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Sinais vitais – SSVV
A avaliação de sinais vitais faz parte da rotina de muitos serviços de saúde. 
E não é para menos, dada a importância do pulso, frequência respiratória, pressão arterial 
e temperatura. 
Esses 4 itens determinam a condição de saúde do paciente, demonstrando o 
desempenho em atividades corporais indispensáveis à sobrevivência. 
Quais são os sinais vitais?
Os sinais vitais são: frequência cardíaca, frequência respiratória, pressão arterial e 
temperatura. Eles descrevem a performance das funções corporais básicas, que podem 
ser influenciadas por uma série de doenças, anormalidades internas ou externas. 
Geralmente, a medição dos sinais vitais faz parte do primeiro atendimento na atenção 
básica, ajudando na triagem dos pacientes.
Frequência cardíaca
Também conhecida como pulsação, a frequência cardíaca descreve o número de 
batimentos por minutos realizados pelo coração. Como bomba natural, o músculo 
cardíaco precisa bater num ritmo regular e suficiente para impulsionar o sangue pelas 
artérias.
Depois, o líquido leva oxigênio e nutrientes para todas as células do organismo. Num 
adulto jovem, o pulso ideal fica entre 50 e 100 bpm (batidas por minuto). Atletas e idosos 
costumam ter a pulsação mais baixa, chegando a 40 bpm sem que haja 
comprometimento ao bem-estar.
Antes de um ano, os bebês registram até 160 bpm, sem qualquer problema para a 
saúde.
Frequência respiratória
A taxa de frequência respiratória (FR) revela a quantidade de respirações completas em 
um minuto.
Ela fica entre 12 e 20 mrm (movimentos respiratórios por minuto) num adulto saudável e 
com menos de 40 anos. Da mesma forma que a frequência cardíaca, a respiratória tende 
a sofrer variações conforme a idade.
Para se ter uma ideia, os valores normais de FR para bebês menores de 1 ano ficam 
entre 30 e 60 mrm.
Pressão arterial
Quando o coração bombeia o sangue pelas artérias, o líquido faz força contra as 
paredes desses vasos sanguíneos. Esse é o conceito por trás da pressão arterial, 
medida sempre em duas partes: sistólica e diastólica.
O valor sistólico corresponde à tensão no momento em que o órgão se contrai e, portanto, 
é superior ao diastólico. O valor obtido na diástole é mais baixo, pois se refere ao 
instante de relaxamento do músculo cardíaco. Idealmente, os valores de pressão num 
paciente adulto ficam entre 120/80 mmHg (o famoso 12 por 8).
Temperatura
Medida por meio de um termômetro, a temperatura demonstra o resultado entre ganho e 
perda de calor do corpo para o ambiente.
O valor de referência é de 36,5ºC (graus Celsius), para qualquer idade.
No entanto, existe uma variação aceitável, que fica entre 36,1ºC e 37,2ºC.
Valores abaixo de 35,1ºC caracterizam a hipotermia, enquanto aqueles acima de 37,8ºC 
correspondem à febre.
Importância dos parâmetros de sinais vitais
Cada um dos sinais vitais mede funções fundamentais para a manutenção da vida.
Quando algum deles é alterado, pode ser a primeira pista de que a saúde não vai bem.
Um exemplo simples é a elevação da temperatura (febre), que pode sinalizar a 
existência de uma infecção.
Por sua vez, uma pulsação abaixo do normal pode indicar problemas como insuficiência 
cardíaca.
E os valores de pressão elevados constantemente revelam a hipertensão, patologia que 
aumenta o risco de a pessoa sofrer eventos graves como AVC e infarto do miocárdio.
Quando o profissional de saúde mensura corretamente os sinais vitais, esses e outros 
males podem ser evitados.
Ou tratados de forma precoce, com maiores chances de cura, redução das sequelas e 
tempo de recuperação.
Na maioria das vezes, é possível abandonar comportamentos prejudiciais e adotar 
hábitos saudáveis, revertendo a tendência a uma patologia.
Daí a importância de conhecer os parâmetros de sinais vitais, que otimizam um 
diagnóstico assertivo.
Também permite o socorro rápido diante de variações bruscas nos valores normais, 
antes mesmo que o paciente perceba sintomas.
Tabela de sinais vitais normais
Agora que você entende a importância dos sinais vitais no atendimento clínico e no 
atendimento pré-hospitalar (APH), vamos avançar um passo.
Veja, abaixo, uma tabela com os valores de referência dos sinais vitais para cada faixa 
etária.
1. Comece pela temperatura
Essa é a tarefa mais rápida, que exige apenas um termômetro de mercúrio para coletar 
os dados necessários.
A medição pode ser feita por via oral, retal ou axilar, sendo que esta última oferece mais 
praticidade na rotina das unidades de saúde.
Antes de colocar o termômetro em contato com a pele do paciente, desinfete o 
equipamento.
Depois, seque a axila da pessoa e garanta que o bulbo do aparelho fique junto à pele, 
sendo levemente comprimido pelo braço para que não se mova.
Aguarde de 3 a 5 minutos para retirar o termômetro e registrar a temperatura corporal.
2. Tome a pulsação
Peça para o paciente se sentar em posição confortável, no qual possa se recostar.
O pulso pode ser tomado a partir da compressão de uma artéria contra um osso, feita 
de modo leve.
Pescoço, pulso e parte interna do braço (braquial) são bons locais para tomar a 
pulsação.
Em adultos que estejam conscientes, o mais comum é observar a frequência cardíaca 
pressionando o pulso, a fim de sentir as artérias radiais.
Com o braço do paciente apoiado e relaxado, utilize 2 ou 3 dedos para comprimir a parte 
central, logo abaixo da palma da mão.
Lembre-se de não usar o polegar e indicador, que podem distorcer o resultado.
Se não encontrar pulso, é possível procurar pela artéria carótida, no pescoço.
Basta colocar os dedos sobre o pomo-de-adão e deslizar até a lateral para achar a 
pulsação.
Em bebês até os 12 meses, será mais simples tomar a pulsação braquial, seguindo os 
mesmos passos que a medição pelo pulso.
Conte os movimentos durante 60 segundos, observando se são regulares e intensos.
Anote os valores obtidos para que sejam comparados aos parâmetros normais.
3. Siga para a Frequência Respiratória (FR)
A FR deve ser medida logo depois da frequência cardíaca, a fim de encontrar valores 
confiáveis.
Primeiro, coloque o paciente sentado em posição confortável e posicione o braço de 
maneira relaxada para verificar as incursões respiratórias.
Ou coloque os dedos anelar e indicador sobre a artéria carótida, como expliquei acima.
Verifique, então, a quantidade de ciclos respiratórios, contando os movimentos 
sentidos por 60 segundos.
Durante esse período, preste atenção, ainda, nos movimentos torácicos, se há ritmo 
padrão para a respiração, se é profunda ou superficial.
Registre os valores de FR e a posição do paciente no prontuário médico e compare os 
números com os valores de referência.
4. Meça a pressão arterial
Caso tenha um aparelho específico, você pode escolher pelo método oscilométrico para 
medir a pressão arterial.
Caso não tenha:
Certifique-se de que o paciente esteja tranquilo, pois o estresse e ansiedade podem 
aumentar os valores reais. Na dúvida, peça que ele descanse por alguns minutos antes 
de realizar o procedimento
Localize a artéria braquial por palpação
Prenda o manguito firmemente cerca de 2 a 3 cm acima da fossa antecubital, 
centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial
Mantenha o braço do paciente na altura do coração
Palpe o pulso radial, posicione o estetoscópio sobre a artéria braquial e infle o manguito 
até o desaparecimento do som
Faça a deflação com uma velocidade constante de 2 a 4 mmHg/segundo
Determine a pressão sistólica máxima no momento do aparecimento do primeiro som
Determine a pressão diastólica mínima no momento do desaparecimento do som
Registre os valores das pressões sistólica e diastólica, o braço em que foi feito o exame 
e o horário.
O que altera os valores de sinais vitais?
Nem sempre uma patologia é responsável por alterações nos valores normais para os 
sinais vitais.
Há diversos fatores capazes de interferir nesses resultados, por isso, vale conversar com 
o paciente antes de iniciar as medições.Pergunte sobre:
Exercícios físicos: é preciso esperar ao menos 30 minutos depois de se exercitar para 
medir os sinais vitais. A atividade física pode aumentar momentaneamente a temperatura, 
frequência cardíaca e respiratória
Idade: como demonstrei na tabela, existem variações normais de acordo com a faixa 
etária
Estresse: pode elevar temperatura, frequência cardíaca e respiratória
Banhos: costumam interferir na temperatura
Ambiente: há indivíduos que sofrem maior influência da temperatura ambiente, como os 
idosos
Medicamentos: substâncias como a epinefrina aumentam a pulsação, enquanto os 
cronotrópicos digitálicos a diminuem.
https://www.scielo.br/j/tce/a/c7Z8Jf3MMJxRcVd9xchrMNP/abstract/?lang=pt

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