voz
- Articulação das palavras
- Fluência
Em questão da linguagem, o profissional deve procurar
palavras mais acessíveis com relação ao paciente.
4. Estado geral
Aferição dos sinais vitais e indagação ao paciente
acerca dos sistemas, como:
- Respiratório
- Doenças infectocontagiosas
- Digestivos
- Cardiovascular
- Nervoso
- Hematológico
- Endócrino
- Imunológico
- Geniturinário
- Osteoarticular
Figura 2. Aferição da pressão arterial.
Figura 2.1. Aferição de temperatura.
5. Queixa principal
Sinais e sintomas que foram observados e que levaram o
paciente a procurar atendimento de saúde. No momento de
transcrever a queixa no prontuário deve ser colocado exatamente
como o paciente relatar e entre aspas.
6. História da doença atual
A paciente disserta sobre o histórico da doença, desde o
seu primeiro sinal ou sintoma até o momento atual, isso inclui:
medicação usada e efeitos colaterais, procedimentos ou exames
realizados, cirurgias, sinais e sintomas e etc.
7. História pregressa
Nessa hora o paciente fala sobre doenças que teve no
passado que pode vir acarretar algo no futuro.
8. História familiar
descobri doenças hereditárias, é importante perguntar se
ascendentes e descendentes mais próximos possuem alguma
doença genética que pode influenciar na história da doença atual.
9. Queixas odontológicas
Se pergunta para o paciente sobre higiene
oral, hábitos ruins para a saúde bucal, vistas feitas ao
dentista e procedimentos realizados, se tem algum
sinal ou sintoma mais direcionado para a boca e
região, dieta e etc.
Estado nutricional
Antes de realizar o exame físico, o profissional deve
se atentar ao estado nutricional do paciente.
Analisando:
-Ausência de alterações oculares
- Elasticidade da pele
- Umidade das mucosas
- Peso
Figura 3. Avaliação da
elasticidade e umidade dos lábios.
Exame físico
Após uma conversa inicial com o paciente,
realiza-se o exame físico que se divide em
extraoral e intraoral, que consiste em analisar
estruturas da cabeça, do pescoço e da cavidade oral
observando sinais e sintomas clínicos, como
inchaço, depressão ou hematomas por meio das
manobras semiotécnicas, com o intuito de
identificar doenças.
O exame físico extrabucal está dividido em:
- Palpação de linfonodo
- Exame da ATM
- Avaliação de simetria facial
- Palpação da musculatura
Figura 4. Realização da palpação da 
musculatura da cabeça.
Exame físico intrabucal
É dividido em:
- Avaliação:
- Mucosa
- Gengiva
- Língua
- Lábio
- Assoalho
- Palato
- Textura
- Anatomia
- Odontograma
- IHOS (Índice de higiene oral
simplificada)
Figura 5. Avaliação das estruturas orais.
Figura 5.2 Avaliação das
estruturas dos elementos
dentários e preenchimento do
odontograma.
Figura 5.3. Partilha que
evidencia a placa bacteriana.
Figura 5.4. Coloração das placas
e sendo feita a avaliação do
IHOS.
Referencias:
1. Porto & Porto, Exame clínico 8ª. Edição Guanabara Koogan Rio de
Janeiro 2021, Cap. 5.
2. BORAKS, S. Semiotécnicas, Diagnóstico e Tratamento das Doenças
da Boca. Organizadores: KRIGER, L.; MOYSÉS, S. J.; MOYSÉS, S.
T. São Paulo: Artes Médicas, 2013.
3. FILHO, Martinho de M. S. Introdução ao exame físico. In: JÚNIOR,
Fernando Veiga Angélico; SOUZA, Aspásia Basile Gesteira. Manual de
exame físico. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2019.
Protocolo: Manipulação de 
Cerâmicas Odontológicas.
PROJETO INTERDISCIPLINAR
Professora orientadora: Roberta Carvalho
U N IV E R S ID A D E C EU M A
Protocolo: Cerâmicas Odontológicas
É um material dentário aprimorado em vidros
amorfos que é utilizado para restaurações estéticas
indiretas para dentes anteriores e posteriores. No início
essas próteses eram formadas a partir de marfim, ossos,
dentes humanos ou de animais que eram sustentados
por uma banda ou fios de ouro, entretanto esses
materiais perdiam a cor facilmente, além de deixar um
gosto ruim na boca. Com a evolução do conhecimento
outros materiais foram surgindo, as famosas cerâmicas.
Desde então com o avanço das cerâmicas foi sendo de
interesse de mais dentistas, pois as cerâmicas têm
propriedades excelentes se comparadas com os
materiais anteriormente utilizados, assim gerando
variações de propriedades, indicações, funções e etc.
(NOORT et. al. 2010).
Introdução
Capitulo 05
Objetivo e Classificação
Cerâmicas 
odontológicas 
cerâmicas vítreas
Leucita
Dissilicato de 
lítio 
Aluminizadas
Alumina
Zircônia
Feldspáticas Metalocerâmicas
Objetivo
As cerâmicas odontológicas são utilizadas como material
restaurador por suas boas propriedades, tanto estéticas quanto funcionais.
Classificação
Também podem ser classificadas de acordo com a temperatura de fusão e
constituintes da fase cristalina
Temperatura de fusão - Cerâmicas manipuladas pela queima sucessiva
de camadas com pontos de fusão diferentes com intuito de que não haja
modificações no processo de cocção, são elas: Porcelana de alta fusão,
média fusão, baixa fusão e ultra baixa fusão (CHAIN, et. al. 2013).
Constituintes da fase cristalina - Fase onde o reforço estrutural das
cerâmicas odontológicas acontece pela dispersão da fase cristalina, são
elas: Feldspática reforçada por leucita, Alto teor de alumina infiltrada por
vidro, Zircônia infiltrada por vidro, Alumina densamente sinterizada e
Zircônia pré-sinterizada e estabilizada por ítrio (CHAIN, et. al. 2013).
Composição 
Existem diversas variações de composições das cerâmicas
odontológicas de acordo com seus tipos, mas conclui-se que as cerâmicas
convencionais ou feldspáticas e diversas constituem:
.
Feldspato – 75 a 85% Magnésio 
Sílica ou quartzo – 12 a 22% Sódio
Caolim – 3 a 5% Lantânio
Pigmentos Estanho 
Corantes Silício
Alumínio Boro 
Cálcio Flúor 
Lítio Oxigênio
Fonte: (GOMES et, al. 2008).
Vantagens x Desvantagens
VANTAGENS DESVANTAGENS
Estética e longevidade Friabilidade
Baixa condutividade térmica e 
elétrica
Baixa tenacidade a fratura
Alta resistência ao desgaste e à 
compressão
Potencial de desgaste do dente 
antagonista
Radiopacidade semelhante à do 
dente natural
o custo é uma desvantagem relativa 
em razão da estabilidade no meio 
bucal e dadurabilidade
Biocompatibilidade
Técnica artesanal de difícil 
produção para o protético e para o CD, 
caso não realizada corretamente 
podem ocorrer inúmeras falhas.
Quimicamente inerte Ausência de ductibilidade
Lisura superficial Baixa resistência a tração
Não reagem com a maioria dos 
líquidos, gases, substâncias ácidas 
e alcalinas.
Abrasividade para dentes 
antagonistas
Fonte: (CHAIN, et. al. 2013)
METALOCERÂMICAS
• Pioneiras
• Porcelanas associadas a metais, coroas e pontes fixas metalocerâmicas
(fig.1).
• Excelente resistência.
• Boa estética.
• Boa biocompatibilidade.
• Boa adesão ao metal (através dos óxidos da superfície metálica e por
imbricamentos micromecânicos facilitando assim a permanência do
material a estrutura) (CHAIN, et. al. 2013).
Figura 1. Exemplo de estrutura de uma Metalocerâmica.
Fonte: Google imagens.
Figura 2. Prótese fixa metalocerâmica.
Fonte: KRIGER, Leo et. Al. 2013.
TÉCNICA DE PRODUÇÃO DAS 
CERÂMICAS ODONTOLÓGICAS
O início se manipula o pó cerâmico com o líquido modelador até
criar uma pasta com consistência modelável. Já a confecção das cerâmicas é
realizada há anos desde a técnica artesanal, somente profissionais
qualificados produziam peças altamente estéticas, a sistemas
computadorizados tecnológicos de novos métodos que podem produzir a
mesmo nível estético as cerâmicas (CHAIN, et. al. 2013).
• As técnicas são:
• Construção gradual das restaurações cerâmicas.
• Usadas para cobertura de estruturas metálicas e cerâmicas de
reforços.
• (copings de alumina, zircônia, infiltrados por vidros e cerâmicas
prensadas) seguem exemplos (CHAIN, et. al. 2013).
Figura 3. Preparos coronários com
espaço interoclusal adequado.
Quadrante um e quatro (FARIA, 2021).
Figura 3.1. Preparos coronários com
espaço interoclusal adequado.
Quadrante dois e três (FARIA, 2021).
CONDENSAÇÃO OU SINTERIZAÇÃO
Figura 3.2. Prova da infraestrutura
em boca em quadrante um e quatro
(FARIA, 2021).
Figura 3.3. Prova da infraestrutura
em boca em quadrante dois e três
(FARIA, 2021).
Figura 3.4. Visão ampliada de
quadrante um e quatro após
cimentação (FARIA, 2021).
Figura 3.5. Visão ampliada de
quadrante um e quatro após
cimentação (FARIA, 2021).
• O protético recebe o modelo (fig. 4).
• Realiza o enceramento de revestimento (fig.4.1).
• Queima do modelo por completo (fig.4.3).
• Injetadas por pressão no molde as pequenas partículas de pastilhas
cerâmicas sob a cera de revestimento.
• Remove-se esse revestimento e faz-se o preenchimento com
porcelana fina de glazeamento (fig. 5).
(CHAIN, et. al. 2013).
Injeção
Figura 4. Modelo de Troqueilização 
(coping).
Fonte: Google imagens.
Figura 4.3. Cerâmica aplicada 
previamente à queima de 
sinterização (FARIA, 2021).
Figura 4.1. Enceramento do 
modelo.
Fonte: Google imagens.
Figura 4.2. Cerâmicas vítreas 
injetadas.
Fonte: Google imagens.
• Produção de peças cerâmicas reforçadas que são aplicadas na forma de
massa de vidro sobre um coping de alumina (fig. 5).
• Vidro de lantânio infiltra-se no coping de troqueilização (fig.5.1), feito
de cerâmica reforçando o mesmo.
• Material cerâmico manipulado aplicado com um pincel.
(CHAIN, et. al. 2013).
Figura 5. Cerâmica já translúcida
volumosa aplicada modelo coping
(troqueilização).
Figura 5.1. Aplicações de novas
camadas de material cerâmico para
reforço.
Figura 5.2. Processo restaurador
cerâmico finalizado com cimentação
Infiltração
• Escaneamento do modelo preparado ou diretamente da boca.
• Dados inseridos em um programa de computador que será
processado para produzir uma peça protética digital.
• Os dados são enviados ao fresador que produz a peça a partir de um
bloco cerâmico de altíssima resistência mecânica.
• Programa CAD-CAM (fig. 6).
(FARIAS et. al. 2018).
Torneamento ou Fresagem
O sistema CAD-CAM é uma nova tecnologia de
processamento revolucionário, isso por suas diversas vantagens, são
elas:
• Boa digitalização.
• Designer e usinagem.
• Capacidade de manipulação da imagem obtida através do
escaneamento e se converte para objeto real.
• Serve para coroas, pontes, facetas, inlays, onlays e laminados.
(FARIAS, et. al 2018).
Figura 6. Sistema CAD-CAM e 
componentes.
Fonte: Google imagens.
Figura 6.1. Fresadora sistema CAD-
CAM.
Fonte: Google Imagens
1. CHAIN, Marcelo Carvalho. Materiais dentários. Série
ABENO 3ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2013.
2. FARIAS, Isabela Alcântara et al. Sistema CAD-CAM: a
tecnologia na confecção de próteses. SALUSVITA, Bauru, v.
37, n. 4, p. 963- 983 2018.
2. NOORT, Richard van Introdução aos materiais dentários /
Richard van Noort; [tradução Débora Rodrigues Fonseca... et
al.]. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
4. Silva LHD, Lima E, Miranda RBP, Favero SS, Lohbauer U,
Cesar PF. Dental ceramics: a review of new materials and
processing models. Braz Oral Res 2017.
5. Valandro LF, Bottino MA. Cimentação adesiva de
restaurações cerâmicas. In: Bottino MA, Faria R, Valandro LF.
Percepção: estética em próteses livres de metal em dentes
naturais e em implantes. São Paulo: Artes Médicas, 2009.
6. GOMES, E. A. et al. Cerâmicas odontológicas: o estado
atual. Cerâmica [online]. 2008, v. 54, n. 331 [Acessado 3 Junho
2021] , pp. 319-325.
Referências

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