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CHÁ DE ERVA DOCE

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ACIDEZ DO CHÁ DE ERVA DOCE 
Abigail Pontes Vasconcelos1; Constância Pontes Moura1; Glória Maria Bastos Xerez1;
1Discente do curso de Farmácia no Centro Universitário (UNINTA),
Introdução: Os chás são bebidas consumidas mundialmente, sendo de extrema importância garantir a qualidade desses produtos, assegurando a saúde da população consumidora. Um dos chás mais consumidos na atualidade é o chá da Pimpinella anisum, popularmente conhecida no Brasil como erva-doce e pertencente à família Umbelliferae, ele é amplamente utilizado como tranquilizante e diurético. Estudos apontam que P. anisum detém vários efeitos terapêuticos, podendo ser usada para tratar de doenças do trato digestivo, ginecológico, neurológico, e doenças respiratórias, possuindo ainda atividade antibacteriana. Objetivo: Determinar o pH e a acidez titulável total (ATT) presente em uma mostra de chá de erva-doce por volumetria de neutralização e verificar se o produto atende as especificações de qualidade. Metodologia: O chá é tradicionalmente preparado por decocção (fervura da planta por 2 a 5 minutos) em água. Foi preparado chá através da pesagem de 2g de amostra e decocção com água destilada em chapa elétrica. A solução obtida foi filtrada e após resfriamento foi determinado o pH através de imersão direta do eletrodo de vidro de um pHâmetro HANNA pH21, o valor encontrado foi de 5. Após isso, 10mL da amostra adicionada de 3 gotas de fenolftaleína foram tituladas com hidróxido de sódio a uma concentração de 0,01M. A amostra foi titulada até atingir o ponto final, onde ocorreu a viragem e mudança na coloração. Todas as análises foram realizadas em triplicata, e os volumes gastos de hidróxido de sódio foram de 3,5; 3,6 e 4,3; resultando em uma média de 3,8. Resultados e Discussão: Calculou-se o número de mols, a massa de ácido acético e por fim obteve-se a acidez titulável total (ATT) de 0,0228g/100mL. Comparando os resultados encontrados do chá de erva-doce com os de um trabalho feito com chá de hibisco, onde foram encontrados valores de pH de 3,36 e ATT de 0,02g/100mL, observou-se a diferença significativa entre os valores de pH, no entanto os valores de ATT se assemelharam. Alguns trabalhos não recomendam o consumo de chás com pH abaixo de 2,5, visto que esses podem causar erosão dentaria devido ao seu alto caráter ácido, no entanto o chá de erva-doce apresentou apenas um leve caráter ácido, já que seu pH foi de 5, o que não acarreta em contraindicação, mas ainda requer moderação. Conclusão: Devido à falta de especificação legal sobre parâmetros aceitáveis em chás, não é possível estimar de forma precisa a qualidade das amostras estudadas, é importante salientar o uso moderado, tendo em vista que ainda se sabe pouco acerca dos chás, assim como pode trazer benefícios o seu excesso também pode vir a acarretar algum maleficio.
Descritores: Chá, Erva-Doce, Acidez, pH
Referências Bibliográficas 
FILHO, Eduardo. CARACTERIZAÇÃO QUANTO AO POTENCIAL EROSIVO DE CHÁS PRONTOS PARA CONSUMO E HERBAIS. Florianópolis - Universidade Federal de Santa Catarina: [s. n.], 2016.
RODRIGUES, R.S.; MACHADO, M.R.G.; BARBOZA, G.G.R.; SOARES, L.S.; HEBERLE, T.; LEIVAS, Y.M. Características físicas e químicas de Kombucha à base de chá de hibisco (Hibiscus sabdariffa, L.) Universidade Federal de Pelotas, p. 1-6, 2018
PINHO, A.C.; SILVA, B.P; ROSA, R.M.; BARBOSA, I.C.; SOUZA, E.; SILVA, A. ANÁLISE FÍSICO-QUÍMICA DE AMOSTRAS DE CHÁ DA CASCA DE AROEIRA (SCHINUS TEREBINTHIFOLIA R.) OBTIDAS EM FEIRAS POPULARES DE BELÉM – PA. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE QUÍMICA, [s. l.], 1 nov. 2022. Disponível em: http://www.abq.org.br/cbq/2014/trabalhos/7/5737-19102.html. Acesso em: 15 nov. 2022.

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