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Saúde do idoso

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FUNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
DISCIPLINA FISIOTERAPIA NA SAÚDE DO IDOSO
MAURÍCIO COSTA FERNANDEZ
PRICILLA NEVES HAHMANN FIGUEIRA
STEPHANIE SANTOS DA SILVA
 
 
FISIOTERAPIA APLICADA À SAÚDE DO IDOSO
Santarém-PA
2022
MAURICIO COSTA FERNADEZ
PRICILLA NEVES
STEPHANIE SANTOS DA SILVA
FISIOTERAPIA APLICADA À SAÚDE DO IDOSO
Trabalho apresentado para obtenção de nota na disciplina de Fisioterapia aplicada à saúde do idoso no curso de Graduação em Fisioterapia - UNAMA, ministrado pelo professor Paulo Ramos.
Santarém-PA
2022
PARKINSON
É uma doença neurológica que afeta os movimentos da pessoa. Causa tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, além de alterações na fala e na escrita. A Doença de Parkinson ocorre por causa da degeneração das células situadas numa região do cérebro chamada substância negra. Essas células produzem a substância dopamina, que conduz as correntes nervosas (neurotransmissores) ao corpo. A falta ou diminuição da dopamina afeta os movimentos provocando os sintomas acima descritos.
Fatores de risco
· Idade: É o principal fator de risco para doença de Parkinson. Embora também atinja pessoas jovens, o risco de desenvolver a doença após os 60 anos fica entre de 2 a 4%, mais do que o dobro do risco da população
· Genética: Cientistas já identificaram mutações genéticas que podem levar ao desenvolvimento da doença de Parkinson. No entanto, essas alterações são raras, e, quando detectadas, ocorrem em familias com múltiplos casos da doença. A maioria das pessoas com doença de Parkinson não tem anormalidades nos genes.
· Ambiental: Evidências científicas comprovam que fatores ambientais, como o contato com químicos tóxicos, metais pesados e pesticidas, podem provocar a morte dos neurônios responsáveis pela produção da dopamina.
Sinais e sintomas
Às vezes os sinais e sintomas são dificilmente caracterizados:
· alteração da escrita,
· perda de agilidade,
· dores articulares,
· fraqueza em membros inferiores, 
· lentidão ao caminhar, 
· queixas vagas como fadiga, apatia, depressão e indisposição para o trabalho.
Tratamento fisioterapêutico
Inicialmente o fisioterapeuta, fará uma avaliação para conhecer as demandas apresentadas pelo paciente, sua queixa principal, suas principais dificuldades funcionais, limitações e habilidades presentes. Diante dessa avaliação ele irá elaborar um plano de intervenção com condutas direcionadas individualmente.
De uma maneira geral, a fisioterapia irá atuar nos distúrbios motores, realizando:
· exercícios de alongamento,
· mobilização,
· movimentação e exercícios de força muscular para a manutenção da mobilidade e diminuição da rigidez, 
· “melhora” das alterações posturais e queixa álgica.
· treino de equilíbrio e marcha.
ALZHEIMER
É um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal que se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória, comprometimento progressivo das atividades de vida diária e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais. Nos estágios iniciais, os sintomas de demência podem ser mínimos, mas pioram conforme a doença causa mais danos ao cérebro. A taxa de progresso da doença é variável conforme a pessoa, contudo, pessoas portadoras de Alzheimer vivem em média até oito anos após o início dos sintomas.
Fatores de risco
· Idade: É o principal fator de risco para desenvolvimento da demência de Alzheimer. A partir dos 65 anos de idade, o risco de desenvolver a doença dobra a cada 5 anos;
· Sexo feminino :As mulheres têm maior risco para desenvolvimento da doença;
· Histórico familiar: Apesar de não ser considerada uma doença hereditária, familiares de pacientes com diagnóstico de Alzheimer têm maior chance de desenvolver a doença, quando comparados com indivíduos sem parentes com Alzheimer. Quando a doença tem um início precoce (antes dos 65 anos), a herança genética ganha maior importância;
· Outros fatores de risco: diabetes, hipertensão, obesidade, tabagismo e sedentarismo.
Sinais e sintomas
O primeiro sintoma, e o mais característico, do Mal de Alzheimer é a perda de memória recente. Com a progressão da doença, vão aparecendo sintomas mais graves como, a perda de memória remota (ou seja, dos fatos mais antigos), bem como irritabilidade, falhas na linguagem, prejuízo na capacidade de se orientar no espaço e no tempo.
Entre os principais sinais e sintomas do Alzheimer estão:
· Falta de memória para acontecimentos recentes;
· Repetição da mesma pergunta várias vezes;
· Dificuldade para acompanhar conversações ou pensamentos complexos;
· Incapacidade de elaborar estratégias para resolver problemas;
· Dificuldade para dirigir automóvel e encontrar caminhos conhecidos;
· Dificuldade para encontrar palavras que exprimam ideias ou sentimentos pessoais;
· Irritabilidade, suspeição injustificada, agressividade, passividade, interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos, tendência ao isolamento.
Tratamento fisioterapêutico
A fisioterapia tem como objetivo manter a capacidade física pelo maior tempo possível. Intervir nos aspectos que são tratáveis, procurando enfatizar pontos positivos do paciente, que contribuam para a otimização dos objetivos propostos. 10 A fisioterapia vai atuar conforme as deformidades motoras apresentadas pelo paciente acometido pela doença. A conduta fisioterapêutica é realizada de acordo com a fase da doença em que o paciente se encontra e as alterações que ele apresenta. Se o paciente apresenta problemas de postura o fisioterapeuta trabalhará com alongamentos de grupos musculares encurtados, agora se o problema for equilíbrio ele atuará com exercícios para devolver esta condição como treino de marcha, mudanças de decúbitos, exercícios psicomotores e neurológicos. As técnicas fisioterapêuticas serão basicamente as mesmas empregadas no tratamento de idosos que não apresentam demência, somente a forma de abordá-las exigirá habilidades especiais, pois o paciente pode aparentar desinteressado em decorrência da fraqueza muscular e da falta de flexibilidade das articulações ou até da presença de edemas, podendo afetá-lo. Além que o paciente pode não ter condições de entender a relação existente.
FIBROMIALGIA
É uma síndrome reumática de etiologia desconhecida, que pode ser definida como uma síndrome de amplificação dolorosa crônica. Esta síndrome é caracterizada por dor difusa musculoesquelética crônica e generalizada pelo corpo, com duração maior que três meses. Muitas vezes fica difícil definir se a dor é nos músculos ou nas articulações.
De acordo com os critérios atuais, devem ser pesquisados os seguintes pares de pontos:
· Suboccipital - na inserção do músculo suboccipital; 
· Cervical baixo - atrás do terço inferior do esternocleidomastoideo, no ligamento intertransverso C5-C6; 
· Trapézio - ponto médio do bordo superior, numa parte firme do músculo;
· Supra-espinhoso - acima da escápula, próximo à borda medial, na origem do músculo supra-espinhoso;
· Segunda junção costo-condral - lateral à junção, na origem do músculo grande peitoral;
· Epicôndilo lateral - 2 a 5 cm de distância do epicôndilo lateral; 
· Glúteo médio - na parte média do quadrante súpero-externo na porção anterior do músculo glúteo médio; 
· Trocantérico - posterior à proeminência do grande trocanter; 
· Joelho - no coxim gorduroso, pouco acima da linha média do joelho.
Fatores de risco
Embora a causa da doença não seja conhecida, alguns fatores podem aumentar as chances de desenvolver o problema. Veja quais são os fatores de risco da fibromialgia: 
Fatores não controláveis
· Idade - ter acima de 45 anos;
· Sexo - Ser mulher dobra as chances;
· Histórico familiar - ter algum parente com fibromialgia;
· Lesões - sofrer lesões recorrentes;
· Ter outros problemas de saúde - como lúpus ou artrite reumatoide.
Fatores controláveis
· Obesidade.
Sinais e sintomas
Os sintomas são muito variáveis, em aparecimento e intensidade, entretanto alguns critérios de diagnóstico podem auxiliar na suspeição clínica:
· Dor por mais de três mesesem todo ou qualquer parte do corpo;
· Presença de pontos dolorosos na musculatura (18 pontos pré-estabelecidos);
· Alteração do sono e fadiga;
· Quadro de depressão ou ansiedade;
· Alterações do hábito intestinal;
· Alterações cognitivas, como falta de memória ou concentração.
Tratamento fisioterapêutico
A fisioterapia é essencial na melhora do controle da dor, no aumento e/ou na manutenção das habilidades funcionais do paciente. Dentro das possibilidades de tratamento, além da fisioterapia convencional, é possível realizar:
· acupuntura, 
· hidroterapia, 
· Pilates e associar à homeopatia.
· O exercício físico (melhoram a sensação de dor, melhoram o tônus muscular e os distúrbios do sono, devido à liberação de substâncias, em especial as endorfinas, que agem diretamente no sistema nervoso central (SNC), promovendo sensação de conforto e bem estar, entre outros.)
· Alongamento muscular (permite a recuperação do comprimento muscular funcional, possibilitando alívio de tensões, realinhamento da postura e melhora na amplitude, além de liberdade e consciência de movimento)
· Fortalecimento muscular ( promove ganho de força e resistência muscular aos portadores de fibromialgia, auxiliando na diminuição da dor e da sensação de fadiga)
· Técnicas de relaxamento (exercícios respiratórios, meditação, e até yoga.)
FRATURA DO COLO DO FÊMUR
São consideradas fraturas do colo do fémur todas aquelas que sejam respeitantes ao segmento ósseo demarcado pela cabeça do fémur e a região trocantérica (ou seja, entre o pequeno e o grande trocânter).
Acomete principalmente a população de idade mais avançada. As mulheres sofrem três vezes mais que os homens. 90% das fraturas são causadas pela queda da própria altura, outra causa é por acidente automobilístico.
Fatores de risco
Qualquer fator que contribua para enfraquecimentos dos ossos ou para um maior risco de quedas pode ser considerado um fator de risco para fratura do quadril, principalmente se eles estiverem presentes em pessoas mais idosas. Alguns exemplos são:
· Uso crônico de medicamentos que enfraquecem os ossos, tais como: glicocorticoides, heparina, varfarina, fenitoína, metotrexato e vários outros que favorecem o aparecimento da osteoporose.
· Uso de drogas que causam sonolência, que baixam a pressão arterial ou que reduzam os reflexos, pois aumentam o risco de quedas.
· Sedentarismo, pois a falta de atividades deixa os ossos e a musculatura mais fracos.
· Deficiência de vitamina D, pois a falta desta vitamina está relacionada a ocorrência de ossos mais fracos.
· Menopausa, também relacionado à perda de massa óssea.
· Mieloma múltiplo, por ser uma doença que ataca os ossos e facilita a ocorrência de fraturas.
· Tabagismo e alcoolismo, pois estão associados à perda de massa óssea.
Sinais e sintomas
O paciente cai e passa apresentar intensa dor na região do quadril e da coxa, associada a incapacidade de mobilizar a perna.
Tratamento fisioterapêutico
o objetivo da fisioterapia no tratamento pós-operatório de pacientes com fratura de colo de fêmur é aumentar a força muscular, melhorando a segurança e a eficiência do caminhar, resultando em maior independência.
A movimentação do paciente é muito importante, uma vez que quanto antes isso acontece, evita-se complicações severas da imobilização, como tromboses, por exemplo.
Exercícios de força também são bastante indicados, pois resultam em benefícios físicos e também cognitivos, melhorando a saúde geral do paciente pós-fratura. Esse ganho de força muscular pode ser realizado tanto por pesos quanto por estimulação neuromuscular feita por aparelho, técnica que vem ganhando espaço, sobretudo para músculos inibidos. O fortalecimento da musculatura abdutora e adutora do quadril aumenta a estabilidade látero-lateral durante caminhadas, o que influencia na melhora do equilíbrio dinâmico do paciente.
Em caso de pacientes que apresentam dor, a utilização de técnicas como laserterapia, correntes analgésicas e terapias manuais são indicadas para melhora do quadro de dor, uma vez que pacientes com dor não apresentam o mesmo rendimento nas sessões.
SINDROME DO IMPACTO
É uma patologia causada pela compressão prolongada gerando inflamação ou degeneração na região de estruturas do ombro, sendo as estruturas mais afetadas o tendão supraespinhal, tendão do bíceps, a bursa subacromial e articulação acromioclavicular.
Fatores de risco
Causa do impacto pode ser devido a diversos fatores, tais como variantes anatômicas, traumas, esporões degenerativos, instabilidade articular do ombro, fraqueza da musculatura da bainha rotatória e hipovascularização do tendão supra- espinhoso, é uma doença causada pelo atrito entre as estruturas ósseas, ligamentares com os tendões do ombro (que são chamados de manguito rotador) e com a bursa.
Sinais e sintomas
· Dores locais: braço, ombro ou pescoço
· Nos músculos: fraqueza muscular, limitação da amplitude do movimento ou perda de massa muscular
· Também é comum: rigidez das articulações, sensibilidade ou sensibilidade à dor.
Tratamento fisioterapêutico
Os objetivos gerais no tratamento fisioterapêutico são alívio do quadro álgico, ganho de amplitude de movimento (ADM) e melhora da força muscular (FM) de maneira que permita maior funcionalidade no membro acometido, consequentemente, a elaboração de um protocolo de tratamento adequado depende da evolução clínica da patologia.
O tratamento fisioterapêutico na fase inicial da SIO tem como objetivo a redução ou abolição da dor e diminuição do processo inflamatório instalado, sendo importante evitar exercícios exagerados que possam agravar ainda mais o quadro agudo. Nesta fase, o uso da TENS é indicada no controle e modelação da dor e a crioterapia, por causa do efeito de resfriamento, pode favorecer a redução da inflamação. Do mesmo modo, a tração do ombro com pequenos graus de abdução pode ser indicada como mecanismo de descompressão articular e alívio do quadro álgico, além dos exercícios pendulares.
Após alívio da dor e redução do processo inflamatório agudo, os exercícios para ganho de ADM e melhora da flexibilidade dos músculos rotadores laterais e mediais do ombro e romboides devem ser inseridos no programa de reabilitação. O tratamento isolado da fonte da dor proporciona apenas alívio temporário, logo, a cinesioterapia ou exercícios terapêuticos devem fazer parte do plano de tratamento fisioterapêutico. Os exercícios pendulares devem permanecer com a objetivo de alongamento da cápsula articular e tração na articulação glenoumeral.
A evolução do tratamento fisioterapêutico deve enfatizar atividades de reforço muscular dos estabilizadores da escápula, pois, a fraqueza persistente desse grupo muscular manterá alterado o ritmo escapuloumeral, favorecendo assim a impactação subacromial contínua. Outro fator preponderante no reequilíbrio muscular é o trabalho de força dos músculos rotadores do ombro que desempenham papel fundamental na estabilidade e depressão da cabeça umeral. Além disso, os exercícios proprioceptivos devem ser implementados para o restabelecimento de uma aferência apropriada, determinando o equilíbrio das forças agonista e antagonista durante função do ombro.
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)
A hipertensão arterial ou pressão alta, é uma doença que ataca os vasos sanguíneos, coração, cérebro, olhos e pode causar paralisação dos rins. Ocorre quando a medida da pressão se mantém frequentemente acima de 140 por 90 mmHg. 
Fatores de risco
Essa doença é herdada dos pais em 90% dos casos, mas há vários fatores que influenciam nos níveis de pressão arterial, entre eles: 
· Idade principalmente acima de 50 anos;
· Prevalência parecida entre ambos os sexos, sendo mais comum em homens até 50 anos, invertendo esta relação nas décadas subsequentes; 
· sua incidência é maior na raça negra;
· fumo, 
· consumo de bebidas alcoólicas,
· obesidade, 
· grande consumo de sal, 
· níveis altos de colesterol
· estresse; 
· Sedentarismo.
Sinais e sintomas
Os sintomas da hipertensão costumam aparecer somente quando a pressão sobe muito, podem ocorrer:
· doresno peito,
· dor de cabeça,
· tonturas,
· zumbido no ouvido,
· fraqueza,
· visão embaçada,
· sangramento nasal.
Em geral, a pressão arterial elevada não tem sintomas. Ao longo do tempo, se não for tratada, poderá causar problemas de saúde, como doenças cardíacas e acidente vascular cerebral.
Tratamento fisioterapêutico
O principal objetivo do tratamento da hipertensão arterial consiste na redução da morbidade e mortalidade por doenças cardiovasculares do indivíduo hipertenso para promover a queda e a regulação da PA através de exercícios específicos aeróbicos e a respiração controlada, é importante implementar mudanças no estilo de vida, para que essa regulação da PA seja constante, e possa promover a redução no consumo de doses de medicamentos, reduzindo assim efeitos colaterais do tratamento medicamentoso. As atividades físicas de todos os tipos devem-se recomendadas em todos os casos.
A prescrição de exercício físico para hipertensos deve ser realizada somente após a realização da anamnese que inclui informações e dados clinico, medidas de peso e altura, circunferência abdominal, Índice de Massa Corporal (IMC), flexibilidade, força muscular, teste de esforço máximo se possível, com medida de gases expirados.  Essa é a base para o programa de reabilitação cardiovascular, onde será baseado o ajuste da dose apropriada de esforço para cada paciente.
Os exercícios aeróbicos são os mais indicados para o controle PA, pois, são capazes de reduzir os níveis de PA em repouso e esforço com eficácia, sendo mantido este efeito durante todo o período de pratica regular. O exercício aeróbico deve ser realizado pelo menos três ou mais sessões na semana, com duração de 30 minutos no mínimo para se obter um efeito hipotensor, além de ajudar a reduzir o peso corporal5. A resposta cardiovascular depende, em relação ao exercício aeróbico varia de intensidade, duração, massa muscular envolvida, o tipo de exercício pode ser dinâmico ou isométrico, sendo que cada um desses exercícios implica em respostas cardiovasculares distintas. Os exercícios aeróbicos devem ser associados aos exercícios resistidos que devem ser realizados em intensidade leves que variam de 40 a 60 % da carga voluntaria máxima5. Outro fator relevante pata redução da PA é o controle da respiração durante os exercícios aeróbicos e a utilização da dieta hipossódica.
DIABETES
O diabetes é uma doença crônica que ocorre quando o pâncreas não é capaz de produzir insulina, a sua produção é insuficiente ou quando o corpo não é capaz de fazer bom uso da insulina que produz. O tipo 1 é caracterizado essencialmente por não haver produção desse hormônio no pâncreas. Já o tipo 2 é fundamentalmente caracterizado pela dificuldade de uso da insulina produzida. Os casos do tipo 1 aparecem geralmente na infância e na adolescência; já o tipo 2 atinge com mais frequência indivíduos adultos.
A insulina é o hormônio secretado pelo pâncreas para metabolizar a glicose e, assim, transformá-la em energia para o corpo. A incapacidade de produzir insulina e a impossibilidade de usá-la de forma eficaz conduzem a níveis de glicose elevados no sangue: a hiperglicemia, que caracteriza o diabetes. Ao longo do tempo, altos níveis de glicose podem gerar danos para os rins, olhos, coração, nervos, vasos sanguíneos, entre outras complicações.   
O diabetes é considerado uma doença silenciosa, porque muitas pessoas desconhecem ter a enfermidade. Segundo o Ministério da Saúde, diversos estudos apontaram uma relação direta entre níveis de glicose alterados e doenças cardiovasculares como infarto e Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Fatores de risco
Os fatores de risco para pré-diabetes e diabetes:
· Sedentarismo;
· Sobrepeso e obesidade;
· Idade superior a 45 anos;
· Pais ou irmão com diabetes;
· Parto de bebê com peso superior a 4 kg ou ter recebido o diagnóstico de diabetes gestacional;
· Pressão arterial igual ou superior a 140/90 mmHg ou ter sido tratado para pressão alta;
· HDL, o “bom” colesterol, abaixo de 35 mg/dL ou triglicérides acima de 250 mg/dL;
· Síndrome do ovário policístico;
· Resultados de exame de glicemia de jejum ou de tolerância de glicose alterados;
· Histórico de doença cardiovascular.
Principais Sintomas
De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, o quadro clínico mais característico do diabetes tipo 1 tem a instalação relativamente rápida, em meses, e envolve sintomas como sede, diurese e fome excessivas, emagrecimento importante, cansaço e fraqueza. E pode evoluir para desidratação, sonolência, vômitos, dificuldades respiratórias e até coma.
Já no diabetes tipo 2, a instalação do quadro pode ser mais lenta e progressiva, e os sintomas - sede, aumento da diurese, dores nas pernas, alterações visuais e outros - podem demorar a se apresentar, mas, da mesma forma, se a doença não for reconhecida e tratada a tempo, também pode evoluir para um quadro grave de desidratação e coma. 
Tratamento Fisioterapêutico
O fisioterapeuta tem papel fundamental no apoio ao tratamento de pacientes com diabetes e com isso incentivar os pacientes a participar de programas de atividades físicas diárias, prevenir deformidades (sinal da prece) muito comuns, diminuir pico de glicemia, alterações de sensibilidade e melhora na qualidade de vida.
A fisioterapia vai orientar de forma correta os exercícios e cuidados que o diabético deverá ter para melhorar tanto a circulação do sangue quanto a sensibilidade, a fim de evitar essas complicações.
ARTROSE
Também chamada de osteoartrose, a artrose é uma condição em que as cartilagens, que são formadas por tecido conjuntivo e têm a função de impedir que os ossos encostem uns nos outros, se desgastam e acabam fazendo com que um osso bata no outro ao fazer movimentos, além de prejudicar também os ligamentos.
A artrose é mais comum em pessoas de idade mais avançada e o paciente pode sofrer de artrose nos joelhos, no quadril, na coluna e em outros pontos do corpo humano que tenham articulações, como as mãos.
Essa é uma doença crônica, que não tem cura e, na realidade, tende a ser pior conforme o tempo passa, devido ao desgaste das articulações.
A artrose pode ser causada pelo próprio desgaste da cartilagem ou pode ser uma consequência de outras doenças médicas, como a obesidade, a gota e a diabetes.
Fatores de Risco
Fatores que aumentam o risco da artrose:
· Idade avançada: o risco de artrose aumenta com a idade
· Sexo: mulheres são mais propensas a desenvolver artrose, embora não seja claro o porquê
· Deformidades ósseas: algumas pessoas nascem com articulações malformadas ou cartilagem defeituosa, o que pode aumentar o risco de osteoartrite
· Lesões nas articulações: ferimentos que acontecem na prática de esportes ou em acidentes, por exemplo, podem aumentar o risco de artrose
· Obesidade: carregar mais peso corporal coloca pressão adicional sobre as articulações que suportam o peso, como joelhos
· Certas profissões: se o seu trabalho inclui tarefas que envolvem esforço repetitivo em um conjunto particular, essa articulação pode, eventualmente, desenvolver artrose. Alguns exemplos são pedreiros ou atletas
· Outras doenças: diabetes, hipotireoidismo, gota ou doença de Paget do osso podem aumentar o seu risco de desenvolver artrose;
Sinais e Sintomas
Os sintomas de artrose incluem:
· Dor nas articulações, que piora ao final do dia;
· Inchaço e calor nas articulações;
· Limitação de movimento e estalos e rangidos nas articulações, e
· Rigidez que acontece depois de ficar sem movimentar a articulação por um tempo.
Tratamento fisioterapêutico
O fisioterapeuta deverá criar um regime de exercícios individualizados que irá fortalecer os músculos ao redor da articulação acometida, aumentar a amplitude de movimento e reduzir a dor.
ARTRITE
A artrite é caracterizada por um processo inflamatório que pode atingir uma ou mais articulações do corpo humano, como aquelas que formam os joelhos e o cotovelo, por exemplo.
Existem diferentes tipos de artrite, relacionadas aos motivos que causam esses processos inflamatórios nas articulações.
O tipo mais comum éa artrite reumatoide. Mas existe ainda a artrite psoriática, que afeta pessoas que têm uma condição chamada psoríase, a artrite séptica, onde a inflamação na articulação acontece por conta da invasão de uma bactéria no local, e a artrite gotosa, causada pela Gota, onde há um acúmulo de ácido úrico na articulação, que é capaz de causar inflamação.
A artrite também pode ser causada, por exemplo, por um desgaste na cartilagem que fica na articulação e que impede que um osso tenha contato direto com o outro.
Sintomas e sintomas
Entre os principais sintomas de artrite, temos:
· dor nas articulações do corpo (em uma ou mais);
· inchaço nas articulações;
· dificuldade de movimentar essa articulação; e
· rigidez no corpo, em especial durante as manhãs.
Fatores de Risco
Seu risco de desenvolver artrose, assim como alguns outros tipos de artrite, pode ser afetado por:
· Idade: A artrite é mais comum em pessoas idosas.
· Gênero: feminino;
· risco de lesão articular e artrose. Estar acima do peso também aumenta o risco de outros tipos de artrite.
· Lesões: Acidentes e infecções podem danificar suas articulações, as chances de desenvolver alguns outros tipos de artrite.
· Genes: é mais provável que você desenvolva artrite se tiver um histórico familiar da doença. 
Tratamento Fisioterapêutico
A fisioterapia é uma importante forma de tratamento para combater a dor e o desconforto causado pela artrite. Ela deve ser realizada preferencialmente 5 vezes por semana, com duração mínima de 45 minutos por sessão. Os objetivos da fisioterapia para artrite são:
· diminuir a dor e o desconforto;
· melhorar a amplitude de movimentos;
· prevenir e travar as deformidades articulares;
· manter ou aumentar a força muscular e
· garantir a realização das atividades diárias de forma
· independente.
ARTROPLASTIA DE QUADRIL
A artroplastia de quadril é uma cirurgia ortopédica que consiste na remoção e substituição de partes da articulação do quadril e/ou do fêmur por uma prótese de metal, de polietileno ou de cerâmica, geralmente indicada nos casos de osteoartrite, artrite reumatoide ou osteonecrose, quando outras opções de tratamento não foram eficazes para controlar a dor.
Essa cirurgia deve ser indicada pelo ortopedista e realizada com anestesia geral, sendo que o tempo de recuperação geralmente é de 6 meses, mas pode variar de pessoa para pessoa, e também de acordo com as partes substituídas do quadril, que pode ser total ou parcial.
A artroplastia de quadril ajuda a aliviar a dor, melhorar os movimentos e a qualidade de vida, sendo importante seguir todos os cuidados para sua recuperação, com orientação médica, como tomar os remédios e realizar fisioterapia.
Sinais e Sintomas
Essa cirurgia, geralmente, é indicada pelo médico quando a dor no quadril reduz a qualidade de vida, afetando o sono e o repouso, ou as atividades do dia a dia, como caminhar, subir e descer escadas, por exemplo, e quando outras opções de tratamento não-cirúrgicas não foram eficazes para aliviar os sintomas.
Tratamento Fisioterapêutico
A fisioterapia para artroplastia de quadril deve começar no 1º dia após a cirurgia, devendo ser continuada até que a pessoa tenha uma boa recuperação.
O programa de fisioterapia deve incluir orientações para caminhar, sentar, levantar, como usar o andador, além de exercícios para aprender a andar com a prótese, para fortalecer os músculos e para desenvolver o equilíbrio. 
Além disso, o fisioterapeuta também pode indicar o uso de aparelhos elétricos para ativação muscular, e exercícios para o equilíbrio que podem ser realizados dentro da água, na piscina. 
O tratamento fisioterapêutico varia de acordo com o tipo de prótese e da abordagem cirúrgica, por isso, deve ser indicado de forma individualizada.

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