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Trabalho ADM - minha versao (1)

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UDF 
 
Curso de Direito 
Professor: Leonardo Morais de Araújo Pinheiro 
Disciplina De Direito Administrativo II 
Participantes: 
Ana Karolina De Santana vieira – RGM 26275899 
Evenilton Levy Barreto – RGM 25842463 
Isabel Cristina Pereira Dantas de Almeida – RGM 26553520 
Jorge Henrique Palla Lago dos Santos – RGM 27067751 
Letícia Porto Da Costa – RGM 20709498 
 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICA SIMULADA II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ILUSTRÍSSIMO SENHOR (A) PRESIDENTE (A) DA COMISSÃO 
PERMANENTE DE LICITAÇÃO DO BANCO NACIONAL DE 
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL. 
 
 
CONSÓRCIO BEIRA MAR, composto por VINCI INFRAESTRUTURA 
TRANSPORTE E LOGÍSTICA II FUNDO DE INVESTIMENTO EM 
PARTICIPAÇÕES EM INFRAESTRUTURA, fundo de investimento em participações, 
inscrito no CNPJ/ME sob o nº 42.847.217/0001-81, e pela SERVENG CIVILSAN S.A. 
EMPRESAS ASSOCIADAS DE ENGENHARIA, sociedade por ações, com sede na 
cidade de São Paulo, estado de São Paulo, na Rua Deputado Vicente Penido, nº 255, Vila 
Maria, CEP 02064-120, inscrita no CNPJ/ME sob nº 48.540.421/0001-31 (“Consórcio 
Beira Mar” ou “Recorrente”), interpomos sob o EDITAL DO LEILÃO N.º 01/2022 – 
PPI/PND. 
 
 
IMPUGNAÇÃO AO EDITAL DE LEILÃO 
 
Pelas razões de fato e direito abaixo aduzidas: 
 
1 - DOS FATOS 
 
Foi publicado o EDITAL DO LEILÃO N.º 01/2022 – PPI/PND, pelo Banco Nacional de 
Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, e foi detectado no edital de licitação 
algumas falhas, à garantia de proposta relativa ao leilão, participação do consócio ao 
critério de desempate, habilitação e quanto a nulidade do leilão. 
Diante dos fatos, deve ser analisada a respectiva impugnação tempestiva do edital 
publicado pela Administração Pública, conforme será demonstrado adiante. 
Do item: 1.2 - Seção II – Da Garantia de Proposta 
 
A Garantia de Proposta deverá ser necessariamente apresentada na modalidade 
caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública federal, no valor mínimo de R$ 
20.057.609,18 (vinte milhões, cinquenta e sete mil reais, seiscentos e nove reais e dezoito 
centavos). 
A Garantia de Proposta deverá ter prazo mínimo de 360 (trezentos e sessenta) dias a 
contar da data para apresentação dos volumes lacrados pelas Proponentes, estipulada no 
Capítulo V, Seção I, deste Edital. 
O instrumento de Garantia de Proposta não poderá conter cláusula ou condição que exclua 
quaisquer responsabilidades contraídas pela Proponente relativamente à participação no 
Leilão. 
Os termos da Garantia de Proposta não poderão ser alterados, exceto em casos 
expressamente permitidos pela Comissão de Licitação, nas hipóteses de perda de valor 
financeiro, alteração da qualidade ou necessidade de sua substituição. 4.8. Caso o prazo 
de validade da Garantia de Proposta expire antes da assinatura do Contrato de Concessão 
correspondente, as Proponentes deverão, até o 30° (trigésimo) dia anterior ao vencimento, 
renovar a Garantia de Proposta por igual período, - 7 - sob pena de desclassificação. 
A presente impugnação dirige-se contra a exigência, prevista no Art. 58 e Art. 96 da Lei 
14.133 de 1º de abril de 2021. 
 
A nova lei de licitações faculta à administração exigir, no momento da apresentação da 
proposta a comprovação de recolhimento de quantia a título de garantia de proposta, 
qualificada como requisito de pré habilitação, a qual não poderá ser superior a 1% (um 
por cento) do valor estimado da contratação. 
Lei 14.133 - Art. 58. Poderá ser exigida, no momento da 
apresentação da proposta, a comprovação do recolhimento 
de quantia a título de garantia de proposta, como requisito 
de pré-habilitação. 
 
 
A Constituição Federal, em seu art. 37, inciso XXI, consagrou o acesso universal a todos 
os interessados em participar de licitações, impondo à administração pública, para o 
efeito de não restringir a competição, o dever de exigir somente os requisitos de 
qualificação técnica e econômica indispensáveis à assegurar o cumprimentos das 
obrigações contratuais. 
A exigência de garantia prévia para participação na licitação fere a ampla 
competitividade em licitações, em razão dos seguintes motivos: 
 Condiciona a que todos os interessados na licitação, caso queiram participar, 
comprovem recolhimento de quantia a título de garantia de proposta, sem a qual 
a participação no certame não se admitida; 
 Obriga os licitantes despenderem recursos, limitando a participação no certames 
àqueles que cumprem a garantia, afastando licitantes que não fazem; 
 Limita a participação no certame àquelas que cumprem a garantia, afastando 
licitantes que não o fazem, nada obstante atenderem a todos os requisitos de 
habilitação previstos no edital, com potencial para ofertar propostas vantajosas 
para a administração, sendo que a nova Lei de licitação Leilão nao tem 
habilitação. 
Não acrescentando qualquer vantagem ou benefícios para administração visto que a 
garantia será devolvida aos licitantes. 
Requer-se, em face do exposto, a adequação dos termos do edital a fim de garantir a 
isonomia na contratação. 
 
Do item 3.2 - Cap II – Da participação Leilão: 
 
 
É vedada a participação de consórcio de proponentes no presente pleito, ainda que 
cada proponente atenda individualmente às exigências relativas à regularidade jurídica, 
fiscal, trabalhista e à qualificação econômico-financeira contidas no capítulo IV seção V 
do presente edital. 
A referida vedação contraria o dispositivo da nova lei de licitação que permite a 
participação de consórcio, sem a devida justificativa e ferindo o princípio da livre 
concorrência, nos termos: 
Lei 14.133 – Do Processo Licitatório – Art. 15. Salvo 
vedação devidamente justificada no processo licitatório, 
pessoa jurídica poderá participar de licitação em 
consórcio, observadas as seguintes normas: 
I- Comprovação de compromisso público ou particular de 
constituição de consórcio, subscrito pelos consorciados; 
II- indicação da empresa líder do consórcio, que será 
responsável por sua representação perante a 
administração; 
III- admissão, para efeito de habilitação técnica, do 
somatório dos quantitativos de cada consorciado e, para 
efeito de habilitação econômica-financeira, do somatório 
dos valores de cada consorciado; 
IV- impedimento de a empresa consorciada participar, na 
mesma licitação, de mais de um consórcio ou de forma 
isolada; 
V- responsabilidade solidária dos integrantes pelos atos 
praticados em consórcio, tanto na fase de licitação quanto 
na execução do contrato. 
§ 1° O edital deverá estabelecer para consórcio acréscimo 
de 10% (dez por cento) a 30% (trinta por cento) sobre o 
valor exigido de licitante individual para habilitação 
econômico-financeira, salvo justificação. 
§ 2° O acréscimo previsto no § 1° deste artigo não se aplica 
aos consórcios compostos, em sua totalidade, de 
microempresas é pequenas empresas, assim definidas em 
lei. 
§ 3° O licitante vencedor é obrigado a promover, antes da 
celebração do contrato, a constituição e o registro do 
consórcio, nos termos do compromisso referido no inciso I 
do caput deste artigo. 
§ 4° Desde que haja justificativa técnica aprovada pela 
autoridade competente, o edital de licitação poderá 
estabelecer limite máximo para o número de empresas 
consorciadas. 
§ 5° A substituição de consorciado deverá ser 
expressamente autorizada pelo órgão ou entidade 
contratante e condicionada à comprovação de que a nova 
empresa do consórcio possui, no mínimo, os mesmos 
quantitativos para efeito de habilitação técnica e os mesmos 
valores para efeito de qualificação econômico-financeira 
apresentados pela empresa substituída para fins de 
habilitação do consórcio no processo licitatório que 
originou o contrato. 
1.6 - Após o término da fase de habilitação, haverá a fase 
recursal única, em que 
as Proponentes que participarem do Leilão poderão 
recorrer de todas as decisõesda 
Comissão de Licitação. 
 
 
Do item 3.4 - Cap II – Da participação Leilão: 
As Proponentes serão representadas no Leilão, necessariamente, por 
Representantes Credenciados e Participantes Credenciados. 
O critério de julgamento das propostas adotado no leilão é, segundo dispõe o 
artigo 33, V, da Nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos o de maior lance, oq 
e torna o procedimento menos complexo, inclusive porque não se exige, para o leilão, 
registro cadastral prévio. 
As regras de credenciamento trata-se de um processo administrativo de 
chamamento público em que a Administração Pública convoca interessados a prestar 
serviços ou fornecer bens para que, preenchidos os requisitos necessários, se credenciem 
no órgão ou na entidade para executar o objeto quando convocados. 
Os procedimentos denominados pela nova lei de licitações como auxiliares das 
licitações e das contratações são pretensas estratégias para melhor sua eficiência e 
eficácia. A lei traz expressamente, como: 
 
 
Lei 14.133 Seção II - Das Modalidades de Licitação, Art. 
31§ 4ºO leilão não exigirá registro cadastral prévio, não 
terá fase de habilitação e deverá ser homologado assim que 
concluída a fase de lances, superada a fase recursal e 
efetivado o pagamento pelo licitante vencedor, na forma 
definida no edital. 
 
 
Requer-se, em face do exposto, a adequação dos termos do edital a fim de garantir a 
isonomia na contratação. 
Do item 5.22- Seção III – Da Sessão Pública do Leilão 
 
Em caso de empate entre Propostas, não sendo resolvido mediante apregoação à 
viva-voz nos termos dos itens 5.15 e 5.16, e respectivos subitens, o desempate se dará em 
favor daquele que tenha, ao tempo do leilão, o contrato de concessão vigente mais antigo 
com a Administração Pública Federal. 
Do item 5.23- Seção III – Da Sessão Pública do Leilão 
 
Em não sendo resolvido o desempate na forma do item 5.22, aplicar-se-ão os 
critérios legais de preferência, nos termos da Lei nº. 14.133, de 1º de abril de 2021, e caso 
ainda persista o empate, o critério de desempate será sorteio, a ser realizado na mesma 
Sessão Pública do Leilão, nos termos do Manual B3 de Procedimentos do Leilão. 
Por sua vez, a Nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos refere-se ao 
desempate das propostas em duas sequências de fases: a primeira delas (caput do 
artigo 60) ocorre quando há uma igualação numérica; a segunda (§ 1º do artigo 60) se dá 
quando, não sendo solucionado o desempate pelos critérios estabelecidos no caput, 
assegura-se uma segunda ordem de preferência, cujos critérios são ora objetivos, ora 
subjetivos. Dito de outro modo, o legislador não foi tão rigoroso quanto a esta divisão, 
sendo que parte dos critérios que consta no § 1º também poderiam estar inseridos 
no caput, em face da mesma teleologia e precípuas finalidades. O legislador também não 
se refere a sorteio. 
Art. 60. Em caso de empate entre duas ou mais propostas, 
serão utilizados os seguintes critérios de desempate, nesta 
ordem: 
I - disputa final, hipótese em que os licitantes empatados 
poderão apresentar nova proposta em ato contínuo à 
classificação; 
II - avaliação do desempenho contratual prévio dos 
licitantes, para a qual deverão preferencialmente ser 
utilizados registros cadastrais para efeito de atesto de 
cumprimento de obrigações previstos nesta Lei; 
III - desenvolvimento pelo licitante de ações de equidade 
entre homens e mulheres no ambiente de trabalho, conforme 
regulamento; 
IV - desenvolvimento pelo licitante de programa de 
integridade, conforme orientações dos órgãos de controle. 
§ 1º Em igualdade de condições, se não houver desempate, 
será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e 
serviços produzidos ou prestados por: 
I - empresas estabelecidas no território do Estado ou do 
Distrito Federal do órgão ou entidade da Administração 
Pública estadual ou distrital licitante ou, no caso de 
licitação realizada por órgão ou entidade de Município, no 
território do Estado em que este se localize; 
II - empresas brasileiras; 
III - empresas que invistam em pesquisa e no 
desenvolvimento de tecnologia no País; 
IV - empresas que comprovem a prática de mitigação, nos 
termos da Lei nº 12.187, de 29 de dezembro de 2009. 
§ 2º As regras previstas no caput deste artigo não 
prejudicarão a aplicação do disposto no art. 44 da Lei 
Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. 
 
 
O legislador deixou claro que para a modalidade leilão será maior lance e maior retorno 
financeiro, requer-se, em face do exposto, a adequação dos termos do edital a fim de 
garantir a isonomia na contratação. 
 
Do item 10.4 Capítulo X – Das Disposições Finais 
 
A nulidade do Leilão implica a nulidade do respectivo Contrato, bem como do 
respectivo Contrato de Concessão, não gerando obrigação de indenizar por parte do Poder 
Concedente, salvo na situação prevista na Lei nº. 14.133, de 1º de abril de 2021. 
Art. 148. A declaração de nulidade do contrato 
administrativo requererá análise prévia do interesse 
público envolvido, na forma do art. 147 desta Lei, e operará 
retroativamente, impedindo os efeitos jurídicos que o 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12187.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp123.htm#art44
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp123.htm#art44
contrato deveria produzir ordinariamente e desconstituindo 
os já produzidos. 
§ 1º Caso não seja possível o retorno à situação fática 
anterior, a nulidade será resolvida pela indenização por 
perdas e danos, sem prejuízo da apuração de 
responsabilidade e aplicação das penalidades cabíveis. 
§ 2º Ao declarar a nulidade do contrato, a autoridade, com 
vistas à continuidade da atividade administrativa, poderá 
decidir que ela só tenha eficácia em momento futuro, 
suficiente para efetuar nova contratação, por prazo de até 
6 (seis) meses, prorrogável uma única vez. 
Art. 149. A nulidade não exonerará a Administração do 
dever de indenizar o contratado pelo que houver executado 
até a data em que for declarada ou tornada eficaz, bem 
como por outros prejuízos regularmente comprovados, 
desde que não lhe seja imputável, e será promovida a 
responsabilização de quem lhe tenha dado causa. 
Art. 150. Nenhuma contratação será feita sem a 
caracterização adequada de seu objeto e sem a indicação 
dos créditos orçamentários para pagamento das parcelas 
contratuais vincendas no exercício em que for realizada a 
contratação, sob pena de nulidade do ato e de 
responsabilização de quem lhe tiver dado causa. 
 
 
 
 
Diante do exposto, a nova Lei de licitações trouxe avanços, incluindo o exercício da 
autotutela que é a prerrogativa da Administração Pública de rever seus atos a qualquer 
tempo, quando eivados de ilegalidade, e incorporou a anunciada tendência de 
relativização da unilateralidade administrativa e da pronúncia de nulidades, deixando o 
desfazimento contratual com efeitos ex tunc, porém reservados aos casos extremos. A 
nova lei também estabeleceu a possibilidade de uma avaliação quantitativa e qualitativa 
de irregularidades constatadas nas licitações e contratos, admitindo soluções 
customizadas e acordo com o interesse público. 
Neste sentido entendemos que o parágrafo único do artigo 147 da Lei 14.133/21 expõe 
que caso a paralização ou anulação não se revele medida de interesse público, a 
Administração Pública deverá optar pela continuidade do contrato e pela solução da 
irregularidade por meio de indenização por perdas e danos, sem prejuízo da apuração de 
responsabilidade e da aplicação de penalidades cabíveis. 
Convém destacar que na jurisprudência judicial brasileira há decisões que refletem o 
equilíbrio e ponderação em ambiente contratual, reconhecendo a superação de uma 
nulidade da etapa de licitação, determinando a manutenção do contrato, quando sanável 
o vício e reconhecendo que eventual extinçãodo contrato acarretaria consequências mais 
desfavoráveis a interesse público. 
Dessa forma, em prestígio ao princípio da boa-fé, a responsabilização dos agentes 
públicos a indenizar os particulares pelos prejuízos suportados para particpar do 
processo ou por desfazer o contrato que tenha sido firmado com adjuducatário, sendo 
cogitável verificar se houve atuação culposa dos agentes públicos em ação de regresso e 
responsabilizá-los. Requeremos a adequação dos termos do edital, tendo em vista que o 
processo licitatório e suas fases são para a Administração Pública convalidar, converter 
ou modular seus atos, como efeitos de saneamento de anulação. 
 
DO DIREITO 
 
1. DO PRAZO LEGAL PARA JULGAMENTO DA IMPUGNAÇÃO AO EDITAL 
 
O respectivo edital de licitação deve prever o prazo para julgamento das impugnações 
interpostas em consonância com o prazo previsto na legislação pátria, não exigindo assim 
quaisquer limites de horário em face de sua organização administrativa. 
O Artigo 164 da nova Lei de Licitações – Lei nº 14.133/2021 prevê em seu Art. 164° o 
prazo legal para interposição da impugnação pelo licitante, in verbis: 
[...] 
 
Parágrafo único. A resposta à impugnação ou ao pedido de esclarecimento será 
divulgada em sítio eletrônico oficial no prazo de até 3 (três) dias úteis, limitado ao 
último dia útil anterior à data da abertura do certame. 
Nesse sentido, implica dizer que, o horário limite imposto de 18h (dezoito horas), 
não tem qualquer caráter legal, confrontando o dispositivo destacado. 
 
 
 
DOS REQUERIMENTOS 
 
Ante o exposto, requer a Vossa Senhoria: 
 
1 – A ratificação do edital, para que, em conformidade com a nova lei de licitações ( 
14.133/2021), e os dispositivos constitucionais e os princípios licitatórios, e estabelecer 
o amparo legal nas seguintes determinações: 
A) Revisão do edital licitatório para previsão de prazo de 3 (três) dias úteis completos, 
sem limite de horário para interpor as impugnações dirigidas em face ao edital 
publicado. 
B) Revisão quanto ao montante determinado pelo edital, pré-estabelecendo novamente 
a garantia necessária e aos adornos dos princípios: a isonomia e ampla concorrência 
do contrato licitatório. 
C) Eliminação quanto ao item 3.4 do edital para que haja legitimidade à participação de 
todos que se habilitarem sem quaisquer determinações e credenciamento. 
D) Eliminação do item 5.23 quanto ao caráter de desempate, para que, em conformidade 
com a lei, ocorra o desempate conforme a previsão legal. 
E) Na nova Lei de Licitação não tem habilitação no processo de Leilão. 
2 princípio da conciliação- O deferimento do adiamento da sessão de licitação para a 
próxima data disponível após o prazo condizente a ser concedido para as adequações a 
serem realizadas pelo impugnante, sob pena de tomadas das medidas cabíveis para 
discussão das questões aqui trazidas. 
3 – Elaboração de novo edital, em tempo e prazo determinado, para que haja , sem 
prejuízo, nova licitação, caso haja o indeferimento dos pedidos e a retificação, se mostrar- 
se necessária à inteira supressão do edital anulando assim, o edital prejudicado. 
Nestes termos, 
Aguarda Deferimento. 
Brasília/DF, 11/11/2022

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