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O QUE É DISTIMIA

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Introdução sobre o que é distimia 
“A depressão é um afeto cuja característica seria a alteração do tempo, a perda 
da comunicação intersubjetiva e correlativamente, um extraordinário 
empobrecimento da subjetividade” (FÉDIDA 2002 p.11). 
Neste artigo vamos falar sobre a Distimia, um tipo de depressão pouco falado e 
disseminado, e que poucos têm ideia do que se trata. Estudos mostram que 
entre 3% e 6% da população pode ser enquadrada nesta situação. Assim como 
na depressão maior, a distimia é pelo menos duas vezes mais comum em 
mulheres do que em homens. 
O excesso de irritação, falta de paciência, excesso de queixas, devem ser 
observadas. Muitas vezes, por falta de conhecimento a distimia crônica passa 
despercebida, porém ela é capaz de trazer várias consequências. É 
fundamental sabermos mais sobre ela e, disseminar essas informações. 
O que é distimia vista no decorrer da história? 
“Desde a Antiguidade aos dias atuais, a melancolia aparece, sem cessar, 
assumindo diferentes nomes e formas, como tema de estudos médicos ou 
filosóficos e como inesgotável fonte de inspiração para poetas e artistas. Fala-
se da melancolia como sinônima do furor dos alienados, da acedia dos 
monges, da genialidade na Renascença, da tristeza no Romantismo e da 
depressão tratada atualmente por psiquiatras e psicólogos (Prigent, 2005)”. 
Tanto a melancolia quanto a depressão na psicanálise estão ligadas a perda. 
Freud diz que a depressão está relacionada a um afeto, sintoma ou estado que 
envolva tristeza, vergonha, angústia. A psicanálise busca a compreensão da 
vivência da perda. O trabalho psicanalítico possibilita o resgate da vivência da 
perda e, possível elaboração, para isto, é preciso um trabalho bastante 
cuidadoso de rememoração. O que é Distimia? Também conhecida como 
Transtorno Depressivo Persistente, o termo que melhor define seria mau 
humor. 
É um tipo de depressão que tem como principal sintoma a tristeza crônica. 
Pode-se dizer que é uma depressão leve quando comparada a depressão 
maior. O Transtorno distímico é considerado uma forma incapacitante e 
crônica de depressão. Algumas investigações a consideram um transtorno de 
personalidade e outras um transtorno de humor. Sendo atualmente classificada 
como um transtorno de humor. Clinicamente, a distimia se manifesta com um 
afastamento das atividades de rotina ao invés de enfrentá-las. 
Fatores de Risco para a Distimia 
Os fatores que podem gerar uma pior evolução a 
https://www.psicanaliseclinica.com/diferenca-entre-tristeza-e-depressao/
https://apsiquiatra.com.br/transtornos-de-humor/
longo prazo incluem maior gravidade dos sintomas, pior funcionamento e 
presença de transtornos de ansiedade ou transtorno de conduta. Dentre os 
fatores ambientais, os de risco podemos citar o risco na infância, que incluem 
perda ou separação dos pais. Há também os fatores genéticos e fisiológicos. 
 
É provável que os indivíduos portadores do transtorno distímico tenham 
parentes em primeiro grau com esta doença. Muitas áreas do cérebro (por 
exemplo: hipocampo, amígdala, córtex pré-frontal..) foram incluídas no 
transtorno depressivo persistente. O paciente portador de distimia em seus 
sintomas, geralmente incluem falta de alegria no viver, preocupações 
exageradas, tristeza, sensação de inadequação, baixa autoestima. 
A distimia aparece como uma depressão de baixa intensidade, porém 
duradoura e, que pode vir a se tornar uma depressão maior. De acordo com 
o Manual MSD, os sintomas de distimia são: insônia ou hipersonia, baixo 
apetite ou comer em excesso, baixa autoestima, baixa energia ou fadiga, 
sentimentos de desespero, falta de concentração ou dificuldade em tomar 
decisões. 
Diagnóstico e tratamento hoje 
Atualmente, podemos dizer que o maior problema da doença é chegar a seu 
diagnóstico. Geralmente a distimia aparece cedo na vida do indivíduo, o que 
acaba por confundir os sintomas com traços de personalidade. Além disso, a 
distimia só é classificada se a pessoa se mantém com os sintomas por mais 
de 2 anos consecutivos. Por isso, é preciso sempre estar atento aos sinais. 
Em um primeiro momento, é preciso que um psiquiatra seja consultado. 
Medicamentos são de extrema necessidade no tratamento, pois é o 
responsável por corrigir distúrbios biológicos que também são causadores da 
doença. Em geral, são usados os antidepressivos. No segundo momento o 
indicado é terapia. 
 
O acompanhamento terapêutico é de extrema necessidade e importância para 
que o indivíduo reduza hábitos e padrões negativos em seu comportamento, 
também para que em terapia ele trabalhe seus sentimentos e suas relações 
sociais. Também é possível que com o passar do tempo e o entendimento 
maior do paciente a seu quadro tratar a distimia de forma natural, de forma a 
complementar as formas descritas acima. 
Tratamento 
Praticar atividades físicas, ter uma boa alimentação, evitar consumo de álcool e 
drogas, dormir o tempo necessário são sempre indicados por psiquiatras e 
terapeutas. O nível em que o transtorno depressivo persistente apresenta no 
funcionamento da vida profissional, social e amorosa do indivíduo varia 
https://www.psicanaliseclinica.com/o-mito-de-lacanianos/
https://www.psicanaliseclinica.com/o-mito-de-lacanianos/
https://www.psicanaliseclinica.com/sindrome-de-abstinencia/
https://www.psicanaliseclinica.com/sindrome-de-abstinencia/
bastante, entretanto os efeitos podem ser iguais ou maiores do que o dos 
indivíduos com transtorno depressivo maior. 
Não existe hoje, um tratamento com solução específica para os casos de 
distimia. Estudos mostram que atualmente o tratamento mais aceito e 
considerado de maior eficácia é a combinação da farmacoterapia junto com a 
psicoterapia. 
Conclusão: sobre o conceito de distimia 
O conceito de distimia vem sendo cada vez mais estudado, principalmente 
após ser incluído entre os transtornos de humor. Como o transtorno ainda não 
possui uma padronização, os estudos são limitados. 
Conclui-se que é necessária ainda mais atenção, estudos, pesquisas para a 
compreensão real sobre distimia e, assim chegar a tratamentos mais eficientes 
e, que deem ao paciente maior qualidade de vida.

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