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DIREITO ECONÔMICO

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DIREITO ECONÔMICO
- Conceito --> seria o “ramo do Direito que tem por objeto a juridicização, ou seja, o tratamento jurídico da Política Econômica e, por sujeito, o agente que dela participe. Como tal, é o conjunto de normas de conteúdo econômico que assegura a defesa e harmonia dos Interesses Individuais e Coletivos, de acordo com a ideologia adotada na ordem jurídica. Para tanto, utiliza-se do Princípio da Economicidade. 
a) Ramo do Direito --> significa que o Direito Econômico seria um “ramo autônomo, de forma a possuir sujeito, objeto, normas e campo próprios”. 
		- Inclusão na CF. 88 --> ocorreu (art.24)
- Presença na Legislação Ordinária --> como no CDC, concurso públicos de carreiras, etc.
b) que tem por objeto --> envolveria os Interesses Privados e os Interesses Públicos (principalmente quanto aos seus conflitos), de forma a serem tratados na “Política Econômica”.
- Negação ao seu Objeto --> ocorreria antes, principalmente quanto aos que negavam a sua existência como Ramo Autônomo.
c) juridicização, ou tratamento jurídico da política econômica --> seriam um “conjunto de medidas praticadas como objetivos econômicos”, mas sempre realizadas juridicamente.
- Natureza econômica + jurídica --> caso não sejam revestidas de aspecto jurídico, acarretam em práticas arbitrárias do poder.
d) e por sujeito o agente que dela participe --> os sujeitos presentes no Direito Econômico podem ser: indivíduos, o Estado, as empresas, os organismos nacionais, internacionais e comunitários, etc. 
- Interesses envolvidos --> podem ser Difusos (pessoas indeterminadas, ligadas por circunstancias de fato), Coletivos (grupo, categoria, classe, ligadas por circunstâncias de fato).
- Empresa Moderna --> envolve tanto os Interesses Privados, como tmb os Interesses Públicos.
- Poder de Ação Econômica dos Sujeitos --> seriam quando cada agente atua na defesa de seus próprios interesses, como as Empresas nos interesses privados e o Estado no interesse público.
- Finalidade do Direito Econômico --> seria o de “harmonizar as atividades praticadas pelos diversos sujeitos, nos quais atuam em prol de seus próprios interesses”
	e) conjunto de normas de conteúdo econômico --> as normas do D.E podem ter ser:
		i) Normas Programáticas --> trazem “enunciados e orientações”.
		
		ii) Normas Premiais --> estímulos e incentivos.
		iii) Normas- Objetivo --> buscam a “implementação de políticas públicas”.
	- Transformações no XXI --> traz o desafio para o D. econômico, de forma a ter que se valer de “políticas de mobilidade, flexibilidade e revisibilidade”.
- Capacidade de Delimitar o seu Conteúdo --> o D. E, ao possuir um “conjunto próprio, passa a poder “delimitar o seu conteúdo”, de forma a garantir a sua autonomia enquanto ramo do Direito.
f) de acordo com a Ideologia adotada --> seria a “ideologia constitucionalmente adotada”, na qual seria formada por princípios/teorias que explicam, de forma abstrata, a organização social, a estrutura política, etc”. 
		- Diferentes Ideologias --> ambos retratam a época e local onde se passa.
- Onde ficam nos textos das Constituições --> seriam no capítulo da “Ordem Econômica e Social”.
	g) utiliza-se do “princípio da economicidade” --> neste caso, a vertente da economicidade pode ser quanto a seu “entendimento” ou tampouco sua “função”.
i) quanto ao seu Entendimento --> o que se pode entender por Economicidade seria que: em Sentido Econômico, seria considerada quando a um “equilíbrio na relação Custo- Benefício, ou Sacrifício- Prazer”
		- Sacrifício- Prazer --> o prazer seria obtido em função do sacrifício.
		- Aspecto Valorativo da Economicidade --> ela tem enquanto valores:
i) Valor Político --> tem-se o do Capitalismo (idéia de lucro, sendo individual ou privado), ou tampouco o do Socialismo (lucro social).
ii) Outros valores --> podem ser religiosos, estéticos, religiosos, jurídicos, etc.
iii) Valor Jurídico --> atrelada as referências tais como Doutrinas, Teorias, sistemas econômicos que sofrem variações dentro de uma mesma Constituição, visto que ali podem coexistir uns que são diferentes, ou até mesmo são antagônicos”. --> Impactos no Direito: influenciam até mesmo na formação das “convicções personalíssimas do julgador”, diante do proferimento da Sentença.
- Economicidade e a Constituição --> seria o “princípio que melhor conduz aos objetivos de uma constituição como um todo”
- Conceito --> dentro do seu entendimento, significaria que seria uma “medida do econômico segundo a linha de maior vantagem na busca da justiça” ---> isso ocorre conforme a Valoração Jurídica encima da Política Econômica (objeto do D. E).
- Paradoxo de Bork (Escola de Chicago) --> diz respeito a tratativa sobre a Livre Concorrência, em que ela “implicaria no prejuízo ao consumidor, pois ao defender a concorrência, impede-se a formação de Economias de Escala, que são mais benéficas ao consumidor, visto que reduzem os custos e permitem a redução dos preços”.
- Conclusão sobre o Entendimento da Economicidade --> o P. da Economicidade teria que ser voltado para “correta inserção da prática jurídica nos problemas da realidade, sendo que, caso menosprezada, acarreta em consequências maiores de injustiça”
ii) Quanto a Função da Economicidade --> seria um “instrumento de interpretação e decisão para harmonizar dispositivos ideológicos que podem se contrapor dentro de uma Constituição, ou seja, ela seria um “instrumento hermenêutico moderno”. ---> Art. 170 da CF: traz os as Finalidades/Fundamentos da Ordem Econômica, sendo que a Economicidade está dentro elas, de forma a servir de parâmetro para as interpretações e decisões. Logo, são elas:
		- Propriedade Pv + Função Social da Propriedade --> Reforma Agrária e Urbana.
- Nacionalismo Econômico + Capital Estrangeiro --> finalidade de busca de investimentos de multinacionais.
- Defesa do Consumidor e Abuso do Poder Economico;
- Defesa do Meio Ambiente;
												
- Teorias do Direito Econômico --> 
	- Tratativa do D.E --> dá tratamento jurídico as “mutações sociais”.
- Formação das Teorias de D.E --> as teorias teriam sido formuladas de acordo coma a época que os pensadores se inseriam, visto que buscavam no DE “posições capazes de satisfazer suas próprias preocupações”. Logo, muitos deles migravam até mesmo de outros ramos do direito, tais como do D. Adm, D. Penal, D. Civil, etc.
	- Posições --> os principais pensadores formularam as seguintes posições:
	a) Posição pelo seu “Sujeito” --> traz que o sujeito de D.E seria a Empresa (voltado para o “Direito da Empresa”) ou o Estado (vinculado ao Direito de Intervenção do Estado no Domínio Econômico). 
		- Obs --> ao lado da Empresa estariam as ONGs.
i) D.E enquanto “empresa” --> sofre críticas por não conceituar exatamente o que seria a Empresa, sendo que o DE não pode ficar restrito a somente um objeto.
ii) DE enquanto “Intervenção Estado na Economia” --> é criticado porque o “DE não se restringe apenas as ações econômicas do Estado, sendo que embarca entes privados” (como indivíduos, empresas, órgãos de defesa de interesses individuais ou coletivos, etc).
b) Posição pelo seu “Objeto” --> os defensores desta posição, geralmente, alegam que o objeto do DE seria algo vinculado a realidade econômica, ou seja, algo ligado a algum fato econômico”. Para isso, valem-se denominações como: Direito Econômico da Produção, Direito Econômico do Consumo, Direito do Desenvolvimento Econômico.
c) Posição pelo seu “Sentido de suas Normas” --> seriam aqueles que “atribuem sentido as normas”, sendo elas:
		i) Normas garantidoras da Segurança e a Ordem
ii) Normas da Política Econômica --> seriam aquelas que fornecem os meios pelos quais atingem os fins visados, ou seja, tratar-se-ia das “Normas- Objetivo” --> voltadas para um “Sistema Normativo voltado à ordenação do Processo Econômico”
d) Posição da “função do DE dirigir a economia” --> tento com defensor o Lautner, atribui ao DE a função de regulamentar a chamada de “Economia Dirigida”, ou seja, fixa o objeto da atividade econômica, os meios e as medidas para sua realização ---> Logo,o “DE seria responsável por organizar os mercados”.
e) Posição do DE a partir do Sistema Econômico --> o DE se daria a partir dos Sistemas Econômicos, que variam de acordo com os comportamentos adivindos da Ideologia Adotada (sobrevém tmb da Natureza Política) 
	f) Posição pelo seu “Poder Econômico” --> nesta posição, tem-se travada a rixa entre o Poder Econômico exercido Pelo Estado (impondo as normas) e o Poder Econômico exercido pelo Particular.
g) Posição pelas suas “Diversas espécies de Economia” --> surgida no Direito Moderno, traz a tradicional divisão entre o Direito Privado e o Direito Público, advindos do Direito Civil via René Savatier. Nesta lógica, temos:
		i) Direito Privado Econômico --> responsável pela “microeconomia”.
		ii) Direito Público Econômico --> responsável pela “macroeconomia”.
	h) Posição pela “Economicidade” --> para atender a necessidade de dar sentido a “juridicialização da política econômica”, surge a tmb a necessidade de desvincular a simples ideia de Economicidade estar relacionada somente ao “lucro”, o que não ocorre. --> Na verdade, a “Economicidade estaria mais ligada a idade do Justo”
	
- Teoria Geral do Direito Econômico --> traça um conceito geral para o DE, de forma tecer um Conceito, apontar os seus sujeitos, o seu objeto, a metodologia, técnicas, principiologia, regramento, etc. 
-- Obs --> Mas para isso, requer inicialmente, afastar a tese da inviabilidade da divisão entre “Direito Público x Direito Privado”, além da consideração de “macroeconomia x microeconomia”
- Flexibilidade da Hermenêuticas --> na Teria Geral ocorre essa flexibilidade, de forma que se abre a “possibilidade de afirmação enquanto Direito Positivo, de forma a garantir a ideologia constitucionalmente adotada”
											
- Fontes do Direito Econômicos --> inicialmente, o DE tinha como fonte a Lei dentro da influencia do Direito Positivo. Todavia, tal posição vem a ser ultrapassada, sendo que o DE possui inúmeras fontes, visto que possui “natureza específica”.
- Direito Econômico enquanto Fontes Formais x Fontes Informais --> fruto do autor François Kiraly, traz que o “DE estaria ao lado de outras disciplinas jurídicas”, de forma que elas passam a serem consideradas como “fontes”. Assim, elas vêm a serem classificadas como “Fontes Formais ou Fontes Informais”.
i) Fontes Formais --> teríamos como a “legislação”, ou seja: as constituições, as leis ordinárias, os decretos, regulamento adm, provimentos, cartas, estatutos de entidades/de organizações, os tratados, acordos, precedentes judiciais.
ii) Fontes Não- Formais --> seriam os “dados e manifestações juridicamente relevantes”, que não se revestem de forma autorizada ou tampouco corporificam documentos de caráter legislativo. Ademais, as Fontes Não- Formais podem ser subdivididas em: padrões de justiça, princípios de razão, natureza das coisas, equidade individual, convicções morais, direito costumeiro, etc.
- Divisão enquanto Fontes Imediatas x Fontes Mediatas --> teríamos:
	I) Fontes Imediatas --> Lei.
	II) Fontes Subsidiárias --> costumes, analogia.
- Lei de Introdução as Normas do D. Brasileiro --> traz que os Princípios Gerais do Direito tmb seriam Fontes Mediatas.
- Obs --> tmb podem ser consideradas a Doutrina e Jurisprudência como mediatas.
- Conteúdo da Norma de Direito Econômico --> teria caráter econômico, ou seja, tem-se necessariamente um “fato econômico envolvido”. Pois somente pode ser explicado a partir da Economia e, sendo valorado, chegamos a Política- Econômica para, só então, chegarmos ao Direito Econômico.
- Papel da Ciência Econômica --> seria de trazer explicações aos fatos e atos, pois seria através da pesquisa científica que se pode explicar os mesmos. --> via Método Analítico Substancial
- Norma Jurídica + Juízos de Valor --> deve-se ater pra não incidir no fenômeno da “desjudicialização do Direito”, no qual ocorre quando, sendo a Norma Jurídica submetida a explicações de juízo de valor, buscando a lhe atribuir “sentido jurídico” se esquece do mais importante, que seria o “justo” --> NÃO ADIANTA TER SENTIDO JURÍDICO DE VALOR E NÃO TER O “JUSTO”.
- Explicação dos Fatos e Atos na Prática --> não seria suficiente somente a indicação da medida econômica a ser adotada pelo DE, requer que ele tmb venha a disciplina-las e lhes dar tratativa. 
- Ciência Política -->seria encarregada de tratar sobre a Ideologia adotada na Constituição.
		- Economia --> teria “função auxiliar”
- Decisão Político- Econômica --> a decisão final seria Político- Econômica, e não somente decisão de caráter econômico.
- Degradação das Fontes Formais --> seria quando a Constituição permite que as atribuições do Legislativo passem a ser tarefas do Executivo (como Decreto-Lei, as MPs, etc), ou seja, trata-se de “Fontes Correntes”.
- Crise das Fontes Formais --> ocorreria nessa “confusão de invasão de competências na elaboração das Lei”, fazendo com que até o Judiciário tenha que interferir.
- Fontes Concorrentes --> não estariam expressas em Lei, sendo que seriam: convenções coletivas, acordos, ajustes, contratos-tipo, avisos, etc.
- Atos como Fontes --> os atos praticados pelo Particular ou pelo Estado, poderiam ser considerados como fontes, sendo enquadrados como “Fontes Criadoras”--> Esses Atos podem culminar na criação de Costumes, Doutrinas, ou até Jurisprudência. Logo, esses Atos podem ser classificados como:
i) Atos- Regra --> vontade cria uma norma de conduta de comportamento, sendo por meio da “coação”
ii) Atos- Subjetivos --> vontade como fim de produzir efeitos jurídicos.
iii) Ato- Jurisdicional --> vontade manifestada pelo Estado/Órgão Competente estabelecendo uma situação jurídica legal.
		- Fontes Internas x Externas --> seriam elas:
			i) Fontes Internas --> podem ser: 
a) Fontes Internas Regulamentares --> regulamentos governamentais, ministeriais, de autoridades adm. Ou seja, de Organismos Públicos de Intervenção ou Regulamentação
b) Fontes Internas Não- Regulamentares --> circulares e diretivas, decisões adm individuais;
c) Fontes Legislativas e Constitucionais;
			ii) Fontes Externas --> seriam as “fontes comunitárias”;
												
- Leis do Direito Econômico --> possuem as seguintes características:
	i) Conteúdo Econômico --> seriam atos e fatos decorrentes da Política- Economica.
- Tratativa destes Atos e Fatos --> devem ser submetidos ao Método Analítico Substancial, de forma a verificar a presença do “justo”.
- Ciência Econômica x DE --> não é a mesma coisa, pois o primeiro busca trazer as explicações.
ii) Garantidoras da Ideologia Constitucionalmente Adotada --> juridicizam a política econômica correspondente a ideologia constitucional.
- Ideologia com forma de frear o Autoritarismo --> é através da ideologia constitucionalmente empregada que se freia o autoritarismo, de forma que a tecer limites para sua competência e atuação. --> ou seja, traz limites a Intervenção do Estado.
- Intervenção do Estado --> a CF já traz objetivos para que o Estado cumpra na economia, tais como a “Justiça Social no art. 170”.
- Legislação Ordinária --> será ela quem vai disciplinar, a partir dos objetivos fixados pela CF, a serem cumpridos e como serão cumpridos. Tais como: tabelamento dos preços, incentivos fiscais.
iii) Caráter Dinâmico e Flexível --> possibilidade de variações na político-econômica devido ao “dinamismo trazido pela realidade social”. Pois as Leis podem se tornar desatualizadas diante das mudanças sociais. --> Logo, a flexibilidade, mobilidade e subsidiariedade, tornam-se “Princípios Hermeneuticos a serem adotados”
- Sandart Jurídico --> consiste em dar a Lei uma mais flexibilidade, permitindo-lhe a se adaptar a constante realidade. Mas não se deve confundir como Delegação de Poderes, que não é a mesma coisa.
- Flexibilidade --> tem como função de flexibilizar os efeitos rígidos dos textos legais e ajustar a realidade de sua aplicação. Logo, busca trazer solução com base fora até mesmo dos tribunais convencionais, valendo-se dos Tribunais de Conciliação, etc.
- Subsidiariedade --> seria conciliação do Estado coma Iniciativa PV, como no caso do Tratado de Maastrich, da União Européia.
iv) Caráter Programático --> seriam Leis Programáticas, tmb chamadas de “leis diretivas, leis de programa, autorizações de prograna”, que vêm a estabelecer normas de político-econômica, como Planos (e estes são completados por outras normas da Legislação Ordinária).
- Contexto Histórico de Surgimento --> as Leis Programaticas surgem apos a 2 Guerra Mundial, com a finalidade de garantir recursos orçamentários a empreendimentos públicos com orçamentos longos (como obras planejadas que são essenciais).
- Ausência de Sansão --> nas Leis Programáticas não existe o aspecto da sansão, visto que possuem caráter imperativo e programático. --> Obs: em alguns casos podem trazer “prêmios”.
- Observação sobre as Leis --> sendo que toda Lei tem um “interesse comum”, que podem variar quanto ao seu conteúdo de acordo com a época e o local que foi imposta, acaba por se tornar em uma “Regra Social Obrigatória”.
- Classificação das Leis --> podem ser:
	i) Imperativas --> ordem alguma coisa.
	ii) Proibitivas --> impedem de fazer alguma coisa.
	iii) Programáticas --> traçam diretivas a serem definidas.
- Conclusão --> todas as Leis seriam imperativas e proibitivas (impondo uma ação ou abstenção)
v) Caráter de Objetivo Predeterminado --> costumam ser dotadas de objetivos quantitativos, ou qualitativos, de projeção de resultados a serem atingidos. 
- Atos praticados pelo Estado --> criam Direitos e Obrigações, sendo que também podem ser passíveis de responsabilidade.
												
- Técnicas de Legislar sobre o DE --> inicialmente, o processo de formação das Leis seguiriam como o das legislação em geral, todavia existe uma peculiaridade --> que seria a tratativa sobre os Atos e Fatos Econômicos quanto a Política- Econômica.
- Compromisso Realidade Econômica (Economia )--> deve ser sempre levada em consideração no processo de formação das leis de DE.
- Compromisso com a Ideologia da CF (Política) --> deve ser observada a ideologia do texto constitucional.
- Processo Legislativo --> ocorre normalmente o processo legislativo.
i) Emendas a CF --> o problema das EC seriam a discussão do grau que a Ideologia Anterior foi modificada, sobre o quanto dos princípios ideológicos foram observados.
- Ex: EC nº 6 trouxe tratamento jurídico diferenciado para as Empresas Nacionais e as Estrangeiras; EC nº 9 abertura da exploração da atividade petrolífera para as empresas estrangeiras.
ii) Leis Complementares --> devem observar tmb a Ideologia adota na CF. Ademais, estariam entre as EC e as Leis Ordinárias. 
iii) Leis Ordinárias --> seriam o instrumento mais habitual de definição da Política- Econômica, pois possuem um embasamento constitucional de forma que buscam corresponder às finalidades do DE.
iv) Leis Delegadas --> podem culminar em duas situações: 
1ª) Podem atender a Dinâmica do DE --> porque trazem maior rapidez para atender a dinâmica do DE, como foi o caso das Leis Delegadas em 1962, que fixaram medidas intervencionistas no Brasil.
2ª) Podem permitir o Domínio --> podem levar a resultados indiferentes aos dos postulados da Justiça e dos interesses dos cidadãos. Além disso, podem culminar no “esvaziamento do legislativo”.
V) MPs --> pode atender as necessidades do DE, quanto a dinâmica, todavia pode culminar em efeitos contrários.
												
- Competência para Legislar sobre as Normas Gerais do DE: 
- Legislação que é Própria --> existindo anterionte em outros ramos do Direito, passa a ter temática própria, de forma que a competência para legislar sobre suas Normas Gerais passa a ser específica.
- Competência para Legislar sobre as Normas de DE --> seria con)corrente, visto que seria competência: da União, dos Estados e do DF (art. 24, I).
		 a) União --> fixaria as Normas Gerais.
b) Estado --> teria Competência Suplementar, ou seja, na ausência de regulamentação sobre uma Norma Geral pela União, o Estado pode legislar plenamente (art. 24, I).
c) Municípios --> a CF não lhe deu competência para legislar sobre o DE, todavia pode suplementar a legislação federal e a estadual no que couber. Logo, podem tratar de Assuntos de Interesse Local. 
- Estatuto da Cidade --> é nele que se tem a Política Econômica Municipal, na qual é em consonância com as Normas Estaduais e Federais.
- Assunto de DE que envolve mais de 2 Estados --> neste caso, o Estado que teria competência, sob fundamento do Princípio da Subsidiariedade, ressalvada a capacidade do Município defender os seus interesses locais.
												
- Legislação para Desenvolvimento:
i) Países Subdesenvolvidos --> geralmente, no texto constitucional (como no Brasil), seria a legislação para desenvolvimento, de forma que o “desenvolvimento seria o motivo central e o objetivo a ser cumprido”
- Desenvolvimento como Objetivo na CF --> é objetivo listado na CF. Logo, toda a legislação ordinária deve ser dedicada à sua efetivação. Sendo assim, toda a Política- Econômica e os princípios devem ser voltados para seu cumprimento.
												
- Conteúdo da Norma de DE --> seria de suma a importância a “identificação do Conteúdo da Norma de DE”, pois ao regulamentar determinado “Ato ou incidência de um Fato”, vem a observar a Natureza Originária da Norma.
- Métodos no DE --> variam conforme a finalidade, podendo ser quanto à “Interpretação” ou a “Produção de Conhecimento do Direito”.
- Interpretação --> a interpretação deve ser sob o “conteúdo da norma”, de forma a identificá-lo para fins do conhecimento. Após isso, parte-se para a análise dos princípios, normas, etc.
- Sistema Autopoiético --> antes de tudo, temos que saber a definição do que é sistema:
	- Sistema (Kant) --> seria uma “unidade, sob uma ideia, de conhecimentos variados”
- Ideias Iniciais da Autopoiese --> seria que “cada sistema vivo”, considerado individualmente, define-se pela “autonomia e constância de determinada organização dos elementos que o compõem”.
- Autopoeise para Gunther --> sob a prisma jurídica, seria um “processo evolutivo de incremento de relações auto-referenciais” --> Neste caso, vê se a Evolução do Direito diante da passagem daquele “Direito Socialmente Difuso” para o “Direito Parcialmente Autônomo”, que tem seu próprio sistema <---- presença da Autopoiese	.
- CONTINUAR: PÁG 98.
- LER: 81, 120, 126, 128, 
	
												
A ORDEM ECONÔMICA NA CF. 88- EROS ROBERTO GRAU
- Ordem Jurídica --> seria um “Sistema de princípios e regras jurídicas, compreendendo uma Ordem Pública, uma Ordem Privada, uma Ordem Social e uma Ordem Econômica”. 
i) Ordem Pública --> seriam normas cogentes, imperativas, que prevalecem sobre as demais normas dispositivas, tais como as de Direito privado. Logo, elas impactam de forma impositiva nas Relações de Direito Privado.
- Aplicação --> aplicam-se de imediato às situações as quais se voltam (facta praeterita, fata futura e facta pendentia).
- Caráter Geral das Normas --> as Normas de Direito Público são dotadas de “generalidade”.
- Ordem Pública Mista --> seria a “economia concertada”, de forma que seriam medidas de iniciativa e tmb autoritárias.
- Normas Públicas --> estariam voltadas as Normas Publicas para a “preservação das condições que asseguram a Estrutura Orgânica da Sociedade”. Ademais, compõem-se como “Núcleo da Ordem Jurídica do Liberalismo”.
Caráter Proibitivo --> possuem a “ordem de exceção”, ou seja, são proibitivas e negativistas, externas ao Direito Privado.
ii) Ordem Jurídica -->
		- Ordem Jurídica como “dever-ser” --> acepção de Max Weber.
- Ordem Jurídica Liberal X O Ordem Jurídica Intervencionista --> a primeira sucede a segunda, visto que a 
- Ordem Econômica --> seria uma “parcela da Ordem Jurídica”
- Ordem Pública Econômica --> conjunto de medidas empreendidas pelo Poder Público, tendentes a organizar as relações econômicas. Logo, a ordem econômica compreenderia um “conjunto de regras/normas reguladoras das relações econômicas e materiais, ou seja, de fatores econômicos concretos. Ademais, compreende tmb como um “conjunto de todas as normas (jurídicas, religiosas, morais, etc)que regulam os comportamentos dos sujeitos econômicos, o sistema normativo da Ação Econômica.
- Ordem Econômica Clássica --> antes era vista como “instrumento de Interdição, proibição, negação”, agora passa a ser de “Intervenção”.
- Normas de Intervenção por Direção --> não buscam somente a preservação da Paz social, e sim na perseguição de determinados fins, dos mais variados setores da Atividade Econômica. Além disso, levam a transformação da Ordem Jurídica do Liberalismo.
- Função --> seria de fixar o “conteúdo funcional de determinadas situações jurídicas, distinguindo-as entre si”.
- Caráter Instrumental --> as Normas de Intervenção por Direção seriam “instrumentos de política econômica”, ou seja, da “arquitetura geral da economia nacional”.
- Ordem Econômica Internacional --> seria uma “Ordem Normativamente Regulada, que se refere a soma de princípios diretivos e regras jurídicas que organizam espaços econômicos submetidos às soberanias estatais diversas”. --> tal ordem seria formada pelo Direito Internacional Privado e o Direito Internacional Publico.
- Ordem Econômica + Ordem Jurídica --> a ordem econômica pode indicar uma parcela da ordem jurídica (art.170).
												
- FORMAS DE ATUAÇÃO DO ESTADO EM RELAÇÃO AO PROCESSO ECONÔMICO, NOÇÃO DE ATIVIDADE ECONÔMICA E DIREITO ECONÔMICO (CAP. 3)
I) Intervenção e Atuação Estatal (EROS GRAU) --> primeiramente, as Formas de Classificação não seriam verdadeiras ou falsas, e sim “úteis ou inúteis”. De forma que buscam representar/apresentar certo objeto a fim de torna-lo compreensível.
- Intervenção X Atuação Estatal --> primeiramente, a Atuação estatal seria mais ampla, visto que contempla a atuação tanto na esfera pública, como na esfera privada. Já no caso da Intervenção, esta seria mais presente na Esfera Privada (área de outrem).
- Obs --> logo, não há de se falar em intervenção, e sim em atuação estatal, quando o Estado presta serviço público ou regula a prestação de serviço público, pois são áreas do próprio estado.
- Conotação mais Vigorosa da Intervenção --> seria porque é mais restrita, dizendo respeito somente a área privada. 
- Intervenção --> seria a intervenção uma forma de atuação estatal, todavia em seria uma “atuação estatal na atividade econômica em sentindo estrito”.
- Atuação Estatal --> seria uma “atuação estatal na atividade econômica em sentindo amplo”, pois envolve a Esfera Publica e a Esfera Privada.
												
II) Intervenção e Regime Jurídico dos Contratos --> devido a essa a essa “atuação estatal em sentido estrito (Intervenção) no campo da atividade econômica ser implantada, gerou-se várias transformações no Regime dos Contratos.
- Valores Principais da Economia do Capitalismo --> seriam a “Propriedade Privada dos Bens de Produção” e a “Liberdade de Contratar”.
		i) Propriedade Privada dos Bens de Produção --> 
ii) Liberdade de Contratar --> está inserida, logicamente, a Propriedade Privada dos Bens de Produção, pois a liberdade de contratar tem como objetivo a “viabilização a realização dos efeitos e virtualidades dos bens de produção --> Ou seja, o Princípio da Liberdade de Contratar seria instrumento do Princípio da Propriedade Privada dos Bens de Produção. 
- Impactos nos Contratos --> devido a essa atuação do Estado no Domínio Econômico, tem-se impactos extremamente sensíveis ao Regime Jurídico dos Contratos. 
- Antes do advento da Intervenção --> Isso porque, como antes se predominava uma “auto-regulação do negócio jurídico contratual, ou seja, os contratos podiam ser formado apenas pelas prerrogativas das partes, criando-se o seu próprio direito” ----> isso é o Voluntarismo Contratual.
- Após o advento da Intervenção --> após a ampliação das funções do Estado, implementando a Intervenção, passa ele a vir a “condicionar e direcionar o exercício das prerrogativas das partes em constituir os Contratos” --> isso ocorre através de Instrumentos e Mecanismos.
- Mercado Organização por meio da Ordem Econômica --> dar-se-ia por meio dessa regulação dos contratos, de forma a proporcionar um “mercado administrado, ordernado ou organizado”, pois os “Contratos seriam instrumentos de Política Econômica”.
- Técnica de Padronização dos Contratos --> surgiu decorrente dos Contratos de Transporte Ferroviário, no qual trouxe a “Padronização dos Contratos”, que seria ditada pela parte contratante. --> Com isso, o Estado quem passa a “regular essa capacidade de padronização dos contratos pela parte hiper-suficiente”.
- Exemplos dessa Regulação na Padronização --> teríamos os Contratos de Loteamento, os de Seguro, os de Convenções Condominiais.
- Relativização do P. da Liberdade de Contratar --> as normas fixadas pelo Estado levam a criação de direitos e obrigações aos Agentes Privados, influenciando em seus comportamentos perante o próprio Estado e tmb perante os demais agentes econômicos.
- Contrato Coativo --> são aqueles em que se há a “substituição da vontade de uma das partes pela vontade da lei”. Nesta espécie contratual, o Particular teria obrigação de contratar. --> Ex: seria a Limitação de Expansão de Crédito pelo Conselho Monetária Nacional.
											
- Atividade Econômica x Serviço Público:
- Serviço Público --> sendo voltado à satisfação de necessidades, que envolvem a utilização de bens e serviços, que possuem recursos escassos.
- Serviço Público como Atividade Econômica --> o Serviço Publico seria uma espécie de Atividade Econômica,.
- Como pode ser prestado --> pode ser prestado diretamente pelo Poder Público, ou pode ser prestado até pelo Particular via concessão ou permissão. Logo, seria desenvolvido preferencialmente pelo Estado, e não exclusivamente por ele.
- Onde se Localiza --> o serviço público estaria alocado dentro da Atuação do Estado, ou seja, dentro da Atividade Econômica em Sentido Amplo”.
- Art. 173, CF (CASO DE ATIVIDADE ECONÔMICA EM SENTIDO ESTRITO) --> trata acerca da Exploração Direta da Atividade Econômica, que só pode vir a ser exercida pelo Estado em Caso de necessidade para com a Segurança Nacional ou em relação ao Interesse Coletivo. 
§1 --> é caso de “Atividade Econômica em Sentido Estrito”, ou seja, de Intervenção, pois trata acerca de empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços.
- Art. 174, CF (CASO DE ATIVIDADE ECONÔMICA EM SENTIDO AMPLO) --> trata exatamente da Atuação Estatal (englobando os Serviços Públicos + Setor Privado), logo seria caso de “Atividade Econômica em Sentido Amplo” --> Como se pode ver no próprio art 174: 
- Art 174: “Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.
- Art. 170, CF --> sendo tmb caso de “Atividade Econômica em Sentido Amplo”, pois o conteúdo do caput versa da Atividade Econômica como um todo, ou seja, como gênero e não uma espécie. Portanto, trata tanto da atividade econômica enquanto a exercida pela área privada, como tmb enquanto Serviço Público.
CONTINUA ...
												
- Princípio da Continuidade do “Serviço Público” --> preza pelo “funcionamento regular do serviço, sem qualquer interrupção, salvo as previstas em lei”.
- Fundamento --> seria que tais atividades seriam indispensáveis à consecução da coesão social e interdependência social”.
- Lei de Falência --> impõem que a falência decretada contra as concessionárias de serviço publico não podem interromper os serviços e obras necessárias decorrentes da execução do respectivo contrato.
- Impossibilidade de Recusa da prestação de serviço público --> neste caso, não pode ocorrer nem mesmo por parte do Concessionário/Permissionário, como nos casos de: transporte, gás.
- Obs --> a explosão do gás seria uma Atividade Econômica em Sentido Amplo.
												
- Privilégio do Serviço Publico e Monopólio da Atv. Econômica --> para tal compreensão, temos que:
- Privilégio definição --> seriaa “exclusividade da prestação de determinado serviço público”.
i) Privilégio --> leva ao Monopólio
ii) Atuação em regime de privilégio por mais de um Concessionário/Permissionário --> leva a “competição”, visto que há vários ali buscam a exclusividade de determinado serviço (ex; Navegação área e o transporte ferroviário);
												
- Classificação das Formas de Atuação do Estado --> tem vários desdobramentos, tais como:
- Intervenção no Domínio Econômico --> seria em relação a “atividade econômica em sentido estrito”, ou seja, seria a área do setor privado. Neste caso, tem-se uma subdivisão, sendo ela:
i) Intervenção por Absorção ou por Participação --> neste caso o Estado assume o controle dos meios de produção de determinado setor econômico, podendo ser integralmente (Absorção) ou parcialmente (Participação).
a) Integralmente --> ele assume o controle total dos meios de produção, “atua em regime de monopólio”.
b) Parcialmente --> ele assume o controle parcial dos meios de produção, “atua em regime de competição com as empresas privadas que atuam no mesmo setor”.
ii) Intervenção por Direção ou por Indução --> neste caso, o Estado intervirá no domínio econômico como “regulador da atividade”, podendo ser atráves da “Direção” ou pela “Indução”. 
a) Intervenção por Direção --> o Estado intervém de forma a “exercer pressão sobre a economia, estabelecendo mecanismos e normas de comportamento compulsório para os sujeitos da respectiva atividade.
- Natureza das Normas por Direção --> tem comandos imperativos de cogência, que devem ser necessariamente cumpridos pelos agentes (inclusive empresas estatais), tendo como ex: controle de preços, tabelando-os ou congelando-os.
b) Intervenção por Indução --> o Estado intervirá por meio da “manipulação dos instrumentos de intervenção”, sendo em “consonância e conformidade das Lei que regem o funcionamento dos mercados” (Ex: meia entrada para doadores de sangue; oneração de impostos) --> caso do SERPRO?
- Natureza das Normas por Indução --> corresponde a “incentivos, estímulos”, ou seja, seriam “normas premiais que trazem benefícios aqueles que aderem a prescrição fixada”
												
- Planejamento --> não seria modalidade de intervenção, visto que o planejamento apenas qualifica a intervenção do Estado sobre o domínio econômico.
											
- Art. 170 --> traz o Fundamento e os Princípios da Ordem Econômica.
- Fundamento da Ordem Econômica --> é a valorização do Trabalho Humano + Livre Iniciativa. 
- Finalidade da Ordem Econômica --> é assegurar a todos uma Existência Digna, conforme os ditames da Justiça Social, observados os princípios da mesma.
	- Princípios da Ordem Econômica (incisos do art. 170) --> são eles: 
i) Soberania Nacional;
		ii) Propriedade Privada;
		iii) Função Social da Propriedade;
		iv) Livre Concorrência;
		v) Defesa do Consumidor;
		vi) Defesa do Meio- Ambiente;
		v) Redução das Desigualdades Regionais e Sociais;
		viii) Busca do Pleno Emprego;
ix) Tratamento Favorecido às Empresas de Pequeno Porte --> desde que constituídas sob as Leis Brasileiras e que tenham sede e adm no Brasil;
	- Direito ao Livre Exercício de qualquer Atividade --> é direito de qualquer pessoa exercer qualquer atividade, independente de autorização de Órgão Público, salvo nos casos previstos em Lei. <---- Logo, qualquer atividade pode ser exercida, desde que a Lei não exija autorização/requisitos para o exercício (art. 170, § Único). 
												
Investimentos de Capital Estrangeiro e Remessa dos Lucros --> o art. 172 determina que a lei que irá disciplinar os Investimentos de Capital Estrangeiro, os Reinvestimentos e a Remessa dos Lucros, ambos com base no Interesse Nacional.
												
- Exploração Direta de Atividade Econômica pelo Estado (art. 174) --> só será permitida quando necessária para Segurança Nacional ou para Interesse Coletivo (ambos definidos em Lei) --> O Estado, em regra, não é Empresário!
- Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista (que explorem atividade econômica) --> a Lei estabelecerá o Estatuto Jurídico de cada uma delas, tais como sobre:
		i) Função Social e formas de fiscalização --> ambos pelo Estado e Sociedade;
ii) Regime Jurídico igual ao das Empresas Privadas --> quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários.
iii) Licitação e contratação --> de obras, serviços, compras e alienações.
iv) Constituição e o funcionamento dos conselhos de administração e fiscal;
v) mandatos, a avaliação de desempenho e a responsabilidade dos administradores.
- Planejamento --> sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado. Ademais, caberia a Lei de Diretrizes e Bases do Planejamento, vir a elaborar os planos nacionais e regionais de desenvolvimento (art. 174 Caput + 1§)
- Atividade Garimpeira em Cooperativas (art.174, §4 e §5) --> o estado deve favorecer, de forma a salvaguardar o Meio Ambiente e a Economia-Social dos garimpeiros. Além disso, tais Cooperativas terão prioridade nas Autorizações ou Concessões nas jazidas de minerais (§5).
												
(ART. 175) DIREITO ADMINISTRATIVO 2 E ECONOMICO 
- Prestação de Serviços Públicos --> o art. 175 traz que o Poder Público tem duas opções: 
		i) Prestar Diretamente o serviço público;
ii) Incumbi-lo a 3º --> na forma de Concessão ou Permissão (sempre via Licitação).
		- § Único --> traz que a Lei (ordinária ou complementar) irá dispor sobre:
a) Regime das Concessionárias e Permissionárias --> seria enquanto Empresas. Ademais, contempla: os contratos destas, a s condições de caducidade, fiscalização e rescisão.
b) Direitos do Usuários das Concessões e Permissões;
c) Política Tarifária;
d) Obrigação de Manter o Serviço Adequado;

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